What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 42
Capítulo 41


Notas iniciais do capítulo

Quem me segue no twitter sabe: GIANE E FABINHO TREPARAM QUE NEM UNS CAVALOS, E EU TO NO CÉU COM ISSO ♥
Então tá ai o capítulo de hoje, pela minha alegria ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/389959/chapter/42

_ Charlie, querido, é hora do bolo. – Finn apanhou o menino da cama elástica, o sentando no colo de Rachel, enquanto empurrava a cadeira da namorada em direção à mesa do bolo. Sam estava ali, segurando Brittany, que esticava sua mãozinha em direção as bexigas, arrancando sorrisos do pai babão.

_ Acho que os pais dessa família são babões demais. – comentou Quinn, enquanto chegava com Puck e Caleb, o primeiro mantendo o filho apoiado em seus ombros.

_ Nesse ponto eu concordo. – Santana chegou com o bolo de Charlie, o colocando na mesa – Você precisava ter visto Rach, o dia que o Charlie sentou, Finn fez um jantar comemorativo. Ele fez Carole preparar um jantar as pressas para comemorarmos.

_ Não acredito nisso. – Rachel gargalhou, enquanto via a sogra se aproximando – Desculpe ter deixado ele sozinho, te dando tanto trabalho ao longo desses anos.

_ Te garanto que foi um prazer. – a mais velha pegou Charlie no colo, enchendo o rosto do neto de beijos, fazendo o menino rir – Ele é meu único neto, poder mimá-lo foi um prazer.

_ Quem vê, pensa que eu deixei você estragar o menino o quanto quis. – Finn protestou, cruzando os braços – Você só cuidava dele a tarde, quando eu estava dando aula. E ele já tinha seis meses quando isso aconteceu.

_ Eu sei que você cuidou muito bem dele amor, relaxa. – Rachel apanhou a mão dele, beijando com carinho. Ela tentava levar da melhor maneira possível, se esforçando para ignorar o incômodo que o sentimento de não ter participado de todos esses momentos – Vamos cortar o bolo?

Chamaram os amiguinhos, que se acotovelaram ao redor da mesa, mas deixaram a parte de trás do bolo livre para a família. Como já sabiam que a pequena Britt ia se assustar com as palmas, Santana pegou a filha e deixou que a Sam as abraçasse, ficando com o rosto próximo do da garotinha, para sussurrar e acalmá-la se preciso.

Puck ainda segurava Caleb sobre os ombros, e Quinn ia segurar Charlie, para que Finn pudesse segurar Rachel, mas a morena negou, pedindo que Finn ficasse com Charlie. Todos a olharam, curiosos, e com espanto, a viram se levantar com alguma dificuldade.

_ Mamãe, você está de pé. Sozinha. – Charlie começou a pular no colo do pai, que olhou a namorada, emocionado. Finn passou o braço pela cintura de Rachel, que o olhou agradecida.

_ Gostou da surpresa meu amor? – a judia perguntou ao filho, que concordou prontamente – Então vamos ao “parabéns”?

Cantaram animadamente, com Charlie pulando e batendo palmas, animado, enquanto Rachel se escorava em Finn para bater palmas e se manter de pé. O grandão era o que cantava com mais vontade, seguido por Puck, que pulava no lugar batendo as mãozinhas do risonho Caleb, com Quinn quase enfartando atrás dele. Sam batia as mãozinhas de Brittany calmamente, enquanto ele e Santana tentavam evitar que a pequena se assustasse com a barulheira.

_ Faz um pedido campeão. – sussurrou Finn, enquanto se abaixava com o filho e a namorada para assoprar as velas. O garoto fechou os olhos e pensou, logo se pondo a assoprar com os pais.

_ O que você pediu garotão? – perguntou Santana e Charlie negou.

_ Se eu contar não realiza né tia. E eu quero que a mamãe e o papai se casem, então não posso contar. – todos gargalharam de Charlie, que demorou a perceber o que tinha feito – Droga. Mamãe, papai, vocês vão se casar mesmo eu tendo contado o pedido, não é?

_ Na hora certa campeão, na hora certa. – prometeu Finn, beijando o rosto dele – Agora vamos tirar as fotos logo para a mamãe sentar e não ficar muito cansada, que tal?

Burt estava com a câmera e tirou as diversas fotos que eles quiseram. Charlie até mesmo quis uma foto só com os dois priminhos, o que deu um pouco de trabalho, mas conseguiram realizar. Mas a favorita do garoto foi mesmo a que ele tirou apenas com Finn e Rachel, a mãe o segurando, enquanto Finn a apoiava e os dois beijavam o rosto do filho.

~*~

_ Estão os três em sono alto. – garantiu Quinn, descendo do quarto de Caleb. O garotinho e Brittany dividiam o berço, enquanto Charlie dormia na cama que havia no quarto do primo – Eles estavam realmente exaustos.

_ Trouxe a babá eletrônica? – ela concordou, passando o aparelho para Sam, que agradeceu, o colocando na mesinha ao seu lado – Bom, acho que podemos conversar.

_ Conversar sobre o que? – Rachel era a única que não sabia de nada, e nem havia se tocado do porque não terem ido embora ainda.

_ Rach, nós descobrimos algumas coisas enquanto você dormir. – começou Finn – E nós vamos contar tudo a você, mas você tem que prometer ficar calma, está bem?

A judia assentiu, já começando a ficar nervosa. Finn pegou sua mão, a puxando para perto de si e a abraçando, e fazendo sinal para que Puck começasse. O homem suspirou, antes de se sentar mais perto da irmã e começar.

_ Rachel, você não é minha irmã. – a morena abriu a boca para falar algo, mas Puck a impediu – Rach, você não é filha do Nicholas. Ele... Ele... Rachel, ele matou seus pais.

_ Ele o que? – a voz dela subiu uma oitava, enquanto Finn a abraçava mais forte e Puck tremia, sendo abraçado por Quinn – C-como assim? Noah, explica isso direito, por favor.

_ Não sabemos da história por completo, mamãe e abuela não sabiam todos os detalhes quando me contaram, e eu nunca consegui confrontar Nicholas. – ele suspirou, segurando as mãos da mais nova – Mas você era filha de um casal homossexual, Hiram e LeRoy Sarfati. E bom, meu pai os matou e te trouxe para nossa casa, para que a mamãe cuidasse de você. Eles te registraram com o sobrenome dela, para não ligarem você a ele.

_ E você sabia disso desde antes da mamãe e da abuela morrerem? – ela perguntou, e ele concordou.

_ Eu não podia contar para vocês Rachel, vocês duas eram muito novas para entender. – Rachel encarou Santana, que desviava os olhos – Nicholas foi o responsável pela morte do Juan também.

_ Mas se você já sabia, o que vocês descobriram? – ela perguntou, trêmula. Todos trocaram olhares e indicaram que Finn falasse. A judia se virou para o namorado, que suspirou – Finn?

_ Rachel, sua mãe biológica se chama Shelby Corcoran, já ouviu falar dela?  - a baixinha negou – Ela é a mulher que estava te perseguindo antes do acidente, a que nós vimos no restaurante.

_ Como vocês sabem? – ela perguntou, chorando cada vez mais. Sua própria mãe a havia perseguido? Havia causado tudo aquilo?

_ Você perdeu muito sangue, lembra? E o seu defeito no sangue fazia com que apenas seus pais pudessem doar sangue para você, então Nicholas nos deu o nome ela e nós a procuramos. – explicou Puck.

_ E o que aconteceu? – perguntou a morena, olhando para todos nervosa – Porque ela apareceu daquele jeito no restaurante? Porque vocês agiram daquele jeito? Porque a polícia está me protegendo?

_ Nós não percebemos nada Rachel, nenhum de nós havia visto a perseguidora, e ela nunca deu sinais de nada até que... – quem falava era Santana. Ela trocou olhares com o irmão, antes de falar – Rachel, ela tentou sequestrar o Charlie, logo depois que ele nasceu.

_ Ela o que? – a morena tentava não gritar, mas era difícil. A ideia de alguém levando seu filho, seu pequeno anjo, para algum lugar longe dela e Finn, era horripilante.

_ Por mais que você não goste dela, quem impediu que isso acontecesse fosse a Samantha. – Rachel virou-se para Sam, que parecia meio hesitante – Sua mãe chegou no hospital, querendo levar Charlie embora. Como ela era sua mãe, qualquer enfermeira teria deixado. Mas como a Samantha já conhecia bem o Finn, ela ligou para ele antes, e conseguiu que chegássemos ao ponto final.

_ Ou pelo menos, a uma vírgula. – suspirou Puck, e Rachel o encarou – Bom, ela estava por perto no momento do acidente. Ela deve saber o que aconteceu com a Carol.

_ Vocês nunca tiveram nenhuma pista? – Quinn e Puck negaram – Mas vocês disseram que... Que a Carol foi tirada do carro, certo?

_ A cadeirinha aberta sugere que sim. – explicou Puck, vendo Quinn ficar pensativa – Então ou você, ou Quinn, tirou ela do carro e...

_ E-eu tirei ela do carro. – Quinn gaguejou, e todos a encararam – Eu tirei ela do carro. A Rachel estava soltando a Santana, e eu sai com a Carol. Havia uma mulher lá, ela me ajudou porque a Carol não tava respirando. A Rachel saiu, mas sem a Santana. Eu deixei a Carol com a Rachel, a Rachel estava desmaiada. Eu voltei para o rio buscar a Santana e depois apaguei.

_ Sua memória está voltando? – perguntou Puck, e a mulher negou.

_ Isso veio, agora. – sussurrou Quinn – Cadê a foto da Shelby? Aquela do hospital, de quando o Charlie nasceu?

_ Sam, pega o álbum ali na prateleira, por favor. – pediu Puck, e o loiro correu até o móvel, pegando o livro de capa dura e revirando as páginas, até achar a foto. Ele passou para Rachel e Quinn.

_ É ela mesma. – sussurrou Quinn – Por isso eu tinha um pressentimento estranho quando via ela, mesmo não lembrando. Ela estava lá Puck, ela ligou para o resgate.

_ E-eu lembro do rosto dela. – sussurrou Rachel – É só um flash, mas eu o vi, quando eu estava fora do lago.

_ Você tem certeza? – Puck tremia de excitação e expectativa, enquanto as duas concordavam – Isso quer dizer que ela sabe o que aconteceu com a Carol.

_ Puck… - Santana chamou o irmão, com uma expressão preocupada – Eu acho que existe a grande possibilidade de ela ter pegado a Carol.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei que to meio ausente, mas tá foda ter tempo até pra dormir.
Mas por mais que demore, não vou abandonar vocês nunca, ok?
Beeeeijos.