What I Did For Love escrita por WaalPomps
Notas iniciais do capítulo
Heeeello gente
To viva, olha que daora?
Me deu a louca, depois de tanta foto Quick.
Capítulo tá um cacete, mas tamos aí.
_ Eu senti falta desse lugar. Eu pedia para a Shelby me trazer aqui, mas ela dizia que ela não conhecia. – lembrou Carol (http://4.bp.blogspot.com/-6IHrOnwkAfc/T9pdSUHN5mI/AAAAAAAAEZM/fTaGfRZWObU/s1600/Mackenzie+Foy.png), abraçada com o pai. Puck estava de mãos dadas com Quinn, que carregava Caleb. O garotinho estava com a cabeça no ombro da mãe, quase adormecido.
_ Nós te traremos aqui sempre que você quiser. – garantiu a loira, enquanto a família se dirigia a área em que normalmente faziam piqueniques – O Caleb adora vir correr aqui, junto com o Charlie.
_ E andar de bicicleta. – completou Puck – Charlie está aprendendo a andar de bicicleta, vocês podem andar juntos.
_ Eu não sei andar de bicicleta papai. – contou a menina, envergonhada. Os pais a olharam surpresos – A Shelby não tinha dinheiro para comprar uma, e a única vez que tentei na de uma amiga, eu cai.
_ Nesse caso nós vamos comprar uma bicicleta e eu vou te ensinar a andar. – prometeu o pai, beijando o topo da cabeça da menina, enquanto paravam e começavam a tirar as coisas de piquenique da mochila – Mas você precisa saber que você vai cair, é assim que aprendemos. Caímos, levantamos, e tentamos de novo, até acertar.
A menina assentiu sorrindo, enquanto pegava o irmão do colo da mãe, para que os pais arrumassem tudo. Eles haviam passado pelo apartamento onde Carol vivia com Shelby, e assim como Puck, Quinn não pôde acreditar que aquela mulher havia levado sua filha para aquele lugar.
Também haviam passado no hospital, onde Mercedes havia examinado a menina. Também já haviam marcado um horário com a Dra. Watson, que faria o acompanhamento psicológico com Carol.
_ Quando eu faço aniversário? – perguntou Carol, tentando equilibrar Caleb, enquanto o balançava – É em dezembro mesmo?
_ Não querida, em janeiro. 26 de janeiro, pra ser mais precisa. – contou Quinn, sorrindo para ela. Puck tentava não externar sua raiva, ao constatar que Shelby realmente havia tentado transformar Carol em Rachel.
_ Dino, dino. – Caleb começou a gritar, se balançando no colo da irmã.
_ Ele quer um dinossauro? – perguntou ela, fazendo os pais rirem.
_ Não, ele está falando que o padrinho está chegando. – explicou Quinn, apontando a trilha, por onde vinham as famílias Hudson e Evans – Dá o Caleb aqui meu amor, vai abraçar suas tias.
A menina passou o bebê para a mãe, antes de sair correndo. Finn segurava Charlie, assim como Sam segurava Brittany. Então, assim que viram Carol, Rachel e Santana começaram a correr em direção a ela. A menina se jogou sobre as irmãs do pai, e as três caíram no chão.
_ Como você está linda meu amor. – sussurrou Rachel, beijando o rosto da menina – Tão grande, tão grande... Meu Deus, como pode estar tão grande.
_ Eu não acredito que perdemos tanta coisa. – sussurrou Santana, aninhando a menina a si.
_ Agora passou tia Tana. A Shelby não vai mais fazer mal para gente. – garantiu Carol, e Rachel sentiu a garganta apertar. Ela abraçou a irmã e a sobrinha. Logo depois, Puck abraçava as três, seguido de Quinn com Caleb, Finn com Charlie, e Sam com Brittany.
Sua família estava afinal completa.
~*~
_ Você ainda gosta de sanduíche de manteiga de amendoim com geleia? – perguntou Santana, sentada ao lado da sobrinha.
_ É o meu favorito. – a menina deu um sorrisinho, pegando o lanche – Mais manteiga?
_ Sim. E pão sem casca. – a latina sorriu, enquanto a pequena abocanhava o lanche.
_ Ela continua igualzinha. – riu Finn – Só maior.
_ Eu estou bem confusa, na verdade. – confessou Carol – Eu não consigo diferenciar direito o que é real, e o que a Shelby disse que era real.
_ Nós vamos te ajudar nisso. – prometeu Rachel – Se conseguiram ajudar sua mãe, você vai ser fácil... Ainda mais porque agora, tem a sua madrinha genial aqui.
_ Modéstia é algo que faz parte da sua tia, se me permite começar a lembrá-la. – Puck comentou, fazendo todos rirem.
_ Quantos anos você tem, tio Sam? – questionou Carol.
_ Eu já tenho 30, sou quatro anos mais velho que a tia Santana. – ele explicou, enquanto mantinha Brittany sentada, mordendo um brinquedo – E a Britt tem cinco meses.
_ E o Caleb tem um ano? – os pais assentiram – E você tem quantos anos Charlie?
_ Eu tenho quatro anos. – o garotinho parecia tímido.
_ Você não gosta de mim? – perguntou Carol, preocupada.
_ Não, não é isso. É que... Você é igual a tia Quinn. – ele comentou – Como essa moça, a Shelby, nunca descobriu que você era filha dela?
_ É complicado, campeão. – garantiu Finn – Quando você for maior e conseguir entender, a gente explica direito, está bem?
O menino assentiu, mas ainda parecia um pouco acuado. Tentando quebrar o gelo, Puck propôs que eles fossem brincar. Ele, Finn e Sam levantaram com os mais velhos, deixando Brittany no colo de Santana.
_ E aí? Como você está se sentindo? – perguntou Santana para Quinn, assim que os homens se afastaram.
_ Nas nuvens. – garantiu a loira, sorrindo – É tão bom ter minhas lembranças de volta, se me permite dizer. E ter minha filha de volta, minha família... O Puck nunca esteve tão feliz, tão em paz. Vocês não imaginam o quão lindo foi vê-lo com os dois hoje.
_ Eu posso ver. – ela sorriram, observando o ex-badboy correndo com os dois filhos, que pulavam em seus braços – Não acha Rach? Rach?
Elas se viraram, vendo que a cunhada estava distraída. Parecia chateada, e as duas trocaram um olhar preocupado. Suspiraram, enquanto Quinn começava.
_ Rach, tá tudo bem?
_ Hã? O que?
_ Hobbit, o que aconteceu? – perguntou Santana, colocando a mão no ombro da irmã – Você e o Finn brigaram?
_ Ele me disse que não vai para Nova York. – contou a moça – Que se eu quiser, eu vou sozinha. Ele e o Charlie ficarão aqui.
_ E porque você quer ir para Nova York? – perguntou Santana.
_ Eu preciso saber se NYADA ainda me aceita, apesar da minha idade. Eu quero estudar, me aperfeiçoar, atuar na Broadway... – ela explicou – Esse sempre foi meu sonho.
_ Sim, sempre foi seu sonho. – concordou Quinn – Mas você sempre teve um brilho especial no olhar quando falou sobre ele. E nesse momento, eu não vejo brilho algum.
_ Como assim Quinn?
_ Rach, você está falando disso de uma maneira tão mecânica... – explicou Santana – Eu não vejo mais aquela paixão, aquela alegria, aquele sonho. É como se você quisesse fazer isso porque era o que você queria antes do acidente.
_ Se eu queria naquela época, eu quero agora. O acidente interrompeu isso. – rebateu a judia, nervosa.
_ Sim, interrompeu. Mas agora, as coisas são diferentes. – Quinn pegou a mão da cunhada – Rach, agora você tem um filho. Mesmo que não saiba, que não perceba, você tem outros sonhos, outras vontades. Você acha que ser a bailarina principal era o grande sonho da minha vida? Porém, eu abri mão dele, sem peso ou culpa, quando a Carol aconteceu. E eu nunca, nunca me arrependi.
_ Mas você estava grávida Quinn. O Charlie já nasceu, já é grande.
_ Ele é uma criança Rachel, e esse é o lar dele. – Quinn fez eco ao que Finn havia dito – Seu filho odeia Nova York, eu sou testemunha disso. Ele não suporta aquele lugar, e forçá-lo a viver lá, para você poder fazer o que quer... É uma atitude muito egoísta.
_ É egoísmo ir atrás dos meus sonhos?
_ É egoísmo querer que todos parem sua vida por isso. – garantiu Santana – Rachel, nós todos passamos por muita coisa, tivemos que abrir mão de muita coisa, pelos nossos filhos. Porque é isso que os pais fazem... Eles abrem mão, fazem sacrifícios, para que sua família fique bem.
_ Rachel, a questão aqui não é mais sobre sonhos e coisas de adolescente. Agora somos todos adultos, pais de família. Temos responsabilidades, querendo ou não. E precisamos cumprir com elas. – Quinn rebateu – Se você quiser ir para Nova York, vá. Eu te garanto que você volta em um mês, com o coração na mão. Porque não tem dor pior do que ficar longe do seu filho Rachel, não existe.
A judia não disse nada, apenas baixou os olhos, voltando a mexer na comida. Quinn e Santana se levantaram, seguindo até onde os homens brincavam com as crianças. Rachel ergueu os olhos, observando sua família.
Talvez não fosse a decisão mais fácil, mas sabia que era a mais correta.
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