Broken Strings - Tudo Recomeçou escrita por Lana


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, como disse eu iria postar hj o capitulo hehehe espero que gostem muitissimo!



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(POV Elena)

Todos estavam na sala, exclusivamente, Damon. Eu descia e todos seguiam os meus passos. Oh, eu não deveria ter descido.

– Deveria estar descansando, Katherine. – Damon avisa. Mamãe me ajuda descer os degraus.

– Obrigada, mamãe.

– Venha, sente-se aqui, minha filha. – Eu sigo através do apoio do seu braço para o sofá próximo. Mas antes meu olhar segue para Damon, ele me olha rapidamente e logo se vira.

– Eu não havia te visto hoje. – Damon logo me encara. – Nem o senhor, senhor Salvatore.

– Estou contente com essa sua recuperação, espero que ela seja o mais breve possível. – Senhor Salvatore deseja com sarcasmo.

– Muito obrigada. – Sorrio. – Tu nem chegaste na porta do quarto hoje. – Olho para Damon, que logo retribui, seu olhar era tão estranho e desinteressado.

– Eu espero que não tenha lhe faltando nada. – Ele responde.

– Não, claro não, não estou falando disso não...

– Mas exatamente sobre isso que eu estou lhe falando. – Damon me interrompe.

– Filha, Damon é o melhor homem que eu conheço, quem magoa um homem desse não tem coração, o que ele está fazendo pelos pescadores de Jacksonville, eu não tenho palavras para descrever, você tem razão minha filha, ele merece toda a felicidade do mundo. – Estranho sua fala.

Damon logo olha para mim, eu solto um leve sorriso. Giuseppe segue para seu escritório quando Stefan entra e logo Damon o chama para segui-lo.

– Mamãe, já que estamos sozinhas.

– Sozinhas nunca, minha querida, esqueça o que irá falar agora. – Eu me surpreendo. Emily aparece com uma xicara de chá em minha frente.

– Senhorita Gilbert, fiz um chá para a senhorita. – Eu a encaro, ela está sorridente.

– Obrigada. – Estranho. Ela logo se vai, mamãe acompanha os seus passos. – Mamãe! – A chamo em um sussurro.

– Sim. – Ela logo prende sua atenção a mim.

– Emily sabe que...

– Já não disse que não é para falar nada! – Repreende-me novamente.

– Desculpa-me!

– E não, ela não sabe, se soubesse provavelmente nem estaria nesta casa.

– Oh, Deus, mamãe, o que eu estou fazendo... – Sussurro. Ouço passos, eram do Damon, podia reconhecê-los pelo o seu andar.

– Não irão acreditar, papai está finalmente em paz com Stefan, até ofereceu a casa para ele, como conforto do dia. – Eu sorria para o jeito animado que Damon contava a novidade. Logo seu sorriso desaparece quando vê minha expressão. – Não dá para entender, certo? – Ele fica sem graça.

– Sim, eu entendo muito bem Damon. – Mamãe o responde. – É porque Stefan odeia minha filha.

– Não é possível. – Damon responde.

– Tu não podes deixar Damon. – Ela pede.

– Meu pai faz o que tem vontade, a casa é dele. – Mamãe fica sem fala por alguns segundos. – E do caso de Stefan, nós colhemos o que plantamos. – Damon olha diretamente para mim. Katherine odiava Stefan.

– Não estou me queixando. – Respondo.

– E nem pode. – Damon rebate e logo segue para a porta principal. Isso seria tão difícil, Damon estava machucado, seria difícil recupera-lo novamente como antes.

– Bem... eu vou para o meu quarto. – Aviso a mamãe.

– Eu te ajudo, minha filha.

Após longas horas, eu penso como poderia fazer Damon feliz ao ponto que toda essa amargura que passava em seu peito fosse embora. Perguntava-me porque a afinidade de Stefan com Giuseppe melhorou em poucos minutos, o piro de tudo era que eu não poderia conversar com ele sobre o assunto.

Em frente ao espelho novamente, eu parto o meu cabelo ondulado de lado, eu me sentia tão estranha, tão injusta e cruel, estava enganando todos em minha volta, até o homem que eu amo.

Vestida em um vestido vermelho sangue, eu sentia maldade por dentro de mim com aquela peça, meus lábios agora pintados pelo vermelho, minha face estava domina por Katherine. O perfume exalava em minha pele fortemente. Eu jamais usaria esse tipo de roupa, esse tipo de batom até mesmo este perfume.

Sigo de volta para o armário e encontro joias preciosas, muito bonitas, eram todas de Katherine, lembro-me dela desfilando pela escada me mostrando suas joias caras que Damon havia a dado. Logo vejo uma foto, era a foto do casamento de Katherine com Damon, seria assim a minha foto com ele? Os dois sérios, um olhar profundo, me assustava um pouco.

Alguém batia na porta. Fecho a porta do armário com certa rapidez. Era Damon.

– Entre. – Sussurro fechando a outra porta do armário.

– Papai quer saber se tu queres descer, Olie deve estar chegando. – Ele faz uma pausa, eu o observo. – Mas se tu não estiveres se sentindo bem, não precisa não, pode ficar ai.

– Não. – Eu o interrompo. – Eu vou. – Damon logo observa a foto em minha mão. – Eu estava a olhando. Damon se aproxima e pega a foto de minha mão e logo a observa. Ele solta um riso abafado e em instantes a foto estava partida ao meio.

– Assim fica melhor. – Continua a rasgando em pedaços.

– Porque tu fizeste isso?

– Acho que eu não preciso explicar, certo, Katherine? – Os pedaços caem ao chão. – Quando tu voltaste para casa, tu colocas uma foto tua com Mason. – Oh. – Acho que tu podes encontrar uma coisa melhor para colocar no seu retrato do que um bastardo como eu.

– Não fale assim. – Sussurro.

– São suas palavras Katherine, ou tu esqueceste? – Engulo duro. – Alias tu descobriu pontos em minha personalidade que eu não conhecia, bastardo, chato, tolo. – Ele pontua em seus dedos. – Até palhaço de circo, mas o palhaço de circo já abandonou o picadeiro, por um único e simples motivo, o palhaço, morreu.

Eu nunca vi Damon neste estado.

– Não estou me sentindo bem. – Tento me desviar.

– Katherine, tu não desistes mesmo, certo? – Sento-me na cama e logo Damon me segue. – Sabes porque não adianta, porque hoje eu já conheço todos os seus truques, e eu tenho que admitir, tu es uma ótima atriz. – Eu não suportava ouvir tudo aquilo vindo de Damon.

– Chame alguém. – Sussurro.

– Chame o Mason. – Ele rebate.

– Pare com isso! – Grito.

– Ah! – Damon se levanta. – Agora sim, agora eu estou reconhecendo a verdadeira Katherine.

– Cale-se. – Grito em defesa. Oh Deus, eu não acreditava que estava o mandando se calar. – Sai daqui!

– Não grita! – Damon aponta para mim. – Não grita! Fale com modos, não vou mais admitir seus escândalos.

– Que seja, por favor, chame alguém. – Imploro.

– Sempre teatral, mas tem uma coisa, o palhaço, tolo, ridículo morreu e não vai ressuscitar! – Eu realmente me sinto tonta, toda aquela confusão, ser Katherine era mais difícil que eu pensei.

– Eu preciso beber uma água. – Levanto-me a procura com dificuldade para andar.

– Queres uma dose de uísque? – Damon me provoca.

– Vá embora! – Grito. Damon começa a rir, eu me sinto humilhada, completamente, nunca em minha vida havia passado por isso, estava disposta a me humilhar para não fazer Damon sofrer, eu estava disposta a sofrer por aquele homem que agora ria de minha face.

– Katherine, custou, mas agora eu sei muito bem o que existe atrás desta mascara. – Damon estava indo além, não sabia que Katherine poderia ter ido tão longe, havia o machucado tanto. Encontro água em cima da cabeceira.

– Preciso de água. – Choramingo. Minha garganta estava implorando por algo para engolir esse nó. O copo falha em minha mão, e logo Damon o pega de minha mão.

– Me dê isto, mal consegue pegar no copo. – O conteúdo se despeja no copo e logo ele me entrega. – Pensando que um tempo atrás eu estaria ai, de joelhos, beijando tuas lágrimas, louco para ter você em meus braços. Tu tinhas razão, eu sou ridículo.

– Porque não me deixou na praia, porque tu me trouxeste para cá? – Grito a altura de Katherine.

– Eu fiz isso porque eu faria isso por qual quer um. – Damon rebate. – E porque tu irias morrer, e eu estava socorrendo uma vítima. – Eu empurrava aquele conteúdo em minha garganta forçando papara não chorar, eu não podia, ele não poderia me ver tão vulnerável, Katherine não faria isso. Quando olho para o lado, Bonnie estava ao meu lado, na porta.

– Damon, Oliver está a caminho. – Ela avisa, logo Damon sai enfurecido do quarto. Oh meu Deus, eu queria tanto abraçar Bonnie, e pedir seus conselhos, queria ter o seu colo neste momento. Eu precisava dela tanto e aquilo me fez soltar o copo e minhas lágrimas escorriam como um rio. Estava derrotada, sem forças, Katherine acabava comigo mesmo estando morta.

– Katherine, pelo menos hoje, dê paz ao Damon. – Ela avisa. Não sou Katherine, eu não sou ela, eu sou Elena. Não me deixe Bonnie. Deus me ajude neste momento, eu não tenho forças.

(POV Damon)

– Olá família! – Oliver entra com suas malas pesadas. Eu sentia falta daquela minha irmã sem noção. Assim que seus olhos azuis brilhantes me viram logo ela veio em minha direção. –Damon, meu irmão, desculpe por não passar a noite aqui, é precisava de um tempo para pensar, alias tenho que conversar contigo depois. – Oliver logo se desprende e prende seu olhar para papai. – Majestade. – Oliver se referencia em deboche.

– Como estas, Oliver? – Papai pergunta sem humor.

– Bem, tive que fugir durante algumas horas, essa casa estava me fazendo... mal. – Oliver logo sorri para deixar a situação mias confortável.

– Mas ainda bem que voltou logo. – Resolvo comentar.

– Não tenho o que comentar, tenho coisas mais importantes a fazer. – Papai é grosseiro e logo sai em direção ao seu escritório.

– Damon. – Oliver me chama.

– Sim.

– Sente aqui. – Oliver ajeita seu vestido e logo aponta para um local do sofá. Eu me sento ao lado dela, sua expressão estava totalmente diferente. – O que eu devo falar deve ser algo que talvez ninguém comentou contigo . – Assusto-me.

– Como?

– Katherine. – Ela sussurra. Meus olhos buscam por mais respostas.

– O que é que tem? – Pergunto.

– Ela fica nesta casa até quando? – O mais breve possível.

– Até ela se recuperar, os médicos avisaram que ela deve se manter em repouso para o bem da saúde dela, e também quero que meu filho seja bem cuidado. – Oliver assente pensativa.

– Não acha que talvez ela possa querer fazer algo com o bebê, talvez para te ter de volta. – Eu nego rapidamente.

– Nunca. – Aponto. – Jamais, eu voltarei para ela, Katherine me enganou, me fez de tolo, coisa que eu realmente não admito, o fato de ela estar gravida e ter um filho que é meu, é algo jamais me prenderia a ela.

– Tem certeza? – Seu olhar se torna mais sombrio. – Eu não consigo acreditar em tu Damon, tu es fraco, sempre faz o que essa mulher quer. Eu não quero ver tu sendo manipulado de novo por ela. – Repenso na fala de Oliver, Katherine jamais me dominará de novo.

– Não deixarei ela me dominar nunca mais. – Afirmo com certeza. Oliver fixa o olhar perdido.

– E como está isso aqui. – Oliver coloca a mão sobre o meu peito esquerdo, sobre o coração. – Perdido, desolado, confuso e totalmente quebrado.

– Já se sabe se encontraram o corpo de Elena? – Meu coração se contorce ao ouvir o seu nome.

– Não há noticias. – Respondo. – Provavelmente o mar levou seu corpo, junto com sua bondade. – Oliver acaricia minha face, eu me sinto envergonhado.

– Eu simplesmente não me conformo como uma pessoa tão má como Katherine pode ter sobrevivido e Elena, uma menina tão pura e bondosa, pode ir como o vento. Eu espero que ela esteja em um bom lugar. – Aquilo me tocou profundamente.

(POV Elena)

Deitada sobre a cama, minha face doía por causa do tecido que estava comprimindo minha pele por minutos. Ao ver os rasgos de papel no chão eu tinha certeza que Damon estava totalmente atormentado.

Eu não podia negar que minha vida ultimamente também estava atormentada. Katherine vinha em minha mente a todo momento e por mais que eu tentasse esquecer, logo meu pai, querido seja, vem em minha mente para avisar o tão errada eu estou.

Sinto-me desolada, sem limites, não havia escapatória, minha vida agora seria uma grande farsa, provavelmente Damon nunca perdoará a mim. Talvez o que eu fiz foi errado, mas foi por amor. Meu amor doentio.

Talvez um amor que Katherine nunca sentiu por alguém, nem por Mason. Eu sentia falta da minha vida de recolher roupas e acompanhar os cavalos na manhã ensolarada, faze-los dormir altas horas da noite, conversar com Bonnie, rir com Damon.


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