Para Sempre Seu - Vampiro... escrita por Snow
Notas iniciais do capítulo
Ah, me desculpem pela demora para escrever o novo capítulo, maas... estou de castigo!
Também gostaria de agradecer pelos comentários, isso me deixa feliz e inspirada. Obrigado!
Bem, boa leitura!
Abri os olhos que estavam pesados demais. Tentei focalizar onde estava então me lembrei: Damon. Me levantei e comecei a andar pela pequena casa pouco mobiliada. Encontrei um quarto, um pouco escondido que estava com a porta aberta.
– oi – encontrei Damon sentado, de costas para a porta, sem camisa.
– oi – ele parou o que estava fazendo e virou só um pouco a cabeça, sem olhar pra mim.
Escorei na quina da porta e inclinei a cabeça.
– ta fazendo o que?
Ele jogou algo no chão. Uma bolsa de sangue completamente vazia. Ficou olhando fixamente pra frente, passou a mão na cabeça e finalmente olhou pra mim meio envergonhado.
– fica melhor com a minha camiseta do que eu mesmo – ele apontou pra mim e sorriu. Eu estava com sua camiseta e calcinha, meus cabelos castanhos todo bagunçado.
– olha, não tem que ficar assim.
– não quero que pense que eu sou um maníaco...
– eu não penso – sorri e ele fez o mesmo. Seus olhos brilharam. Fui me aproximando, ele me segurou pela cintura e me puxou para si. Acabei caindo em seu colo.
– não acha que agente fez tudo rápido demais? Quero dizer, eu gosto de você e eu sei que você confia em mim, mas...
– mas um mês e algumas semanas é muito pouco?
O encarei por um segundo e disse:
– nem sei. Sei do seu segredo mais importante e você me conhece.
– e eu gosto muito de você.
– eu também – ele me deu um selinho rápido.
meu celular começou a tocar. Corri para o quarto de Damon
– alo?
– Elena? – ah não era possível!
– como conseguiu meu telefone Carol?
– ah querida, tenho meus contatos – revirei os olhos – eu só gostaria te contar sobre a reunião hoje.
– reunião? – levantei uma sobrancelha.
– sim. O conselho promovera uma reunião hoje com todos os moradores da cidade e você, é claro, não poderia deixar de ir.
– olha, eu sinceramente...
– tudo bem – ela me interrompeu – meu filho, Tyler irá buscar você e seu irmão exatamente as 18h.
– não tenho outra opção.
Pude ouvir ela sussurrando antes de desligar o telefone ‘petulante’. Isso era o que ela era!
– damon! – sai correndo.
– o que foi?
– era a Carol! O conselho vai fazer uma reunião com a cidade toda hoje!
– ta, tudo bem calma! – ela parecia exasperado.
– calma? Será que eles descobriram alguma coisa sobre você?
– agente vai descobrir! Só calma ta bom – ele segurou meus ombros.
Fiquei tensa até a hora chegar. 18:06, Tyler ainda não tinha chegado e eu estava torcendo pra isso.
– odeio essas reuniões idiotas – Jeremy arrumava sua gravata em frente ao espelho.
– nem me fale.
Tyler não demorou a chegar. A praça principal da cidade, onde aconteciam todas as festas e reuniões do conselho, estava lotada. Nessas épocas todos usavam roupas elegantes, o que eu nunca entendi.
Fiquei um tempo procurando Damon.
– o que foi? – perguntou Jeremy.
– estou procurando uma pessoa.
Ele riu.
– o Damon?
– talvez...
– claro. Ele ta bem ali – Jeremy apontou para um canto e lá estava Damon. Ele acenou pra mim, e acenei de volta.
– em nome de todo o conselho, gostaria de agradecer a presença de todos aqui. – o prefeito Lockwood anunciou. Sua insuportável mulher estava ao seu lado, sorrindo como uma cobra, ao seu lado seu filho, Tyler e o resto do conselho – bem, o motivo dessa...
– antes, gostaria de chamar a mais nova integrante do conselho, Elena Gilbert! – a maldita interrompeu o marido.
Todos olharam pra mim. Fiquei paralisada! O que? O que Damon pensaria de mim? Meu irmão me empurrou ate o palco em que o conselho estava. Assim que subi, olhei para Damon. Ele estava com os olhos cerrados, como se não entendesse o que estava acontecendo.
– bem, continuando, o motivo desta reunião é a recente onda de mortes que está havendo nas cidades vizinhas e até mesmo, aqui! – ouvi o murmúrio de pessoas assustadas, não desgrudei os olhos de Damon. - os ataques estão ficando cada vês mais freqüentes e não são normais.alguns acreditam em ataques de animais, mas nós, nós temos o conhecimento de seres sobrenaturais e acreditamos que saco eles os causadores de todo esse sofrimento! Estaremos em busca... – não ouvi mais. Como assim? Quem estava causando isso tudo. Pensei em sair correndo, mas a víbora Sr. Lockwood me segurou.
Quando aquela tortura finalmente acabou, si a procura de Damon. Ele não estava na praça. Sai perguntando pra todos e ninguém tinha o visto. Estava preocupada até que vi aquele homem, o Rick. Fui ate ele.
– oi. Você viu o Damon?
Ele me olhou de cima a baixo.
– não – mal falou e já saiu.
Fui até a casa do Damon. Ele tinha que estar lá! Toquei a campanhinha.
– DAMON! – chamei. Reparei que a porta estava aberta e entrei. Sei que era falta de educação, mas eu precisava entender o que estava acontecendo! – Damon? – encontrei-o em seu quarto – preciso falar com você.
Ele olhou pra mim e se sentou na cama.
– o que ta acontecendo? O que são essas mortes?
– Elena, eu...
– você já sabia que isso tava acontecendo? – interrompi.
Ele assentiu.
– e porque não me falou nada? – cruzei os braços.
– eu não queria te assustar! Tentei ficar o mais próximo possível de você nesse tempo pra te proteger!
– quem ta causando isso tudo?
– olha você não é ingênua o bastante pra acreditar que não existem outros vampiros.
– sabe quem são?
– alguns – ele olhou pra baixo – só podem te garantir uma coisa ta bom – ele se levantou e segurou meu rosto – não vou deixar nada acontecer com você ou com a sua família e nem com os nossos amigos.
Olhei para a cama, ao seu lado. Franzi o cenho.
– o que significa isso? – me aproximei de uma mala que estava em cima da cama.
– Elena, temos que conversar...
– o que? – meus olhos se encheram de lágrimas – que em um segundo diz que vai me proteger e ao mesmo tempo pensa em ir embora?
– você foi à reunião hoje, você viu o que falaram! Vão caçar todos os vampiros! - Não agüentei, comecei a chorar – Elena olha me desculpa ta? Eu não vou ficar longe e não é por muito tempo.
– sempre soube que isso aconteceria não é mesmo?
– não! E eu daria tudo pra isso não acontecer! Ainda mais depois que eu te conheci...
Me sentei em sua cama. E tampei o rosto com as mãos. As lagrimas desciam muito rápido.
– olha – ele se ajoelhou na minha frente – eu prometo que vou proteger vocês mesmo de longe, e que agente ainda vai se ver. Confia em mim! Mas eu preciso ficar seguro agora.
Ele tinha razão. Eu seria egoísta se não o deixasse ir. Era para o seu próprio bem. Olhei pra ele, ele parecia preocupado. Eu estava sentindo um vazio tremendo. Ele limpou minhas lágrimas com a mão.
– eu não vou te deixar ta bom? Mesmo não estando ao seu lado eu vou cuidar de você. É uma promessa.
– por favor, volta.
– eu vou.
Nos abraçamos.
– não acredito nisso! – não acreditava! Mal encontrei alguém que gostava e já iria perdê-lo em tão pouco tempo! Era inacreditável. Ele se soltou do abraço e percorreu meu rosto com a mão.
– vou sentir tanta falta!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Amores, o próximo capítulo será o último.