Pequenino, Arya quer vê-lo.

Certo, Saphira. Peça-lhe que entre, por favor.

Arya entrou no pavilhão, e antes mesmo do Cavaleiro começar a falar, contou a ele tudo o que aconteceu. Eragon tentou não demonstrar sua surpresa, mas não foi bem sucedido. Questionou a elfa sobre alguns detalhes, prometeu avisar Nasuada, e terminou seus preparativos, enquanto ela voltava para sua tenda. No meio do caminho, Blödhgarm a chamou:

-Arya Drotningun, vais mesmo em direção a terra de nossos antepassados?

-Sim, Blödhgarm, vou. A rainha ordenou que eu buscasse ajuda nestas longínquas terras.

-Posso ir com você?

A pergunta foi totalmente inesperada.

-Sinto muito, mas tens de ajudar Eragon. Glaedr e Angela irão, portanto os Varden precisam de todos os mágicos aqui. Sinto muito.

-Imaginei que essa seria a resposta. Mas é meu dever aconselhá-la a não partir pelos portos de Surda, e sim pelo de Kuasta.

-Por que? – perguntou Arya, incrédula.

-Porque assim poderá contatar os elfos que vivem no mar.

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Partiram com o cair da noite. Saphira levava Eragon, Angela, Arya e Solembum em seu dorso - o menino-gato não aceitara ser deixado para trás -, mas apesar disso o peso não era excessivo.  Em poucas horas já estavam nas ruínas aonde Eragon encontrou o ancião. Angela foi a primeira a desmontar, correndo ansiosamente, afoita para reencontrar aquele que lhe ensinara tudo. Eragon foi atrás, rindo da empolgação da herbolária.

Só Arya e Solembum ficaram para traz. A elfa estava relutante em encontrá-lo. O menino-gato sentia isso, e achou por bem não deixá-la sozinha.

-Você voltou! – exclamou Tenga, olhando para Angela – Depois de anos veio ver esse seu velho professor! O que a trás aqui?

-Gostaria de convidar-te a ir conosco para a terra dos elfos, alem do mar – disse Angela – Precisaremos de sua ajuda.

-Você e quem mais?

-Eu, Solembum e Arya, a princesa dos elfos.

-A filha de Islanzadí! – exclamou o velho – Quer dizer que a rainha finalmente deixou sua filha livre, é? Surpreendente. Ela sempre foi tão controladora, que pensei que você seria sua eterna prisioneira. – zombou ele, olhando para a elfa.

-Como se atreve a falar assim de minha mãe, seu traidor! – gritou Arya – Ela me contou sobre você, o elfo expulso de Ellesmera! Você é um Renegado!