Como Não Amar Você escrita por MEVieira


Capítulo 3
Não, é o meu fantasma que veio te fazer uma visita


Notas iniciais do capítulo

Hey people, como estão?Eu só queria dizer, muito obrigada ao reviews do capítulo passado. Nas notas finais, tem o link da roupa que a Lily esta usando, e do Sparrow também.Beijos e boa leitura! *-*



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Que foi que eu fiz pra merecer isso???

Tentei desviar o olhar quando percebi que o garoto olhava pra mim, e tentei desviar mais ainda quando vi que quem descia as escadas era o Potter. Espera, aquela peste ta olhando para as minhas pernas? Como se não bastasse ele ainda é tarado! A é esqueci de dizer que eu estou usando um short preto, com uma blusa lilás com um sorrisinho, um all star cano médio também lilás e uma pulseira preta de asinha. Quando ele chegou aonde eu estava recebeu um tapa ao invés de um simples “oi”.

— O que essa coisa faz aqui? — Perguntei para a minha mãe, mas apontando pro “ser” na minha frente.

— Dãaa, eu MORO aqui! — O Potter respondeu.

E como eu sou uma pessoa completamente educada e civilizada, - espero que tenham sentido a ironia – fiz o que achei mais adequado a situação, coloquei a mão em cima dos olhos como se fosse um marinheiro tentando avistar alguma coisa; E dei um giro como se estivesse procurando alguma coisa. Mas tive que parar, por que comecei a ficar tonta.

— Ei... o que você estava fazendo?

— Procurando quem te perguntou! — Respondi lançando o olhar das Evans.

— Ah Lily, esqueci de lhe falar, o James é o filho da Dorea.

Pronto! Agora minhas suspeitas estão confirmadas o sobrenome da Dorea é Potter e pra completar ela ainda é mãe do imbecil. Com tanto lugar pra mim ficar, tinha a casa da Lene, da Dorcas, tinha que ser na casa do “ser” mais imbecil da face da Terra.

— Lily, pode deixar sua mala aqui querida. James será que você pode levar a mala dela para o quarto? — Ela perguntou pro Potter.

— Claro mãe. — O Potter respondeu e depois deu um beijo no rosto da Sra. Potter, depois pegou minha mala no colo, por que como o quarto devia ser no 2° andar e tinha escada, ele ia ter que levar no colo.

. . . . . . .

— Força! — Gritei pro Potter.

Ele já estava quase lá em cima quando eu gritei, mas mesmo assim virou e me fuzilou com o olhar, só que eu acho que ele esqueceu um pequeno detalhe, que estava segurando a minha mala e ela não estava nada leve. Então sei lá o que aconteceu, meu palpite é que ele deve ter ficado tão preocupado em me fuzilar, que deve ter afrouxado os braços, então pelas leis da física: o peso da mala venceu a força dele e logo em seguida ele começou a cair escada à baixo;

“ Não Lily, ele vai cair escada à cima.”

“Cala a boca consciência.”

Legal, agora além de eu falar com gatos, estou discutindo ironicamente comigo mesma.

Como a minha mãe e a Sra. Potter conversavam distraidamente nem notaram que o imbecil estava caindo até que o Potter caiu em cima da própria mãe. E eu fui ajudar a Sra. Potter á se levantar por que fiquei com pena, ela devia estar sendo esmagada pelo peso do Potter, não, o Potter não é gordo, é só o meu sarcasmo mesmo. Quando terminei de ajudar minha mãe a levantar a Sra. Potter, já estava quase impossível não rir do Potter se contorcendo com a mala em cima dele.

— Quer ajuda Potter? – Perguntei, mesmo estando bem óbvio que ele queria.

— Cha-ma-o-Al-mo-fa-di-nhas. — Ele respondeu devagar, coitado já devia estar sem ar.

— Almofadinhas?

Ele assentiu que era esse o nome que eu devia chamar. Quem é esse tal de Almofadinhas afinal? A não estou nem aí, vou chamar logo antes do Potter ficar mais vermelho que o meu cabelo.

— Almofadinhas!! — Gritei.

Ouvi de novo o barulho de uma porta abrindo no andar de cima, depois ouvi passos, quando outro garoto só que com cabelo preto quase perto dos ombros e olhos cor de cromo (cinza), apareceu no pé da escada.

— Ruiva! Você por aqui?

Ótimo desgraça dupla, além de suportar o Potter vai ter o Black também.

— Não, é o meu fantasma que veio te fazer uma visita!

— Eu não sabia que você tinha morrido.

— É óbvio que eu não estou morta Black! Agora vem me ajudar, por que eu não aguento mais ver esse traste se debatendo que nem mulherzinha aqui. — Quando eu disse isso o Potter me olhou feio.

Enquanto o Black descia, agora rindo por que eu chamei o Potter de mulherzinha. Mas aí o Potter viu e passou a olhar feio para o Black.

— Calma aí Pontas. — O Black disse tentando remover a mala de cima do Potter, não com muito sucesso. — Que é que você colocou aqui, Evans? — Ele perguntou idiotamente.

— Adivinha? Material de tortura para eu guardar no porão, pra quando ALGUÉM ficar me torrando a minha paciência. – Eu disse ironicamente enfatizando o “alguém” e depois sorri.

Ele parou de empurrar a mala para o lado e me olhou assustado, devia estar pensando quem poderia ser esse “alguém”, devia pensar que era ele, quase comecei a rir com esse pensamento, mas não o fiz, só pra não estragar o momento. Apesar de que ele estava com medo atoa, por que não tinha nada na minha mala, além de quase todas as minhas roupas...

— Calma Black, é brincadeirinha. — Eu disse tentando acalmá-lo, mas espera aí... Se ele estava com medo deve pensar  Ei, você por acaso acha que eu sou uma maníaca psicopata como o Fred Krueger ou o Jason?

— Acho! — Ele respondeu, mas quando viu o famoso olhar das Evans, acho que ele mudou de opinião. — Na verdade, não acho não.

Mudei o olhar, trocando pelo olhar desconfiado. E como eu sou muito boazinha, ajudei o Black a terminar de arredar a mala pro lado, pelo visto, sozinho ele não conseguiria, depois contra a minha total vontade, ajudei o Potter á se levantar.

— Valeu Evans, te devo uma. — Ele disse e depois ainda teve a coragem de me abraçar.

— E eu não ganho nem obrigada! — Ouvi o Black resmungando de cara de fechada.

— Tá bom Potter, mas não exagera. — Eu falei e depois afastei ele com as mãos.

Agora as mãos dele estavam na minha cintura e as minhas em seus ombros, ele estava muito perto, perto até demais pro meu gosto, acho que não devo ter empurrado o suficiente pra ele se mancar e me soltar logo. Ele abriu um sorriso de cafajeste e começou a se aproximar. Droga, ele ia me beijar!

Ou na verdade, pensa que iria, por sorte meu celular tocou, ufa! Salva por quem me ligou. Então empurrei o Potter de novo, só que pra longe dessa vez. Eu sempre atendo qualquer ligação, tirando as da operadora que só te ligam para oferecer pacotes, etc...

Como de costume tirei o celular da bolsinha que estava comigo e atendi, era a Marlene.

— Lene, obrigada por me salvar! — Falei.

— Te salvar de quê? — Ela perguntou do outro lado da linha.

— Depois eu explico, é uma longa história!

— Tá bem, então que tal você e a Dorcas dormirem aqui em casa hoje? A Dorcas disse que vai vir.

— O.k! Vou falar com a minha mãe e estou indo para a sua casa.

— Não vai querer que eu te busque? — Ela perguntou surpresa. — Que MILAGRE é esse?!

— Haha engraçadinha. Não, daqui a pouco estou aí, tchau.

— Tchau.

Minha voltou a conversar com a Sra. Potter que estava com a mão nas costas, devido ao tombo, enquanto o Potter conversava com o Black e olhava pra mim. Fui até a minha mãe e fiz a melhor cara de pidona que pude.

— Mãe... — comecei a pedir, então ela se virou pra mim.

— Diga querida. — Ela respondeu.

— Posso dormir na casa da Lene hoje?

— Não sei... — Ela respondeu, então olhou para a Sra. Potter que olhou dela, pra mim, em seguida pro Potter, depois pra minha mãe de novo e fez que sim com a cabeça — Mas acho que pode dormir lá sim, mas só hoje mocinha, a Dorea vai me avisar se você ficar por lá e não voltar.

. . . . . . . . . .

Depois que eu peguei algumas roupas na minha mala e coloquei na minha mochila, dei tchau pra minha mãe e para a Sra. Potter, mas antes de ir fui dar uma palavrinha com o Potter e o Black. Eu acho que eles devem ter entendido o recado. Ou seja, se eles mexessem na minha mala a não ser pra levá-la pro quarto onde eu ficaria, passariam o resto de suas vidas sem as suas mãos. E como o Black acha que eu sou uma psicopata, ficou morrendo de medo.

Passados uns 3 minutos eu cheguei na casa da Lene, que também era quase uma mansão. Como eu havia dito, ela morava na mesma rua que o Potter, então cheguei lá bem rápido. Caminhei até a porta e bati, logo depois a Lene atendeu com a Dorcas ao seu lado.

— Lily, você chegou rápido. — Lene disse, abrindo espaço pra Dorcas passar e me dar um forte abraço, e põe forte nisso! A Dorcas pode parecer magra, apesar de ter um corpo esbelto, mas tem uma força...

— Eu também estou feliz em te ver Dorcas, mas você está me sufocando!

— Ah, desculpe! — Ela disse me soltando.

— Pode contar tudo. — Lene disse, me puxando pra dentro de sua casa e fechando a porta.

— Tudo o que?

— Por que quando eu te liguei você disse “Lene obrigada por me salvar.” — Ela disse fazendo aspas em Lene, até a palavra salvar. — Salvar de que exatamente Srta Evans, em que enrascada você se meteu agora?

Agora eu vou ter que dizer, na verdade eu sou ia dizer a parte de que minha mãe ia viajar, e que eu vou ficar na casa do Potter até ela voltar. A parte que o Potter tentou me beijar eu acho que eu vou ocultar, por que isso não e uma informação importante. Não sei se vou conseguir ocultar com muito sucesso, por que a Lene sempre consegue saber se eu estou escondendo alguma coisa mas vamos lá.

— Minha mãe vai viajar, e eu vou ter que ficar na casa do... na casa do...

— Na casa de quem? — Dorcas perguntou impacientemente.

— Do imbecil do Potter!

— Não tinha lugar melhor não? — Lene que perguntou dessa vez. — Mas deixa isso pra lá, e você sabe né? Pode dormir aqui quando quiser!

— Só a Lily que pode? — A Dorcas perguntou fazendo bico.

— Claro que não! Vocês duas são sempre bem vindas!

— Meninas, tenho uma notícia.

— Boa? — Perguntei.

— Pra mim é ótima. Mas pra vocês, talvez.

— Então fala! — Eu e a Lene pedimos juntas.

— O Remus me chamou pra sair! — Ela disse animada e depois abriu um sorriso, mas o que ela queria mesmo era pular de tanta alegria que devia estar sentindo, já que ela tem uma queda pelo Remo faz uns sei lá, 5 meses por aí.

— E? — Perguntei, eu só tava zoando com a cara dela, fingindo não me importar.

— Poxa Lily! — Ela me repreendeu. — Você não pode nem ficar feliz por mim?

— Mas eu estou feliz por você! 

— Então você só estava de zoação com a minha cara, né?

Quando ela viu a minha cara, me deu um tapinha no braço, por que eu já estava quase rindo, mas depois comecei e rir mesmo e bem alto. E como a minha risada contagia, a Lene também começou a rir também, e recebeu um tapinha igual ao meu.

— Então meninas se já acabaram de discutir, que tal eu ir pegar os salgadinhos e os doces, enquanto você e a Dorcas escolhem um filme pra nós assistirmos?

Assim que nós duas assentimos, a Lene foi em direção á cozinha. Eu e a Dorcas fomos pra sala pra escolher o filme, acho que ficamos uns 5 minutos decidindo qual assistir, por quê a Dorcas queria um e eu queria outro, então a Lene chegou e ela mesma escolheu o filme, acabou que nós duas concordamos, depois fomos pro sofá assistir o filme e comer os salgadinhos que a Lene trouxe.

Um dia a Lene ainda vai me deixar obesa fornecendo tanta comida calórica desse jeito, mas é claro que sendo nós três, tudo aquilo acabaria em poucos minutos.


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Notas finais do capítulo

O olhar das Evans, é tipo um olhar sinistro, que a Lily e a Katherine usam para dar medo nas pessoas.A roupa da Lily: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=90337567&.locale=pt-brA é, e no capítulo passado eu esqueci de colocar a foto do Sparrow, (a foto é do meu gatinho, o Sparrow da Lily é em homenagem á ele) então eu deixei ele como a minha foto: http://fanfiction.com.br/u/310046/Quem quiser ver, foto esta lá.Até o próximo.