Viajantes, Viagem Entre Mundos escrita por Ivana Araújo


Capítulo 4
Capítulo IV - o palácio do rei


Notas iniciais do capítulo

o que eu posso dizer além de que estou muito envergonhada, tive uma crise de criatividade e nada que eu escrevia eu achava bom, já que eu queria que a viagem fosse de uma vez só, não deu e creio que vai ser em dois ou três capítulos esse é o primeiro aproveitem (claro que esse é o primeiro!) vejo vocês nas notas finais (acho)



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Annie

A luz do sol me incomodou, era para ele estar tão forte? Ou melhor, era para eu estar dormindo na grama? Acho que não. Só espero que não seja mais um pesadelo. Sentei-me, opa! Winchester não era assim quando dormir, onde colinas verdes de grama alta defendiam a linha do horizonte, um céu azul turquesa com nuvens de algodão e um sol que parecia sorrir cobria minha cabeça, eu estava tendo alucinações? Balancei a cabeça, fazendo as ondulações de o meu cabelo castanho avermelhado tremerem, deveria ser só um sonho, belisquei a mão direita para acordar, mas nada aconteceu além da dor, o que foi estranho já que no sonho não se pode sentir dor. Eu ainda estava com a roupa da festa, a saia lavanda tinha uma mancha de refrigerante que Chris tinha deixado cair sem querer.

~~ FLASHBACK ON ~~

Eu estava indo atrás de Chris, para cotarmos o bolo, o que me deu a desculpa perfeita para me afastar de Davi, seu irmão. Só não contava que ele vinhesse atrás de mi, ele agarrou meu braço e me virou para ele.

– ai, me solta! – gritei

– porque você está correndo atrás do meu irmão? – ele me perguntou, apertando ainda mais meu braço e abrindo os olhos que nem um alucinado – você é minha, entendeu?

– você está me machucando! E eu nãos sou SUA e NUNCA vou ser – eu fiquei com medo ele apertou ainda mais o meu braço e pensei que ia bater em mim, se não fosse Chris que tivesse chegado e derramado seu refrigerante na cara e Davi e molhando um pouco a minha saia.

– larga ela Davi – Chris disse atrás de mim indo para minha frente – cara olhe pra você, está parecendo um doido e quase bateu na Annie.

– cai fora Chris, você não precisa se meter em tudo, é sempre inconveniente sempre – Davi empurrou Chris e na hora que eu pensei que eles iam começar a brigar, Chris riu e passou a mão nos cabelos negros despreocupadamente.

– eu não vou brigar com você cara – ele olhou pra mim e estendeu o braço dando uma piscada de olho– vamos Annie, está na hora de cortar o bolo. – passei o braço pelo dele imediatamente, passando por um Dave meio psicótico.

– obrigada – sussurrei.

– de nada, eu adoro fazer isso! – ele não escondia o sorriso dos lábios.

Vi o olhar de Kristy e mandei um “depois eu explico”, nós entramos em casa e quando eu já estava do lado da minha mãe, Chris sumiu, como sempre.

~~FLASHBACK OFF~~

Demorei um tempo para perceber que estava com minhas primas deitadas ao meu lado estava greta, com o cabelo cheio de mato e do lado dela estava Kristy com uma trança, ela tinha ido dormir de trança? Acho que não deveria ser só viagem minha esperei alguma coisa acontecer no sonho, sei lá um terremoto ou a terra se abrir e nos engolir, coisas que normalmente acontecem nos meus sonhos, mas nada aconteceu, absolutamente nada, reparei na paisagem, será que já tinha tido esse sonho, ele parecia tão familiar, vi uma carruagem vinho com adornos dourados se aproximar, ótimo um sonho de princesas como há muito tempo eu não tinha, só não entendia o fato das minhas primas estarem dormindo nele. A carruagem começou a parar e torci para o sonho não se tornar um pesadelo e de repente o Davi saltar ali, Deus aquele garoto me infernizou a noite toda, eu só consegui me livrar dele por um milagre. Graças a Deus ou não o cara era bem diferente do Davi, tinha o nariz fino e empinado, era gordo e usava uma roupa apetada, uma espécie de bata e legue, tinha os olhos pretos e pequenos, meio ameaçadores, ele caminhou até mim.

– quem é você? – ele perguntou

– eu? Sou Annie

– e o que você faz nas terras do rei? – ele falou

– rei? Não existem reis na Inglaterra.

– ora mais que insulto, você ira pagar depois que der o corretivo naquelas duas vagabundas, imagine só dormir em plena tarde na grama do palácio real. – ele começou a andar na direção delas – que roupas estranhas... – ele levantou um espeto comprido, que acho que era uma espada e apontou para o coração de Kristy.

– ei, ei, ei! Calma – eu entrei na frente do espeto, sem querer acordei as minhas primas – você não precisa fazer isso, veja nós já estamos de pé.

– como ousa! Agora você vai ser a primeira. – ele caminhou, apontando aquele troço para mim...

– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI! – gritou alguém da carruagem, ele saiu logo depois, carregando um longo manto vermelho camurça, beirava os 40 anos, com um “q” de Jonny Deep, ele também usava uma coroa dourada, deveria ser o rei do qual o esquisitão falou. Ele olhou para nós três e sorriu. – bom dia mademoiselles, no que posso ajudar? – ele pegou a mão da Kristy e a beijou.

– AI MEU DEUS! É o Jonny Deep! – ela ficou pulando no mesmo canto – eu nunca mais vou lavar essa mão.

– quem é esse Jonny Deep? – perguntou o rei.

– você – ela respondeu – dã! - O rei franziu a testa.

– Kristy já pensou que esse pode não ser o Jonny? – sussurrou Greta para ela

– quem é esse Jonny? Responda o rei – perguntou esquisito para as duas

– Jonny Deep é tipo o melhor ator do mundo – respondeu Kristy.

– não deve ser tão bom se não o conheço – o rei falou, Kristy já ia rebater, mas tampei a sua boca antes que ela nos colocasse em encrenca. – agora o que vocês fazem nas minhas terras?

– estamos perdidas, não sabíamos que a terra era sua, majestade, se permitir nós já estamos saindo, já que não somos bem vindas aqui – olhei para o esquisito.

– Não posso deixar vocês saírem com uma impressão tão ruim daqui, Conselheiro! – chamou o rei – coloque-as na outra carruagem Will, e não vou querer mais interrupções suas durante o dia, entendeu? – ele levantou uma sobrancelha.

– sim senhor. – ele apontou aquele espeto nas minhas costas – ande! Não tenho o dia todo – e fez o mesmo com as minhas primas, até chegarmos à segunda carruagem que estava cheia de entulhos lá ele amarrou as nossas mãos e mandou entrarmos.

– como querem que nós caibamos ai? – perguntou Greta e recebeu um cutucão com o espeto – ai! Não sabe fala não.

– se apressem ou vou prender os pés de vocês a carruagem e arrasta-las até chegarmos ao palácio. – não pensamos duas vezes e entramos.

A viagem começou desconfortável, já que eu sentia alguma coisa esmagando o meu estomago, depois de um desnível a carruagem deu um solavanco e sem querer um monte de entulho prendeu o pé esquerdo de Kristy e algo parecido com uma espada estava na frente da garganta de Greta mais um solavanco e não seria nada bom o que aconteceria. A carruagem parou bruscamente fazendo a espada andar mais um pouco.

–soo-corro! – estirei a mão e afastei a espada de volta, ela perfurou um pouco o meu dedo, e Greta pode voltar a respirar.

Depois de um bom tempo, eu já estava com calor, tinha achado que eles tinham nos esquecidos ou nos deixado para mofar ali quando Will, o esquisito abriu a porta da nossa carruagem – Vamos andem não tenho o dia todo – ele falou pra Kristy que tentava puxar o pé.

– isso seria bom, mas meu pé ficou preso com toda essa tralha, uma ajuda seria tão bom, meu querido! – Disse ela apontando o pé preso.

– ah é claro, aonde você prefere que eu corte? Aqui está bom? – Will sugeriu corta no joelho dela.

– não, não, não – apressou-se Kristy – pode deixar que eu dou um jeito – ela balançou o pé no meio do entulho, até que Will se cansou e puxou o que prendia o pé de Kristy, percebi que era um escuto. Estranhei.

Logo depois foi à vez de Greta e então consegui me livrar do que estava imprensando a minha barriga e também sai. Ele nos levou até um grande salão de mármore e marfim, onde guerreiros de ouro e bronze descansavam, num pequeno altar estava um grande trono vermelho com detalhes dourados, do lado esquerdo deste estava outro trono vermelho um pouco menor e com detalhes em prata. Depois dos tronos existiam dois vitrais que projetava uma imagem grotesca no chão perolado de um imenso gato perseguindo uma espécie de rato, por trás dos vitrais podia se escutar o barulho de um rio poderoso. Algo como uma martelada chata apareceu na parte perto da minha nuca, minha respiração ficou levemente pesada (se isso for possível). Eu já tinha visto isso em algum lugar? Acho que sim, mas não sei. Estranhei novamente.

– cadê o rei? - perguntei incomodada pelas marteladas

– em um lugar que não lhe interessa – respondeu Will. – agora eu vou me retirar

– você não precisa ser tão grosso! E será que dá pra me soltar eu estou querendo coçar o queixo – pediu Greta, sendo intensamente ignorada por Will. – eu também não queria! – gritou ela.

Um tempo depois nos sentamos no chão, cansadas de tanto esperar o rei, começamos a bufa e a suspirar de tédio.

– Meninas vocês estão escutando isso? – perguntou Greta, tentei apurar os ouvidos e me concentrar para escutar algo fora do normal.

– não! – disse Kristy rápido demais.

– espera! Acho que eu estou conseguindo, acho... Acho que vem lá de baixo – bati o pé no chão

– ou pode ser lá de fora – sugeriu Kristy.

– como é que pode ser lá de fora se você não esta nem ouvindo? – rebati, num gesto impensado juntamos nossos ouvidos no chão frio, depois de poucos segundos conseguimos entender frases inteiras do rei, do estranho e de outra pessoa.

– o quê? Você é um idiota? Como pode as deixar chegarem tão perto de mim? – falou a pessoa

– elas são inocentes eu tenho certeza. – indagou o rei.

– mas elas usavam o colar, meu rei. – falou Will

– cale-se Will – gritou o rei.

– VOCÊ ESTA FICANDO DOIDO? POR ALGUM ACASO ESTÁ MUDANDO DE LADO? – gritou a pessoa, sons violentos foram ouvidos em seguida.

– NÃO! Eu juro Dulce que não – respondeu – eu só pensei que elas fossem inocentes.

– da próxima vez não pense! E trate de mata-las o mais rápido possível, ou você ira perder tudo! – houve uma pausa – agora se recomponham, elas já devem estar suspeitando a demora.

Afastamo-nos do chão e ficamos em pé, o rei passou por nós um momento depois, se sentou na cadeira. E nos fitou pelo que pareceram horas, quando em fim se cansou.

– vocês acham mesmo que podem me enganar? – ele soltou uma risadinha a lá Aro Volturi e arqueou a sobrancelha esquerda.

– enganar? Nós nunca teríamos coragem para fazer tal coisa – representou Kristy, arregalando bem os olhos e falando com a voz doce, no melhor desempenho de uma pessoa inocente o que nesse caso éramos.

O rei riu de novo – minha cara, isso até teria me convencido se a minha filha não tivesse dito o mesmo antes de... – Will, o estranho pigarreou, o rei revirou os olhos – eu já sei! - o rei se levantou e começou a andar de um lado pro outro – me traga aquela dali, as outras duas prendam. – o estranho tentou protestar, o que só irritou ainda mais o rei – conselheiro quem da as ordens aqui? Sou não sou? Então me obedece, pegue aquela ali e entregue a Dulce – o rei apontou um dedo torto para mim, as minhas primas me seguraram de uma maneira protetora, quando o estranho começou a andar na nossa direção.

...

O evento a seguir só me lembro de partes fragmentadas, me lembro de que o vitral do gato se quebrou em mil e um pedacinhos (não que eu tenha contado) e o gato parecia ganhar vida, logo depois senti uma corda puxar a mim e minhas primas pela cintura e partimos em direção ao vitral do rato.

Splash

Caímos no rio gelado e fomos puxadas com força pela corda, sem se importarem de nos afogar, enquanto ainda tinha consciência tentei me soltar, o que não deu certo, pois minhas primas não ajudavam me lembro de achar a luz do sol vista debaixo d’agua bonita e então apagar. Senti algo felpudo cortar minhas cordas, abri os olhos lentamente tentando focalizar coisas mais do que sensações.

– você tem certeza de que elas são confiáveis. – falou alguém a minha esquerda.

– sim Bohr eu tenho, recebi uma mensagem, de uma pessoa familiar a ela, confie em mim, vamos para o acampamento. – outra pessoa falou talvez na minha frente, as coisas estavam confusas na minha visão.

– mas ela vai estar lá, você vai pô-la em risco! – falou a primeira pessoa

– faça o que falei, e me de esses panos eu creio que elas estão acordando – disse a segunda pessoa desmaiei logo depois de ver um par de botas e um rabo felpudo de... Gato?


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Notas finais do capítulo

eu queria começar com uma historia mais conhecida como jogos vorazes, narnia ou um do gênero, mas não deu no próximo tem a continuação do que vai acontecer com as meninas. eu vomitaria arco iris se recebesse um review estou sentido muita falta deles, quero saber a opinião de quem ler isso aqui, por favor, não vou parar de escrever viajante, já que não vivo mais sem minhas personagens, mas me daria um animo enorme receber reviews. desculpe-me se teve algum erro.beijos sabor gato de botas. até o próximo eu espero.



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