A História De Alice Cullen escrita por Alice Whitlock


Capítulo 5
Capitulo 5 – O sanatório (Parte - 1)




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Só não vi o que me ia acontecer a seguir.

Os meus pais disseram-me que me iam levar ás compras e mesmo como 19 anos continuo ingénua mas uma coisa me alertou sempre que saiamos para as compras levávamos Cyntia junto e ela não ia naquele dia.

Nós caminhamos muito e já tinha passado todas as lojas de que eu gostava, estávamos numa rua sem lojas e meus pais viraram para um edifício grande e branco sem estilo nenhum mas pensei que fosse um aglomerado de lojas ou coisa parecida (sou mesmo crente), mas iam passando por nós rapazes e raparigas vestidos de branco, então lembrei-me duma vez ter passado por lá e a minha mãe me ter dito que aquilo era um sanatório.

Senti um arrepio e voltei para trás mas o meu pai impediu-me agarrando no meu braço.

- Tu vens connosco – disse ele com uma voz severa e rude.

- Vocês vão pôr-me num sanatório – quase me desfiz em lágrimas mas isso ai fazer com que fosse mais fácil o meu pai me arrastar para dentro por isso dominei-me e contive as lágrimas – pensei que gostavam de mim, que não podiam viver sem mim.

- Por isso mesmo, quando tiveres “curada” dessa loucura de ter visões voltas para casa – disse a minha mãe, dando enfase a palavra “curada”, como se eu acreditasse nisso.

Debati-me contra os braços do meu pai que me agarrava, ele arrasto-me para dentro e lá prenderam-me a uma casa e puseram-me uma coisa parecida com um colete-de-forças.

- Larguem-me… Larguem-me… - gritava, mas isso estava a fazer com que achassem que eu estava mesmo maluca.

Não comia a algum tempo e desmaiei sem forças.

Acordei um pouco mais tarde numa sala toda branca, sem janelas, estava amarrada a cama e não me conseguia mexer, não estava mais com o meu vestido roxo com que saíra de casa.

Os meus pais entraram no cubículo.                                              

- Com que então vocês amavam-me… – disse com amargura na voz – belo amor que têm por mim.

Os meus pais não me responderam e saíram.

- Nem na minha cara são capazes de olhar, preferem fugir – toda a doçura me abandonara, só restava frieza e dor onde outrora havia paixão e muito calor.

Pensei em Cyntia, provavelmente iriam-lhe dizer que eu morrera ou algo parecido, a minha mana ia chorar a minha morte sem ela realmente ter acontecido…


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