Appear escrita por Elabeth Werth


Capítulo 30
Capitulo 29 - O jeito "certo"


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, e que eu estava esperando pelo o Duki me mandar os caps.
tipo se rolar bem que vocês podiam deixar uma recomendação e tals...



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Capitulo 29 - O jeito "certo"

Bruce me olhava num misto de confusão e duvida. Se realmente o que eu disse indicava certeiro para onde eu “apontava”.

― V-você disse precisava... P-porque, precisava... O que você fez? ― murmurou se aproximando um passo. ― Você... ― ele olhou para porta entendendo. ― ela estava ouvindo? Você confirmou aquilo... Você... Poppy, você enlouqueceu?! Eles vão te prender e... Você... Vão acabar descobrindo e eu... Você pode ser condenada e...

― Bruce, que quero fazer isso da forma certa...

― Não eles... Você tem que fugir... ― murmurou exasperado segurando-me pelos ombros. ― Foge... Corre... Vai embora e... Poppy, por favor... Por que você...?

― Bruce... ― sorri acariciando seu rosto. ― Está tudo bem. Não tem como mudar. Eles estão me esperando. Natasha gravou quando eu disse sobre as mortes, mostrou a Fury.

― Mas você não deveria ter feito isso Poppy.

― Eu que quero ficar da maneira certa, Bruce, mesmo sendo errada.

Ele me puxou contra ele me abraçando forte, antes de soltar-me e segurar meu rosto em suas mãos e me beijou brevemente. Logo saímos de seu quarto, de mãos dadas. A sala antes não tão vazia, agora estava com alguns agentes uniformizados de preto. Natasha estava imponente ao lado de Fury que me olhava ainda curioso, mas tinha fogo e vingança no olhar.

Olhei para Bruce ao meu lado. Nick deu um passo à frente.

― Precisa de alguma coisa, diretor Fury? ― Bruce estava tentando passar um pouco de confiança, mas não se sairá muito bem.

― Popires Montegomery, você esta presa pela morte de Maria Hill e outros 104 civis. ― murmurou Fury impassivo, enquanto um agente se pós ao meu lado, segurando meu braço o pondo para trás, em seguida o outro colocando as algemas.

― Não espera... O-o que?! ― Murmurou Janet se levantando assim como muitos que estavam sentados. Todos passavam os olhares incrédulos de mim para Bruce, que fitava o chão com os olhos levemente marejados.

― Ei... Pera ai, você não pode simplesmente prendê-la sem provas! ― murmurou Stark pela primeira vez se pondo sério naquela noite.

― Eu tenho a confissão dela gravada. ― afirmou Natasha triunfante.

Tony me fitou num misto de duvida e incredulidade. Os agentes fizeram menção de já dar um leve puxão no meu braço me chamando a ir.

― Banner e todos os outros, sinto muito, mas também terão que ir... Para prestarem depoimento. ― murmurou Fury.

― Eu vou com ela... ― murmurou Bruce já vindo em minha direção, porém Fury o parou colocando a mão em seu ombro. ― Você vai mesmo querer fazer isso? ― murmurou serio e com olhar significativo. Nick correspondia o olhar a altura, mas sabia os riscos que corria. Com isso apenas abaixou o braço.

Bruce entrou no elevador comigo e me abraçou, naquele momento eu não podia retribuir.

― Você não devia ter deixado... ― sussurrou acariciando meus cabelos enquanto eu olhava para coma para vê-lo.

Benny?! ― ri o provocando. Ele fechou os olhos.

― Você ouviu muito bem naquela hora. Eu não deixei que ela...

― Quero só ver se você vai ir me visitar na cadeia, toda semana, e não ficar correndo atrás da Nat...

― Acho que eu prefiro ficar com a vilã da historia... Ela me parece mais... Adequada para mim. Não tem medo de mim... droga. Só você mesmo Poppy. Você sendo presa eu indo ser interrogado, provavelmente, e você com ciúmes...

― Não é ciúmes... Alem do mais, a qualquer momento podemos simplesmente acabar com essa simples perda de tempo...

― Se é perca de tempo então por que deixou acontecer?

― Porque era como o Hulk, aos seus olhos. Um mal necessário... Eu acho.

O elevador finalmente chegou ao térreo os agentes me escoltaram até o carro. Mas Bruce dessa vez realmente não pode ir comigo. Respirei fundo e fiquei fitando o horizonte. Tanto no caminho de carro, no helicóptero ate ao porta-aviões.

Eles me levaram ate uma sala onde tinha apenas uma janela espelhada.

Fiquei ali por algum longo tempo. Eu sabia que eles estavam me observando. Finalmente, Nick Fury ficou a me observa através do vidro. Virei minha cabeça lentamente em sua direção e o fitei, eu via claramente, com minha visão “avantajada”. Ele ficou confuso e intimidado, eu sabia disso, mesmo que para os demais a sua volta, não visse.

Após um longo suspiro “impaciente” ele caminhou até a porta entrando na sala habitada atualmente apenas por mim. Sem presa alguma ele caminhou me olhando gelidamente, como se, inutilmente, tentasse me intimidar. Após se sentar e colocar sobre a mesa uma pasta grossa ele suspirou tediosamente me fitando.

― Quem é você?-questionou.

― Qual a necessidade de questionar algo como isso? ― sorri brevemente. Ele me fitou demoradamente.

― Popires Montegomery... Não existe, nenhum, documento, sobre tal pessoa. Isso significa que você esta mentindo sobre quem você é...

― Se não existe por que é esse meu nome, senhor? ― ele estreitou os olhos tentando inutilmente me intimidar.

― 105 pessoas ao todo... Segundo a gravação você matou todas elas. Por quê?

― Porque eu precisei.. E isso e tudo o que você precisa saber. ― ele me lançou um olhar mortal. Os humanos tinha que aprender uma grande lição ainda. Nem tudo o que existe no universo tem que ser controlado.

― Acho que precisamos esclarecer algumas coisas por aqui, senhorita. Se você colaborar, a uma pequena chance de você não pegar perpétua.

― Não se preocupe, eu tenho um grande tempo livre. ― sorri divertida e provocante.

― Acho que, você, não esta entendo... ― começou num tom irritado.

― Você é quem não está entendo. ― mudei, tomando uma postura e timbre mais forte, ficando completamente seria. ― Eu não sou como a sua laia medíocre que simplesmente abaixa a cabeça diante a uma intimidação... Eu sei que você sente, que eu não sou confiável. Você me teme porque você sabe muito bem que eu não sou uma boa “pessoa”... Sugiro, senhor, que não me provoques... pois sou muito pior do que meu amado Hulk...

― O que o seu amado Hulk ira dizer quando descobrir que você está mentindo sobre quem é? ― retrucou apelando pera meus sentimentos por Bruce.

― Oh... ― fiz-me de indignada e ofendida. Concentrei-me brevemente até achar algo em sua mente. ― Não acha feio se intrometer nos relacionamentos das pessoas não, Sr. Fury? Afinal foi graças a intrometidos que seu casamento acabou... ― fingi pensar um pouco ― Como foi para você chegar em casa após uma missão e ver Minka com outro em sua cama? ― ele engoliu a seco e me fitou demoradamente. ― Hum... Já vai parar? Agora que a brincadeira estava começando?!

― Acho que as coisas não estão claras por aqui! ― murmurou, mas eu percebi ele tremular um pouco. ― Você vai ser condenada a execução, há uma pequena quase minúscula chance de você escapar pegando perpetua. E você, garota, não me mete medo, é só uma louca adolescente querendo se meter naquilo que não se deve, ou melhor, você já se meteu, e agora vai arcar com as consequências, eu fui claro?

― Vocês são sempre incrivelmente tolos. ― murmurei afastando minhas mãos como se as algemas não fosse nenhum impedimento a arrebentando, e cruzando as mãos sobre a mesa. ― Minha vez de ser clara! O único motivo pelo qual eu deixei que a aquela vadia gravasse minha confissão, fora pelo fato de Bruce, pela primeira vez em minha vida eu irei fazer algo que seja certo, mesmo que soe errado a quem não tem capacidade intelectualmente o suficiente para entender a complexidade que eu ajo por toda a vida. E aviso-lhe para que não de um de que pode mandar em mim e me controlar... Pois não podes. Eu fui clara? ― minha voz saiu completamente calma, era baixa e suave, o que fazia tudo ficar mais pesado. Ele continuou me olhando e desceu os olhos para a algema. ― Como você pode ver e presenciar, eu não fugi, porque eu não quis.

― Se presa tanto pelo seu namorado deveria saber e ver o que ele acha sobre matar pessoas...

― Você é patético e realmente, numa palavra um tanto vulgar, mas acho que estaria completamente de acordo: você é muito burro. Acha realmente que seus joguinhos vão funcionar comigo? Senhor Fury... Você quer realmente saber como é jogar jogos psicológicos? ― ele continuou fazendo uma cara de “desinteresse”. ― Vou te dar uma aula que servira também como uma verdadeira aula também de tortura psicológica. Você esta pronto? ― sorri amigável.

Ele apenas bufou brevemente, mas eu ouvia seu coração, ele estava completamente acelerado e ele trabalhava bem sua respiração para não demonstrar nada. Vi em sua mente, quem ele mais prezava era sua filha.

― Imagina um cara pegar uma garota inocente após a sua aula de piano. Levá-la ate um lugar qualquer. Ela sempre de aparência doce e suave, com olhos negros, cabelos negros e de pequenos cachos, pele morena e radiosa. Com uma cicatriz no pescoço, demonstra que ela já passou por situações... pesadas antes. ― ele me fitava serio, e sua respiração já estava começando a vacilar. ― Essa cara simplesmente a tortura de tudo quanto é forma sexual mente também, mas óbvio que não de uma forma “agradável”. ― sorri maliciosa. ― ele começa a desmembrá-la, ouvindo os gritos dela, mas ao contrario de tudo, ele não quer fazer nada disso com ela... Ele estava sendo controlado a fazer. Agora, que essa garota seja sua filha como já deu para você reconhecer e esse cara seja você... ― sorri me inclinando para ele, que estava já a bufar.

Ele veio para cima de mim e deu-me um soco “forte”, mas não o suficiente para mim. Clint Barton e outros agentes entraram o retirando antes que conseguisse atingi-me novamente.

― Diga um “oi” por mim quando a vê-la! ― gritei ainda sorrindo. Clint me olhava surpreso e um tanto “tenebroso” ao mesmo tempo. Quando fechou a porta eu me voltei ao espelho olhando fixamente para Natasha que estava ali. Sorri a ela, e mandei um beijo a provocando, o que a fez sair dali.


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Notas finais do capítulo

eai o que acharam minhas dlç's?
bjs. '3'