Broken Strings - Tudo Recomeçou escrita por Lana


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores! O capitulo está muito bom! Espero postar ainda essa semana o proximo, beijinhos!!!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/383910/chapter/3

Eu estava sozinha naquele quarto iluminado pela luz do sol da manhã, meu corpo não doía muito, mas muita cabeça continuava a latejar. Vejo minha alma se descansar um pouco, sinto o meu coração apertar, tudo o que eu queria era ir embora, pelo menos por enquanto.

- Bom dia, Katherine. – Bonnie entra no quarto. Meu coração se acelera no mesmo instante. Eu queria abraçar ela tanto, eu sentia falta dos seus conselhos. Ela me olha triste e desolada, eu estou a enganando, eu não devia. – Emily já está trazendo o seu café, sente-se melhor? – Assinto rapidamente. Eu realmente não sabia como agir, eu não era Elena, eu era Katherine.

- Melhor. – Decido responder com mais clareza, logo desvio o olhar. – E Damon? – Ele vem em minha cabeça.

- Senhor Salvatore saiu sem dar satisfações. – Ele nem se importa comigo. – Mas ele deve ter passado aqui antes que sair, a senhorita deveria estar dormindo.

- Eu estou acordada desde a madrugada, é o hábito. – Respondo sem pensar.

- Hábito? – Bonnie me reprende. Oh. – A senhorita sempre gostou de dormir até tarde. – Seu sorriso era de indagação. Eu não sou Elena. Eu não sou Elena. Sou Katherine.

- Sim, antes de casar... – Pense. – Eu... costumava acordar cedo para ajudar Elena, depois que eu casei foi que comecei a dormir até mais tarde. – Olho para Bonnie, seu olhar estranho, eu nunca havia a visto deste jeito.

- Tudo bem. – Ela responde não convincente. Katherine jamais responderia assim. Como é difícil ser ela.

- Katherine, me passaram informações que ficaria aqui, até o final do tratamento, ordens do médico. – Assinto sem vontade. Eu queria fugir daqui. Alguém bate na porta, era Emily, em suas mãos estava uma bandeja com alimentos.

- Bom dia senhorita Katherine. – Emily deixa a bandeja em minha frente, eu encaro aquilo, minha fome era mínima, não aguentaria comer nada que havia ali. – Seu café.

- Eu gostaria de um chá, por favor. – Peço.

- Chá? – Bonnie estranha novamente. – A senhorita detesta chá, sempre tomou café de manhã.

- Café é muito forte... eu ainda não estou bem. – Tento responder a altura.

- Irei buscar. – Emily sai do quarto e logo pisca para mim. O que significava isso?

- Bonnie, já sabes se... já encontraram o corpo... – Não consigo terminar. Minha garganta se dá um nó gigante e firme. Katherine estava morta, eu não podia me conformar. Bonnie nega.

- Katherine, foi uma fatalidade. – Olho em seus olhos. – É muito cedo para falar sobre tudo.

- Como assim? – Pergunto interessada. – Bonnie, eu sinto que não gostas de mim. – Bonnie desvia o olhar. – Por quê? Eu fiz Damon sofrer é isso? Elena? Responda-me, por favor.

- Por favor? – Bonnie ri. – Tu estas pedindo “por favor”? Querendo chá invés de café, Katherine, o que está acontecendo?

- As vezes nós convivemos tanto com uma pessoa e nem conhece direito, eu mesmo, as vezes, me surpreendo comigo. – Olho para sua expressão.

- Acredito. – Assente ao mesmo tempo. – Bem, é melhor tu comer bem,  ficar boa e logo voltar para a casa de sua mãe. Katherine. – Ela me chama. – Seja boazinha.

(POV Miranda)

Elena permanecia na cama como sempre, ela demoraria para se recuperar, isso seria algo ruim. Ela iria tomar posse der minha Katherine, ela seria ela, e eu não poderia deixar. Bonnie havia me informado alguns deslizes de Elena. Ela com certeza nunca irá ser Katherine, minha amada. Enquanto isso, teria que ser amável e boa para poder entrar e sair da casa Salvatore enquanto puder, e também teria que convencer Elena a voltar para casa o mais antes puder, aquela casa estava um lixo de sujeita e minhas mãos não foram feitas para isso.

Abro a porta e logo vejo Elena seguir os meus passos. Corro em sua direção e a abraço.

- Minha filha, mal consegui dormir está noite pensando em ti.

- Oh mamãe, senti sua falta. – Ela me abraça forte.

- Stefan estava louco quando fez isso, logo já estaremos indo para casa. – Sorrio amigavelmente transparecendo bondade.

- O médico não me deixa sair. – Ora essa. Penso em motivos convincentes. Toco em sua mão carinhosamente, e o frio metálico toca em meus dedos. Ela não havia tirado a aliança.

- Elena, havia tirado. – Pego sua mãos com mais força.

- Sim, mas decidi coloca-lo de volta. – Não!

- Filha... tu estás concordando com Stefan? – Minha voz de eleva um pouco. Ela não poderia estar.

- Não... Stefan não tem nada haver com isso, eu que decidi sozinha. – Ele se curva, não me encarando nos olhos;

- Filha, tu não podes, tu não podes! – Levanto-me.

- Eu estou errada, eu sei, mas eu não estou fazendo isso por mim. – Olho para sua face. – É pelo Damon.

Elena continuava com seu amor platônico por Damon, amor doentio. Ele não a amava, ele amava Katherine. Sempre foi Katherine. Mas como sempre não era possível que dentro daquela cabeça, entrava que Damon não a amava, e nunca a amou.

- Querida, Katherine morreu. – Acalmo-me.

- Sim, para mim, para tu, mas para Damon, não. – Elena segura em minha mão. – Se ele descobrir que Katherine... Eu não sei nem o ele pode fazer. – Seus olhos pediam suplica.

- Filha... Tu não podes ficar no lugar de tua irmã! – Exalto-me novamente.

- Eu irei contar, mamãe. – Elena toca no anel. – Eu irei, mas não agora. Deus sabe que eu não estou pensando em mim, estou pensando em Damon. Apenas nele. Ele é tão bom, mamãe, ele não merece, eu tenho medo que ele não aguente e faça um loucura.

- Tu estas chamando ele de covarde. – Elena logo me olha.

- Ele é fraco, mamãe, ele é frágil. – Minha postura continuava a mesma. Eu não iria deixa-la, mas não tinha opção. Alias com Elena na casa, ela teria dinheiro, e ultimamente eu estava realmente necessitando. Os olhos de Elena se enchem de água. Lagrimas de um amor doentio. – Ele provou isso, quando aguentou tudo aquilo com Katherine, apenas um homem muito apaixonado faria o que ele fez por ela. Suportaria tanto humilhação.

- Tu não tens nada com isso! – Jogo minha ultima pedra.

- Tenho, mamãe! Tenho! A senhora sabe o que eu sinto por ele.

- Estas disposta a mentir, a enganar, logo a tu que nunca mentiu a ninguém!

- Eu irei mentir por ele, mamãe. – Elena suspira ao meu lado. – Eu não posso o deixar sozinho, ele mesmo já admitiu ter um amor doentio por Katherine, nem um remédio podia curar, que se um dia ela faltasse, ele iria sentir o mundo vazio, falou da solidão, do desespero, que ia acabar o destruindo. Eu não posso deixar, mamãe!

- Veste essa roupa e venha comigo. – Tento mais uma vez. – Ninguém no mundo merece um sacrifício desses!

- Damon merece! – Elena se exalta. As lágrimas escorriam sem pudor pela sua face, eu não sabia o que sentia pela minha filha em aquele momento confuso.

- Vem filha, se você não se levantar eu te levarei a força!

- Não irei, jamais! Eu não posso. – Ela queria ficar. – Deixe-me.

- Vamos embora! – A levanto a força, para ter certeza do que ela queria.

- Mamãe, eu não irei! – Elena tenta se livrar dos meus braços.

- O que está acontecendo aqui? – Emily entra no quarto desesperada.

- Emily, por favor, deixe-me conversar com minha filha, ela vai embora comigo. – Eu pisco para Emily para que perceba o teatro.

- Não! – Elena exalta-se novamente.

- Senhora Gilbert, sinto-me interromper, mas Katherine deve ficar nesta casa até quando ficar boa e saudável.

- Eu já decidi, mamãe, eu irei ficar aqui. – Elena estava em estado de desespero.

- Ela sabe por que irá sair. – A olho seriamente, Elena engole seco.

- Venha Katherine, sente-se. – Emily ajuda Elena se deitar. – Encoste aqui a cabeça. Ela não pode se agitar. – Emily logo me avisa. Meu olhar segue para Elena, e eu desisto. Ela irá ficar, mas não por muito tempo, o tempo necessário para ela se recuperar.

- Se queres assim, eu irei obriga-la, mas assim que estar boa irá para casa. – A aviso. Emily ajeitava o travesseiro de Elena em suas costas.

(POV Elena)

Mamãe já havia ido embora. Ao Deus do céu, tudo está permanentemente em paz. Tudo o que eu queria agora era viver mais do que nunca, mesmo com as minhas atitudes erradas e sem condição. Tudo que queria era analisar cada memoria que havia de Katherine, cada gesto e cada gosto. Não poderia deixar-me errar novamente sobre ser exatamente como Katherine era, iria ser difícil, mas eu iria lutar por isso, pelo menos por Damon.

As roupas dela eram tão extravagante, luxuosas ao extremo, cheirosas e escuras com a noite perigosa. Ela cheirava a rosas da noite, seus perfumes eram feitos por encomenda. Tudo em Katherine havia riqueza, mesmo quando não tinha nem a metade do dinheiro que havia agora. Realmente havia. Será que eu seria capaz de imitar cada gesto, sorriso, roupas, modos de falar, seu jeito desbocado de ser. Devo desculpas ao meu bom pai, estou fazendo tudo isso por amor, amor a ele, Damon, meu amado Damon. Só de estar na mesma casa em que ele dorme, me faz sorrir nesta tristeza da vida alheia.

O som invade minha mente, havia alguém na porta. Eu logo a abro com dificuldade de deslocamento.

- Olá. – Stefan entra. Ainda seguro a porta pesada.

- Pensei que fosse Damon. – Meu olhar segue o de Stefan.

- Não, sou eu. – Ele sorri. – Ainda bem que não era Damon, pois não estas nada parecida com Katherine. –Meu coração dispara.

- Por quê?

- Teu cabelo, estás partido no meio, Katherine costumava deixa-los soltos, e partidos deste jeito. – Stefan ajeita meu cabelo com poucos segundos. Eu sorrio.

- Obrigada, está sendo tão difícil interpreta-la.

- Eu sei o quanto deve ser difícil, mas logo se acostuma. – Olho-me no espelho, me sinto estranha, totalmente Katherine.

- Tu precisas se pintar, usar mais coisas vulgares, Katherine sempre estava com um batom ou alguma coisas que a chamava atenção no rosto.

- Eu não sei fazer isso, alias sei, mas sinto-me que nunca irei acostumar. – Suspiro enquanto toco em minhas sobrancelhas.

- Tenho certeza que irá se acostumar. – Stefan me vira e logo me dá um abraço, sinto meus pulmões apertarem.

- Ah! – Gemo de dor. – Ele logo me solta.

- Desculpa-me! – Stefan fica sem graça.

- Stefan, não acho que seja bom, tu vires aqui a todo tempo, podem desconfiar, alias, Katherine sempre te odiou.

- Sim. – Ele suspira. – Isso será difícil, não poder conversar contigo.

- Sim, mas é a única opção. – Sorrio tentando o animar. Alguém abre a porta.

- Não deve falar assim comigo! – Stefan grita e logo eu me assusto. Oh Deus! Sigo para minha cama, Emily estava na porta.

- Stefan, pode dar licença por favor, Katherine está descansando.

- Tire ele daqui! – Grito.

- Venha Stefan, se Senhor Salvatore saber que está aqui, ele irá ficar furioso. – Stefan sai do quarto eu sorrio levemente para ele.

(POV Damon)

Meu sorriso não saia do rosto. Abro a porta do escritório para dar a grande noticia ao papai.

- Papai, fiz um grande negócio, comprei quatro barcos para o comercio do centro marítimo, onde ficam os pescadores em Jacksonville. – Papai não esboça um sorriso.

- Que loucura Damon! O que é isso? – Estranho sua atitude.

- Como assim o que é isso, papai? É um negocio como outro qualquer. – Sorrio em indignação. – E ainda irei ter lucro!

- Mas Damon, meu filho, irá ter lucro com gentinha pescando camarão? – Papai se levanta e anda pela sala agitado.

- Ai meu Deus do céu, papai, estou fazendo um negócio como outro comum. Qual é o problema, perder dinheiro eu não irei! – Rebato.

- Damon...

- E ainda mais eu estou ajudando os pescadores. – Sorrio em vitória.

- Filho, tu não entendes nada disso! Fica aqui metido no escritório a maioria das vezes, não sabes de nada!

- Mas irei tomar conta, apenas irei financiar, quem irá gerenciar é o meu sócio. – Papai me olha nervoso.

- Quer saber de uma coisa? Faça o que quiser, mas use os seus ouros, eu não quero mais saber desse assunto ridículo. Isso é coisa de jovem, isso é romantismo seu. – Rio abafado.

- Não se esqueça que Olie volta amanhã. – Papai coça a cabeça com nervosismo.

- Como se já não me bastava tu e tuas invenções, tua irmã volta amanhã para acabar com minha felicidade, era para ela ficar nesse fim de mundo durante meses, não um dia.

- O senhor sabe que ela não pode deixar Stefan aqui sozinho, mesmo estando brigados, ela apenas foi para a cidade porque não suportava ficar aqui com Katherine em esse estado, e a morte de Elena, mexeu muito com ela.

- Claro. – Papai apenas concorda e segue para a sala, eu o sigo.

- E tem mais uma coisa, sobre os barcos, o óleo será dividido, metade da renda pra mim, metade da renda para os pescadores. – Senhora Gilbert se encontrava no sofá.

- Mal escutei, mas já adorei Damon, qual é o grande projeto que está planejando. – Ela se levanta em segundos e logo se referencia.

- Estou com um projeto para melhorar a vida dos pescadores em Jacksonville. – Miranda solta um sorriso brilhante.

- Mas isso é ótimo, meu querido, lhe desejo muita sorte. – Percebo que papai olha para a escada com uma expressão nada boa. – Minha filha, mamãe veio te ver.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam! A opinião de vcs são muito importante! Bom final de semana! xoxo