Boneca De Pano 2 escrita por Daniella Rocha


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Nhaaaawwwwww ;333 suas lindas. Sim, sou eu acá de novo spakpoa' Vocês já devem estão ficando enjoadas da minha "cara" por aqui, né? Pkposakpsa' Xeu explicar a situação para as senhoritas - oi pra cês kkk: Eu ia levar sim o Simão para formatar hoje, mas a questão é: O amigo do meu irmão que é quem vai formatar está com três pc's para formatar e ai ele só iria me devolver o note semana que vem, então eu vou levar o note pra formatar sabado ou segunda para eu não ficar esse tempo todo sem ele ;D Explicado então o porquê de eu sempre está por aqui, né? Beleza spakspa'
Aaaaahhhhhhh' vocês são uns amorzinho demais ♥ já estou com quase quarenta reviews e isso é feliz demais *u*
Daqui a pouco vou responder os reviews, ok? Tava terminando de escrever o sexto capítulo, por isso ainda não os respondi.
Espero que vocês gostem desse capítulo! ;D
BOA LEITURA! xD



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O que ela iria fazer da vida? Foi com aquela indagação que ela iniciou seu dia. Fazendo uma rápida recapitulação de sua vida ela teria uma infância sem pai, a morte de sua avó, a morte de sua mãe, o mundo — e seu pai — terem descoberto da existência dela, a S.H.I.E.L.D., o sequestro de sua madrasta-não-madrasta — ela ainda não havia se decidido qual termo usar para categorizar Pepper —, seu coma, ter quase dezenove anos e não se lembrar do ano interior e, claro, ainda não ter iniciado um curso na universidade, bem, ainda não ter nem se decidido qual curso exercer. A primeira coisa que ela tinha que fazer era parar de ficar olhando para o teto da Torre Stark — como se a resposta fosse aparecer escrita ali por feitiçaria —, se levantar do sofá, do qual ela estava deitada, e descobrir o que ela gostava de fazer, mas Nicole chegara à conclusão de que podia muito bem descobrir do que gostava ainda deitada, então ela parou de divagar sobre como sua vida havia virado de cabeça para baixo e passou a pensar sobre seu futuro.
Enumerando ela tinha algumas opções — se fosse considerar seu gosto:
Primeiro: gostava de parkour e isso logicamente não a levaria a lugar algum, ela tinha que pensar alto, então aquilo estava descartado — a não ser que pular como um “filhote de canguru”, termo usado por seu próprio pai, lhe rendesse um bom salário, ou seja: Próximo: gostava de grafite. Outra coisa que não a levaria a lugar algum — estariam pagando para uma garota, que gosta de grafite, mas que não sabe desenhar nem um boneco de palito, pelo menos uns quatro salários mínimos? Hã, próximo: “Vamos salvar o mundo, não coma carne e me dê seu dinheiro”, hm, com certeza não.
Nicole gemeu frustrada e suspirou.
— O que você está fazendo? — Tony apareceu encostado na lateral do corredor que dava para a sala de estar.
— Pensando o quão inútil e miserável eu sou. — Ela devia fazer um teste vocacional, mas temia o resultado.
— Você não é miserável. — Caminhou até ela. — Você tem um pai bilionário, mas não discordo do termo “inútil”.
— Obrigada.
— Disponha. — Levantou os pés dela do sofá e sentou-se, depois os colocou sobre o seu próprio colo.
— Eu quero ter meu próprio dinheiro. — Ela desviou seus olhos do teto e olhou para Tony. — Você está bonito, vamos sair? — Perguntou com uma sobrancelha arqueada.
— Obrigado, é bom ver você com roupas bonitas, afinal.
— Meu pai que me deu.
— Ele tem bom gosto.
— Ele é um chato.
— Aposto que esse chato vai deixar você ai e não vai te levar para a casa de campo. Nicole levantou o tronco de seu corpo e se sentou.
— Nós vamos ir ver meu pônei? — Sorriu com aquela constatação.
— Eu disse que íamos hoje.
— Pensei que não íamos mais.
— Por quê?
— Porque você estaria com raiva de mim. — Disse como se fosse obvio, mas tomando cuidado com cada palavra proferida.
— Mas não estou, você só é bem irritante às vezes e isso me incomoda.
— Ninguém é perfeito. — Jogou de ombros e Tony sorriu.
— Está olhando para alguém que é.
Sim, ele havia ficado chateado e pensativo com as coisas que ela havia lhe dito na noite anterior, mas a vontade de conversar com ela era maior do que seu orgulho ferido.
— Modéstia a parte, né? — Sorriu e se levantou, mas assim que o fez ela perdeu as forças em suas pernas e elas vacilaram a levando ao chão. Tony se colocou de pé rapidamente e a ajudou a se levantar.
— Você está bem?
— Acho que sim. — Voltou a sentar-se no sofá. — É estranho, é como se eu quase não sentisse minhas pernas. — Ela massageou sua coxa. — Que sensação horrível. — Ela olhou para Tony que tinha a testa franzida. — O que foi?
— É uma das sequelas do coma.
— O que? Perder os movimentos dos membros? — Assustou-se.
— Não exatamente. Depois de um tempo volta ao normal, não se preocupe. Vamos ao hospital.
— Não quero ir ao hospital.
“Eu também não”, pensou Tony, mas ele não ia deixar de levá-la apenas por causa de um capricho seu. Mas ele esperava que o Jordan já tivesse prendido o primo do doutor T, pois se ele o visse novamente em sua frente era capaz de não deixá-lo escapar dessa vez.

Felizmente ela não precisara trocar de roupa, pois o doutor T apenas a consultou e lhe mandou para a fisioterapia por alguns meses e lhe recomendou alguns remédios que ela precisaria comprar assim que saísse do hospital. Tony optara por esperá-la na sala de espera, ele nem olhara para o rosto do doutor Thompson. Não, não era infantilidade era autocontrole.
Nicole saiu do consultório do doutor Thompson e depois caminhou lentamente e tocando na parede para que não vacilasse e mais uma vez caísse ao chão.
— Olha, olha — aquela voz fez seu coração disparar e ela paralisou encostada na parede —, vejam se não é a anã. — John se colocou a sua frente e abriu um sorriso torto a fazendo revirar os olhos.
— O que foi que eu fiz pra merecer isso? — Perguntou mais para si mesma.
— Pediu ao Papai do Céu um homem de verdade? — Se aproximou mais e tocou sua maçã do rosto. — Demorou, mas Ele caprichou. — Disse próximo ao ouvido dela e depois se afastou, apenas para olhá-la nos olhos.
— Meu chute foi sutil? Pensei que tinha sido clara. — Falou com os olhos semicerrados.
— Eu sou uma pessoa que perdoa fácil e que não guarda rancor, princesa. — Ele ainda estava com a mão sobre a bochecha dela.
— Você é muito cínico. — Ela ergueu a mão e empurrou a dele. — Fica longe de mim. — Ela voltou a andar, mas suas pernas tremeram mais uma vez, porém John foi mais rápido e a manteve de pé.
— Opa, eu acho que você não está muito bem.
— Eu estou ótima. — Se afastou dele.
— Eu te ajudo. — Ele insistiu indo atrás dela.
— Eu tenho quem o faça.
— Claro, o papai Stark. — Ao pronunciar essas palavras Nicole se virou para trás abruptamente e acabou esbarrando contra o peitoral de John, ele aproveitou e voltou a segurá-la.
— Como você sabe que eu sou a filha do Tony? — Ela estava tão surpresa com aquela descoberta que nem percebera que as mãos dele estavam sobre si.
— Têm fotos suas espalhadas por todos os jornais e revistas de Nova York, provavelmente de todo o mundo, mas enfim. — Sorriu e Nicole balançou a cabeça negativamente, finalmente ela tomou ciência de que as mãos dele estavam em sua cintura e ela voltou a empurrá-lo. — Meu primo deve ter te encaminhado para a fisioterapia, certo? — Nicole que havia voltado a caminhar parou mais vez, porém não olhou para trás. — Acho que vamos nos ver bastante então, porque eu sou o novo estagiário do doutor Snow, o fisioterapeuta do hospital. — Disse contente e a loura respirou fundo.
— Sorte a minha. — Ironizou e voltou a andar.
Ela não sabia o porquê, mas algo se acendeu em seu coração e era como se aquela noticia a tivesse deixado... feliz. Ela balançou a cabeça e se praguejou por tal sentimento a possuir por algo tão estúpido quanto aquilo: ver John durante quatro meses, três vezes por semana e duas horas por dia.
— Fala para o seu pai que eu já resolvi o problema com o delegado Cris Jordan e que não foi dessa vez que ele conseguiu me ferrar por causa do meu irmão, do qual ele pensa que sou eu. — Nicole olhou para trás para olhá-lo uma última vez, mas ele já havia desaparecido.

A primeira coisa que os olhos de Nicole captaram ao adentrar na sala de espera foi o jornal que Tony lia, na capa estava uma foto sua ao lado do Homem de Ferro, eles estavam no shopping. Ela balançou a cabeça negativamente e caminhou até ele, sentando-se ao seu lado.
— Soube das últimas? — Ele perguntou com a voz mansa.
— Me contaram. — Respondeu desgostosa.
— Cedo ou mais tarde isso iria acontecer. — Ele fechou o jornal e a olhou. — E ai? Fisioterapia?
— É. — Sua voz soara mais azeda do que antes.
— O que foi, hein? Não é tão ruim assim ter aparecido nos jornais, veja pelo lado bom. — Ele mostrou a capa do jornal para ela. — Você está toda coberta pela minha blusa. — Sorriu e Nicole deixou um riso escapar.
— Certo, eu estou assim porque o John é um idiota.
Tony sentiu sua respiração cessar e o sangue ferver em suas veias.
— Como é que é? Você o conhece? Você sabe que ele é o cara que sequestrou a Pepper, né? — O nervosismo era nítido em sua voz.
— Não, pai, Rupert é o irmão gêmeo dele. Ontem quando eu estava no cemitério eu me encontrei com o John e o vi em frente à sepultura do irmão. O Rupert morreu. — Deu o ultimato e Tony suspirou.
Ele tinha noção de que era errado estar suspirando de contentamento pelo ocorrido, mas entre ter o irmão gêmeo psicopata de John a solta ou morto, ah, ele não pensaria duas vezes antes de dizer o que preferia.
— E por que você estava correndo quando eu quase te atropelei ontem? O que esse idiota fez que te deixou toda bravinha agora? — Exigiu saber.
— Nada, ele só é insuportavelmente — ela fechou as mãos em punho e fez uma careta, depois olhou para Tony que aguardava pelo resto da oração — parecido com você e se acha o último biscoito do pacote. — Revirou os olhos.
— Nossa Nicole, agora você me ofendeu, você podia ter me chamado de — colou os lábios e depois os abriu — jumento que seria menos ofensivo do que dizer que eu e esse moleque nos parecemos.
— Desculpe. — Disse sorrindo de canto.
— Vamos embora. — Ele a ajudou a se levantar.
— Ainda vamos à casa de campo? — Perguntou animada.
— Melhor você se recuperar primeiro. Quais os dias da sua fisioterapia?
— Começo amanha. É segunda, quarta e sexta, mas eu queria ir hoje. — Queixou-se.
— Você mal consegue se mantiver de pé, quanto mais andar pelo campo.
— É pra isso que eu tenho você.
— Por acaso ‘ta escrito burro de carga na minha testa? — Nicole gargalhou.
— Eu diria outra coisa, mas já que você preferiu essas palavras.
— Engraçadinha.

A primeira coisa que ela fez ao ligar seu notebook — Tony lhe dera um na noite passada enquanto estavam no shopping, assim como um celular — fora abrir uma página sobre testes vocacionais, ela admitia: estava desesperada! E sim, ela havia se surpreendido com o resultado, mas ela ainda não tinha certeza, pois uma das opções a fizera até mesmo rir pela ironia: Jornalista. Há, há talvez aquele teste estivesse fazendo uma brincadeira de mau gosto com ela, pois fora neste ponto que sua vida começou a virar de cabeça para baixo, com a matéria que sua mãe — ah, Hannah sim daria uma boa jornalista e não ela — mandara para aquela jornalista que publicou para toda a Nova York, revelando que ela era filha de Tony Stark.
— Cala a boca! — Seu pai exclamou entrando no quarto e a assustando.
— O qu... — Mas ela foi interrompida.
— Só vou falar uma vez e ai de você se falar alguma coisa Nicole Faith Stark. — Ela ia se pronunciar, mas ele levantou uma mão no ar e arqueou uma sobrancelha sendo totalmente ameaçador. — Você estava certa a respeito do que você me disse ontem, eu vou voltar a construir armaduras e você vai ter a obrigação de me lembrar de que eu sou humano e que eu preciso me alimentar, mas eu não vou mudar nada a respeito da Pepper e eu nunca mais quero falar sobre isso e quando eu sair deste quarto não quero ouvir um pio. — Ela ia se pronunciar outra vez, mas Tony a olhou com advertência. — Ah! — Fechou os olhos e levantou a mão novamente exigindo silencio e depois saiu do quarto, batendo a porta fortemente.
— Esse cara precisa parar de fumar seja lá o que ele anda fumando. — Nicole disse e depois gargalhou por aquela cena tão, tão, tão... inusitadamente inusitada.
Certo, voltando aos testes vocacionais ela ainda não tinha certeza do que fazer e ela até cogitou a ideia de ir até a oficina de Tony e lhe pedir ajuda, mas do jeito que ele estava perturbadinho ela achou mais aconselhável se manter longe dele por algumas horas. Ela ainda ria de tudo que ele havia lhe dito e dá forma tão infantil que ele agira, mas lá no fundo ela estava feliz pela decisão dele.

Tony notara que Nicole estava mais pensativa do que o normal naquela viagem até o hospital para sua primeira sessão de fisioterapia. Felizmente ela acordara melhor esta manha, apenas no banho que suas pernas ameaçaram traí-la, mas fora isso, os movimentos de suas pernas estavam ótimos, então ele se perguntava o porquê de ela estar tão quieta.
— Desembucha. — Pediu sem delongas enquanto o sinal ficava vermelho.
— Estou preocupada com algumas coisas. — Passou a mão no rosto e suspirou. Ela quase não conseguira dormir aquela noite por sua cabeça estar cheia de pensamentos que fervilhavam. Como se a duvida do que fazer da vida já não fosse um tormento totalmente satisfatório para uma adolescente, agora tinha também o receio do que fazer com as coisas de sua mãe — em sua antiga casa — e as sequelas do coma. O que mais afetaria seu corpo por causa desse acidente? E por que John insistia em estar tão vivo em sua mente? Por que aquele beijo estúpido ficava se repetindo em sua cabeça? E Steve? Onde ele estava? Por que até agora ela não recebera uma noticia dele? Por que Tony ou Pepper nem sequer citaram o nome dele em nenhum assunto?
— Por exemplo?
— Por exemplo, que faculdade fazer, o que eu faço com as coisas da minha mãe, se esse problema nas minhas pernas é só o começo de uma série de sequelas e... — ela se interrompeu. Ela não ia falar sobre homens com Tony, por mais que sua língua estivesse coçando para saber qualquer coisa que fosse — por mínima que fosse — do Steve.
— Se o problema é o dinheiro Nicole você não tem com o que se preocupar e você sabe muito bem disso.
— Tony eu não quero ser sustentada por você, por favor. — Chateou-se. — Você acha o que? Que só porque você é rico eu vou sentar a bunda na cama e não fazer nada? Não foi assim que me educaram.
— São muito nobres seus pensamentos, nobres e preocupantes. — O sinal ficou verde e ele voltou a dirigir. — Enquanto eu puder te ajudar eu o farei, goste você ou não. — Deixou claro. — E é por isso que você vai começar a fisioterapia, relaxa, não haverá mais sequelas deixadas pelo coma e obviamente você vai fazer faculdade, você ainda vai descobrir do que gosta de fazer.
— Do que adianta eu fazer alguma coisa que eu goste sendo que não vai me render uma boa grana?
— Do que adianta você trabalhar com algo que você não gosta só por causa do dinheiro? É preferível que você sente a bunda na cama e não faça nada mesmo.
Nicole refletiu nas palavras dele. E quem diria que um dia Tony Stark, seu pai, estaria lhe aconselhando? Ela sorriu e depois umedeceu os lábios com a ponta da língua.
— Vou pensar.
— Faça isso. E sobre as coisas da sua mãe, bem, o que você quiser nós pegamos e o resto nós doamos.
— E a casa?
— Você que sabe.
A loura olhou através da janela e pensou em algo que pudesse fazer com a sua antiga casa. Ela sabia que se a casa ficasse abandonada logo ela iria encher de morados de rua ou de viciados em drogas e...
— Poderíamos abrir uma casa de recuperação para viciados. — Disse entusiasmada.
Tony jogou de ombros e abriu um pequeno sorriso.
— É uma boa ideia. Viu? Você não é tão inútil como dissera ontem de manhã. Agora você tem até mesmo uma sugestão de qual faculdade fazer. — Apontou sabiamente.
— Tenho? — Perguntou interessada e Tony estacionou o carro em frente ao hospital. Ele não adentrou no estacionamento, pois não ficaria ali, ele iria voltar para a Torre e trabalharia em suas armaduras.
Durante o ano em que Nicole ficara em coma ele havia parado apenas de mexer em suas armaduras, pois ele continuara produzindo invenções para as Indústrias Stark, então sua oficina não estava assim tão “aposentada”. Sua mente não conseguia parar de criar e recriar novos dispositivos para suas novas armaduras e ele não via a hora de colocá-las em pratica, então quando Nicole terminasse a sessão ele voltaria para buscá-la. Era nessas horas que ele voltava a sentir falta de Happy.
— Tem. — Olhou para ela. — Serviço social. Tem haver com ajudar as pessoas e eu acho que você gosta disso, certo? E você não pode reclamar do salário porque...
— Ah! Pai, eu te amo! — Nicole jogou seus braços ao redor do pescoço dele e lhe deu um beijo no rosto, depois abriu a porta do carro e saiu em direção ao hospital entusiasmada com aquela conversa, pois Tony finalmente havia feito algo que prestasse — na concepção gentil de Nicole — e a ajudara a decidir o que fazer de sua vida, eles haviam resolvido dois problemas naquela manha: qual faculdade ela iria fazer e o que fazer com sua antiga casa. Agora ela precisava resolver mais dois problemas e dessa vez sem a ajuda de seu pai ciumento.
Tony ainda estava bobo dentro do carro pela atitude tão carinhosa de Nicole para com ele, as coisas entre eles estavam cada vez melhores. No inicio havia sido um desastre, uma terceira guerra mundial — para não dizer coisa pior —, mas agora tudo estava se encaixando no lugar e a cada dia eles se entregavam mais a aquele relacionamento de pai e filha que ele nunca havia pensado que iria gostar tanto... amar tanto.

Nicole entrou no hospital e se informou na recepção em que andar ficava o consultório do doutor Snow, mas mesmo assim ela acabou se perdendo, pois aquele hospital era muito grande. Ela olhava de um lado para o outro e lia o enunciado que havia em placas penduras pelo teto nos corredores notificando onde ela estava, ou seja, longe do seu alvo, quando ela estava prestes a pedir informação a um enfermeiro que passava ela sentiu alguém lhe tocando no ombro e ela se virou para ver quem era a pessoa.
— Sou Cho. — O ancião coreano se apresentou e Nicole abriu um pequeno sorriso.
— Sou Nicole. — Em seguida ela franziu o cenho. — Nos conhecemos? — Aquele sotaque e voz não lhe eram estranha.
— Sim, digo — riu. — Eu vim lhe dizer uma coisa criança. — Ele sorriu e segurou uma das mãos dela. — Jesus te ama.
A loura sentiu os pelos de seu corpo se eriçar e algo frio se fazer presente em seu estomago e por fim seu coração acelerar de uma maneira quente e gostosa.
— O senhor estava lendo a Bíblia para mim. — Sorriu emocionada sem saber exatamente o porquê de estar assim.
— Sim, estava. Você gostaria de ouvir uma história, criança? — Perguntou enquanto alisava a mão dela.
Nicole não sabia por que estava sentindo aquelas sensações tão forte depois que Cho lhe dissera que Jesus a amava. Quem era ela para que Cristo a amasse? Ela nem se quer se lembrava dele ou tão pouco o conhecia, apenas sabia que ele é Filho de Deus, como Cho sabia que ele a amava? Espere, quem era o senhor Cho, afinal?


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Notas finais do capítulo

Primeira roupa da Nicole: http://www.polyvore.com/cap%C3%ADtulo_boneca_de_pano/set?id=88038234#fans
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Roupa do Tony: http://novaslistas.com.br/system/items/000/029/103/original/robert_downey_jr.jpg?1273141073
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Segunda roupa da Nicole: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=88176943&.locale=pt-br
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GENTE, GENTE E GENTE... Oi spokspa' não, sério: Eu sei que vocês estão loucas por causa do Steve e da Pepper, mas carrrrma porque no próximo eu vou dá um jeito de encaixar esses dois e ai vocês vão surtar e tipo, vão amar ♥ ~espero~ Ok?
Recomendações? *u*
Beijoos e fiquem com Deus ;**