Uma Vida, Um Destino! escrita por Akasha


Capítulo 12
Capítulo 12 - The Vampire Lestat


Notas iniciais do capítulo

Pessoass.... Eu gostaria de ter inventado um vampiro... mas eu gosto muito do Stuart Townsend em A rainha dos condenados, não consegui pensar em nada diferente, então optei por colocar o Lestat na história... Espero que gostem... Não consegui posta uma fotenha do Lestat perfeito, mas está em minha imagem, atrás da Akasha...



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_Acordei com o som do despertador. Minha experiência havia falhado. Não poderia desistir. Passei a mão no telefone.

- Bom dia Sr. Sparrow.

 

- Bom dia Carlie. Aconteceu algo?

 

- Não sei Sr. Sparrow. Não estou me sentindo muito bem. Gostaria de saber se o senhor poderia ir a uma reunião por mim, pois não posso desmarcá-la. – Eu não estava mentindo.

 

- Claro. Posso ajudar em mais alguma coisa?

 

- Obrigada Sr. Sparrow, mas eu já marquei um horário no médico.

 

- Certo. Melhoras então querida. Qualquer coisa me liga.

 

- Obrigada Sr. Sparrow.

 

 

 

          Disquei novamente.

 

 

 

- Sam, Desmarque todas as minhas reuniões. A reunião com o Mr. Hamm o senhor Sparrow irá fazer.

 

- Certo Sta. Cullen.

 

- Fala pro Gabriel me ligar por qualquer dúvida certo?

 

- Sim Sta. Cullen.

 

- Até amanhã.

 

 

 

          Hoje era o dia de folga da Bertha. Ótimo. Fui direto ao meu laboratório. Pouco consegui me concentrar. Minha mente vagava pelos olhos sangrentos do vampiro que havia me salvo na noite passada e que acalmou meu sono. Por que ele me salvara duas vezes? Porque partira imediatamente ao me ver? Qual era seu propósito? Fora coincidência ou ele estava sempre por perto? Não importava. Eu precisava vê-lo. Precisava fazer essas perguntas a ele. Não. Fazer as perguntar era uma desculpa perfeita. Mas eu simplesmente precisava vê-lo.

 

          Depois de muito trabalho achei a falha. Corrigi. Mas e agora. Comecei a ampliar os métodos. Dispersão. Criei um sistema de alarme contra vampiros. Instalei na varanda. Aquilo era desnecessário. Mas eu precisa fazer o tempo passar. Criei um bastão expansível com o veneno destruidor de vampiros. Minha arma era eficiente, mas não eficaz. Não matava os vampiros, apenas os deixava inconsciente por um pequeno período de tempo. O suficiente para eu fugir. Ir para junto de minha família. Eles sempre me protegeriam. O que não resolvia meu problema maior. Encontrá-lo.

 

          Pensei por muito tempo, até resolver apostar em minhas esperanças. Ele estava por perto. Me vigiando. Idéia: Me coloco em perigo e ele me salva. Pior das hipóteses: Ele não apareceria e eu teria de entrar em contato com papai. Morrer não era uma preocupação. Seria melhor do que viver com esta angustia. Certo.

 

          Eram 10 horas da noite quando eu resolvi colocar meu plano em ação. Porém entrar em contato com meus pais não era um opção. Eu precisava parecer realmente em perigo para ele aparecer. Certo. Mais do que morrer eu não iria. Era um preço justo.

 

          Fui até uma floresta ao norte da cidade, onde uma cachoeira cortava o agito da cidade. Fiquei vagando. Fingi um tropeço para abrir um corte em minha pele. O cheiro do sangue atrairia um vampiro com toda certeza. Mas o “acidente” era apenas um disfarce para eu parecer desprotegida. Funcionou.

 

 

 

- O que uma jovem faz sozinha à noite na floresta? – Uma mulher branca de olhos vermelhos me perguntou. Feia. Nem de longe chegava aos pés de tia Rose.

 

- Nnnnada.. – Eu estava ficando boa em fingir pavor.

 

- Certo. – Ela veio em minha direção. Eu corri.

 

- Espere. Vou lhe ensinar o caminho de volta. – Sua voz era doce e gentil. Mal sabia ela que eu já conhecia o jogo. Cheguei a beirada da cabeceira da cachoeira.

 

- Não há mais para onde correr minha doce flor.

 

- Então está na hora de eu começar a rezar para meu anjo da guarda. – Aquilo foi ironia pura. Ri sozinha. e... me atirei penhasco abaixo.

 

 

 

          Apesar da adrenalina que a queda proporcionou pude sentir quando as mãos gélidas pegaram meu corpo. Fiquei extasiada. Sim. Ele era um anjo. Pena que o toque durou pouco. Em meio segundo ele já havia me colocado no chão e partido para a vampira que me atacara. Estava prestes à partir novamente. Eu não poderia deixá-lo ir. Joguei a ponta do bastão em sua direção. Consegui sua atenção. Ele pareceu chocado.

 

 

 

- Quem é você? – Eu exigi. – Ele me fitou e deu as costas. Agarrei seu pulso.

 

- Onde você pensa que vai? – Agora quem estava curioso era ele.

 

- Qual é o seu problema garota. Eu salvei sua vida. Agora me deixa.

 

- Não. Você me roubou a morte por três vezes. Quem é você? – Ele não parecia acreditar que aquelas palavras saiam de minha boca.

 

- Você é louca. Que tal parar de perseguir vampiros e começar a viver?

 

- Como eu irei viver se você me condenou a ficar presa neste corpo humano e mortal? – Gritei respondendo a sua sugestão. Parecia que um raio havia atingido sua cabeça.

 

- Sinto muito ter lhe dado uma chance de viver. – Disse ele sem pesar nenhum.

 

- Sentir não irá me trazer a imortalidade. Você me condenou a isso. Mereço saber o nome daquele que devo odiar. – Ele sorriu. Quase desmaiei.

 

- Meu nome é Lestat. – E então se virou novamente para partir. Eu precisava agir rapidamente. Sem pensar abri um rasgo na palma da minha mão.

 

- Então Sr. Lestat. Termine o que o Nahuel começou.

  Ele virou-se em minha direção. Reflexo ao aroma do sangue que exalava de mim. Caminhou a passos lentos em minha direção. Seu olhar fixo no corte. Pegou minha mão. Fechou os olhos como se para apreciar o aroma, colocando minha mão mais próxima de seu rosto. Meu coração disparou. Nada mais me importava. Eu poderia morrer sem problemas. Ele pareceu acordar do transe com as batidas frenéticas do meu coração. Me olhou com fúria. Me deu as costas e partiu voando.

- Covarde!!! – Gritei.

                                                     

 

          Então era isso. Ele me rouba a morte e ainda fica furioso quando eu a reclamo de volta. Isso não era justo. Quem aquele vampiro pretensioso acha que é? Lestat foi o que ele falou. Certo. Era quem eu odiava. Eu queria odiá-lo. Deveria. Mas não consegui. Seus olhos reluziam em meus sonhos. E há muito tempo eu não sonhava. Há muito tempo não fechava os olhos sem ajuda de remédios. Agora não mais. Eu não queria deixar de sonhar. De ver os lindos olhos rubis. Mas de que adiantava sonhar. Ele me detesta. Me acha uma menina mimada sem medo. E eu adorava ser essa menina. O que aconteceu comigo? Os medos voltaram. As dúvidas voltaram. Agora muito mais do que antes eu queria voltar a ser imortal. E a noite prosseguiu tranqüila. Nos meus sonhos ele veio me visitar. Não com aqueles olhos furiosos desta noite. Mas com os olhos angustiados da noite passada.


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Notas finais do capítulo

Espero reviews.... Beijos



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