Anteriormente

–Lanie, por favor, eu preciso ficar só.... -Mesmo não gostando da ideia, Lanie concordou e fez Beckett prometer que iria ligar se acontecesse ou sentisse qualquer coisa.

E assim Beckett foi para o vazio Loft, sem os amores da sua vida.
HORAS ANTES NO LOFT

Após ligar para Lanie, Castle estava atordoado, ela saiu de casa naquelas condições, ele deveria ter ido com ela, se acontece algo com ela ou com o bebe, ele não se perdoaria.

Ele andava de uma lado para o outro do loft, pensou em ligar, mas sabia que seria pior, mas ele não conseguia se acalmar, até que a campainha tocou, Castle foi atender, ele estava esperando os montadores para terminar de montar o quarto do bebe.

Castle sabia o sexo, mas não contou a ela, então ele inventou que iria deixar o quarto trancado para evitar que John entrasse e se machucasse com alguma coisa, mas a verdade era que ele estava decorando o quarto, como ele sabia que ela iria demorar pediu para os montadores irem lá. O quarto do bebe já estava pronto, só faltava montar o berço e a cômoda.

Como Kate estava morando no Loft e eles iriam ter mais um bebe, Martha disse que ira procurar um lugar para morar, então Kate sugeriu que ela dividisse o apartamento com seu pai, como ela, ele vivia viajando e eles quase nunca se encontrariam e assim foi feito. Então o quarto do bebe seria o antigo quarto de Martha, que ficava entre o de Alexis e o John no andar de cima.

Castle disse ao abrir a porta – Podem entrar!- Os montadores o cumprimentaram então Castle os levou até o quarto e os deixou lá.

John tinha pegado no sono e Castle o deixou dormir no sofá mesmo, ele estava na cozinha, até que sentiu uma arma na sua cabeça e ouviu homem falar – Se você tentar algo ele morre!- Castle se virou lentamente e viu que o comparsa dele estava com uma arma apontada para John.

-Se você encostar em um fio de cabelo da cabeça dele, você é um homem morto! – Disse Castle entre os dentes.

-Não, não senhor Castle, eu que dito as normas aqui! – Ele fez um sinal para seu parceiro que se aproximou de John, Castle ficou rígido então o cara disse – Pelo bem dele, é melhor você não fazer nada!

O cara se aproximou de John, e colocou uma pulseira com um relógio nela, então se afastou com arma ainda apontada para o bebe que dormia tranquilamente, sem imaginar o perigo que estava correndo.

-Esta vendo aquela pulseira ali, pois bem, aquilo é uma bomba que só é desativada pela chave, que infelizmente eu não tenho! – disse homem se divertindo, Castle estava calado, então o homem continuou – Você vai fazer uma mala sua e dele, e nos encontrar na garagem em 20 minutos!

- O que vocês querem.... ele é só um bebe, deixem ele, eu vou com vocês! – Disse Castle desesperado.

- O tempo esta passando senhor Castle, temos que chegar em nosso destino em um hora, se não haverá picadinho de bebe! –Ele fez sinal para o seu parceiro e este pegou um tablete da mochila e entregou a ele – Vocês estão sendo monitorados, qualquer gracinha e ele explode! – Ele amostrou a Castle que havia câmeras em todos os cômodos e então saíram.

Castle correu até John, olhou a pulsei que tinha um timer e uma coisa que parecia um sensor, ou seja se ele corta-se provavelmente ela explodiria, ele não tinha saída, então correu até o quarto dele, fez a mala, depois foi no quarto de John e fez o mesmo , pegou o bebe dormindo do sofá, o “pobo” e foi em direção a garagem.

-Muito bom senhor Castle, agora entre no carro e dirija! – disse o homem escondendo a arma.

Castle pôs John em sua cadeirinha e começou a dirigir, ele agradeceu aos céus que John estava dormindo, então disse – Olha eu pago o dobro de quem contratou vocês para fazer isso!- disse Castle em sua ultima tentativa de fazê-los desistir.

O homem riu e disse – Sr. Castle nem tudo na vida se resume em dinheiro, agora calado ou então meu parceiro ali vai fazer um estrago no seu banco de trás!

Então eles dirigiram até um terreno abandonado, chegando lá eles mandaram Castle descer do carro e virar de costas, depois disso Castle não viu mais nada e tudo ficou preto.

De repente Castle acordou em um quarto escuro, evidenciando que já era noite com uma dor na cabeça, ele estava algemado em uma cadeira, então ele começou a gritar – JOHN... JOHN, CADÊ VOCÊ... SOCORRRO....

Nesse momento, a porta se abriu e ele ouviu aquela voz muito familiar – Amorzinho, que bom, você acordou!

-MARISSA, O QUE VOCÊ FEZ COM O MEU FILHO? – Ele estava desesperado.

-Calma Castle, nosso filho esta bem.....- Disse ela com uma voz amorosa.
Ao ouvir aquela frase, ele percebeu que ela estava completamente desequilibrada, então disse – Marissa, por favor, me deixa ver ele! – Ele queria ter certeza de que seu bebe estava realmente bem.

- Só para você não dizer que eu não sou uma boa mãe! – Então ela saiu e fechou a porta, alguns minutos depois, ela voltou com o bebe em seu colo que ao ver Castle gritou de alegria:

-Papai...

John estava assustado, seu rostinho estava suado, molhado por algumas lagrimas, agarrado com seu brinquedo, ele estava com muito medo. Marissa o pôs no chão, foi até Castle, o soltou da cadeira e deixou John ir até ele.

-John.... Você está bem? – John fez sinal que sim com a cabeça. – Oh eu estava com tanto medo... Você esta machucado? – John olhou para Marissa, enterrou a cabeça no ombro de seu pai e começou a chorar.

-Isso é só manha Castle, você acha que eu machucaria nosso filho? – Perguntou Marissa.

Castle queria gritar que ele NÃO ERA FILHO dela, mas seus anos na policia lhe ensinaram que isso só poderia piorar a situação, então ele disse – Não Marissa, você é uma ótima mãe.... EU só estava com saudades!

-Rick você é o melhor pai que o nosso filho poderia ter! – Disse ela “orgulhosa”.

-Marissa, o deixa aqui comigo, você sabe que eu não consigo dormir sem ele.....

-Claro Rick! – Então ela saiu, voltou com uma bandeja de comida e uma mamadeira para John e disse – Amanhã eu volto para ver como estão os amores da minha vida! – Então ela saiu do quarto.

No quarto haviam apenas um colchão velho, uma mesa, uma cadeira e uma pia, não tinha iluminação, e o cômodo era iluminado pela luz do sol ou da lua através de uma janela. Castle olhou ao redor, não havia nada que ele pudesse fazer, então foi ver se John realmente não estava machucado.

Não havia mais pulseira no braço dele, ele tinha apenas um pequeno arranhão no braço, mas estava “bem”.

-Com fome? – Castle perguntou ao filho que fez sinal de sim com a cabeça. Ele então provou a mamadeira e entregou a John, depois começou a comer. Em outra situação ele nem teria tocado na comida, mas John precisava se alimentar e não tinha nada a não ser aquilo, então eles “comeram” em silencio sentados no colchão.

Após termirem, Castle colocou as vasilhas em cima da cadeira, e aninhou John em seu colo, até que este olhou para seu pai com os olhinhos caído e disse – Papai, qué mamãe!

Um nó atravessou a garganta de Castle, ele apertou o filho de forma protetora e disse – Eu também.... Eu também....

LOFT DO CASTLE AGORA

Kate estava devastada, ela procurou se havia alguma pista no loft e nada, foi no quarto de John e começou a chorar, ao ver que o berço estava vazio, que não havia som ou brinquedos espalhados no cômodo como seu filho fazia toda a noite antes dela o por para dormir.

Ela se lembrou da primeira vez que viu John, tão pequeno e indefeso, precisando dela, e agora ela não fazia ideia do que tinha acontecido ou quem poderia ter feito isso, eles não tinham nada, nenhuma pista do paradeiro deles.

Ainda em lagrimas, ela foi ao escritório de Castle, vasculhou as gavetas e encontrou o teste de paternidade de John, foi então que tudo fez sentido, ela pegou o telefone, ligou para Espósito e disse:

-INVESTIGUEM MARISSA!