Cursed escrita por NessCN


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá gente bonita, desculpa a demora para postar esse capitulo, e que eu estava com alguns probleminhas, coisas pessoais ARGH!
Espero que gostem e beijous.



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A mulher cheirava a esgoto e não tinha os dentes muito bem alinhados. Ela tinha os cabelos loiros presos no coque mal feito e profundas orelhas em baixo dos olhos castanhos. E ela com certeza me olhava de uma forma não muito amigável.

Ela ficou me analisando enquanto andava por volta da cama em que eu estava presa. Aquilo já estava me dando vontade de lançar nela um feitiço não-verbal, e vê ela sendo lançada pelo ares.

- Em pensar, que o Lord das Trevas está dentro dessa criança. – Ela murmurou consigo mesma.

- O QUE?!- Gritei. Eu sabia que era Voldemort que atormentava meus sonhos, mas jamais imaginaria que ele estava no meu corpo. Como isso é possível?

- Ora, ora, garota. Você hospedar dês de pequena, o Lord das Trevas, e nunca nem sequer deu conta. Mas agora não se preocupe, ele será libertado e o mundo bruxo voltara a ser o que era antes daquele idiota do Potter fazer algo.

- Você quer que Voldemort volte? – Perguntei incrédula.

- Mas é claro! É você irá amar a ideia, não sentira mais dor alguma e morrerá. – Ela colocou um sorriso tão feliz no rosto.

- É tentador, não senti mais dor. Mas morrer? Já não é tanto assim. – Cuspi as palavras.

- Como ousa ser insolente? – Ela se abaixou e segurou meu queixo.

- Pelo motivo de que você não me matara agora, o seu Lord está dentro de mim. – Eu sorri e cuspi no rosto dela.

- Criança nojenta! Você terá o que é seu e o seu pai também. - Ela soltou meu queixo e limpou o rosto.

- Meu pai não está envolvido nisso. – Falei com a voz falha.

- Mas a vingança... – Ela deixou a frase termina no ar.

Quem era aquela mulher? Será que ela queria uma vingança, pelo meu pai ter fugido? Comecei a estralar os dedos.

- Pansy Parkinson, o Selwy está de volta. – Um homem apareceu na porta e logo desapareceu.

- Vamos lá! Agora eu terei minha vingança e você morrerá. – Ela me tirou da cama desfazendo o feitiço e segurou minhas mãos por trás.

Subimos as escadas eu fiquei de frente para um cara que segurava um livro, e que ao lado dele havia um com um saco preto. Provavelmente ele segurava os ossos de alguém. Que nojo! Atrás desses caras havia um grande caldeirão preto, que exalava um cheiro de enxofre e saia fumaça.

- Você vai me coloca ali dentro? – Perguntei incrédula olhando para trás.

- É claro que não criança idiota! – Respondeu Pansy.

Pansy Parkinson era a mãe de Catherine. Lembrei-me. Pansy estudava junto com meus pais e algo na minha cabeça dizia que ela não queria apenas liberta Voldemort ou se vingar do meu pai por que ele fugiu. Havia algo mais.

- Você vai liberta Voldemort, por vingança? Perdeu o juízo? – Gritei!

- Não é da sua conta! – Ela me jogou numa cama de pedra. E antes que pudessem fazer algum feitiço, eu pulei.

Pulei por cima da cama, peguei a varinha na mão de um cara e peguei Pansy, como refém.

- Me solta! – Ela gritou se remexendo. Mas eu tinha os braços fortes.

- É a sua vingança? Você não pensar na filha que tem? – Perguntei.

- Ela não pensa em mim, ninguém mais pensa em mim. Fiquei só e agora é hora da minha vingança. – Ela se remexeu e conseguiu sair dos meus braços. – Acaba logo com isso.

A varinha continuava apontada para ela.

- Você não teria coragem de fazer nada! – Ela se aproximou mais de mim.

- AVADA... – E eu não conseguiria mesmo. – CRUCIO!

Ela caiu no chão se agoniando de dor. Peguei o livro na mão do cara ao meu lado e sair correndo da casa. Vários Comensais da Morte vieram ao meu encontro e um deles gritou:

- MORSMORDRE!

E eu me atrevi a olhar para seu, dei de cara com a Marca Negra. Meus olhos já começaram a ficar pretos, queimando.

Voltei e agarrei um Comensal da Morte pelo braço, era um cara magrelo e baixo.

- Deseje Mansão dos Malfoy! – Gritei com ele. Minha voz estava estranha. – NÃO!

Era como se duas de mim estivessem falando.

- DESEJE! – Apontei a varinha para pescoço dele e naquele momento tinha certeza que teria a coragem de usar a maldição da morte.

Um crack foi ouvido e eu me vi numa floresta. Aquele lugar não era a Mansão da minha família. Mas pelo menos, meus olhos haviam parado de queimar e eu esperava que eu não desmaiasse.

- IDIOTA! – Gritei contra o Comensal da Morte.

- Garota ingênua! – Ele gritou de volta.

Levantei-me e chutei-o.

- Cala a boca. – Apontei a varinha para ele. Mas aquele desejo de querer o vê-lo morto, já não estava presente.  Acho que era algo que Voldemort queria. – Onde estamos?

- Em Grodic's Harlow. – Ele falou se levantando.

- Petrificus Totalis! – Gritei. E o homem de capa preta caiu duro no chão.

Agora ele não poderia me incomodar. E eu teria que encontra alguma forma de sair daqui. Corri em direção a uma luz que encontrei e dei de cara com um vilarejo. Pelo visto era um vilarejo bruxo, alguns bruxos andavam pelas ruas e outros acendiam as luzes nas suas casas. Sentei-me nu muro de pedra e abri o livro na minha mão, ele estava repleto de imagens que davam medo, mas havia uma marcação numa pagina em especial. Abri, havia como fazer o feitiço que Pansy faria em mim. Você só precisava dos ossos da pessoa morta, o corpo da pessoa que hospedava alma e uma pessoa disposta a arriscar a vida. Parecia que o feitiço poderia dá errado e alma se hospedar na alma da pessoa voluntaria. Não era complicado, mas dizia bem claro que precisava de tudo certo e que a pessoa com a alma, não poderia morrer normalmente, tinha que ser com o ritual.

Era estranho por que de qualquer forma eu iria morrer. Eu havia descobridor o que me atormentava, e não estava nem um pouco feliz com isso. Agora estava perdida em um vilarejo qualquer, com fome, e com uma alma das Trevas dentro de mim. Quem havia feito aquilo? Iria me pagar caro.

Andei pelo vilarejo ate a noite cair eu acabei dormindo no banco. Aquilo foi demais para mim. Estava tão acostumado com o luxo que tive minha vida inteira, que dormir no banco de madeira, não era a melhor coisa. Acordei muito cedo, com o maldito sol batendo no meu rosto. 

Voltei para floresta a onde eu estava o pobre Comensal da Morte ainda se matinha no chão petrificado. Usei o contra feitiço e assim que ele se mexeu, ele deu um pulo e me agarrou pela gola da blusa.

- Imperius. – Ergui a varinha e apontei para o rosto dele. – Aparate comigo para Mansão Malfoy.

O cara soltou a gola da minha blusa e agarrou meu braço um pouco forte demais. Eu espero que dessa vez ele me obedeça, se não eu juro que o mato. Crack! Senti meu estomago revirar e provavelmente fica lá na floresta. Quando abri meus olhos, encontrei diante de mim a grande mansão da minha família.

Deixei o cara jogado no chão e corri ao encontro do meu irmão que estava na porta. Ele me olhava um pouco aturdido e logo gritou o nome do meu pai. Meu pai veio correndo mais minha mãe e me deram um abraço forte.

- Fizeram algo com você minha filha? Como você está? O que aconteceu? – Eu fui bombardeada de pergunta da minha mãe. Enquanto meu pai percebeu quem estava ao longe atrás de mim e foi ao encontro.

- Não fizeram nada! Eu só preciso de descanso. – Sorri e me afastei do abraço dela entrando em casa. Scorpius me deu um rápido abraço e eu entrei.

Assim que pus o pé na minha casa, dei de cara com um monte de gente. Estava presente a professora McGonagall, Teddy, Ivy, Albus e alguns outros parentes, que eu nem lembrava que existia.

- Amy! – Gritaram meu nome Teddy, Albus e Ivy e os três vieram me abraçar.

Alguns dos parentes que eu não lembrava que existiam olharam confuso para o Teddy, mas eu nem liguei apenas o abracei mais forte que os outros.

- Minha neta! – Minhas duas avós vieram ao meu encontro. Eu abracei as duas e logo fugi daquela bagunça toda.

Entrei no meu quarto, tranquei a porta e joguei em cima da minha cama a varinha que não era minha e o livro.  Eu havia conseguido sobreviver a isso, mas os Comensais da Morte não desistiriam. Eu estava condenada a morrer. 


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