The Redhead Problem 2 escrita por Dangerous


Capítulo 3
2. Segundamente não existe


Notas iniciais do capítulo

Heey!
Postando rapidinho, escrevi esse cap enquanto tinha tempo - ou seja: quando não tava dormindo nem comendo - e postei :)
Ah o nome do pai da Lily é Harry por causa do Harry (?) dai seria como uma homenagem e eu não tinha ideias de nomes, não acho nomes legais para homens mais velhos '-'
Ah descobri que porque sou ateia e não gosto do papa eu sou filha do capeta e vou pro inferno, é e.e isso segundo uma guria do twitter, gente retardada. Queria poder quebrar os dentes dela, mas não a conheço pessoalmente.
Anyway... Não gostei muito desse cap mas quero 20 reviews, respondo TODOS quando finalmente tiver internet.
Beijos!
Enjoy minha idiotice!



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Elena simplesmente jogou um garfo em direção a Morgana e voltou a comer. Foi um acontecimento simples e que me mostrou como se usar um garfo contra uma pessoa. Ele atingiu em cheio o ombro de Morgana que ficou dando gritinhos histéricos enquanto todos a sua volta voltavam a comer tranquilamente, como se nada tivesse acontecido. 

Afinal, todos estavam acostumados com os ataques das Evans. Por isso, sentei novamente na minha cadeira e terminei de comer meu muffin, enquanto Margareth voltava para seu quarto e James e Charlus continuavam comendo, assim como Petúnia, que nem ligou para o fato de que tinha um garfo enfiado no ombro de sua mãe. 

 

A verdade era que ninguém gostava dela – e nem de Petúnia, mas não vem ao caso – e foi exatamente por isso que deixamos o garfo enfiado em seu ombro.

Morgana teve que retirar o garfo sozinha e ficou lá encarando as pontas manchadas de sangue, como se fosse desmaiar a qualquer segundo. Revirei os olhos, era só um pouquinho de sangue, por favor. Eu, por exemplo, já havia visto uma quantidade muito maior de sangue, ou saindo de mim mesma ou de meus inimigos. Na maior parte do tempo, dos meus inimigos, é claro. 

Meu pai finalmente desceu as escadas e entrou na cozinha, sentou à mesa e começou a passar geleia de ameixa em uma torrada, totalmente alheio aos olhares mortais que mamãe lançava a Morgana, e a tensão no ar. 

— Bom dia, pessoas! – ele sorriu e deu uma grande dentada na torrada.

Todos soltaram resmungos, mas papai não pareceu notar.

— Só se for pra você – mamãe respondeu, seca, enquanto levantava-se da mesa e ia até as gêmeas para tira-las de suas cadeirinhas. 

Levantei-me da cadeira e me direcionei até o armário, peguei um Doritos e fui até a geladeira buscar minha Coca-Cola, soquei tudo na mochila e mais dois muffins de chocolate. Eu estou em fase de crescimento ok? E não, não é para os lados.

Puxei James pela touca do casaco e fomos em direção ao carro. Antes que eu pudesse colocar minha linda bundinha no assento do passageiro, fui impedida por Petúnia, que se enfiou dentro do carro antes mesmo que alguém pudesse fazer algo e sentou-se no banco do passageiro. 

Correção: no meu banco do passageiro.

Retirei de dentro da minha mochila um garfo (Tramontinas galera) e ameacei crava-lo na sua cara ossuda de cavalo se ela não saísse. Ela saiu rapidinho. 

Sentei no banco e antes que ela tentasse entrar no carro pisei no acelerador deixando-a comendo fumaça, literalmente.

***

Lene e Dorcas invadiram meu espaço pessoal quando James estacionou na escola e ainda quebraram meus ossos com abraços de urso, mas eu ainda estava viva, isso até descobrir que a primeira aula do dia seria com o professor Voldemort.

Ele não é tãoo ruim. Mentira, ele é sim!

Petúnia chegou pouco tempo depois, de ônibus. Foi hilario ver sua cara, mas a culpa não era minha se a mãe dela era tão idiota a ponto de não levar a filha para a escola. Eu tinha amigos – e um namorado – que tinham carros. Ela não tinha amigos, e isso me deixava muito feliz.

— Jesus cristo, joga água benta nisso! – Lene fez o sinal da cruz para Petúnia.

Como ela tinha um cérebro de ervilha não entendeu que Lene estava falando dela e muito menos do que ela estava falando.

— Hãm? – perguntou confusa.

Passei um braço por seus ombros – mesmo sabendo que corria o risco de pegar uma doença ou algo do tipo – como se fosse uma amiga que queria ajudar.

— Querida, não gaste seu minusculo cérebro tentando raciocinar isso. Pense no Logan Lerman sem camisa e seja feliz.

Ela assentiu e um sorriso se estendeu em seu rosto. Provavelmente ela estava pensando mesmo no Logan Lerman sem camisa. 

Puxei Lene e Dorcas para a sala de aula enquanto James me seguia. Lene sentou ao meu lado e James do outro, Dorcas acabou ao lado de Lene com Remus ao seu lado tendo o braço segurado por Tonks. Sirius sentou ao lado de James e Petúnia ao lado de Sirius. Provavelmente ela pensava que fazia parte do nosso grupo, mas ela não fazia.

Voldy adentrou a sala de aula usando um vestido vermelho com glitter – como sempre – e um salto alto de quinze centímetros e estava com um notebook cor-de-rosa na mão.

— Primeiramente: Invejem meu notebook da apple – ele levantou o notebook no ar e quase esfregou em nossos rostos.

— Da apple? Isso aí você comprou do camelô, essa maçã é inteira! – falei ficando de pé e apontando um dedo acusatoriamente para ele.

— Cala a boca, desgraça – ele me empurrou de volta à cadeira.

Pisei em seu pé com força e ele soltou um gritinho de dor antes de se recuperar e respirar fundo, para continuar a falar:

— Segundamente...

— Segundamente não existe – o interrompi novamente, fazendo-o me fuzilar com os olhos e pigarrear. 

SEGUNDAMENTE, fico feliz que meus gatos hots estejam de volta – sorriu e mandou um beijo para Sirius e James.

Os dois colocaram o dedo do meio e ficaram emburrados em suas cadeiras.

— Cala a boca sua bicha louca e começa essa aula de merda logo.

Por incrível que pareça não havia sido eu a dizer aquilo. Havia sido Petúnia. Todos ficaram boquiabertos. 

— O que você disse, dragoa? – ele piscou um olho de cada vez fazendo os cílios postiços cor-de-rosa baterem contra a sua bochecha.

Hey! Dragoa é meu apelido! – falei indignada.

— Ah desculpa. Ela vai ser a dragoenta então – ele sorriu pra mim e eu sorri de volta.

Não que eu fosse uma dragoa, mas detestava que outros tivessem os mesmos apelidos que eu, principalmente depois de Lilica, que tinha o apelido de Lily, mesmo que no final seu nome verdadeiro fosse Annie. 

Quando acordei para a vida, Petúnia e Voldy rolavam no chão puxando o cabelo uma da outra (ou do outro).

— O que a gente faz? – Lene perguntou.

— Filma! – gargalhei, enquanto pegava meu celular, assim como todos os outros alunos. Foi uma aula interessante.  

***

A segunda aula do dia foi Historia. No intervalo, deitamos nas cadeiras para que Petúnia não sentasse conosco e no final ela acabou se encaixando com as PSC (patricinhas sem cérebro). A terceira – e última – aula do dia foi inglês, o que eu detestava.

Obriguei James e levar eu, Dorcas e Lene até uma sorveteria para que tomássemos sorvete de flocos enquanto fofocávamos sobre a vida alheia. Fomos embora as quatro e vinte, com James já de saco cheio. Não que eu ligasse. 

Quando cheguei em casa, me deparei com a pior cena da minha vida. E não, não era mamãe e Charlus se agarrando no sofá.

Margareth estava com os olhos vidrados, enquanto sorria como uma maluca e mostrava os DVDs de The Walking Dead, posteres e camisetas que ela havia raptado do meu quarto. Ela até mesmo estava vestindo uma camiseta e um tênis idênticos aos que eu usava. 

Minhas pernas amoleceram e eu quase caí para trás, mas James me segurou a tempo. 

 

— Lily você é uma garotinha muito, muito má – ela sorriu malignamente e fez tsc. – E mentirosa. Era realmente uma serie.

— C-como você descobriu? – perguntei quase chorando abraçada a James.

— Pesquisei no google – ela deu de ombros. – E... peguei emprestado seus posteres, tênis, DVDs e camisetas.

Gritei tão alto que deixou todos naquela casa surdos


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Notas finais do capítulo

20 reviews