Back to black - A história de uma Black escrita por Anne Lestrange


Capítulo 7
Encrenca Black


Notas iniciais do capítulo

A Andy só está seguindo os extintos de uma Black então não fiquem bravos comigo, prometo que ela não vai ser tãoooo malvada para sempre. Talvez só um pouquinho malvada! :P
Esse capítulo vai especial para Ster que ama o lado mal da Andy. ♥
Vamos lá mais um capítulo! *-*



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– Primeiro eu preciso de um lugar para me esconder. – Sirius começou a falar rápido enquanto me puxava para um caminho que levava a floresta proibida, deixando Dora e Ana para trás. - Estou pensando em...

– Não vai me dizer que quer se esconder na floresta proibida? – Eu o interrompi preocupada. Esse instinto materno sempre acabando com a minha reputação de Black.

– A ideia é eu me esconder por lá enquanto você resolve a encrenca. – Ele me deu um daqueles sorrisos marotos.

– Qual é a encrenca? – Um frio na barriga. Ai, por que eu estava com medo da resposta?

– Você sabe que eu amo aquelas coisas que se compram em lojas de logros e brincadeiras não é? – Eu concordei com a cabeça, Sirius havia colocado uma bolsa mágica de peido na cadeira de Tio Alphard na ultima vez que a nossa família se reuniu antes de as aulas começaram, a bolsa não só fazia sons de pum como também soltava um cheiro bem desagradável, demorou uma semana até aquele cheiro desaparecer da cozinha da Mui antiga casa dos Black e nem foi lá muito engraçado. – Então, você sabe o Ranhoso?

– Que Ranhoso?

– Um garoto do mesmo ano que eu, ele tem um cabelo seboso, bem... ele é um pé no saco e uma ótima vitima para pregar peças. Eu passei uma cola mágica na cadeira que ele deveria se sentar, mas devido a alguns fatos... quem acabou se sentando na cadeira foi a professora McGonagall... – Ele terminou com uma expressão de quem diz: “Agora é com você”. Estávamos na entrada da floresta proibida, ela não parecia tão assustadora a luz do dia, mas indiferente disso era um lugar tenebroso onde nunca se sabia o que poderia se encontrar. – Agora eu vou ficar por aqui e você pode chamar o seu escravo quando a barra estiver limpa. – Ele sorriu e começou a fazer seu caminho para floresta. – Sabe que eu te amo Andy? – Ele riu e fez um coração com a mão. Eu revirei os olhos. Quanto amor! Pensei ironicamente.

Precisava encontrar uma maneira de livrar Sirius e não me colocar em problemas, fiz o caminho em direção ao castelo pensando em um bom plano, mas todas as ideias que me vinham a mente sempre colocavam alguém em problemas. Chegando ao vão de entrada já estava decidida a improvisar, tentei lembrar se Sirius havia citado onde McGonagall estava, então lembrei, ele não citou isso. Comecei a andar pelos corredores apressada tentando procurar por algum sinal de confusão ou o doce som da voz da Professora McGonagall em fúria. Estava distraída concentrada em meus objetivos quando alguém me derrubou no chão. Isso estava ficando muito comum.

– Olha por onde anda. – Comecei a reclamar enquanto me levantava e limpava minhas vestes. – Não enxerga não? – Eu perguntei olhando para frente e me deparei com Ted Tonks. Ele de novo não. – Que saber? – Comecei a falar antes que ele pudesse dizer alguma coisa. – Vou te comprar um óculos de presente de Natal quem sabe assim você para de esbarrar em mim. – Eu falei irritada e comecei a caminhar novamente, deixando um Ted muito sorridente para trás. Escutei ele responder algo como: Não esqueça que eu gosto da cor azul. Eu podia até ter achado a reação da minha família meio exagerado quanto aos sangues ruins, mas começava a concordar com eles agora, esse Tonks estava cada vez mais irritante. Como se já não bastasse o Rasbatan me perseguindo agora também tinha um sangue ruim atrás de mim pela escola. Insolente!

Escutei gritos vindo de uma sala ao final de um corrredor, deixei minha conversa mental de lado e apressei meu passo, entrei na última sala do corredor onde encontrei alguns alunos do quinto ano ao redor de uma Professora McGonagall vermelha de raiva e grudada em uma cadeira, ela gritava com todos que chegavam perto dela. McGonagall sempre me pareceu tão sensata e calma, pela primeira vez ela havia perdido o total controle.

– Boa tarde Professora. – Eu disse um pouco baixo demais, ninguém se importou com a minha presença, estavam todos admirando o espetáculo. Comecei a abrir caminho entre os alunos e falei novamente: - Boa tarde Professora. A senhora precisa de alguma... ajuda?

– Senhorita Black, que bom que está aqui. – Ela me respondeu um pouco mais calma do que estava a dois minutos mas mesmo assim alto demais para parecer uma conversa cotidiana. - Venha aqui, sabe que azaração lançaram nessa cadeira? Já usei todos os contrafeitiços possíveis e nada resolveu e esses senhores e senhoras por aqui parecem achar muito engraçado o fato de eu estar grudada em uma cadeira, quando pegar o culpado por isso, ele vai ter de passar o resto do ano em detenção. – Ela terminou encarando os alunos com fúria. Acho que a floresta proibida era um lugar mais seguro para Sirius nesse momento.

– Indiferente da azaração que foi colocada nessa cadeira. – Falei analisando a cadeira. – Uma hora ela perderá a força...

– Está propondo que eu fique sentada nessa cadeira até o efeito da azaração passar Senhorita Black? – Ela me perguntou começando a ficar vermelha outra vez e com certeza não era vermelha de vergonha. Mantive certa distancia dela, só para garantir que ela não pularia no meu pescoço.

– Na verdade estava pensando em transformar a cadeira em algo pequeno que não fosse incomodo enquanto estivesse grudado. – Eu disse sorrindo um pouco, feliz por ter tido uma ideia brilhante.

– Bem, então vamos lá Senhorita Black, eu não tenho o dia inteiro. Espero que tenha prestado atenção nas minhas aulas. – Ela falou com um tom severo. Me aproximei um pouco mais e torci para que meu feitiço fosse executado perfeitamente. Apontei a varinha e murmurei: Corcavo Button! – A cadeira desapareceu e a professora caiu direto no chão. Estendi a mão para ela se levantar, ela se segurou mesmo de má vontade. Logo ela se dirigiu para frente da sala, todos os alunos deram risadinhas quando a professora se virou de costas e nas suas vestes pretas havia um pequeno botão verde limão.

– Aos engraçadinhos, é bom que saibam que eu vou descobrir quem fez isso e podem ter certeza de que será muito bem punido. E você Senhorita Black, 10 pontos para sua casa por ter me ajudado enquanto esses... – Ela fez um gesto com raiva apontando para os outros alunos. – Senhores aqui não me prestaram nenhuma ajuda. Estão dispensados por hoje. – Ela olhou atentamente para sua cadeira antes de se sentar com uma expressão de exaustão. – Senhorita Black você fica. – Os alunos já estavam quase todos fora da sala, só restavam aqueles amigos estranhos de Sirius, eles ficaram me encarando por um tempo, talvez com medo, talvez com raiva, não sei dizer ao certo, eles eram estranhos para mim, mas saíram rapidamente quando lancei aquele olhar de “vou matar vocês” que aprendi com a Bella.

– Venha até aqui. – Minerva disse e eu o fiz, fiquei diante da mesa da professora. Ela me perfurou com seus olhinhos miúdos por de trás dos óculos. – Você tem ideia de quem possa ter feito isso? – Ela continuou a olhar fixamente para mim. Ela esta tentando fazer legismencia comigo. Bella havia me falado sobre isso e eu precisava fechar minha mente para que ela não visse meus pensamentos. Feche sua mente Andy! Feche sua mente!

– Eu não faço ideia professora, eu simplesmente estava passando no corredor e escutei a voz um pouco irritada da Senhora. – Eu baixei a cabeça tentando desviar do olhar dela.

– Então, pode ir! – Ela disse se dando por vencida, uma ideia me veio à mente.

– Na verdade professora, eu tenho um ideia de quem possa ter feito isso, mas não quero acusar ninguém sem provas. – Eu fiz minha melhor expressão de inocência, eu usava muito ela quando precisava parar uma briga entre Tia Walburga e Sirius. Por Merlim! Sirius me devia não só um ano de escravidão, mas uma vida eterna.

– Me fale Senhorita Black, tenho plena confiança na senhorita. – Ela me encarou com uma expressão mais severa do que antes.

– Eu estava passando pelos corredores e vi alguns alunos rindo de algo que um garoto disse sobre cola... – Não faça isso! Minha consciência me avisou.

– Quem era esse garoto?

– Eu não me lembro ao certo o nome dele, ele usava vestes da lufa lufa, como é mesmo o nome dele... – Eu fingi estar me esforçando para lembrar o nome. – Acho que vi os amigos o chamarem de Ted. Ele tinha cabelos vermelhos...

– Ted Tonks? – Ela perguntou com um suspiro.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?



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