Appear escrita por Elabeth Werth


Capítulo 10
Capitulo 9-Velhos amigos


Notas iniciais do capítulo

Antes quero me jogar aos pés de Thays S pela recomendação. trilhões de "obrigada". isso realmente me colocou para cima!
E esse fora o ultimo que estava "perdido". espero que me perdoem pela minha desatenção!
E comentem nos dois capítulos, por favor gente!



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Capitulo 9-Velhos amigos

Sentia minhas lagrimas escorrendo pelo meu rosto...

O que eu sentia estava uma bagunça. Em partes me sentia dilacerada, ela a única parte que poderia descrever minha dor, talvez fosse exagero, mas doía muito. Outra coisa que sentia era ódio e raiva.

Catei o abajur num ato rápido e o joguei com força contra a parede, atravessando-a ate o banheiro. Passei a mão em meu rosto enquanto rosnava, não suportando mais meu próprio silencio o choro gritado preso em minha garganta.

Então isso que era sofrer por amor?!

Como era possível existir alguma coisa assim?

Eu era a única a estar sofrendo assim?! Ele estaria sentindo... O mesmo?

De súbito fui ate o armário e peguei algumas roupas, me trocando com minha velocidade. Aproximei-me da janela ainda, sentindo minhas lagrimas e meus olhos arderem pelas que eu tentava prender. Pulei dali indo em direção a torre. Com minha velocidade não fora difícil alcançá-la. Subi o como mais cedo, deixando meu rastro.

Alcancei uma janela. A do quarto dele, porem ele não estava ali. Estava cega e surda diante minha emoções, que nem procurei ouvi-lo. Entrei pela janela, a porta de seu quarto estava entre aberta, não foi difícil para eu ouvir a conversa vinda da sala.

–Tony... Você não tinha esse direito!-era a voz de Bruce parecia um pouco alterada.

–Bruce, somos seus amigos, e queremos te ajudar... Sempre vamos querer te ajudar...

–Hank... -murmurou Bruce.

–Bruce, não importa com o que ou quaisquer que seja a situação, vamos estar com você... -uma voz feminina soou calma e reconfortante.

–Janet... Gente, eu... Obrigada por querem me ajudar, mas....

senhor-a voz robótica soou.

–agora não Jarvis!-murmurou Tony.

–isso e algo... -tentou continuar Bruce.

–Senhor... -soou novamente mais frisada, chamando-lhe a atenção.

–Jarvis!-Tony se estressou.

–gente, isso e algo que eu vou resolver sozinho... Ou melhor... Já resolvi... -prosseguiu Bruce. Senti-me cortada e dilacerada novamente.

–resolver assuntos de cabeça quente não resolve em nada... -outra voz feminina e sutil foi se ouvida.

–Senhor... –Jarvis novamente.

–Jar...

–Espere... -era a mesma voz do cara cuja chamou Banner para mim. Ouvi um barulho suave de algo como laminas, ouvi-o fungar sentindo cheiro de algo, provavelmente eu. Seus passos passavam por silenciosos para os outros, mas não para mim.

À medida que ele dava um passo lá, eu dava um passo aqui me aproximando da janela. Com cuidado puxei o capuz da jaqueta para tampar meu rosto caso fosse necessário. Com o movimento ele sentiu provavelmente o cheiro de meus cabelos devido o movimento. Rapidamente pulei da janela enquanto ouvia-o correndo em direção ao quarto.

Olhei para cima observando ele e os demais olharem para baixo onde eu estava. Porem me sentia segura, eles poderiam ser mutantes e super heróis, mas não tinham metade de meus sentidos, principalmente a visão. Eles veriam apenas minha silhueta ali.

Ouvi um barulho, era algo rápido. Olhei para a entrada da torre de onde saiu o motivo do barulho era um garoto, de no máximo 25 anos, cabelos loiríssimos, platinados na verdade e olhos claros. Olhei-o sobre o ombro, ele não veria muita coisa devido o capuz produzia uma sombra sobre meu rosto.

–agora ele não escapa... -ouvi Stark rir.

Sorri diabólica. E com a minha rapidez, o máximo que eu podia eu corri. Não pude negar que o garoto também era. Por onde passávamos ouvíamos os gritos, acidentes e vidros “explodindo”.

–Você e rápido garoto!-eu ri.

–E, eu sei!-se orgulhou.

–Mas não e tão forte quanto eu... -eu vi tomando espaço dele e me virando em seguida com um soco preparado. O choque fora grande e ele fora mandado longe batendo em varias coisas.

Nem dei atenção e continuei correndo, ate achar a primeira escuridão onde eu ainda continuei correndo, mais, mas tranquila.

Cheguei ao limite da ponte em alguns pouquíssimos minutos, me preparei e pulei na água atravessando a nado para o Brooklin. Mal sai e continuei a correr ate começar a sentir um cheiro. Um cheiro de vampiro.

Segui o cheiro ate um beco, onde ouvia os resmungos baixos das duas vitimas. Eles param ao sentir meu cheiro.

–Peter? Charlotte?-murmurei pasma ao reconhecê-los.

–Popires!-sorriu Charlotte, vindo e me abraçando sem se importa de eu estar molhada.

–Peter... -sorri trocando beijos estralados na bochecha com ele.

–o que fazes aqui?-riu.

–eu... -nos meus pequenos devaneios eu me, acalmei em relação ao que estava acontecendo, mas agora soara como se um peso de mil toneladas caísse sobre mim. Nada se passava despercebido por Charlotte.

–o que houve Poppy?!-murmurou preocupada.

–nada eu, só uma coisa estúpida que eu fiz. -minha voz tremulou entregando-me.

–onde você esta ficando?

–no hotel... -forcei um sorriso.

–vamos... Você precisa me contar tudo o que esta acontecendo com você!-murmurou um pouco animada e preocupada ao mesmo momento, retirando o casaco da vitima e me entregando, dei um pequeno sorriso agradecido.

Atravessamos a ponte correndo, e ao chegar às movimentadas ruas de Manhattan começamos a caminhar. Contei pequenas coisas e ela e Peter me contaram o que andava fazendo. Algumas esquinas viradas ela quis fazer uma pausa, e eu e Peter continuamos a andar com passos calmos. E ao virar uma esquina encontramos o estrago meu e daquele garoto. E para piorar ele estava ali.

Bruce, e todos seus amigos também.

Sentia minha respiração pesar e Peter percebeu isso seguindo meu olhar. Havia contado por alto o que estava passando, sem muitos detalhes claro, mas ele não precisou de muito para perceber que ele era o cara que eu “estava”.

Bruce parecia triste, e logo se sentiu vigiado já que logo olhou em volta e me encontrou, caminhando com Peter. Ele entre abriu os lábios em busca de mais ar enquanto olhava curioso para Peter ao meu lado. Ele engoliu a seco e fitou o chão me olhando novamente com decepção.

Ele... Ele estava achando que Peter estava comigo?!

O que ele pensa que eu sou?!

Charlotte se aproximou e pulou nas costas de Peter rindo e o levando ao mesmo, antes de trocarem um beijo rápido. Bruce olhou novamente, mas dessa vez pareceu compreender que ele era apenas meu amigo. Ele realmente achava que eu era uma mulher da vida?! Olhei-o decepcionada. E apressei o passo sendo seguida pelos dois.

–e ele??-questionou Peter. Acenei em concordância.

–ele parece triste... -murmurou Charlotte. Senti-me amarga.

–bom para ele... -murmurei correndo em direção ao Hotel, na primeira sombra encontrada.

Conversamos ate que o sol começou a surgir. Combinamos que eles ficariam aqui no mesmo hotel que eu. Eles alugaram ao quarto ao lado. Assim com o nascer do sol eu adormeci após algum tempo de choro.

Talvez o sono, aquele mundo especial dos sonhos, me trouxesse algum reconforto.


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Notas finais do capítulo

o que acharam a respeito de tudo???
ate quarta. '3'