Quatro Elementos: O Confronto escrita por Amanda Ferreira


Capítulo 14
Eternamente


Notas iniciais do capítulo

OLÁA! Finalmente a Bia de volta e agr mais surpresas, o capítulo de hoje está mais calmo e acho que vcs vão gostar. Aí está a fotinha do Lipe e Bia( Felian).
Leiam as notas finais, são importantes.
Tenham uma boa leitura! A propósito: Feliz dia das crianças!! ;))



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FanficQuatro Elementos: O confronto– Capítulo14 Escrita por ~AmandaFs

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Postadohá menos de 1 minuto
CategoriasHistórias Originais
PersonagensLucy,Felipe,Maria,Claire,Caroline,Jennifer,Henrique,Erick,Liz,Bianca,João,Juliana,Claudia,Katherine,Vick,Jonny,Vicente
TagsRomance,Sangue,Elementos,Conexão

Exibições0

TerminadaNão

Palavras5074

NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS
Gêneros:Ação,Artes Marciais,Aventura,Drama (Tragédia),Ficção e Fantasia,Luta,Romance e Novela,Sobrenatural,Suspense,Violência
Avisos:Álcool,Tortura,Insinuação de sexo

Aviso legal

Todos os personagens desta história são de minha propriedade intelectual, sendo vedada a utilização por outros autores sem minha prévia autorização.

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Notas da Autora

OLÁA! Finalmente a Bia de volta e agr mais surpresas, o capítulo de hoje está mais calmo e acho que vcs vão gostar. Aí está a fotinha do Lipe e Bia( Felian).
Leiam as notas finais, são importantes.
Tenham uma boa leitura! A propósito: Feliz dia das crianças!! ;))

Capítulo 14 - Eternamente

Nunca pensei em como morreria, apesar de ter quase sentido isso a alguns dias atrás. Isso não me importa e se tivesse que escolher como morrer, seria por alguém e não existe pessoa que mereça mais do que ele.

A Liz disse que tem grandes possibilidades de que eu não volte, isso só vai depender da minha ligação com o Felipe, talvez seja o suficiente para nos manter unidos ou... Para levar um de nós.

A natureza precisa manter o equilíbrio e quando acontece uma conexão eterna, dois elementos vão viver como se fossem um, mas se der errado só um pode ficar e completar seu destino. É engraçado, mas acho que não sou a melhor nisso:em tomar decisões certas e fazer coisas sozinha.

Tudo é questão de que estou pela primeira vez fazendo a coisa certa. E mesmo que tenha que tirar a minha vida, é o certo.

Confesso que tenho esperança que eu fique e possa ajudar de alguma forma, mas caso isso não aconteça... Foi o meu destino.

Vi um movimento rápido da Caroline e da Liz, falando em Caroline... Éirmã do Felipe e está aímais um motivo para que ele volte, talvez a sua nova chance de ser feliz e ter uma parte da sua família.

A Liz trouxe velas enquanto a Caroline lia alguma coisa em um livro que achou na estante da Kate. Eu não queria pensar muito em como seria, só precisava esperar.

Olhei o Felipe e pude sentir o seu perfume natural ficando cada vez mais fraco e a morte estar chegando.

– Não precisa fazer isso. – me virei encontrando o Rick com um olhar que não consigo decifrar.

– Eu preciso. – falei baixo.

– Não. – ele se agachou do meu lado. – Éo destino dele e você quer mudar.

– Ese for o meu destino? – senti as lagrimas se formarem.

– Você ficou três meses no hospital e agora... – ele engoliu e fechou os olhos.

– Rick... – estiquei a mão para acariciar seu rosto. – Por favor, não me peça para deixa-lo.

– Equanto a nós? – ele me olhou e agora pude ver a dor refletida no seu olhar.

Neguei com a cabeça. Não sabia o que falar e nem como argumentar com ele. Fui surpreendida com os seus braços quentes me envolvendo. Não me afastei, apenas me apertei a ele sentindo o calor exalar.

– Espero que dê tudo certo. – ele se afastou um pouco e deu um sorriso desanimado para logo beijar minha testa.

...

A Liz tinha acendido as velas, feito um desenho do círculo elementar no chão onde colocou o Felipe deitado. O Rick saiu da sala com a Claire o seguindo, acho que não queria assistir a uma bruxaria. A Kate se mantinha parada feito uma estátua na porta que ia para a cozinha, o Jonny estava sentado em um degrau da escada segurando o braço da mulher ruiva.

– Se tudo der certo não vai ser tão ruim, só terá alguns efeitos que vocês vão controlar com o tempo. – a Liz se agachou na minha frente para falar.

Assenti olhando a Caroline se afastar ficando perto da janela que estava com as cortinas fechadas.

– Pronta? – a Liz me fitou com seus olhos azuis. Assenti de novo, não tinha o que falar.

Andei me deitando ao lado do Felipe e fiquei olhando o teto claro.

– Você está fazendo o certo. – ouvi a dizer.

Segurei a mão do Felipe com força, que aliás estava fria, bem mais que minha pele. Fechei os olhos e ouvi a Liz dizer algumas coisas em outra língua e pude sentir o calor das velas se acenderem mais ao nosso redor.

Senti um calafrio percorrer meu corpo em seguida de uma leve dor. Senti o vento frio percorrer meu corpo e algumas vozes a minha volta.

A dor só aumentava fazendo meu corpo se contorcer, estava me segurando para não gritar. Senti a respiração falhar e meu coração se acelerar mais e mais.

O grito que saiu da minha garganta fez até meus ouvidos tremerem, a dor dominou meu corpo e aquele grito não vinha mais de mim.

– Oque está acontecendo? – ouvi a voz da Kate ao longe.

– A conexão! – a voz da Caroline.

Abri os olhos não ouvindo mais nada ao meu redor a não ser meu próprio grito de dor.

***

Rick

Isso era estupidez e claro que não concordo com essa idiotice. Não ficaria para ver isso.

Subi as escadas e entrei no primeiro quarto que vi, me sentei na cama e fechei os olhos tentando pensar em outra coisa, mas minha mente não se desviava.

Senti suas mãos no meu ombro e abri os olhos a encontrando com um meio sorriso.

– Essa escolha é dela Rick. – falou.

– Éidiotice Claire! – virei olhando a claridade da janela.

– Eu faria o mesmo se fosse você. – ele sussurrou isso, mas foi o suficiente para que eu ouvisse.

Virei a encarando sem acreditar no que ela tinha acabado de falar.

– Se tivesse que escolher entre mim e você. Não pensaria duas vezes para te escolher. – ela deu de ombros. – Isso Rick, é o amor falando por ela.

– Eunão deixaria que fizesse tal burrice. – sorri pegando sua mão.

– Não estaria acordado para discutir. – sorriu.

– Daria um jeito.

Ela sorriu me abraçando.

– Eu te amo! – falou no meu ouvido.

– Também te amo! – beijei o seu pescoço.

Me afastei de imediato assim como ela, coloquei as mãos no ouvido para abafar o som estridente que vinha da sala.

Na verdade não era um som e sim um grito, não era um grito qualquer, era mais do isso. Estava atravessando minha alma e como se tivesse um imãme puxando para a sala. Olhei brevemente para a Claire que parecia sentiro mesmo que eu, também com as mãos no ouvido.

Levantei da cama e vi tudo girar como se o grito tivesse querendo dizer algo. Desci as escadas e vi o Jonny encostado nela tampando os ouvidos.

– Que isso? – perguntei procurando de quem vinha o grito.

– Esse é o grito de um dominador pedindo socorro, o grito de socorro da natureza.

– Oque? – apertei s olhos e apertei também mais os ouvidos.

De repente tudo parou e veio o silencio. Abri os olhos e tirei as mãos do ouvido e olhei o ambiente vendo o rosto aliviado da Kate.

Aproximei de onde a Liz estava. Tanto a Bia quanto o Felipe não se moviam e se estou vendo bem o Felipe parece melhor. Olhei para Liz esperando respostas.

– Oque você fez? Esse grito só acontece quando a própria natureza quer dizer algo. – a Kate falava irritada vindo na direção da Liz.

– Só que fiz o que tinha que ser feito. – a Liz respondeu ríspida.

– Então porque o grito elementar? – o Jonny perguntou.

– Eu não sei! – a Liz respondeu se agachando perto dos dois.

– Pra mim foi um grito normal. – a Maria falou cruzando os braços.

– Humanos não podem ouvir avisos sobrenaturais. – o Jonny falou meio entediado.

– Se é um aviso é porque alguma coisa deu errado. – a Claire falou parando do meu lado.

– Já falei que não sei. Temos que esperar para ver a reação deles. – a Liz disse se levantando depois de colocar a mão no pulso da Bia e do Felipe.

– Pode ser só um aviso bobo que a conexão eterna estava acontecendo. – ouvi a Caroline dizer um pouco afastada.

– Ou de que isso não foi uma boa ideia. – a Kate falou fuzilando a Liz.

– A natureza não discute com uma escolha de um dominador. E a Bianca escolheu isso já que a mordida no Felipe não tem cura. – a Liz disse indo até a porta.

– Onde você pensa que vai? – perguntei.

– Antes de ser bruxa, sou uma medica e tenho pacientes para atender.

A Caroline foi na direção dela. Vi só o vulto da Kate passar por mim e logo já estar segurando o braço da Caroline.

– Você fica! – falou.

A Caroline bufou.

Suspirei e puxei a Claire pela mão indo até a porta.

– Não vou ficar aqui para ver o estrago, vou ver a Lucy. – falei.

– Qualquer coisa liga para gente. – a Claire falou se dirigindo a Kate que assentiu.

...

A Liz seguiu seu caminho e eu a Claire o nosso. Fiquei em silencio, não tinha o que falar, acho que o dia foi estressante demais e ainda bem que já estava escurecendo.

– Você está bem? – ela quebrou o silencio assim que entramos no instituto.

– Acho que sim. Só um pouco confuso e cansado. – falei virando para ela e sorri.

Ela sorriu e levantou na ponta dos pés para me beijar carinhosamente. Passei os braços a sua volta e respirei sentindo seu perfume.

– Vou tomar um banho e depois ligar para Kate. – ela falou me olhando. – Depois vou tentar dormir, mas duvido muito que consiga depois do dia de hoje.

– Se quiser companhia para ficar olhando o teto, saiba que estou aqui. – beijei sua testa. – Vou a ver a Lu e explicar tudo isso para o João.

Ela assentiu e segurou meu rosto para me dar outro beijo e depois acariciar meu rosto.

– Fica bem.

Assenti e a beijei devagar abrindo a boca e a deixando conduzir o beijo.

...

Depois de deixar a Claire no seu quarto eu andei numa lentidão até onde agora era o quarto da Lucy. Bati na porta duas vezes e ela se abriu. A Lucy me recebeu com um sorriso mais que lindo.

– Saudades! – falou enquanto bagunçava o meu cabelo sendo observada por um olhar carinhoso da Claudia.

– Também sua sanguessuga! – rolei na cama deitando do seu lado a abraçando.

– Oque aconteceu com o Felipe? – ela perguntou me encarando.

Olhei pedindo socorro para a Claudia que deu de ombros.

– Sabe... Ocabeça dura está com a namorada dele. – sorri e estiquei a mão para mexer no seu cabelo.

– Amoça do hospital?

– Essa mesma! – sorri.

– Eles vão vir aqui? – hoje era o dia das perguntas dela.

– Eu não sei, mas com certeza sim.

– Legal! – ela deu um sorriso e se levantou da cama indo pegar alguma coisa.

– Tem certeza que vai ficar tudo bem tanto com o Felipe quanto a Bia? – a Claudia perguntou em voz baixa.

Coloquei a cabeça para trás para poder vê-la.

– Eu espero que sim! – suspirei.

A Lucy voltou com um copo na mão. Se sentou na cama e ligou a TV em um desenho que nunca vi antes.

Aproximei dela e me afastei em seguida quando senti o cheiro desagradável de sangue no seu copo.

Ela se virou e deu um sorrisinho depois voltou sua atenção a TV.

– Estamos controlando a dieta dela e a Kate ajuda com as bolsas de sangue.

Assenti fazendo uma careta.

Mais eu tinha que entender que a Lucy nunca seria uma criança normal como todos queriam.

Ela era a pura e imortal!

***

Felipe

Minhas pálpebras estavam pesadas, mas forcei até consegui abri-las. La estava o teto branco e o ambiente um pouco escuro. O aroma de flores com brisa do mar estava no ar.

Meu corpo parecia bem, na verdade ótimo! Virei de lado e fui recebido com um sorriso. Estou confuso, muito!

– Pensei que não ia mais acordar. – sua voz foi como música pra mim.

Ela deu um sorriso percebendo minha cara de confusão.

– Você não morreu se é isso que está pensando. – se ajeitou na cama. – Está tudo bem!

– Eu não sei o que dizer. – falei respirando e vendo que não tinha morrido mesmo.

– Não precisa dizer nada. – ela sorriu.

– Senti sua falta. – sussurrei.

– Eeu pensei que ia perder você. – ela estendeu a mão tocando o meu rosto.

Meu corpo se arrepiou, mas não porque seu toque não é tão quente e sim por algum outro motivo.

– Oque fizeram? – era obvio que haviam feito alguma coisa para que eu não morresse.

– Aúnica coisa que importa agora é que você está bem. – ela escondeu as mãos debaixo de um cobertor xadrez. – Mas se precisa mesmo saber o que foi... Eu posso dizer que foi uma coisa: nossa conexão.

– Oque? – acho que minha mente está trabalhando devagar demais.

– Aconexão salvou você e me salvou. – ela sorriu. – Mas tudo tem um preço e nós vamos paga-lo de formas boas e também ruins.

– Que preço? – me ajeitei na cama a olhando direito. Estava com os cabelos mais compridos num castanho com alguns fios mais claros, a pele estava corada e lá estava seu rosto com traços em seu devido lugar.

– Bom... Tem algumas coisas que vão mudar. – ela abaixou o olhar. – Osentimento... Pensamentos... Acura, dor...

Tocou a minha mão me causando outro arrepio.

– Otoque... – subiu a mão pelo meu braço. – As sensações... – deslizou a ponta dos dedos pelo meu rosto. Se aproximou fazendo nossas respirações se misturarem e o seu aroma invadir o meu corpo.

– Batimentos... – nossos olhos se cruzaram fazendo meu coração disparar e pude ouvir o seu fazer o mesmo. – Operfume... Odesejo – ela fechou os olhos por um instante depois os abriu dando um sorriso torto. – Obeijo...

Depois de tudo o que aconteceu nunca pensei que sentiria isso de novo, uma explosão dentro de mim assim que nossos lábios se tocaram. Um beijo calmo, profundo, eu até diria cheio de amor.

Movi minhas mãos pela primeira vez indo até sua cintura para puxa-la para mais perto. O beijo se transformou em algo urgente, como se necessitássemos daquilo, cheio de desejo.

Me deixei levar pelo seu gosto doce, deixei minha mente se perder naquela sensação que tinha me invadido, eu estava completo de novo.

Só me afastei terminando o longo beijo pois estava sem ar. Meu coração parecia que ia sair do meu peito a qualquer momento, nem sei como consigo pensar depois disso.

– Isso foi...

– Ótimo! – a interrompi sorrindo.

Assentiu dando um sorriso iluminado.

Se entendi bem,aconteceu a conexão para que eu não morresse, mas...

Me sentei na cama e levantei a camisa azul que eu estava e procurei pela mordida. Não tinha nada ali a não ser uma leve cicatriz na lateral do meu corpo.

– Ganhamos uma nova marca! – olhei para ela que estava de joelhos. Levantou uma blusa branca que estava usando mostrando a lateral do seu corpo onde tinha uma marca idêntica a minha.

Sem pensar estiquei a mão e toquei sua cicatriz, sua pele se arrepiou e ela se afastou abaixando o rosto.

– Oque você fez? – perguntei me aproximando dela.

– Fiz minha obrigação. – falou me olhando e vi seu rosto na claridade da janela.

– Como assim? – levantei seu rosto com uma das mãos.

– ALiz fez um feitiço para trazer você de volta.

A encarei tentando pensar em como tinha sido. Não acredito que a Liz...

– Não me olha assim Felipe. Eu não podia deixar você... Morrer.

– Eu entendi direito? Você arriscou a sua vida por minha causa?

– Claro que sim! – ela agora me encarava.

– Bianca...

– Não! Essa escolha foi minha.

– Por que? – eu não entedia isso. E se essetal feitiço fosse algo ruim.

A olhei esperando a resposta e acho que não diria.

– Bia, por que?

– Porque eu te amo!

Não esperava essa resposta, e acho que ela não esperava a minha reação. Fiquei paralisado sem dizer nada.

Ela suspirou, e abaixou o olhar. Se encostou na parede. Me aproximei mais.

– Não acredita não é? – perguntou sem me olhar. – Mas é a verdade. Eu não deixaria nada acontecer com você e mesmo que não acredite, eu sei da verdade e...

Me aproximei a beijando sem deixa-la terminar a frase. Sim, eu acreditava!

Deslizei a mão pelo lado direito do seu corpo e segurei sua nuca, invadi sua a boca com a língua enquanto seus dedos entrelaçavam no meu cabelo.

Sem muito esforço eu já estava deitado por cima dela na cama, ela me apertava segurando o meu pescoço.

Confesso que sentir o seu cheiro de novo é uma sensação de... Que ela nunca se foi.

Cessamos o beijo e fiquei de olhos fechados apenas ouvindo as nossas respirações irregulares, é bom ouvir tudo plenamente de novo.

Abri os olhos encontrando os seus.

– Eu também te amo! E nunca tive tanta certeza disso. – sorri timidamente.

Primeiro ela vez uma cara de surpresa, depois de alivio e deu um sorriso.

– Étão bom ouvir isso de você. - deslizou a mão pelo meu rosto.

– Ébom dizer isso em voz alta! – consegui sorrir e ela também.

Ela me puxou pelo pescoço me beijando de novo.

Suspirei e deitei ao seu lado. Ficamos nos olhando, e não precisava ser dito nada, apenas o olhar era suficiente.

Na verdade, pra mim só a presença dela já é o suficiente, pois sei que está tudo bem.

***

Claire

Quase não dormi a noite e minha cara deve estar péssima, muito mesmo.

Sentei na cama e peguei o celular. Tinha uma mensagem do Rick. Clique na tela a deixando em destaque:

A Kate ligou dizendo que está tudo certo por lá. A Bia já até acordou e o Felipe está dormindo, mas deve voltar logo, ou seja, deu tudo certo e podemos ficar despreocupados pelo menos com isso. Espero que tenha dormido bem! Agora vou dormir tbmmó. Bjus minha linda!

Dei um sorriso aliviada. Pelo menos isso eu poderia tirar da minha cabeça e ter espaço para pensar em outra coisa.

Cliquei na tela de novo e digitei rapidamente:

Fico até aliviada de saber disso. Obgpor me avisar Ri, n dormi muito bem, mas isso vai melhorar. Quando acordar me encontra aqui. Te espero! Bjus

Deixei o celular na cama e me levantei indo direto para o banheiro. Realmente minha aparência não era das melhores, estava com um pouco de olheira, mas em alguns minutos deve sumir, graças a beleza de ser uma dominadora.

Entrei no banho e fique longos minutos, aproveitei para lavar s cabelos que estavam embaraçados e estranhos. Na verdade meu cabelo está comprido demais, estavam abaixo da cintura.

Resolvi pegar uma tesoura que ficava no armário. Segurei os cabelos e cortei sem dó. Cortei até o meio das costas e acho que não ficou muito ruim.

Terminei meu banho, escolhi um short jeans, camiseta preta eall star. Penteei os cabelos que ficaram de um tamanho adequado e os deixei livres. Olhei meu corpo interonum espelho e como disse antes, estava ótima, sem olheiras e até mais corada.

Dei um sorriso para o reflexo, mas quase dei um pulo de susto quando ouvi duas batidas na porta. Suspirei e fui abri-la.

– Nossa... Pra quem não dormiu bem, você parece ótima! – sorriu.

O olhei de baixo a cima, estava arrumado: uma camisa preta, calça jeans e tênis. O cabelo castanho-avermelhado meio desgrenhado e lá estava o seu sorriso torto que o deixava extremamente irresistível.

– Evocê está... – mordi os lábios e me aproximei dele. – Ótimo! – na verdade queria dizer outra coisa, mas deixa.

– Acordou bem né! – ele sorriu.

– Depois da sua maravilhosa mensagem. – sorri ficando na ponta dos pés para enlaçar seu pescoço e ele me segurou pela cintura.

– Eu sempre alegro suas manhas, tardes...

– Noites. – dei um sorriso malicioso.

– Principalmente elas. – ele se inclinou para me dar um beijo devorador. Retribui deslizando a unha pelo seu pescoço. É divertido provoca-lo.

Ele se afastou me lançando um olhar maligno.

– Não faz essa cara. – lhe dei um selinho. – Está me devendo uma noite.

– Quantas quiser. – me empurrou para dentro do quarto.

– Nada disso. Vamos até a Kate, ou se esqueceu? – o empurrei de volta para fora.

Fez um biquinho, me segurei para não morde-lo. Lhe dei um beijo me afastando em seguida.

– Oque fez no cabelo? Cortou? Mas era tão lindo. – falou me seguindo.

O encarei com o “era”.

– Quer dizer... Ainda é amor, mais por quecortou?

– Mudança. – sorri.

– Sem problemas. – ele se aproximou de novo me puxando pela mão. – Você continua linda e sempre vai ser. – me abraçou logo depois me dando um beijo na bochecha.

Dei um sorrisinho e lhe um beijo rápido o pegando pela mãopuxando-o pelo corredor.

Ficar perto do Rick era bom, e principalmente quando algumas coisas ficam no seu devido lugar, como: Bianca e Felipe.

***

Bia

Eu não precisava abrir os olhos para saber que ele me observava. Essa sensação não é ruim, não quando é ele. Dei um sorriso e me aproximei mais sendo envolvida pelos seus braços.

Respirei lentamente sentindo seu aroma de menta e ele remexer no meu cabelo.

Fiquei longos minutos assim: só sentindo a sua respiração calma e seu perfume viciante. Só resolvi abrir os olhos quando senti ele beijar meu cabelo.

Remexi na cama me soltando dos seus braços para deitar do seu lado virada para ele. Dei um enorme sorriso ao encontrar seus lindos olhos verdes me observando.

Não precisava dizer nada, apenas mostrar. Me aproximei sendo recebida por seu abraço depois pelos lábios. Assim como seu aroma natural, seu beijo tinha um leve toque de menta. O gosto viciante que senti falta e espero não perder mais.

– Você está bem? – perguntou passando a mão pelo meu rosto.

– Sim! E você?

Ele assentiu dando um sorriso tímido que o deixava parecido com um... Anjo.

Não resisti o puxando para mim de novo, lhe roubando outro beijo. De novo aquela sensação de estar completa encheu o meu ser, e eu não tinha mais dúvidas... OFelipe era o que me manteria de pé e eu necessitava da sua presença.

...

Pela primeira vez depois que sai do hospital eu me olhei no espelho. Tive que ficar longos minutos me olhando para reconhecer a figura ali. Meus cabelos estavam mais compridos dando de novo os seus cachos e acho que estavam até mais claros. Acho que estou mais magra, minha pele está mais clara, não sei bem.

Até meus olhos pareciam estar num castanho mais intenso, acho que minha aparecia está... Melhor.

– Isso tem a ver com a conexão? – o Felipe chegou atrás de mim se olhando no espelho.

– Oque? – olhei os nossos reflexos. Ele é bem mais alto que eu, nossos tamanhos são bem desiguais.

– Isso. – esticou o braço me mostrando sua marca.

Analisei com atenção e estava maior com alguns símbolos parecidos com omeu. Virei o braço olhando minha marca também e lá estava ela bem maior e com alguns símbolos idênticos ao do Felipe.

– Acho que sim. – levantei os olhos para vê-lo.

Ele deu de ombros e beijou me testa, depois indo até a cama pegar seu celular.

Ele já tinha trocado sua roupa e nem vi quando foi, mas agora estava usando uma calça jeans, camisa e uma jaqueta preta por cima, estava também com um sapato preto.

Eu vesti uma roupa da Kate. Já que minhas coisas devem estar no instituto.

– Felipe?

– Oque? – ele se manteve de costas mexendo em alguma coisa no celular.

– A Caroline é mesmo sua irmã?

Ele se virou e me encarou surpreso.

– E isso importa? – lá estava o Felipe irritado. Eu conheço três Felipe diferentes: o fofo e carinhoso, o sozinho e revoltado e o confiante e orgulhoso.

Era incrível como ele mudava de humor tão rápido.

– Claro que importa. Ela ajudou você. – falei.

– Posso te assegurar uma coisa: ela não é ninguém importante. – ele falou virando as costas para mim de novo.

– Ela ficou bem preocupada, e você parece ser alguém muito importante para ela. – expliquei.

– Olha Bia, eu nem sei o que ela está fazendo aqui e nem me importo com isso. – ele me olhou.

– É parte da sua família!– sim, ela era.

Ele me encarou boquiaberto.

– Que família? A que me abandonou?

– Todos merecem uma segunda chance.

– Não vou discutir com você quanto a isso! - ele se virou de novo.

– Mas você querendo ou não, ela vai continuar tendo o seu sangue e sendo sua irmã.

Ele suspirou vendo que eu não me renderia tão cedo.

– Vai. Mas não quer dizer que eu me importe.

Andei ate ele tocando seu braço.

– As vezes a vida dá chances que nós nem estávamos esperando.

– Sim. Mas não quer dizer que precisamos aceitá-la.– se virou para mim.

– Só não se arrependa depois.

Ele assentiu abaixando o olhar.

– Não sabia que tinha uma irmã. – falei para não ficar um clima estranho entre nós.

Deu de ombros, depois dando aquele seu sorriso angelical. E de novo seu humor mudou rapidamente.

– Tenho muitas perguntas. – falei fazendo uma careta.

– Eu prometo que respondo quantas quiser, mas primeiro nós precisamos resolver alguns probleminhas.

...

Chegamos a sala e a Kate nos recebeu com um sorriso assim como a Caroline que veio na nossa direção.

– Você está bem? – falou se dirigindo ao Felipe.

Ele assentiu fechando a cara.

– Fico feliz! – a Caroline deu um sorriso para ele e depois fez uma expressão estranha ao me olhar. Não sei porque, mas tive a impressão de que ela não gostou muito de mim.

– Como você é cabeça dura Felipe! – a Kate se levantou vindo abraçar o Felipe. – Pensei que você ia abrir suas asas e ir pro céu anjinho.

– Foi quase. – ele falou a abraçando de volta.

– Nunca mais me dê um susto assim Felipe. Não esconda nada. – ela o advertiu se afastando. – Evocê... – me abraçou. – Tudo bem?

– Tudo ótimo! – respondi.

– Ébom ver vocês de volta! – ela se afastou de mim para nos olhar.

– Cadê o sanguessuga mentiroso? – o Felipe perguntou vasculhando o ambiente com os olhos.

– Foi fazer as compras de vampiros. Pegar alguns alimentos no hospital. – a Kate falou indo até o sofá.

– Equem garante que não foi armar um plano contra nós? – o Felipe a seguiu, mas foi até a estante pegando uma garrafa, acho que de uísque.

Nem vi a Kate se levantar, só o seu vulto parar de frente para ele tomando a garrafa das suas mãos.

– Nada disso. Quase morreu!

– Edaí? Não posso mais beber?

– Não! – a Kate pegou a mão dele e o jogou no sofá.

Vi o Felipe suspirar e fui me sentar do seu lado.

– OJonny não vai fazer nada, precisa dar um voto de confiança nele. – a Kate falou.

Eu não confio no Jonny. Não mesmo, e se não fosse pelo Felipe eu teria o matado ontem.

– Continuo não confiando nele! – o Felipe falou pegando minha mão. – Mas... Mudando de assunto, cadê a ruiva?

Acho que foi a mulher que vi aqui.

– Lá em cima. – a Kate apontou para as escadas.

– Por que ela está aqui? – perguntei.

– Longa história, mas resumindo: é uma agente da FEM e sabe de algumas coisas importantes sobre uma lapide que traz as pessoas mortas de volta. – o Felipe falou rapidamente.

– Esqueceu da parte de que ela tem um amigo lobisomem. – a Kate completou.

– Traz os mortos? – acho que estou mais que perdida nisso tudo.

– Não vai mudar nada se você souber ou não. – a Caroline finalmente abriu a boca, mas dessa vez falando comigo.

Me encolhi arrependendo de ter falado. Ouvi o Felipe rugir baixinho do meu lado.

– Oque importa é que ela não pode sair daqui. – a Kate falou dando um sorrisinho paramim.

Meu momento confusão foi interrompido com um barulho vindo do telhado.

– Que isso? O Jonny? – a Caroline perguntou.

– Por que estaria lá em cima? – o Felipe perguntou friamente.

A Kate se levantou indo até a janela. Parou farejando o ar e depois nos olhou preocupada.

– Oque foi Kate? – o Felipe perguntou se levantando.

– Não é o Jonny. É um lobisomem!

Nós olhamos e eu me levantei sentindo um leve aroma de cachorro molhado. Sim, era esse o cheiro.

– AMaria. – o Felipe falou e em instantes a Kate sumiu subido as escadas.

Foi só o tempo dela sair para tudo acontecer: o barulho estrondoso do vidro se quebrando me assustou mais do que o homem que apareceu.

Só vi os cacos de vidro voando pela sala e um passar bem perto de mim. Ele quebrou a janela caindo bem perto da estante cheia de bebidas.

Não era muito alto, tinha a pele morena, olhos meio caramelo e uma cicatriz do lado direito do rosto como arranhões. Mais o que me chamou a atenção nele foisuas presas enormes a mostra.

O Felipe se colocou na minha frente fechando as mãos em punho. A Caroline se levantou ficando em alerta.

– Que prazer... Conheci todos os magníficos dominadores, mas que pena que os outros não estejam por aqui. – ele falou com uma voz grossa e estranha.

– Escolheu a casa errada para atacar. – a Kate parouna sala segurado a ruiva ao seu lado.

– Olá minha linda vampira loira. – ele sorriu mostrando as presas. – Vim buscar algo que me pertence.

Olhei para trásvendo a mulher ruiva dar um sorriso.

– Vim buscar o que é meu!


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Notas finais do capítulo

Bom, gostaram?
Obs: Vou viajar amanha e não sei se vou postar na sexta, talvez no sábado ou domingo. Estão avisados e boa viagem pra quem tbm for viajar!
beijocas



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