Matemática Do Amor escrita por Lady Salvatore


Capítulo 59
- Te vejo mais tarde.


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, tô alguns dias atrasada eu sei, mas é que quarta foi a missa de um mês da minha bisa avô e quinta feira tive que sair pra comprar material escolar novo pra volta as aulas (o meu já tá todo ferrado e tive que renovar) ia postar sexta, mas... Acabei preferindo por hoje que seria um dia mais tranquilo pra mim. Razões pessoais mesmo.

Boa leitura.



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Cuidadosamente, Damon apagou os resquícios rosas sobre a mesa com um pano de prato qualquer da cozinha. O sorvete de morango, agora estava igualmente postos, cada um em um copo próprio para o uso. Dois copos, na verdade. Guardou o restante da caixa de volta ao congelador e em seguida apanhou duas colheres de porte pequeno.

Elena, na sala, o esperava ansiosamente enquanto tentava se entreter com algum documentário sobre matemática que ele estava assistindo antes. Finalmente estavam os dois em casa em mais um domingo que a família estava na igreja.

Disse para a mãe que estava com sintomas de uma gripe, ou o início dela, e não pôde ir. Já ele, simplesmente como não tinha costume de ir a missa nem ao menos precisou de explicações, mas mesmo assim mentiu ao dizer que iria ficar no apartamento de seu amigo Alaric, que era pecador demais para corromper a casa de Deus com sua presença.

— Meu amor. – Ele a chamou, entrando na sala. – Escolhi o de morango. Gosta?

Ela endireitou-se no sofá, abrindo um espaço para Damon.

— Gosto, gosto muito. – Respondeu, enquanto ele se aproximava e lhe entregava seu copo. – Só vai ser estranho se minha mãe perceber que o pote tá praticamente vazio, sendo que pra ela eu to com gripe. – Ambos riram.

— Pra isso a gente inventa uma desculpa depois. – Ele sentou. – Só sei que eu to muito feliz de tá aqui contigo. Dessa vez não é Nova York, mas é a nossa casa e... Fica mais especial.

Com os olhos brilhando pelo encantamento, ela tentou lhe dar um beijo sendo interrompida pelo dedo indicador dele que empurrou seus lábios, suavemente, para trás.

— O que? – Ela perguntou, sem compreender.

Damon tinha uma risa sapeca na boca.

— Nada. É que eu lembro que uma vez você me contou que tinha vontade de beijar... Com a boca gelada de sorvete.

Em lembrança, Elena gargalhou rapidamente. Agora já sabia o porque ele saiu correndo de manhã para o mercado, tudo para comprar aquele pote. Sorriu maliciosamente e sem dizer nada, apanhou o seu copo e colher.

Quieto, ele a observava.

Mas como era Elena Gilbert que estava ali, aquele ato deveria ser bem mais do que uma simples prova de uma guloseima. Sensualmente, apanhou o colher recheando-a com o líquido. De olhos fechados, ela de modo lento passeava a língua e a boca na extensão da colher e gemia, baixo, de prazer.

— Adoro esse gosto. – Disse entre um gemido e outro. Reabriu os olhos o observando na tentativa de disfarçar sua excitação. – Você gosta? – Perguntou fingindo a inocência da típica Lolita que o atormentava.

Sem fôlego para responder mais nada, Damon a puxou violentamente para cima de si, aonde a mesma esforçou-se para o sorvete não ir ao chão. Na mesma velocidade, ele apanhou o copo de sua mão e o deixou na mesinha que estava ao seu lado, encostada em um dos braços do sofá. O seu já tinha ido de suas mãos, desde o momento em que ela começou a brincadeira com aquela colher.

— Você quer me enlouquecer. – Damon acusou, enquanto beijava o branco pescoço exposto para si.

Elena nada disse. Riu apenas do desespero dele e finalmente o beijou, realizando aquela simples fantasia de menina.

— Eu quero você agora. – Confessou Elena em procura da barra da camisa polo branca de Damon.

Alcançou, retirando-a em seguida.

Ainda havia pequenos rastros de sua boca nos ombros dele, já menos avermelhados e pronto para desaparecer. Mas não iriam tão fácil. Pensou ela indo outra vez com sua boca para o mesmo local e mordendo mais forte.

Por pouco não interrompeu seus toques ao sentir a mão dele invadir por de baixo de sua blusa, desprovida pela falta de um sutiã. Delicadamente, ele acariciou seus seios passeando-os entre seus grandes dedos.

— Temos que aproveitar. – Damon sussurrou perdendo a voz. – Não vai poder me torturar assim lá no acampamento.

Com o tesão presente, demorou alguns segundos para Elena assimilar o que ele havia dito. Quando as palavras vieram aos seus ouvidos, não entendeu. Apesar da enorme vontade de continuar e ir até o fim daquele jogo, não pôde evitar a curiosidade por tamanha falta de compreensão.

Interrompeu o trabalho de sua boca, e o encarou ainda em seu colo. Ele a fitou sem entender porque havia parado.

— Como assim acampamento? – Perguntou atônita.

Damon estava da mesma maneira.

— O acampamento de verão. – Explicou, como se aquilo fosse obvio. – Da escola. Vamos pra Virginia Beach... Terça-feira. Todo mundo professores, alunos. Dois meses.

Ainda sem entender do que se tratava, Elena esforçou sua mente para o passado. Ainda sem acreditar, a lembrança de sua mãe cheia de papéis na mão veio até si, foi um pouco antes das aulas acabarem. Ela havia perguntado se estava interessada em ir para um certo acampamento de verão da escola, no qual os alunos todo ano vão, que Jeremy e April queriam participar e estava assinando as autorizações dele e em seguida ponderou se também iria.

Controlando a raiva interna, Elena segurou o desejo de destruir tudo a sua frente ao recordar-se do redondo não que havia dito. Tinha feito descaso sobre aquilo, nunca imaginaria que Damon iria também.

— Ai que merda. – Gritou, saindo do colo dele. – Minha mãe me falou que meus irmãos iriam, mas... Eu não quis ir.

Pensativo, Damon apanhou sua camiseta a recolando. Não sabia o que dizer. Elena frustrada e de olhos mareados, se concentrava em mirar o chão desejando que ele abrisse.

— Bom... Eu nunca fui. – Ele disse, muito depois. – Vou esse ano porque fui obrigado pela maldita nova regra de que agora os professores devem fazer parte das atividades dos alunos. – Resmungou, frustrado.

Elena o encarou sem acreditar.

— Espera aí... Agora você tá me culpando? Porque você sabe que isso só é exigido agora por conta do...

— Elena, para. Eu não quero falar sobre isso. – A interrompeu, contendo um grito.

Mas ela não conteve-se.

— Ah, não? Porque parecia que queria quando começou a falar disso.

— Eu não comecei a falar, eu só disse o porquê que eu tenho que ir. Só. – Rebateu, já estressado.

— Tudo bem, Damon. Me culpa mesmo por querer ficar perto de você, eu mereço. – Disse irônica. – Afinal é tudo culpa minha.

— Chega, ok. Já deu de infantilidades por hoje. – Dessa vez gritou. – Tá parecendo uma adolescente mimada.

— Mas é isso que eu sou. Ou já esqueceu? – Nenhum dos dois, poupava sua garganta. – E desculpa por ser infantil simplesmente por querer ficar perto de você, por não querer que fiquemos dois meses sem nos ver. Isso é infantilidade pra você, Damon?

— E você acha que eu quero isso? – Rebateu de imediato. – Você acha que eu quero que a gente fique esse tempo todo sem se ver? O que eu to dizendo é que essa infantilidade é pela falta de compreensão sua. E que agora me acusa de tá te... Te culpando. É esse o problema aqui, Elena.

Em abatimento, ela deixou escapar algumas lágrimas. Houve uma curta pausa. Já não tinham mais vontade de gritar um com o outro, só queriam acabar logo com aquela discussão.

Não havia mais o que ser feito. Damon tinha que ir, era obrigado praticamente e o prazo de inscrição já tinha se encerrado há muito tempo. O destino era o mesmo e brigar por algo sem solução era inútil.

— Já entendi, Damon. – Afirmou fraca, enxugando suas lágrimas. – O problema aqui sou eu... E não a distância.

— Elena, por fav...

— Não, chega. Não quero mais. – Avisou, exausta deixando claro que não queria mais ouvi-lo. – Não quero mais brigar por isso. A culpa é minha, daquele plano, da minha infantilidade. Eu já entendi.

Damon revirou os olhos, bufando.

— Elena para com...

— NÃO. – Interviu com um alto berro que o assustou. Esperou para voltar a falar, não iria mais gritar. Havia sido o último. – Daqui a dois meses quando você voltar a gente conversa. A gente conversa e... Rezamos pra que até lá eu já esteja mais madura e não essa adolescente mimada e infantil. – Disse simplesmente, não deixando brecha para ele ou qualquer palavra suas.

Sem avisos, correu para a escada, alcançado logo a porta de seu quarto. Trancou. Trancou-a e escondeu a chave longe para que não sucumbisse a tentação de abrir, descer e implorar por perdão.

Chorou por horas. Não pelo que ele havia dito, afinal qualquer coisa por pior que fosse, acabaria perdoando-a. Sempre o perdoaria. O motivo de seu choro foi a distância que os aguardaria nos próximos par de meses.

Isso sim era o peso que não conseguia suportar.

—--x---

Três e quinze da manhã. Dizia o relógio em seu criado-mudo. Desde o início da tarde quando aquela briga finalmente se encerrou até agora, não havia saído do quarto e duvidava que ela também, não havia a escutado em momento algum. Sua voz, nem ao menos o barulho de seus altos. Já que Elena era a única pessoa do mundo que os usava até mesmo em casa e em pleno domingo.

Duvidava se conseguiria pregar o olho aquela noite. Agora recapitulando aquela briga via o quão idiota havia sido. Não tinham nem porquê conversarem e resolverem as coisas, já estavam perdoados por tão banal que havia sido.

Mas um fato era certo. Ficariam dois meses separados; Reconciliados ou não. Elena não havia dito nada sobre o acampamento e como todos os alunos, todo ano iam, o mais obvio que o mesmo tinha pensado era que ela se juntaria a maioria. Por isso nem sequer julgou como importante, esqueceu-se desse detalhe que foi apagado pelas luzes e emoções Novaiorquinas.

Perdia-se cada vez mais em sua própria mente quando a interrupção da porta foi ouvida pela primeira vez. Pela semelhante hora só poderia ser uma pessoa.

Seus pensamentos convertidos em realidade....

Preferiu levantar-se ao invés de dizer para que ela entrasse. Abriu a porta, mas nada foi dito por um breve momento. Apenas a ressalva das expressões de ''por favor, me desculpe'' se mantinha no ambiente.

— Tá tarde, devia tá na cama. – Ele quebrou o silêncio, tentando não parecer nervoso.

De sua parte, Elena não fazia questão de esconder o seu temor.

— Eu sei. – Concordou, falando com a voz trêmula. – Mas na sua cama. – Foi tudo que disse antes de prendê-lo em seus braços com um beijo.

Inicialmente, Damon não teve reação nem resposta. Mas isso apenas em uma questão de segundos, logo seus lábios se mexeram no ritmo que ela o captou e com um pé fechou a porta do aposento, após trazê-la para si.

— Me desculpa, me desculpa. – Ela balbuciou chorosa com a fala presa contra os lábios do rapaz. – Eu entendo que você tem que ir, eu entendo. Mas só vou deixar se me der uma boa despedida. Só assim. – Sorriu maliciosamente.

Não houve nem ao menos tempo para que ele pensasse em que há poucos metros se recostava toda uma família que o poderia acabar com sua vida caso, resolvesse apenas, descesse para tomar uma água de madrugada.

Mas naquele instante não pensou em nada daquilo. Em nenhuma possibilidade além da de amá-la para que pudesse ir em paz e suportar essa separação.

Entre beijos, a guiou até sua cama já adentrando a mão por dentro da vestimenta de seda. Não usava nada além de uma camisola fina prateada. Elena, como sempre, fez questão de ocupar o meio das pernas dele, no qual ela carinhosamente chamava de '' seu lugar ''.

Ofegante, ela inclinou a cabeça para trás ao sentir a boca dele rondando toda a extensão de seu colo e pescoço. Não queria e nem podia esperar tanto, já era fim de madrugada e logo todos começariam a acordar. Retirou sua camisola e mesmo com a escuridão total do quarto, o desejo de senti-la nua em cima de si era suficiente para haver combustão no corpo do rapaz. Entendeu a mensagem, realmente e infelizmente não poderiam esperar muito.

Sem nada sob sua pele, Elena o abraçou fortemente encaixando o rosto amado um pouco acima de seus seios. Com as mãos, Damon lhe acariciava as costas devagar e passeava as pontas dos dedos pelo resto do corpo, desde os joelhos, virilhas até os mamilos.

Selaram os lábios outra vez em um encontrar lento, enquanto Elena trabalhava em retirar a calça moletom que ele usava. De imediato os olhos se ascenderam por mais desejo, que foram ocultados pelo escuro total ao redor. Damon tomou um pequeno impulso a trazendo para mais perto, segurando-a pelos ombros.

Era sempre assim, cada vez que chegavam a borda do desejo e a um pé de concretizarem aquele ato era quando tinham a confirmação ou pelo menos a minima ideia do quanto se amavam. Em um rápido movimento, Elena empurrou o quadril para cima e voltou, encaixando-o por completo dentro de si. Ambos gemeram em surpresa pelo contato, onde ela em seguida sentiu uma pequena mordida sendo depositada em seu ombro esquerdo na qual com certeza deixaria uma marca.

Preciso, Damon foi o primeiro a se mexer, apanhando-a pela cintura e em seguida lhe indicando o ritmo. Pelos riscos que poderiam ter caso os ruídos fossem muito altos, descontavam na pele um do outro com mais mordiscadas e apertos. Pouco a pouco já se moviam juntos, delirando não só com o prazer adquirido mas também com aquela sensação de completude. Sentiam saudade, afinal não faziam aquilo na frequência que desejavam por inúmeras faltas de oportunidades e inconvenientes, como agora com essa nova viagem sem ela.

Em reflexo Damon, com uma mão, lhe tapou a boca quando a mesma evidenciou uma súbita vontade de gritar, ele lhe apertou os lábios e ali a mesma pôde extravasar por um instante sua vontade. Para não correr mais o risco, Elena o beijou logo em que Damon livrou sua boca de sua mão; Não interromperam os movimentos, que se aceleravam cada vez mais.

Levou a palma até as costas do rapaz o abraçando mais, de maneira com que seu peito se chocasse por completo com o tórax de Damon, onde até mesmo aquela simples sensação era de um prazer absurdo. Elena arqueou o corpo sentindo a mão dele, que ainda estava em seu quadril, se apertar mais. De maneira que deixava claro que estava descontando os sentimentos do clímax ali. Em outra situação aquele aperto poderia doer, só que naquele momento nada lhe causava dor. Pelo contrário.

Primeiro para ela e em seguida para ele, o orgasmo chegou trazendo junto a vontade de não saírem daquela posição jamais. Esperaram até suas respirações estabilizarem para que lhe regressassem forças, até mesmo para tentar falar.

Damon a envolvia em seus braços, com os dedos ainda distraídos passeando por suas costas, principalmente na borda delas.

Ela sorriu, de olhos fechados.

— Porque você gosta tanto das minhas costas? – Perguntou, sonolenta. E ele, logicamente riu em fraco também.

— Porque são lindas. Principalmente essas covinhas que você tem aqui – Apontou para a borda e tocou a região indicada lhe acariciando. Elena fechou os olhos com o toque. Damon também estava sonolento.

— Isso é estranho. – Falava ainda rindo, assim como ele. – De todos os elogios que eu já ouvi. Ninguém nunca, nunca falou das minhas costas.

Ele pensou um pouco antes de falar.

— Acho que talvez... Quando a gente ame uma pessoa reparamos em outros detalhes menos óbvios, não sei. – O tom de seriedade dele indicou que estava falando sério, surpreendendo-a.

— É. Acho que sim. – Também pôs-se a refletir. – Todo mundo fala dos seus olhos. E são lindos, mas o que eu gosto mesmo são os seus braços. – Disse ela acariciando o local.

— Se sente protegida neles?

Elena assentiu convicta, fitando-o dessa vez.

— Mais do que em qualquer lugar do mundo.

Carinhosamente, ele arrumou os fios de cabelos bagunçados de seu rosto colocando-o no lugar correto.

— Quero te fazer uma proposta. – Avisou já com a voz mais estável. Elena rapidamente assustou-se com uma palpitação em seu peito. Não se iluda. Pensou ela, acalmando-se. Damon não a pediria em casamento... Por mais que quisesse. Não disse nada, esperou que ele completasse. – Enquanto eu tiver fora você vai me escrever uma carta pra mim e eu uma pra você. – Elena franziu as sobrancelhas, sem entender. Em seguida, sorriu. – Só que nem eu nem você vamos ler o que o outro escreveu. – Damon esperou novamente vez alguma resposta vinda dela, mas como uma boa aluna escutou em silêncio. – Quer dizer... Não vamos ler por enquanto. Vamos enterrar essas cartas, em uma caixa e daqui há alguma tempo... Abrimos e lemos.

As sobrancelhas de Elena continuavam franzidas.

— Uma capsula do tempo? É isso?

Devagar, ele assentiu em confirmação.

— Tá, se você quer chamar assim, tudo bem. O que eu to querendo dizer é que... Vamos ficar dois meses separados. É um tempo pra sentir saudade, ver como nos sentimos longe um do outro.

Por mais romântico que aquele pedido estivesse soando e por mais que a mesma quisesse suspirar apaixonada por tamanho momento de filmes na qual ele estava querendo viver, ainda sim não podia afastar sua mente de uma certa desconfiança. E Damon percebeu por sua reação tão silenciosa.

— Só não entendi uma coisa. – Murmurou confusa. – Você... Não sei, sempre é tão realista. Não é muito do tipo que faz esse estilo de coisas fantasiosas. Não to te acusando nem nada, eu até adoro esse teu jeito. – Retratou-se rapidamente para não ofendê-lo. – Mas... Por te conhecer, acho um tanto incomum de você uma proposta dessa. Tem algum motivo especial? – Perguntou, evidenciando que não acreditaria em qualquer desculpa.

Damon fechou os olhos rapidamente, dando uma pequena gargalhada em seguida.

— Nada escapa do teu faro, né. – Disse em risa e ela lhe lançou um olhar de concordância. – A verdade é que... Eu não sei o que vai acontecer. Provavelmente um vendaval nos espera e não sei se vamos conseguir passar por isso. Se vamos ou não ficar juntos. – Tentou disfarçar inutilmente a tristeza em sua voz. – Acho que... Com essa capsula, mesmo depois de tudo de ruim que provavelmente vai acontecer, essa capsula é uma garantia de que... Eu vou te ver de novo.

Agora sim emocionada, Elena rapidamente o abraçou com pressa. Como se quisesse fundi-lo em si outra vez, mas não podia. Logo logo iria amanhecer.

Devagar, afastou-se colando sua testa na dele.

— Desenterramos daqui há... Cinco anos? O que acha? Não é muito tempo como dez anos e não é muito recente como dois. – Sugeriu sem muita certeza, recebendo um assentimento dele após pensar um pouco. – Então eu prometo que... Daqui há cinco anos, mesmo depois de tudo que tiver que passar, de toda a confusão e de toda a tempestade que vier... Eu prometo que mesmo assim, depois de tudo isso, a gente vai se ver de novo. – Em ânsia, Damon interrompeu a distância entre eles, selando aquela promessa.

— É isso que vai me manter vivo. – Confessou nos lábios dela, de olhos fechados.

Após isso Elena vestiu-se e se foi para seu quarto. Ambos puderam dormir tranquilo mesmo com os medos do que poderia acontecer em breve, porque não eram ingênuos de crer que conseguiriam esconder aquilo tudo por muito tempo. Mas agora teriam a garantia de que algum dia, mesmo depois do que vier, se reencontrariam novamente.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Mereço comentários? Recomendações? Espero que sim, até a próxima semana.