A Greve Do Beijo escrita por Suzy Cullen


Capítulo 2
Capítulo 2 - Provocação é a base de tudo


Notas iniciais do capítulo

Olá queridinhos! Vocês nem vão acreditar, mas o capítulo por muito pouco não foi postado ontem. Eu estava escrevendo e o computador desligou no meio da postagem! Então o que leram agora será uma reprise do que me lembro, mas de qualquer forma espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392501/chapter/2

PDV Carlisle

Esme e as mulheres subiram para os quartos. Fiquei inquieto. Esme nunca subia ao quarto sozinha, quer dizer, sempre subíamos juntos. 

- E agora? - Jasper me perguntou.

- Agora...? - indaguei.

- O que vai ser? Elas ficam lá em cima e a gente aqui em baixo? A casa tá dividida? - ele completou. 

Fiquei intrigado. Jasper estava certo, se estávamos em uma aposta, obviamente um evitaria o outro.

Mas nossa casa dividida? Não. Elas não podiam nos proibir de ficar no quarto. Mas Esme não seria tão radical assim. E se fosse, eu sabia como fazer minha pequena teimosa a ceder, eu sempre sabia.

Mas ela também sabia e colocar na palma da mão. Ou seja, eu e ela fazendo charme para que o parceiro ceda à aposta, sabendo que o que mais queremos é isso porque ficar sem beijar será uma tortura? 

- Não. - respondi. - elas não vão dividir a casa, até porque é nossa casa também. 

- Você vai subir? - Edward perguntou.

- Vou. Esme vai ser pega de surpresa. - Edward assentiu.

- Acho que vou usar isso também. - sugeriu Emmet, que me acompanhou até a escada.

Subimos rapidamente, na verdade estávamos mais ansiosos em vê-las, mesmo que só vê-las. Chegamos no corredor, antes de seguimos para nosso quarto, ele me disse:

- Provocação é a base de tudo, papi.

- Com certeza.

Segui para o quarto. Quando abri a porta senti o perfume floral. Ela havia tomado banho. O que era horrível, já que eu ficaria pensando o dia todo em Esme deixando a água quente escorrer pelo seu corpo.

Tirei a camisa e me joguei na cama.

- Resolveu subir agora? - minha esposa perguntou saindo do banheiro. Ela estava com um vestido de algodão branco, leve, que batia no meio da coxa. Seus cachos caiam em forma de leque pelos ombros. Linda.

- O quarto também é meu. - disse sorrindo e ela riu. - não está brava? - perguntei vendo que ainda sorria.

- Estava. Mas agora vejo que isso pode ser divertido. 

- Não vou dar o braço a torcer e sei que você também não. Mas vai ser difícil não poder ter minha esposa.     

- Oh, bebê. - ela suspirou se sentando na cama, me sentei também. - vamos honrar a aposta, mas acho que não precisamos virar cão e gato para isso. 

- Também acho. - sorrimos. - entrei aqui pensando em te provocar, mas agora pensando bem... acho que uma competição saudável é a melhor escolha. 

- Eu também queria te provocar, mas minha maior provocação é olhar sua boca e não fazer nada. - ri. 

- Você acha que não fosse por essa aposta você ainda estaria vestida? - rimos. - não podemos nos beijar nem... você sabe. - ela assentiu. - mas ninguém disse sobre... - beijei sua cabeça.

- É ninguém disse nada sobre isso. Mas vamos fazer um acordo? - assenti. ela prosseguiu. - podemos provocar, na medida. Nada de ficar se insinuando ou fazendo ciúmes. E para a família estamos brigados.

- A primeira parte eu concordo, mas a segunda... Por que temos que fingir que estamos brigados? 

- Acho que assim fica com a cara de aposta, sabe? - concordei com a cabeça, a fazendo sorrir.

Esme estava certa. Muita provocação não acabaria bem. Mas, de qualquer forma, não posso deixa-la imune. Por enquanto ela está achando que estou bobo por todo esse carinho. Tudo bem, um pouco.

Mas quem vai ficar boba será ela. Sinceramente, não é boa a ideia de engana-la, mas é só uma aposta. Logo, tudo acaba. 

PDV Esme

Como eu consegui fingir tão bem? Ele está achando que estou amolecida por não poder toca-lo direito. Tá bom, estou um pouco.

Mas se as mulheres querem realmente ganhar, tudo depende do jogo de cintura. Exagerar não é do meu tipo, mas provocar? 

Não gosto muito da ideia de estar enganando o Carlisle. Mas uma aposta depende disso, não é? 

- Então tá. - ele disse sorrindo.

- Ok. - disse me levantando. - o que vamos fazer agora?  

- Como assim?

- Vamos ficar aqui no quarto? Sem fazer nada?

- Qual o problema? - gesticulei negativamente com a cabeça. 

PDV Emmet

Entrei no quarto e Rosalie estava lendo. 

- Olha quem apareceu! - ela comemorou irônica. 

Seu vestido era justo. Muito justo. Ela não aliviaria. Comecei a correr os olhos pelo quarto, olhando para qualquer lugar, menos para ela. 

- Vai me evitar? - ela perguntou suspirando.

- Você vai me evitar? - rebati olhando para fora da janela.

- Talvez. Só depende de você, ursinho.

- O quê?

- Se você for bonzinho prometo ser boazinha também. 

O quê? Ela estava achando que era assim? Chegava dizendo que iria fazer um acordo de paz? 

Lembrei o que tinha dito para o Carlisle. Se provocação é a base da aposta, jogo de cintura também. Eu acho. 

- Então isso significa que... - completei lentamente.

- Que vamos ser civilizados, racionais. 

- Racionais. - completei, afirmando com a cabeça.

Ser moderado seria bom. Fazer Rosalie achar que eu seria era melhor ainda.

PDV Rosalie

Tadinho dele. Acha que eu vou mesmo pegar leve? Oh Emmet, se tem uma coisa que não dá para fazer além de sexo nessa aposta, é pegar leve!   


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Teremos PDVs mostrando a visão de pelo menos dois casais durante esse primeiros capítulos. Aproveitando, gostaria de dizer que suas possíveis dúvidas também poderão ser respondidas por mim em seus comentários, já quem dependendo dela, não consiga colocar no capítulo. Espero que tenham gostado!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Greve Do Beijo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.