P.s. escrita por Margot


Capítulo 8
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpe a demora pra postar, é que estava muito corrido algumas coisas.
Gente, vocês conhecem alguns animes pra me recomendar? Necessito. Eu gosto dessas três categorias: Vida escolar, romance e comédia.
Bom, quero agradecer á: Juh, Cristiana, claudiaasofiia, BlackFairy, Tatyh Malik,
Fernanda Batelochi e gabriela23. Obrigada por comentarem lindas ♥
Bom capítulo *u'



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POV – Mayu

Abri os olhos lentamente, sentindo algo macio tocar minha boca. Era tão suave, tão bom. Eu já tinha sentido isso, uma vez.

Ao abrir completamente os olhos, vejo Castiel com o corpo por cima do meu, apoiado nos joelhos e cotovelos, e seus lábios no meu. Arregalei os olhos.

Quando ele percebeu que eu estava acordada, parou o beijo, e sorriu.

- Bom dia – Disse normalmente – Dormiu bem ou acordou bem? – Perguntou.

Daí lembrei-me da onde eu estava, e porque eu estava ali.

- Castiel sai de cima de mim – Pedi, colocando as mãos em seu peitoral para tentar faze-lo sair de cima de mim – Castiel sai!!! Nós vamos nos atrasar pro colégio!!!

- Garota, já se passaram as três primeiras aulas, acho que não faz mal faltarmos hoje, não é? – Disse dando um sorriso safado.

- E o Lysandre? – Perguntei

- Ele foi pra aula, ou seja: estamos sozinhos – Ao terminar essa frase, ele me atracou novamente com os lábios, só que no pescoço.

Eu queria dizer: “Castiel pare”, mas tudo o que saia da minha boca eram gemidos  baixos.

Com uma das mãos, Castiel começou a acariciar minhas coxas, e como era bom.

No quarto, só ouvia os meus gemidos, que só se intensificaram quando Castiel deu uma leve mordidinha no meu pescoço.

Não sei o que me deu, e eu inverti nossas posições, comigo em cima, e Castiel em baixo.

Ele me olhou surpreso, ri um pouco, e comecei a beijar seu pescoço,e agora, com as duas mãos, Castiel acariciava minhas coxas só cobertas pela sua camiseta.

- Garota, teve uma coisa que eu não te disse... – Sou um gemido quando chupei a pele do seu pescoço – Você ficou extremamente sexy com a minha camiseta... – Outro gemido, após a mordida de leve que dei no seu pescoço.

Deixei meu corpo suspenso sobre seu corpo, quando a lembrança do Castiel beijando a Iris e dele se pegando com a loira na entrada no edifício, me fez lembrar que pra ele eu não represento nada, só sou seu brinquedo pra esse tipo de diversão.

Parei com os beijos no seu pescoço e saí de cima dele, levantei da cama, e fiquei olhando pra ele, que agora me olhava interrogativo.

- Por que parou? – Ele perguntou.

- Porque agora me lembrei. Pra você eu não passo de um brinquedinho que você se diverte, não é? – Fiz uma pergunta, que estava mais pra afirmação.

Castiel estava vestido com uma camiseta branca e uma calça cinza, que o deixavam sexy... NÃO É HORA PRA ESSES PENSAMENTOS!

- Mayu, você não é um brinquedo – Riu como se eu fosse uma burra que nunca tivesse percebido que o céu é azul – Agora será que podemos voltar pra onde paramos? – Disse se levantando, ficando em minha frente, e me puxou pela cintura, onde nos sentou na cama, comigo em seu colo.

Ele beijou meus lábios, só que eu não estava em clima pra isso.

- Para Castiel – Interrompi o beijo – Não estou no clima.

- Eu faço você entrar no clima – Disse e tentou me beijar, mas eu coloquei minha mão em seu rosto – Tá bom...Tá bom... Já entendi – Ele realmente parecia ter entendido.

Olhei em seus lindos olhos cinzas, e eles pareciam decepcionados.

- Já que você não quer aproveitar, quero te fazer uma pergunta: O que seu pai fazia no seu apartamento? – Ele tocou no assunto que eu não queria.

- Eu havia recebido uma mensagem de Mary me dizendo que ele chegaria hoje, só que eu ainda não tinha visto, e quando eu vi, fui tomar um banho e assim que saí, ele estava na sala e começou o que sempre fez: me bater – Castiel parecia querer ouvir mais – Ele sempre me estipulou três regras: Se ele me bater e eu não gritar, não terei dores maiores, se eu gritar, mais dor, e se não respeitar essas regras, entramos na área da tortura. Nunca havia entrado nela, e hoje se não fosse pelo Lysandre, não sei o que teria acontecido – Eu disse.

- Esse cara é um  monstro – Ele parecia ter certeza do que dizia.

Então, lembrei de algo enquanto minha mãe era viva:

“Eu, mamãe e papai estávamos em um parque de grama verdinha e céu muito azul, com nuvens que pareciam algodão-doce de tão branquinhas. Eu estava colendo as flores que eu achava pela frente, em quando mamãe e papai estavam sentados em baixo de uma arvore em sua sombra, sobre uma toalha xadrez branca e vermelha, com a cesta de piquenique.

Eu queria saber o que eles estavam dizendo, então, me escondi atras da árvore, e escutei tudo bem quietinha:

- Julliet, você é o melhor presente que eu já recebi. Claro, você e a Mayu – Papai dizia.

- Amor, você e Mayu também são meus melhores e mais preciosos presentes. Sem vocês, eu não seria nada – Mamãe dizia.

- Já imaginou quando a Mayu for mocinha e arrumar um namorado? – Riu – Espero que ele cuide bem dela...

- Ah Gerald! Mayu tem que encontrar alguém que não a faça sofrer, assim como eu – Mamãe olhou pro papai, e ele deu um selinho nela.

- Eu te amo Julliet – Sorriu

- Eu te amo Gerald – Mamãe disse e os dois se beijaram.

Eu esperei se passar algum tempinho, e apareci.

- Oi – Eu disse.

- Oi Mayu, pegou muitas flores? – Papai me perguntou.

- Sim papai, olha só – Mostrei a ele o pequeno raminho.

- Ual! Que lindos filha! – Mamãe sorriu ao ver as pequenas flores em desordem.

Sorri e sentei no espaço vago entre minha mamãe e meu papai.

- Papai você ama a mamãe? – Perguntei.

- Sim, eu a amo muito – Sorriu.

- Como você sabe? – Perguntei novamente.

Ele olhou pra mamãe, e os dois deram as mãos, colocando elas no meu colo.

- Porque é com ela que eu quero passar o resto da minha vida – As palavras deles pareciam tão verdadeiras.

- Que lindo papai!!! Também quero achar alguém pra passar o resto da minha vida!!! – Mamãe riu.

- No tempo certo Mayu, no tempo certo... – Mamãe dizia, então, do nada, ela e papai começam a fazer cocegar em mim.

Eu estava tão feliz, eles eram ótimos pais.

- Eu amo vocês!!! – Eu disse com a maior certeza do mundo.

Eles sorriram, e param as cocegas, eles deram um beijo duplo na minha bochecha, e esse foi o melhor dia da minha vida”

Essa foi a melhor lembrança que eu tinha do meus pais juntos, então, senti uma lágrima solitária passar pelo meu rosto, e Castiel a enxugou com os dedos.

- Castiel, ele não é um monstro. Ele só não conseguiu superar a morte de Julliet – Eu disse.

Castiel somente me abraçou. E não foi um abraço com segundas intenções, mas sim um abraço puro, aquele que você gostaria de receber sempre.

O abraço de Castiel era caloroso. Muito bom.

- Como vai ser agora? Com ele no seu apartamento? Você não pode voltar pra lá. – Ele perguntou.

- Bom, vai ser como sempre foi. – Eu disse e me levantei.

Eu ia sair pela porta de seu quarto, mas ele segurou meu braço, não com força, só para me parar.

- Olha, eu não sei como é esse “sempre foi”, só sei que eu não vou gostar – Ele disse – Então, pelo menos por enquanto, não seria melhor você morar comigo? – Ele propôs.

Eu morar com o Castiel?  Por essa eu não esperava. Eu o olhei chocada.

- Então, o que você acha? – Ele perguntou

- E-eu não sei, sabe, morar com você... – Corei.

- Hm, você já tem más-intenções? Depois o pervertido sou eu... – Riu, ai eu corei mais.

Eu aceitava ou não?

- Ok Castiel, eu vou morar com você, mas só até Gerald ir embora! – Eu afirmei e Castiel me puxou pra perto de si, e cochichou algo em meu ouvido:

- Vai ser ótimo ter você por aqui – Ao terminar de dizer, deu uma mordidinha no meu lóbulo da orelha.

Eu deveria estar arrependida, mas eu estava gostando disso. Mas o que realmente doía, era saber que pra ele, eu não tinha valor.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Beijos e até o próximo capítulo