What I Did For Love escrita por WaalPomps


Capítulo 40
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

MAHAAAAAAAAALO GENTE LINDA ♥
Estamos nas últimas emoções da fic AI QUE DEPRESSÃO
Espero que gostem desse capítulo ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/389959/chapter/40

Junho chegou com as férias de verão. Como esperado, a recuperação de Rache se intensificou em casa, sempre acontecendo na parte da tarde para Charlie poder ajudar.

Ela já conseguia mexer a perna e os braços, comer sozinha e pentear os cabelos, mas não conseguia andar. Estava começando a recuperar a fala também, mas só conseguia sons monossílabos.

E quando as férias afinal chegaram, os exercícios de Rachel dobraram de intensidade. Finn e Charlie a ajudavam com os leves pela manhã, orientados por Natalie, a enfermeira. A tarde, os dois fisioterapeutas iam em horários distintos e trabalhavam com ela, ainda acessorados por Finn e Charlie.

As vezes, Quinn e Santana apareciam com as crianças e passavam as tardes com a amiga e Charlie, enquanto Finn cuidava de compras e outros afazeres. Caleb já tinha 9 meses, e havia começado a engatinhas. Charlie se divertia correndo atrás do priminho, cuidando para ele não se machucar. Brittany só tinha dois meses, e os dois meninos adoravam ficar sobre o moisés onde ela ficava, brincando com ela para fazê-la dar seu sorrisinho, enquanto as três mães “conversavam”.

_ A Britt tem cólica toda noite. – reclamou Santana – E a danada só para se Sam fizer aquele exercício que Puck ensinou. Se for eu, ela não para.

_ E você reclama de poder dormir? – perguntou Quinn, com o braço sobre a sobrinha, que brincava com seus dedos. Charlie e Caleb estavam no chão, pintando com giz de cera (Caleb mais tentava comer o giz do que desenhar).

_ E quem disse que eu durmo? – indignou-se Santana – Vai dizer que você conseguia pregar o olho antes de ter certeza que ela estava bem, não importando o quão cansada você estava. – a latina suspirou, admirando a filha – Mas eu não trocaria isso por nada no mundo.

_ Essa situação parece surreal. – riu Quinn – Digo, já se passou tanto tempo desde o acidente e... Mesmo que eu não me lembre do que aconteceu antes ou que Rachel ainda não conseguir mexer tudo, nós todas estamos bem, estamos aqui com nossos filhos... Acho que nesse ano, teremos mais e mais coisas a agradecer.

Rachel olhou para a cunhada, estendendo a mão e pegando a dela. Santana sorriu, estendendo a mão e pegando a de ambas. Finn havia conversado com a judia e explicado o quanto Quinn e Santana haviam se culpado pelo acidente, mesmo Quinn não lembrando de nada.

_ Ch-ch-charlie. – Rachel guinchou o nome do filho, que ergueu os olhos depressa. Quinn e Santana arregalaram os olhos, enquanto viam a judia esticar a outra mão na direção do filho, que foi até ela.

_ Você falou? – ela concordou – Como?

_ E-eu treinei, sem vo-v-vocês verem. – ela falava com dificuldade, mas sorria – E-eu queria que a pri... Primeira coisa que vocês ouvissem fo-fosse eu fal-falando seu nome, fi-filho. Charlie.

_ E porque você falou agora mamãe? – perguntou ele, ainda sorrindo. Rachel acariciou o cabelo dele e se virou para a irmã e a cunhada, ainda segurando a mão delas.

_ Porque eu pre-preciso falar que... Que não foi culpa de vocês. – as duas sorriram emocionadas – Nós est-ta-estamos vivas, bem, e com nos-nossos filhos.

As duas se aproximaram e a abraçaram apertado, com Charlie ao lado delas as abraçando também. Brittany deu um sorrisinho, e Caleb bateu palminhas.

_ Mama.

Todos se viraram depressa para ele, de olhos arregalados. Quinn se afastou das cunhadas, caminhando até o filho com os olhos cheios de lágrimas.

_ Você falou mamãe meu amor? Chamou a mamãe, é? – o menino sorriu, batendo palmas – Acho que hoje foi um dia feliz, realmente.

A porta se abriu, e Finn, Puck e Sam entraram conversando despreocupadamente. Os três pararam, ao ver Charlie abraçado com Rachel, Santana com Brittany aninhada no seu colo e Quinn beijando o rosto de Caleb inteiro, as três com cara de choro.

_ Hã, aconteceu alguma coisa? – perguntou Sam preocupado, caminhando até Santana e a abraçando, enquanto olhava dela para Brittany. A latina negou e virou-se para Rachel.

_ C-caleb falou. – Rachel ofegando, atraindo a atenção dos três homens. Finn correu até a namorada, se ajoelhando em frente à cadeira dela e selando seus lábios, enquanto Puck corria até Quinn, pegando Caleb no colo e o enchendo de beijos no rosto todo.

_ Fala pro papai campeão, fala. – pediu Puck, e o menino sorriu.

_ Mama.

_ Carol falou papai, ele falou mamãe. Justo. – garantiu Santana, ainda sorrindo animada.

_ A mamãe e o Caleb falaram juntos... Será que eles vão andar também? – perguntou Charlie, fazendo todos rirem.

_ Não sei garotão, acho que você vai precisar começar a ensinar mais o Caleb, porque logo a mamãe já vai andar hein? – Finn estava com o filho sentado no joelho, com o braço na perna de Rachel, que o abraçava pelo pescoço e sorria.

_Acho que devíamos sair comemorar. – comentou Sam – Talvez possamos ir naquele restaurante alemão que abriu na avenida principal. O que acham?

_ Por mim tudo bem. – disse Finn – Rach, você quer sair?

_ Eu n-não tenho r-roupa. – ela disse e Finn franziu o cenho, pensativo.

_ Eu trouxe algumas das suas roupas, as que você mais gostava. Inclusive aquele vestido preto. – ela sorriu para ele – Vai ficar um pouco largo, mas vai ficar bonito.

_ Nós damos um pontinho atrás, já que vai ficar escondido na cadeira. – Quinn fez um sinal de descaso com a mão – Vem, vamos arrumar a Rach, depois passamos na minha casa e na da Sant para nos trocarmos.

~*~

Quatro anos antes, ele havia ficado na beirada de perder tudo que importava em sua vida. A esposa, a filha, as duas irmãs... Ele havia pensado muito se as coisas não teriam sido diferentes se ele tivesse contado toda a verdade às duas meninas quando Ruth e Annita haviam morrido.

Mas agora, quando afinal tudo parecia de volta ao seu lugar, tinha certeza de que tinha feito a escolha certa ao manter segredo. Se Santana tivesse descoberto a verdade aos 17 anos, ainda imatura e regada pela raiva, só Deus sabia o que ela poderia ter se tornado. Talvez tivesse seguido pelo mesmo caminho que Puck ia antes de conhecer Quinn, e a perda de Brittany só acentuaria isso, e agora, sua irmã não estaria ali, a sua frente, com o braço do marido sobre seus ombros e a filha adormecida nos braços.

E Rachel... Ele não sabia como ela reagiria como contassem a verdade, mas ele tinha certeza que não mudaria o que havia acontecido, eles jamais chegariam a Shelby, e ela ainda iria atrás da judia. Eram pensamentos tão confusos e conflitantes em sua mente, que mesmo com a certeza de que havia feito o melhor e que havia sido o certo, não conseguia se aquietar. Talvez porque ainda faltasse uma parte de sua família faltando ali.

_ Amor, você está bem? – Quinn pegou sua mão com delicadeza e sussurrou em seu ouvido. Ele virou-se para ela, sorrindo de leve e assentindo.

_ Só pensando. Sendo grato sabe? – ela assentiu – E rezando para um dia nossa família estar realmente completa de novo.

Ela beijou o ombro dele, deitando a cabeça ali. Eles olharam para Caleb, que estava no cadeirão brincando com alguns bonequinhos de Charlie, que estava no cadeirão ao lado. Finn e Rachel velavam os dois em silêncio, enquanto Santana e Sam babavam na filha.

_ Mamãe, olha aquela moça, ela parece com você. – Charlie chamou a atenção de todos, que começaram a procurar o que ele mostrava. A primeira a ver foi Rachel, que gelou na hora.

_ Fi-finn, é a um-mulher do carro preto. – ela apontou e eles viram Shelby sair correndo da janela da frente do restaurante. Finn e Puck apenas tiveram tempo de trocar olhares, antes de sair correndo e gritando para que Sam chamasse a polícia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

COOOOORRE NEGADA, A PUTA APARECEU O:
Comentem muito, OK?
Beijos beijos e beijos