Fight For Love escrita por Natty, Lady Darkness


Capítulo 12
Passeio de Gôndola




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Depois de dar aquele “sacode” no Dani, sai para passear na praia com o Edu. Parei de andar quando chegamos perto do mar.

–Vamos ficar aqui? – Perguntei.

–Depois voltamos aqui, quero te levar em outro lugar. – Ele respondeu.

–Onde? – Perguntei novamente.

–Você vai ver... – Ele disse, depois pegou na minha mão e fomos andando no caminho das pedras. Eu já estava com os pés doloridos quando perguntei:

–Onde estamos indo?

Ele não me respondeu.

–ONDE ESTAMOS INDO, EDUARDO?! – Insisti.

–Calma nervosinha! É logo ali na frente! Só temos que descer da montanha e pronto! Chegamos! – Respondeu.

Quando ele disse isso, pensei comigo: Como vamos descer daqui, se é a maior montanha da cidade e do outro lado não tem como subir ou descer? Vamos saltar?

Pouco depois o Edu parou de andar e falou:

–Pronto! Agora é só descer!

–Como? Aqui não tem pedras firmes para pisar! A maior parte deste lado é lisa e as pedras não são firmes e tem pontas afiadas!

–Relaxa, eu vou te mostrar! – Me respondeu, depois tirou uma corda da mochila e amarrou em uma pedra que tinha lá em cima.

–Isso não vai soltar? – Perguntei.

–Não, essa pedra é presa na pedra base da montanha de pedras, ela não solta. – Ele me respondeu, depois começou a dar alguns nós pela extensão da corda. – Você coloca as mãos por cima desses nós e se segura, e os pés você coloca sobre as pedras, se você não colocar o seu peso todo em cima dessas pedras afiadas e pontudas, elas não quebram. Pode ir!

– O QUE? POR QUE EU VOU PRIMEIRO?

– Esta bem, eu vou primeiro, quando chegar lá no chão você vem, ok?

– Ok! – Respondi animada.

O Edu desceu em menos de 5 minutos, parecia que estava acostumado a fazer isso. Eu demorei mais, afinal, nunca havia feito uma loucura dessas! Quando cheguei lá em baixo, repeti a pergunta:

– O que nós vamos fazer aqui?

– Vou te levar para passear de gôndola. – Respondeu finalmente.

Quando fomos perto do barco, não sei o que me deu, mas senti medo de tal forma como nunca havia sentido:

–Edu, eu não quero andar nisso...

–Por que amor?

–Eu estou... Eu estou... Eu estou com medo...

–Amor, se acalme! É seguro, eu peço para ele não ir rápido e para não ir para o meio do mar.

–Obrigada... Me promete uma coisa?

–O que?

– Se eu sentir medo, você vai pedir para ele voltar pra cá?

– Claro! Eu acho que não tem nada pior do que sentir medo!

Depois de ouvir isso, me senti mais confiante e entrei no barco. Ao contrário do que pensei, não senti medo! Foi muito gostoso sentir o leve balanço da gôndola, olhar para o céu azul na companhia do Eduardo... Quando voltamos para a praia onde fica a casa sentamos na areia e ficamos conversando sobre o futuro, sobre a vida... Eu estava tão feliz!


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