Daughter Of Water And Ice escrita por Paola Araujo


Capítulo 15
Neko...?


Notas iniciais do capítulo

Para quem não sabe Neko é gato ^^
Beijos e boa leitura



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"Sob a luz do sol tudo parece silenciar, enquanto lágrimas discretas caem serenamente. O vento toca o meu rosto, respiro fundo pensando em um nome para o amanhã. Onde espero preencher o céu com aviões de papel e escolher um que poderá mudar completamente o meu rumo na história."

O ar quente serpenteava a vila Kipo. As pessoas que viviam ali, levantavam-se com o sol. Limpando e fazendo as coisas rotineiras que começaram a fazer depois que tantas tristezas e alegrias resolveram estarem ali. Mesmo assim, eles se alegravam com a vinda de tantos amigos ali. A mulher cujo agradecem até hoje, estava em sua casa, uma casa que eles deram a ela, com seu marido. Logo começaram a avistar a vinda de outras pessoas, que chegavam na vila, eram amigos da mulher.

Todos adentravam a vila com sorrisos bobos no rosto. Mas perceberam que a chuva estava para começar e sabiam que não era tristeza. Juvia fazia aquilo pelo povo da vila, para que conseguissem sobreviver com as plantas que eram regadas pela chuva da maga.

O, grande, grupo caminhou até o topo de uma montanha onde o caminho estava enlameado, mas sorriram quando viram marido e mulher com um sorriso no rosto pela visita de seus amigos.

–Olá Lucy-Chan, Erza-Chan, Flare-chan, Naomi-Chan, Akemi-Chan e queridinha da Juvia... Kaori-Chan. - disse a maga da água, Juvia. Esposa do mago de gelo Gray Fullbuster.

–Olá Juvia-Chan. Como vão as coisas? - perguntou Lucy.

Alguns minutos silenciosos e tensos ecoaram pelo lugar. Juvia olhou para cada um que estava na sua sala. Lucy que mesmo casada e com dois filhos, esbanjava com seus trajes que mostravam as curvas de seu corpo. Natsu, havia largado o cachecol que recebera de seu pai, mas ostentava calças largas e azuis e usava um colete de mesmo tom mostrando o peito sarado. Erza tinha os cabelos um pouco mais compridos e não estava usando a sua armadura, usava sim uma vestido de linho verde claro com um cinto de corda bege. Voltou seu olhar para as crianças que trouxeram nas tais férias que receberam após terem ido em uma missão extremamente perigosa. Flare esbanjava seus belos cabelos rubros que estavam presos em um rabo de cabelo alto, seu corpo mudara bastante com os quatro anos, mostrava ter as mesmas curvas que a mãe em sua idade, usava um vestido também, mas este era de cor azul celeste e na cintura havia uma fina linha cor-de-rosa. Akemi com seus cabelos presos em duas marias chiquinhas sorria com seus olhos dourados. Sua roupa baseava-se em uma blusa sem mangas branca e uma saia verde escuro. Naomi que tinha os cabelos iguais ao da mãe e que estavam compridos estavam soltos pelos ombros e esbanjava suas pernas torneadas em uma bermuda curta e usava uma blusa tomara que caia vermelha.

Seus olhos voltaram-se para os meninos que mudaram bastante também. Seiji estava mais bonito do que já era, os rosto com traços fortes idênticos ao pai, e que agora também mostrava uma cicatriz no olho esquerdo em forma de raio, o mesmo mostrava-se tentando imitar a Natsu com um colete, que era branco em detalhes pretos, que deixava a mostra o peito, porém este estava em calças de cor branca que também estava em detalhes pretos. Voltou sua atenção a Ryuu que estava mascando um pedaço de grama, o cabelo estava comprido e não arrepiado como o do pai, mas sim liso, os olhos vermelhos tinham um brilho suave. Estava usando roupas pretas com mero detalhes em cor vermelha. Happy, o exceed, estava sentando no sofá ao lado de Gray que estava sem camisa e usava uma bermuda de cor jeans.

Juvia sabia o quão pesaroso era lembrar do que houvera a quatro anos atrás, mas não podia negar que aquilo doía. Gray não escondia a tristeza nos olhos, ele simplesmente soltou o que estava na garganta:

–O que querem que respondamos? - perguntou frio.

–Gray-Sama? - Juvia quis segurar as palavras do marido, mas sabia que não conseguiria.

–Sinto muito Gray, mas não iremos permitir que parem de viver. Não depois do que aconteceu a quatro anos. - disse Natsu. Ouviram um fungo sair de alguém, mas não souberam dizer quem era.

–E o que acha que podemos fazer? - se levantou e olhava sério para todos que estavam ali. - De alguma forma a morte daquela criança doeu mais ao saber que meu filho havia morrido! - berrou. - E ainda dói. - baixou a cabeça e se sentou no sofá com a cabeça baixa e as mãos nos olhos. Juvia também estava mal por aquilo. Ninguém conseguiria entender.

–Gray-San... Juvia-San... - uma voz rouca os chamou, olharam para um garoto loiro que agora tinha o cabelo um pouco maior, os olhos escuros olhando-os como se pudesse decifrar o que sentiam. A roupa que era de couro preto com detalhes em dourado dava um ar de Bad Boy a ele, que segurava nas mãos um presente da mãe. Uma chave que tinha o símbolo de um losango. Era uma chave dourada. - Eu sei que dói. - revelou ele. - Fiquei sem saber sobre ela durante uma semana. E mais ainda depois que acordei daquele repentino coma que entrei ao perder noventa e nove por cento de minha magia. Ninguém queria me dizer onde ela estava. E eu ainda não perdoei meus pais por isso. - se voltou para Lucy e Natsu que não o olharam. - Eu ainda amo uma garota que foi dada como morta. Mas sinto em algum lugar em meu coração que ela está viva. E tudo que podemos fazer agora é apenas guardar as boas memórias que ela nos deixou, enquanto esperamos ela voltar.

–Acha que não é isso que estivemos fazendo este tempo todo... Chang-Chan? - perguntou a azulada pondo uma mão no ombro do menino. - Quando Mei-Chan estava conosco, Juvia sentia conhecê-la muito antes de Gray-Sama tê-la levado para casa, e simplesmente ela acomodou-se em nossa casa, em nossa vida... Como a criança que sempre quisemos ter. - sorriu enquanto uma lágrima escorregava.

–Sinto falta daquela pirralha. - disse Gray com um beicinho para que Juvia sorrisse ao invés de chorar. - Descobri que queria que ela me chamasse por pai. E também que de alguma forma ela se parecia comigo e com Juvia. Nos apegarmos não é palavra certa para dizer o que sentimos quando ela estava conosco. Apenas nos apaixonamos por uma criança... Que queríamos que fosse nossa.

***

Não havia nada, não sentia, não tinha cheiro, não tinha som. Seus sentidos estavam desabilitados. A escuridão a dominava, enquanto dois nomes ecoavam na sua mente, eles batalhavam por algo que ela não entendia. O gosto amargo de suas mentiras estava trancado em sua garganta. E logo o doce aroma da morte a serpenteou.

Acordou-se suando frio e sentindo a sua pele se arrepiar pelo medo que percorria em cada célula de seu corpo de modo brusco, ainda sente dores que sentiu a quatro anos atrás, e a dor era intensa. Havia uma dor maior que aquela que ainda dominava todo o seu coração. Conseguia ver os rostos duros de tristeza e desapontamento. E aquilo era o que mais temia, caso conseguisse vê-los novamente, além de se afastarem sem ao menos ouvirem as suas justificativas:

–Está tudo bem? - a voz melodiosa do gato ao seu lado a despertou de seus pensamentos.

–Sim, estou bem. - respondeu com a voz rouca. Espreguiçou-se dentro do convés do navio que os estavam levando para um lugar novo. Para uma vila que ficava longe e que se erguia lentamente.

–Estamos perto não é? - perguntou novamente o gato. - Estamos chegando na Vila Kipo.

–hum. - respondeu. E sentiu seu coração vibrar com uma emoção que não conhecia. Olhou para o lado e viu as pequenas gotas de chuva delizarem pelo vidro. A chuva lembrava ela. Lembrava das coisas que sempre quis ter. E deixou tudo com medo que soubessem sobre ela.

Nem percebeu quando uma sombra escura desceu sobre a vila que estava a frente deles. - O que é isso? - perguntou enquanto Arthemis pulava em cima da cama tentando alcançar a janela para ver o que ela via.

–O que é? - perguntou emburrado.

–D-dragão?

–Eh!?

***

–Juvia-Chan faz os melhores biscoitos do muuuuuuuuuuuundo! - berrou Kaori da cozinha deixando a azulada um pouco constrangida com o graaaaaaaaaaande elogio.

Respirou fundo, para sentir o cheiro de seus biscoitos. Havia uma travessa deles na cozinha apenas para Kaori e outra na sala para os adultos. A casa da montanha se encontrava no topo da vila Kipo, era uma casa imensa, seis quartos, quatro banheiros, uma cozinha enorme e uma sala. E devido ao lugar ficou com o nome de casa da montanha. A sala se compunha com móveis escuros em paredes claras, no meio, entre os sofás, havia uma mesa de centro. Natsu conversava amigavelmente com Gray que retrucava com ele. Mesmo depois de velhos ambos brigavam entre si. Na cozinha estavam as mulheres contando as novidades da guilda a mulher chuva.

Juvia ficou triste ao saber que o velho Macao havia morrido. Mas pelo que soube Romeo estava feliz com a esposa, Wendy, que esperava uma criança. Depois de uma grande cena ao descobrir que Cana estava grávida, Sting conseguiu se casar com a maga depois de ser ressuscitado diversas vezes, já que o próprio mestre da guilda – pai de Cana - o matou de várias formas, nada amigáveis, literalmente não morreu... Mas quase. Lissana e Rogue não tiveram a grande oportunidade de trazerem alegrias já que ambos nem ao menos conseguiram ter uma relação. Gajeel e Levi agora tentam ao máximo cuidar de Ume-Chan que está terrivelmente doente e por isso que não vieram passar as férias junto com Ryuu, o mesmo dissera que queria ficar para ajudar com a irmã, mas simplesmente o empurraram para dentro do barco. Jellal e Meredy foram em busca de uma guilda das trevas que estava dando muitos problemas por isso nem um dos dois vieram. Mirajane e Laxus não vieram também, pois queriam ajudar a tomar conta da guilda. Quanto aos pais de Akemi... Bem... Eles nem sabem onde ela está no momento. Sobre Yano... Ele ainda está treinando com o pai, mas disse que viria assim que conseguisse pegar um barco para chegar a vila.

–Oe Natsu. Não ficou vomitando a viagem inteira? - perguntou Gray com um sorriso sarcástico no rosto.

–Eh... No. - disse coçando a cabeça.

–Tem certeza?

–Hai.

–Não minta.

–Não estou mentindo.

–Onde você vomitou?

–Natsu vomitou no capitão do navio. - respondeu Happy e Gray desatou a rir . Os meninos que estavam ali riram junto, enquanto Chang segurava o riso, não gostava de debochar do pai sobre o seu "problema". O Dragneel ficava rapidamente enjoado em qualquer meio de transporte.

–Então Chang. Agora posso te chamar de dragon slayer? - perguntou o mago de gelo.

–Acho que sim. - coçou a nuca fazendo uma careta.

–E você cabeça de prego e cabeça de ovo?

–Como é que é? - perguntaram juntos.

–Respondam logo. - disse com um olhar frio para cima deles.

–Parece que sim. - respondeu Seiji.

–Estou vendo que serei ultrapassado. - falou pondo as mãos atrás da cabeça e deitando-se no sofá..

–Estamos ficando velhos! - berrou Natsu.

–Papai... Olha – disse Kaori correndo para fora. Natsu caminhou até a porta de entrada e viu a menina dançando na rua. - Aqui passarinho! Aqui! - dizia ela olhando para o céu. Natsu achou estranho, mas olhou para cima e depois seus olhos se arregalaram, engoliu em seco e saiu correndo para pegar a filha no colo.

–Chang! - berrou pelo filho que apareceu logo na porta. - Tire todos de dentro da casa! Agora! - achou estranho o pedido do pai e olhou para cima para ter certeza do que estava acontecendo. E antes que pudesse fazer algo. A casa foi congelada.

Logo a mesma explodiu. Chang mostrava-se de pé a frente de sua mãe e de Akemi. Os outros estavam de em pé ao lado do loiro que olhava para o dragão esperando o próximo ataque. Olhou para o pai de longe, que observava o dragão.

–Chang! - gritou Natsu. - Leve Kaori e os outros com você.

–Mas pai...

–Não discuta!. - Chang olhou para a mãe que assetiu a ele. Logo as crianças correram. Chang pegou a irmã no colo e a carregou até a vila.

Dizia para os outros ajudarem as pessoas da vila a irem o mais longe que pudessem. O caos estava espalhado na vila. Havia casas já em chamas, crianças gritando pelos pais que os abandonaram, morreram ou talvez se perderam em meio a correria. Flare tentava alcançar e levar as crianças para longe, Ryuu a ajudava. Akemi e Seiji levavam as pessoas por um caminho seguro. Chang tentava engolir as chamas das casas para que não se espalhassem. Olhou para trás e viu que uma miga se aproximava:

–Naomi o que faz aqui? - perguntou quando a rosada apareceu em seu lado.

–Talvez deva ter me esquecido de contar sobre o meu pai, querido. - disse ela que correu para dentro de uma casa que estava pegando fogo. E enquanto presenciava a cena vislumbrou as chamas desaparecendo devagar.

A casa estava queimada apenas e as chamas dela desapareceram. Naomi apareceu limpando a boca.

–Ah! Nunca me senti tão embuchada. - reclamou.

–Quê?

–Ao contrário de você, que tem um pai que é Dragon Slayer. Eu tenho um pai que é God Slayer (matador de Deuses)

–God Slayer?

–É. - Naomi se voltou para a vila que tinha ainda diversas casas em chamas. - Parece que temos um grande trabalho, Dragneel.

–E não vai ser nada fácil. - disse ele.

Correram cada um para um lado, para poder ser mais rápido, mas o fogo estava dez vezes maior que pensavam. Chang já não aguentava mais "comer" fogo, imagine Naomi. Olhou ao seu redor e ouviu um choro. Correu em direção ao som e encontrou a Kaori correndo em direção a casa da montanha.

–Kaori. - Chang gritou por ela que estava a muitos metros a sua frente. E de longe viu a situação que se encontrava no campo de batalha de seus pais. Engoliu em seco e sentiu ficar-se arrepiado. Um frio predominou o lugar e flocos de neve começaram a cair devagar pelo lugar.

Chang virou de costas e percebeu que as chamas estavam baixando, e a vila estava ficando adormecida pelo manto branco da neve. Porém achou estranho ter neve, porque a estação na qual se encontrava era verão.

Lembrou-se de sua irmã e passou a correr atrás dela antes que ela chegasse e atrapalhasse a luta de seus pais.

Natsu e os outros tentavam acertar o dragão sempre que conseguiam. Mesmo contra o próprio Acnologia as coisas não haviam sido tão difíceis como estavam agora. Erza mostrava a dança das suas espadas e conseguia vez ou outra acertar. O dragão tinha as escamas de um tom claro de azul e brilhava em branco. Lucy fazia de tudo que podia com os espíritos de suas chaves. Juvia tentava utilizar a sua magia, mas nem a dela e nem a de Gray funcionavam.

Ouviram o choro de uma criança. Olharam para trás e viram a Kaori. Gritaram para que saisse de lá. Mas tudo que conseguiram foi atrair a atenção do dragão. Natsu percebeu o que aquela besta gigante queria fazer e começou a soca-lo com mais força. A dragão abriu as asas de cor azul gelo idênticas a de um morcego, levantando voo. Ergueu a cabeça para trás e um círculo mágico se distendeu de sua boca.

–Kaori corra! - gritava Gray a criança.

–Eu quero o meu pai! - gritava ela de volta. E nem perceberam quando uma luz atravessou a perto de ambos indo direto a menina.

–Kaori! - o grito de Lucy ecoou pelo lugar. Chang o ouviu e correu o mais rápido que pode e encontrou a mãe de joelhos no chão que já estava coberto pela neve.

Supôs que havia sido o dragão o motivo da neve, pois olhando pelo lugar encontrava-se tudo congelado. Um dragão de gelo. Olhou para o pai que estava com os olhos arregaldos assim como os outros que estavam no lugar, todos olhavam fixos para um lugar. Virou os olhos para uma camada grande de poeira que erguia-se ao seu lado. E o nome da irmãzinha preencheu a sua mente.

–Kaori. - ele quis ir até o lugar. Mas Happy se pôs a sua frente, os olhos em lágrimas. - Não. - foi tudo que conseguiu dizer. Havia perdido a sua irmã? - É culpa minha. É tudo culpa minha.

Não havia nem passado com a menina dois meses e a perdera. Depois de passar quatro anos treinando para proteger quem amava, isso acontece com ele novamente. Sua irmã. A menina que jurou proteger, com sua vida. Lembrou-se do sorriso enorme que ela abriu ao descobrir que tinha um irmão mais velho, e dos presentes que recebeu dele. Da primeira vez que ela falou pai a Natsu e disse seu nome com o sufixo de irmão. Caiu de joelhos no chão e fez uma careta, pois não queria chorar naquele lugar, não agora.

O dragão, estava ainda nos céus e olhava para Natsu. Queria o dragon slayer.

–Você não tem vergonha?! - uma voz feminina gritou no meio da poeira que lentamente descia. - Atacar crianças indefesas não é certo, sabia?

O dragão pareceu conhecer a voz, mas deixou-se cair no chão. E quando a poeira abaixou-se encontramos a uma pessoa que estava com uma mão estendida para frente criando uma barreira de gelo a sua frente, e atrás dela estava a menina de cabelos róseos. Não dava-se para saber quem era pela capa que cobria-lhe o corpo e uma capuz que lhe cobria o rosto.

–Moça do cabelo bonito! - disse a criança animada.

–Kaori-Chan, você não ouviu o que te pediram. - disse a desconhecida.

–Mas eu queria o meu pai. - resmungou.

–Nesse momento seu pai não pode vir fazer algo por você.

–O.k. - disse ela.

–Agora, você poderia fazer uma coisa por mim não é? - perguntou.

–Siiiim.

–Corra. Vá para onde os seus outros amigos estão. Corra e não olhe para trás. - a desconhecida não tinha nem terminado de falar e a menina havia partido. Virou o rosto para o dragão que havia começado a lutar contra Erza e Natsu novamente. Lucy a olhava com lágrimas nos olhos e depois lhe mandou um sorriso. A desconhecida assentiu a ela. Reconhecendo o gesto como um "obrigado".

Um círculo mágico pendeu na desconhecida a transformando em um gato branco com as pontas das orelhas e patas em azul claro.

–Ah! Acabou o meu tempo de transformação. - berrou o exceed.

–Que bom... Ela está viva. - sussurrou o loiro vendo a transformação da desconhecida em gato. - Agora sinto-me um inútil...

–Natsu! - o nome de seu pai ecoou pelo grito de sua mãe. Natsu estava no chão com cortes profundos e nem conseguia manter os olhos abertos.

Juvia e Gray se entreolharam e correram para proteger o mago o máximo que podiam. O mago de gelo utilizava um canhão feito de sua magia, enquanto a maga de água utilizava o Water Slice, que eram lâminas de água que cortavam bem fundo. Mas todos os ataques que o casal fazia e acertavam o dragão, parecia o fortalecer e o regenerar.

O dragão estava a frente do casal, enquanto Natsu estava caído atrás deles. Sentiram o coração falhar pela súbita percepção da morte vindo. Os dois se abraçaram e fecharam o olhos. O dragão aproximou-se e resolveu ataca-los fisicamente, sem utilizar magia. Lucy gritou para que saíssem de lá, mas pareceram não ouvi-la. Mas tudo que Juvia e Gray sentiram... Foi o vento balançar os sentimentos ruins e tristes que acumularam durante os quatro anos.


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Notas finais do capítulo

Quem irá salvar o casal?
Só lendo o próximo para saber.
Beijos e obrigada por lerem.



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