POV Jack

Vi Merida atirando com o irmão de Violeta no pátio dos dormitórios, resolvi ficar de longe admirando os dois por algum tempo. Quando foi a vez do menino atirar aproveitei e me aproximei dela, que quando se virou quase fez nossas testas se tocarem. Era meio estranho, porque até o momento eu só tinha feito isso com Peri e foi diferente.

- Então foi por essa criança que você deixou de ir me visitar? - Falei quase apoiando a cabeça no ombro dela. Ela levou um belo susto, mas quem me respondeu foi o menino, não ela.

- Quem seria você? - Ele perguntou "bravinho". 

- Jack, Jack Frost. E você é Flecha, irmão da Violeta. Bem, eu não diria que você é exatamente uma criança. – Comentei percebendo que o garoto já estava virando um pré-adolescente.

- Sim, irmão de Violeta. Ela diz que sou criança só pelo fato de ser mais velha! – Ele respondeu rápido, segurando o arco pronto para atirar. - Agora Jack, me diz uma coisa, você e a Merida... - Ele indicou com a cabeça, o que fez Merida se afastar ainda mais de mim, e ficar brava. 

- Não, eu e a Foguinho não temos nada. Eu tenho namorada, e ela...

- Tem a mim. - Disse Ian chegando de repente. O que eu poderia fazer diante daquele complemento para minha frase? Fechei a cara! 

- Como assim? - Flecha pareceu confuso e olhou para mim, levantei os ombros e fiz algo totalmente inesperado por mim ou Merida; saí do chão, dei um beijo na bochecha dela e sai voando. Mas antes que eu conseguisse voar totalmente levei um soco no braço e, admito, ela é forte!

Depois que fiz isso, Ian chegou perto dela, que ainda estava vermelha e com uma cara que variava entre dúvida e raiva.

“Jack! Pare! Lembre-se da sua namorada! Ela está atrás de você nesse momento, e com uma cara nada boa!”

Minha consciência me alertou quando meus olhos encontraram os de Peri.

- Oi Jack. Gostando da companhia da Merida? - Peri falou irônica. Aquilo não ia prestar; além dela estar voando ao meu lado, estava com cara de brava. 

- Nada disso Peri! Você sabe que eu adoro me divertir. 

- Então o que significou aquele beijo que deu nela? 

- Foi na bochecha! E não aqui... - Me aproximei dela e dei um selinho; ela corou na hora, e pareceu relaxar. - Ciúmes? É isso? 

- Não seu bobo! Nada disso! Vem, quero ficar um pouco com você. - Ela me puxou pela mão sorrindo. Lembrei que o toque da mão dela é normal para mim, afinal somos gelados, mas quando eu toco em outras pessoas que não são Fadas do Inverno, me lembro de como era ser humano. 

   Sentamos no chão, em baixo do que ela já tinha me dito ser a tal "árvore do pozinho" e coloquei meu cajado ao meu lado. Peri se sentou e apoiou a cabeça em meu peito, ficamos assim um tempo em silêncio, acho que até dormimos, porque só lembro-me do susto quando ouvi Wilbur e Foguinho gritarem:

- Que cena linda! - Disse Merida colocando as mãos nas próprias bochechas.

- Que fofinho! - Wilbur completou sorrindo e fazendo uma careta irônica. No mesmo momento Peri acordou parecendo confusa; que ótima notícia, agora seriam três para me infernizar! 

- Oras! Fiquem quietos! Isso é inveja! - Falei sem pensar.  Wilbur nem pareceu ligar, já Merida estendeu a mão no ar como se chamasse alguém, até Ian aparecer e falar:

- Inveja de quê, Frost? - Eu estava tão chocado que nem consegui responder. Quando eles tinham começado a namorar? Sorte que a Claire apareceu do nada, e me salvou!

- Jack, Merida, e Wilbur, imediatamente para a sala do 1-B. A reposição das aulas será agora! - Seguimos a diretora, mas Peri não me soltou antes de me dar um selinho, o mesmo fez Ian com a ruiva. 

 Senti meu estomago revirar de nojo e juro que não sei de onde veio a vontade de socar aquele loiro! Claire disse que tinha outras coisas para resolver, então sumiu como costumava fazer.

Caminhávamos para a sala em silêncio, até Wilbur ter coragem e dizer algo.

- Merida, me diz uma coisa: você e o Ian... Quando? – Andávamos em direção da sala um pouco longe que Claire nos disse, e provavelmente Wilbur perguntava por estar tão chocado quanto eu.

- Hoje a tarde, o irmão da Violeta sugeriu o seguinte: como viviam perguntando sobre mim e o Picolé, o melhor seria que cada um tivesse seu namorado. E como eu e Ian somos muito amigos, ele topou.- Ela respondeu, mas eu aposto que aquilo não tinha sido planejado de verdade. Não da parte do Ian. Aquele loiro enjoado tinha adorado, com certeza! 

- Chegamos. - Fui o primeiro a entrar na sala, os outros três já estavam lá e me olharam surpresos. Mas não puderam perguntar nada, já que foi só sentarmos para o professor chegar.

Ou melhor, professora. Pois a voz é impossível que não seja de mulher! Ela era magra, cabelos curtos e verdes até a orelha. Sua pele parecia uma escama de peixe, rosa. Aquilo era sinistro! Sei que convivo com seres especiais e  tudo, mas em dois dias não dá para se acostumar com um bando de monstros.

-

Quando chegou a última aula, o professor da vez mandou fazermos duplas. Alegamos sermos de salas diferentes, mas como ele tinha a maldita da chamada, colocou os das mesmas salas como duplas. E eu fiquei justamente com quem eu não queria falar naquele momento; pelo visto teríamos que nos reunir uns 3 ou 4 dias seguidos para fazer esse trabalho enorme de geografia. 

- Jack, pelo visto nossas missões irão começar, quando acha que podemos nos reunir para fazer esse trabalho? - Todos já tinham saído da sala e ela deu um jeito de ficar mais tempo, fiquei junto.

- Que tal amanhã? Antes da nossa aula de laboratório?  

- Pode ser. Na biblioteca? - Merida perguntou se levantando, assenti e ela ia sair da sala, mas levou o maior susto com vários meninos atrás dela querendo levar os livros, a bolsa, tudo. Não duvidava que a carregariam se ela permitisse.

Eles se apresentaram se curvando em uma reverencia em frente de Merida:

- Dingwall, Macintosh e MacGuffin. - Falou um de cabelo preto e assanhado. Não sei quem é quem, e Merida pareceu não entender também. - Nós três somos os líderes do seu fã Club, e você é a nossa princesa. - Merida ficou com uma cara assustadora, mais ainda do que quando ia me acertar com a flecha.

Vi ela mexe o braço lentamente e tocar o arco em suas costas, e se eu não quisesse testemunhar um assassinato era melhor agir. Corri, peguei a mochila dela - que um deles já tinha pegado - e botei no meu ombro livre. Segurei firme a mão dela, e na outra o meu cajado, então corri.

   Ela correu ao meu lado, ainda estávamos correndo de mãos dadas, e vi que outros fãs tinham se juntado a aqueles três. Chegamos a uma parte do corredor em que havia muita gente, então nem pensei, puxei Merida a abraçando e voei para longe. Quando vi que chegamos a uma boa distância, ela me cutucou e finalmente disse:

- Pode descer Picolé. - Ela sorriu e eu meio que parei no ar. Desci como ela pediu, só que como quem estivesse caindo sem freio. O cabelo dela subiu enquanto ela voltava um grito animado. Nossas mochilas não estavam totalmente seguras no meu ombro, então quando chegamos perto do chão, voltei a voar e escutei um belo grito.

- JACK! - Era Peri e ela parecia meio triste. Olhei para Merida e ela disse:

- Vai lá, você não vai querer perder sua namorada. Lembre-se do trabalho de amanhã! Uma hora na biblioteca! 

- Ok Tochinha. -  Larguei ela um pouco afastada de onde Peri estava antes, agora lá só tinha o David, que falou:

- Cara, acho que isso não vai ser bom para você e a Peri.

- Isso o que? 

- Você ai andando com essa ruiva ardente, sabe? Andando, voando, ficando muito tempo juntos. A Bonnie me falou que a Peri está morrendo de ciúmes. - Eu estava chocado, minha namorada com ciúmes de uma amiga?

- Mas a Foguinho é só minha amiga.

- Viu? Até por apelido você chama ela! Uma sugestão: se ainda quiser namorar a Peri, melhor dar um jeito de conversar com ela.

- Mas...

- Isso é uma sugestão Jack! Você conhece a namorada que tem. Aconteceu algo parecido comigo e com Bonnie ha um tempo, e sabe o que eu fiz? Tive que fazer um jantar a luz de neve! 

- Boa cara! Valeu. - Sai voando e deixei ele lá sem entender nada. Era isso! Eu faria um jantar para Peri - ao menos tentaria - e como ela gosta de flores, não seria uma má ideia também! 

  Quando cheguei perto do dormitório para falar com os meninos e trocar de roupa, a surpresa; havia um bando de meninas lá fora, gritando:

- WILBUR! WILBUR!

- JACK! JACK! – Estavam literalmente histéricas! Variavam entre humanas, poderosas, e especiais. 

  Quando me viram, correram atrás de mim, gritando. Eu ainda estava com a minha mochila, então voei e decidi entrar no quarto pela janela! Quando cheguei à porta da sacada, ela estava trancada e com a cadeira da escrivaninha apoiada nela.

Os meninos ouviram quando bati na porta e me olharam assustados.

- Calma. Sou eu. Não consegui passar pela porta, estava totalmente trancada, por dentro e por fora. - Reparei que tinha uma menininha lá, ela conversava com o Wilbur, e logo se apresentou me estendendo a mão:

- Prazer Frost, sou Vanellope, presidente do fã club do Wil. - Ela era fofa e pequena, nem parecia ter os seus doze ou treze anos. 

- Prazer. - Se ela sabia meu nome não tinha motivo de eu me apresentar. Ela resolveu continuar:

- Eu estava falando com o Wil que as meninas estão histéricas desse jeito porque descobriram que ele não tem namorada. Você tem, mas não se preocupe não vai ser algum problema, pois já estou resolvendo. – Ela falava sem parar enquanto não tirava os olhos de Wilbur. - Um aviso; não reclamem das olhadas, paqueradas, presentes e etc. Todas nós gostamos muito de vocês, portanto...

- Pode deixar, agora por favor, dê um jeito de tira-las daqui imediatamente, se a Peri ver isso tudo vai ficar louca! – Comecei a falar já que eu não queria que tudo piorasse entre nós dois. Já estava ruim demais.

- Ok, as minhas eu consigo, já a Taffyta não sei se consegue. 

- Quem seria Taffyta? – Perguntou Wilbur, olhando para os lados parecendo um pouco amedrontado.

- Uma chata da minha sala que, por acaso, é a presidenta do fã club Jack! – Vish, algo me diz que me ferrei. Nem terminei de ouvir e já sai voando de novo; não podia perder tempo com aquilo. Precisava impressionar Peri!

-

Com algumas dicas que pedi para Rapunzel – já que ela parece entender de coisas românticas – consegui arrumar todas as coisas para um lindo jantar romântico.

Cheguei perto de uma árvore afastada e montei tudo em baixo dela: uma mesa e cadeiras de neve, algumas decorações de gelo em cima - pratos e copos -, e flores geladas ao longo da árvore.Mandei uma mensagem para a Peri, que chegou alguns minutos depois, quase sendo arrastada pela Bonnie. 

   Quando me viu sentado, voou até perto da mesa e se sentou um pouco envergonhada. Conversamos um pouco, mas ela estava muito estranha. Não sei dizer, algo estava diferente, ela estava muito calada e não me olhava nos olhos como fazia antes!

- Peri? Aconteceu algo? - Me levantei e ela fez o mesmo, demos a volta e sentamos do outro lado da árvore, mas dessa vez no chão, abraçados.

- Nada fofinho, é que... – Ela começou, mas se interrompeu com um suspiro.

- O que está acontecendo minha princesa? - Ela corou e sorriu fraco, esse era um dos únicos modos que ela me deixava chamar - Peri, princesa, linda.

- Sabe lindo, bom, eu vou ser direta como você sempre é! - Ela se sentou em minha frente e abaixou a cabeça, toquei o queixo dela incentivando-a a continuar. - Quero terminar com você Jack! 

  Quase caí para trás, já que não estava apoiado na árvore, e podia perfeitamente sair rolando por aquele projeto de montanha em que estávamos.

Como assim terminar? De repente? Do nada? Sem explicações?

O interessante era que, de algum modo, eu não estava totalmente triste.

- Mas Peri, por quê? Olha, se foi algo que eu fiz.... 

- Não Jack, não é isso! – Ela interrompeu meu começo de discurso. - Eu... Eu... Eu não te amo mais! – O que?! Ela não estava bem. Estava mentindo para mim. – Eu não te amo mais. - Se o que ela falava fosse verdade ela não estaria chorando!

- Mentira Peri! Eu quero saber a verdade! Conte-me! -Praticamente exigi, o que a fez chorar ainda mais.

- Eu gosto de outro. E nosso namoro já não é mais o mesmo de 3 meses atrás. Foi ótimo namorar você e espero que possamos continuar sendo amigos! – Olhava para Peri enquanto ela falava. - Só te peço uma coisa; não vá atrás de mim. Não ao menos pelos próximos cinco dias. Eu preciso de um tempo... – Cobri meu rosto, tentando entender o que ela dizia. - Só, me entenda, é o que eu peço. - Abaixei a cabeça como ela. Aceito, mas eu queria saber o motivo, pelo menos.

- Tudo bem Peri! Eu não entendi o motivo direito, mas se você quer um tempo, eu entendo... - Depois que eu disse isso ela saiu voando e me deixando sozinho ali; sentado e olhando para o céu.

  Por que a Peri acabou comigo? E por que eu não estou trite o “suficiente"?  Não estava totalmente triste; senti como se eu quisesse aquilo. Como se fosse um peso retirado das minhas costas. 

- Oras Picolé, o que está fazendo ai? - Me assustei, por dois motivos; primeiro é que estava tudo no maior silêncio, e segundo porque quem me chamou de Picolé não foi a Merida, mas Wilbur.

- Roubando os apelidos dos outros? - Me levantei sorrindo, mas ao mesmo tempo sério. Aquele apelido me lembrava alguém, que consequentemente me lembrava as diferenças entre ela e Peri

- Não, só que tenho que admitir que combina perfeitamente com você! – Wilbur comentou cruzando os braços triunfante, para logo depois perceber. - Cara, você está desanimado ou é impressão? - Ele me pegou, somos parecidos o suficiente para ele reconhecer se estava triste ou não.

- Primeira opção. A Peri acabou comigo. - Ele fez uma cara de surpreso por algum tempo e depois soltou um suspiro.

- Eu acho que sei o que foi. - Só com um olhar eu entendi que ele me compreendia melhor que o Soluço ou qualquer outro. - Eu também estou afim de uma menina, mas ela parece nem me notar...

- Seria a Violeta? - Wil ficou mais pálido que eu, então sorri. Entendi na hora. - Você está afim da Vivi, não é? 

- Bem... Olha... - Eu olhei para ele por algum tempo, até ele confirmar com a cabeça. - É, é isso. - Sorri sarcástico, mas notei que aquilo era sério. - Mas ela parece nem me notar.

- Calma Garoto Futuro, dê um jeito de fazer ela te notar, vocês são super tranquilos, se dão bem e se entendem. – Comentei.

- Já o Jack e a Merida não; vivem brigando e, se querem meu conselho, digo que os opostos realmente se atraem. - Eu e Wilbur levamos um susto enorme com o surgimento de uma terceira voz. Olhamos para Soluço que pousou de repente com Banguela na nossa frente. Astrid estava junto dele quando desceram.

- Own, que fofinho! As mocinhas estão apaixonadas. - Ela falou brincando, logo ficando séria. - O que o Soluço falou é verdade, e a prova disso somos nós dois. 

- Como assim? - Perguntamos surpresos pelo que ela estava falando. Não podia ser verdade! Eu e Peri nos gostamos, e não somos opostos!

- Deixem de ser burros! Está na cara que vocês gostam de alguém! Acham que eu não notei? Wilbur seus olhos brilham ao ver Violeta. - Ele corou de leve mas assentiu. É, talvez não fosse tão ruim assim falar com a Astrid, Wilbur poderia ter ajuda. 

- E daí? Isso não muda nada! Só por eu ter falado que era namorado dela no primeiro dia de aula, ela só faltou me bater! - Ele disse frustrado.

- Isso foi porque você correu, deveria ter ido mais de leve. Mas eu irei ajudar vocês.

- Vocês?! - Perguntamos nós dois e Soluço, surpresos com o que a Astrid estava falando.

- Argh! Não se façam de tontos! Wilbur eu vou ajudar você e a Violeta, e Jack com Merida. - Meu queixo só faltou atravessar o chão de tanto que abri a boca.

- Mas eu e a Foguinho não temos nada! Eu não gosto dela e ela tem namorado! 

- Se vocês continuarem se fazendo de inocentes eu vou parar de dar uma de Cupido! - Como ela sabia o que seria Cupido? - Antes que me perguntem como descobri, foi simples; a Violeta comentou algo do tipo quando a Merida disse que estava namorando o Ian.

- Mas como, se eu e a Tochinha não temos nada em comum? E, além disso, não gosto dela!

- Desista Jack! A Astrid já decidiu que vai fazer isso por vocês e quando ela decide algo, melhor você desistir! - Soluço falou novamente.

- Isso! Agora melhor aceitarem! Jack, mesmo que não assuma como o Wilbur, você não pode negar que a Merida é bonita e que você adora brigar com ela! - Eu não disse nada, mas aquela menina parecia mesmo disposta a fazer isso, seja lá o que ela for fazer, parece ter boas intenções. 

- Ei gente, o que estão fazendo ai? Irão acampar? - Violeta perguntou surgindo de repente. Não sei há quanto tempo ela estava ali, mas parecia um pouco animada. 

- AH! - Gritamos ao mesmo tempo. E Astrid continuou - Vi, onde estão Merida e Punzie? 

- Merida está com Ian, e Punzie está vindo, o cabelo dela se enrolou um pouco, mas está chegando. Eu e ela não queríamos ficar de vela para o novo casal. - Senti raiva ao ouvir a maldita palavra casal. Isso significaria que ela estaria com ele. 

- Gente, cheguei! - Rapunzel surgiu, chegando cansada e cheia de cabelos na mão.

- Até que horas vão ficar aqui? - Astrid nos perguntou, fizemos que não sabíamos com os ombros e ela completou - Meninos, pensem no que eu falei a vocês. Caso queiram, só falem para o Soluço. 

   Soluço, que estava ajudando Punzie a prender o cabelo, soltou um “aham” simples já que estava ocupado. Violeta pareceu cansada de tanto ajudar Rapunzel com o cabelo que crescia na velocidade da luz. E Banguela fez um barulho "chamando" Soluço, esse se despediu de Punzie e de todos nós, montou em Banguela e saiu voando com Astrid. 

- Então o que a Astrid falou a vocês? - Vivi perguntou interessada no assunto.

- Olha só a hora, eu acho melhor levarmos vocês para o dormitório. Amanhã temos aula. - Wilbur fugiu descaradamente da pergunta da Violeta, a deixando com cada de dúvida, mas ao mesmo tempo de quem não tocaria no assunto. 

   Chegamos no dormitório das meninas rápido, demos adeus a elas e seguimos para o nosso, Wilbur só voltou a falar algo quando estávamos lá dentro. Até porque foi difícil despistar aquela tal de Taffyta do meu fã club.

 A Vanellope é legal, mas essa outra é muito possessiva!