Cursed escrita por NessCN
Notas iniciais do capítulo
Olá, espero que gostem do capítulo, é um dos que eu amei. E temos leitoras novas, sejam Bem-Vindas 1unicorn e Manu Lovegood.
Beijous
Havia se passado um mês no qual eu consegui enganar todo mundo e não dizer o real motivo de Comensais da Morte terem me sequestrados. Havia voltado para Hogwarts, depois de muita insistência minha. E agora andava pelos corredores, ouvindo murmúrios do que havia acontecido, e de eu ser a garota estranha. Em parte eu era bem estranha. Mas agora estava arriscando minha vida para passar por de baixo do Salgueiro Lutador. Era meu aniversario e de alguma forma, Albus havia dito que meu presente estava na Casa do Grito. E eu estava ali arriscado minha vida. Consegui. Entrei no túnel e fui deslizando. Bati com a bunda no assoalho que fazia um rugido estranho.
Levantei-me e arrumei minhas roupas. Na minha frente não havia nada, apenas um sofá mal acabado, que um dia foi um sofá bem conservado. Dei uma olhando pela casa e nada havia, não havia um grande presente embrulhado, só moveis mal acabados e sons estranhos de quando eu pisava no chão. Subi as escadas, havia duas porta a minha frente, abri à primeira.
Na primeira porta, encostado numa escrivaninha mal acabada estava Teddy Lupin. A gente havia se visto nesse um mês, mas mal falávamos de nos dois. Sempre falávamos de Voldemort está ocupando meu corpo e de coisas das trevas. Eu me sentia constrangida de perguntar: “E nos, como fica?” ou talvez de falar se ele já havia terminado com a noiva dele. O que para mim acabou significando que a gente era apenas amigos.
- Feliz aniversario. - Ele me avistou e me deu um abraço forte.
- Obrigado. – Sorri. - Então você viu meu presente de aniversario?
- Está olhando para ele. – Ele deu uma risada.
- Você é meu presente? – Perguntei incrédula. – Eu vou matar o Al.
- Não o culpe. Eu que me ofereci para ser presente. – Ele se sentou na cama que havia ali. Aquela cama parecia ser a única coisa em bom estado. – Andávamos tão afastados.
- Concordo. O que me faz pensar, se tem mesmo algo? – Perguntei um pouco sem jeito me sentando ao lado dele.
- É estranho, pra ser sincero. Eu ainda sou seu professor, e não podemos ficar junto o tempo todo. Mas acho que temos algo.
- Acha? – Perguntei.
- Tenho certeza. – Ele abriu um sorriso maroto e ficou me encarando.
Eu não conte vi o meu sorriso e abri o maior de todos. Segundos depois de fica um olhando para o outro, estávamos nos beijando. Um beijo selvagem, nossas mãos novamente não sabiam onde fica diretamente. Ted me empurrou na cama e eu deitei. Minha mão foi para nos botões da blusa dele, e as dele vieram para nos botões da minha blusa também. E aconteceu.
***
Abri meus olhos e dei de cara com uma pele branca, cheirosa e tão quente. Lembrei-me da noite passada e abri um sorriso. Levantei-me da cama e procurei minhas roupas que estavam jogadas ao chão, as coloquei. Estavam todas amassadas, mas não me importei. Enquanto abotoava minha blusa o Teddy acordou.
- Que horas são? – Ele perguntou.
- São quase quatro horas da manhã. – Respondi, sentei na cama e dei um beijo rápido nele. Ele não respondeu ao beijo e sim ficou me olhando de olhos esbugalhados. – Qual o problema?
- Eu tinha que falar com Victorie a meia-noite. – Ele me respondeu.
- Você ainda não falou com ela? – Perguntei incrédula.
- Eu iria fala.
- Iria? Teddy Lupin, você me permitiu uma noite maravilhosa, sendo que você ainda está noivo? – Levantei da cama no pulo.
- Não é pra tanto. – Ele se levantou e vestiu a calça dele que estava no chão.
- Não é pra tanto? Será que você não se importa com que penso?
- Não faça uma tempestade no copo de água. Não vamos acaba com nossa noite agora. – Ele pediu.
- Está na cara que você não se importa. Você acha que eu me senti bem em ter deitado com um cara que está noivo? Pela minha Morgana, eu tenho princípios e gosto de segui-los. – Falei me afastando mais e mais do Teddy.
- Podemos pelo menos uma vez deixar de segui-los. – Ele se aproximou e me encurralou entre a porta e o corpo dele.
- Desculpa. Mas prometi a mim mesma, que não mudaria por nenhum homem. – Sair dos braços dele e fiquei olhando paras costa dele.
- Não seja tão teimosa. – Ele se virou para mim.
- E você não deixe sua noiva esperando. – Abri a porta e sair correndo ate a entrada para volta para Hogwarts.
- Espere! – Ele pediu e eu olhei para trás. – E nos como ficamos?
- Não ficamos. Não troque a família feliz que você pode ter ao lado de Victorie, para fica com a garota aqui. – Forcei um sorriso e atravessei a passagem. Chegando lá em cima, corri para não se acetado pelo Salgueiro Lutador, mas corri mesmo para fugir daquilo tudo. Para chegar à beira de um abismo e pode me jogar dele.
Ao entra em Hogwarts passei perto de McGonagall e de uma loira que estava ao lado dela. A professora me parou.
- O que faz há essa hora fora da cama, srta. Malfoy? – Minerva me encarou.
A mulher ao lado dela, era uma mulher com uma beleza excepcional. Tinha cabelos loiros, pele branca e olhos de um azul lindo.
- Estava tomando ar. Mas se a senhora quiser me dá uma detenção, pode dá. – Falei com raiva. Como eu queria sumir.
- Depois pensarei no seu caso. Essa é Victorie, noiva do professor Lupin. Você o viu? – Minerva deu um sorriso.
Mas só pode ser brincadeira. Eu não acredito que a Minerva me perguntou isso. Tudo bem que ela não sabia de nada, mas pelo menos poderia não ter perguntado. Sabe a consciência dela, poderia ter dito “não pergunte isso.”, mas parece que quando você está ferrada, todo o resto ferrar junto.
- Você está procurando o professor Lupin? Eu espero que ele esteja em um lugar bem longe daqui. Para talvez, ele ter morrido. – Cuspi as palavras.
- Que isso? – Minerva me olhou horrorizada. Mas logo o olhar dela mudou para o Teddy.
- Ele está ai. – Sorri.
Teddy foi recebido por uma Victorie feliz e que me fez questão de abraça-lo e beija-lo na minha frente. Ô vida desgracenta, dá um desconto. Mas Teddy não fez questão de empurra-la, ele a abraçou. Talvez ele tivesse levado meu pedido de não troque a sua vida, ao pé da letra e esquecido do meu momento de raiva. Mas naquele momento, eu também não queria mais nada, que Teddy ficasse com a noiva dele e me esquecesse.
- Eu te odeio. E faz o favor, não troque a sua vida não irá fazer muito bem a você. – Falei com ódio na voz, mas olhando para um canto da parede. Não queria mesmo estragar aquele momento feliz dos dois.
Lagrimas escorreram dos meus olhos.
- Venha comigo, srta. Malfoy. – Minerva pois a mão no meu ombro e me guiou ate o gabinete da diretoria.
Entramos.
- Não queria que a senhorita tivesse visto aquela cena. – Ela falou com pesar na voz.
- Tudo bem. – Limpei as lagrimas e sorri friamente. – Minha vida irá continuar. Talvez aquilo só tenha sido um caso passageiro.
- Você provavelmente queria que suas palavras fossem sinceras. – Ela se sentou na cadeira dela.
- Provavelmente. – Fechei os olhos e uma lagrima desceu dele.
- Irei buscar um copo de água. – Ela se retirou da sala e me deixou só.
Está sendo consolado pela minha diretora, não era lá muito bom. Mas era melhor do que ficar só depois do que eu vi. Por que se ficasse, provavelmente a ideia de ir à beira de um abismo e pula seria tentadora.
Antes de McGonagall chegar com o copo de água, eu sair correndo do gabinete. Não queria ficar ali, falando da minha vida, do que tinha acabado de passar com a diretoria da escola. Entrei no Salão Comunal da Sonserina, fui para meu quarto e me enterrei na minha cama. Havia conjurado um “Abaffiato”, para que ninguém ouvisse o quanto eu chorava e soluçava.
Percebi que o dia havia nascido. As meninas no quarto já estavam começando a levantar e se arrumar. Elas fizeram isso rapidamente e logo todas desceram. Alissa não resolveu me acordar naquele dia, eu agradeci. Estava sozinha, chorando, sem me importa muito com o dia de hoje. Não levantaria da minha cama, apenas ficaria ali, pelo menos um dia eu tinha direito a minha fossa.
Acabei a adormecendo e quando acordei já era de tarde. Minha barriga roncava e meus olhos estavam muito grudados.
- Alguém aqui? – Alguém bateu na porta, entrou no quarto. Era Albus.
Desfiz o feitiço. E ele olhou para mim com uma cara um pouco feia.
- Seu rosto está inchado. Comeu muito chocolate? – Albus perguntou se sentando na cama.
- Chorei demais. – Sorri.
- Acontece sempre. – Ele sorriu para mim e deitou minha cabeça no colo dele. Albus mexia no meu cabelo. – O que aconteceu?
- Teddy aconteceu. Acredita que eu me deitei com aquele cara quando ele estava noivo. Ele nem teve a cara de pau de me avisar. – Falei derramando mais lagrimas.
- Mas isso não é caso de chorar? Passa por cima disso e viva sua vida com ele. – Albus não era muito bom em dá conselho.
- Eu tenho princípios. E outra coisa também, eu vi o quanto ele está feliz com a Victorie, o que eu vou fazer destruído a vida dele?
- Sabe o que eu acho? Que ele quer ter uma família. Talvez com a Victorie, isso seja mais estável, e por isso ele resistiu um pouco em terminar com ela. Mas você tem que deixar claro pra ele que você pode dá uma família estável pra ele.
- Família estável? Serio Albus? Eu quero pode viajar o mundo, descobri coisas novas. E não fazer uma vida costumeira e ser escrava dela. – Menti. Eu queria descobri coisas novas. Mas era outra coisa que me impedia de fica com o Teddy.
- Teddy não fara da vida de você costumeira.
- Família faz.
- Então fica um pouco difícil.
- Deixa pra lá. O Teddy será feliz com a noiva dele e a futura família. Eu sobreviverei a isso e continuarei minha vida. – Forcei um sorriso.
- É isso que você quer?
- Talvez não. Mas também não quero estragar a vida de alguém. – Uma lagrima desceu.
Talvez eu estivesse sendo muito rugi comigo, mas eu não podia ficar com o Teddy. Estava condenada a morrer. Que Teddy vivesse a família dele e eu a minha vida.
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