Power & Control escrita por More Dreams


Capítulo 32
Planos & Viagem de volta à Miami


Notas iniciais do capítulo

Novo Capítulo (:

Obs.: Comentários perfeitos, vindo de pessoas perfeitas ♥ Vocês não sabem o quanto são incríveis e me deixaram com lágrimas nos olhos lendo cada review ♥ Sério! Um super obrigadão!

Espero que curtam ;)



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POV Austin

Nunca, nunca na vida de vocês, queiram ser traídos. É a sensação mais horrível que alguém pode sentir, principalmente quando você é famoso e descobre tudo pela televisão.

Quando descobri aquilo (a traição da Ally), não sei o que aconteceu comigo, pois só tive a vontade de ficar deitado enquanto o tempo corria a minha volta.

Acho que recebi umas quinhentas mensagens da banda, do Jimmy, do Ryland e da Trish, mas quem se importa? E para piorar minha situação, na Segunda à noite recebi a visita de duas pessoas que me deixaram ainda mais para baixo... Se eu soubesse que minha semana seria tão "boa" assim, teria dormido pelo resto do mês. Mas sabe como é, uma semana boa, outra ruim.

Hoje era o dia em que a Ally voltava e acho que eu ainda não tinha condições de vê-la. Eu sei, estou soando muito gay, certo? Mas homens também tem sentimentos, e os meus, estão totalmente confusos...

Sabe qual a pior parte? Não tive voz para falar com ela esses dias, e acabei nosso relacionamento por mensagem... E ela nem me respondeu ou algo do tipo. Achei que ela me amasse ou algo assim e correria um busca de nosso amor, mas acho que estava enganado. Literalmente, hoje estou soando muito gay... Viu no que dar se apaixonar?

Eram quase cinco da tarde quando alguém abriu a porta do meu apartamento. Vozes soaram enquanto caminhavam pelo corredor e eu não me movimentei nenhum centímetro, mesmo sabendo que alguém poderia ter invadido.

– Austin! - A Trish entrou no quarto e abriu as cortinas me fazendo colocar a cabeça para debaixo das cobertas.

– Fecha isso!

– Não fica grunhindo ai, levante-se! - O Dez puxou minhas cobertas e eu fiquei sem proteção contra a claridade.

– Saiam daqui! - Tentei colocar as mãos em meus olhos para cobrir a luz que entrava pelas janelas neste momento, mas foi total perda de tempo.

– Não. Você vai se levantar agora, tomar um banho, se barbear, se perfumar e ficar gatão, por que temos um plano. - A Trish falou com um enorme sorriso diabólico no rosto.

– Um plano? Do que vocês estão falando?

– Você sabe que a Ally não...

– Não falem o nome dela!

– Cara, ela é inocente! - O Dez tentou defender sua amiga.

– Ela foi vítima dos paparazzi, e você sabe muito bem o que eles são capazes de fazer! Você é quase a prova viva de que eles tem truques nas mangas, só esperando o momento certo para espalhar uma mentira pelo mundo. - Agora a Trish estava defendendo a morena. Achei que ela estivesse do meu lado...

– Acho que você é minha amiga e não dela Trish.

– Claro que ela é minha amiga, além de que ela é um doce de pessoa! Quando eu vi aquilo Austin, você acha que eu também não fiquei zangada por ela ter te traído? Você é como se fosse meu irmão e qualquer pessoa que te machuque, vai ser machucado também, com mais força claro, mas eu duvido que ela tenha feito uma coisa dessas com você.

– E ela te ama cara. - Fechei meus olhos e massageei minhas têmporas tentando pensar um pouco. Eu sabia que ela não ia fazer uma coisa daquelas comigo, mas eu ainda estava dividido...

– Qual o plano?

POV Ally

Como prometido, o Dez veio me buscar no aeroporto na madrugada do outro dia e eu o abracei fortemente quando o vi.

– Olá mi amore e super gata Ally.

– Oi Dez. - Arrumei minha mochila em minhas costas, enquanto ele pegava minha mala que eu estava carregando.

– Eu estava esperando um "Oi meu super melhor amigo que é um gato chamado Dez" ou "Oi super deus grego sexy Dez". - Não pude deixar de rir com os seus comentários. - Viu, você já está com o rostinho um pouco mais alegre. Agora vamos, por que eu sou um curioso de nascença.

Assenti e seguimos para o carro, onde ele guardou as coisas no porta malas e depois sentou em seu lugar, botando o cinto de segurança em seguida.

– Bem, como você vai me contar a sua parte da história depois, eu tenho uma mega bomba para lhe contar.

– Pode falar.

– Eu estava pesquisando algumas coisas e descobri que na sua faculdade, tem computação gráfica e filmografia por causa das produções que eles fazer e tudo mais, e adivinha? Eu fiz a inscrição e fui aceito.

– Sério?

– Sim, além do mais vou fazer música também.

– Como você conseguiu uma vaga sem realizar o projeto?

– Eu sou uma pessoa totalmente influenciável, importante, sexy e com um corpo delicioso, como você pensou que eu não ia conseguir? - O encarei e ele me olhou de soslaio, rindo em seguida. - Tudo bem, tudo bem, tirando estas qualidades, eu enviei um projeto com alguns truques que eu já sei de computação. E na música, eles já sabiam que eu cantava bem.

– Como eles já sabiam disso se nem ao menos você se apresentou lá?

– Um dos garotos da aula de francês me filmou aquele dia em que eu cantei loucamente na sala e postou na internet. Dai por diante, eu fiquei em parte famoso, mesmo não sabendo disso.

– Nossa. Parabéns Dez! - Sorri para ele e comecei a bater palminhas enquanto ele ria pela minha infantilidade.

– E ai, quer que eu ligue o meu rádio?

– Seu? Achei que o carro era meu.

– Somos amigos, para quê ter que dividir as coisas?

– Dividir a casa também conta né?

– Claro! Tanto que eu esqueci de avisar que vou passar a noite na sua. Levei até sorvete para comermos e outras coisas deliciosas.

– Meu pai ao menos sabe que você vai para lá?

– Sim, foi ele que me pediu para comprar as coisas já que eu estava com o carro da sua filha, mas avisou que teve que viajar durante um tempo por que tinha uma coisa importante a ser feita.

– Tranquilo. - Liguei o rádio e comecei a cantar a música que estava dando na rádio. O Dez tentava me acompanhar, cantando mais alto que eu e ria feito louco.

Chegamos em casa e ele carregou as coisas para o meu quarto as colocando em um canto ao lado da cama. Peguei uma calça de moletom e uma blusa branca de alcinhas com várias notas musicais e fui tomar um banho. Quando acabei, coloquei minha roupa e prendi meus cabelos em um coque frouxo.

O ruivo estava sentado em minha cama sem sapatos e com dois potes de sorvete e duas colheres. Quando me viu, bateu com a mão ao seu lado chamando-me para sentar ali e foi o que fiz.

– Conte-me agora tudo nos mínimos detalhes do porque você estava em um programa de fofocas dando um beijo no Dallas.

– Não fui eu que o beijei para começar. Ele me beijou. E não foi um daqueles beijos sabe?

– Não foi tipo centrifugadora então?

– Não, ele só encostou os lábios nos meus.

– Por quê?

– Por que ele queria ter certeza que não sentia mais nada por mim, mas no final não adiantou muita coisa já que ele disse continuar com os mesmos sentimentos persistentes.

– E foi você que deixou ele fazer aquilo?

– Claro que não! Primeiro, eu estava namorando o Austin. Segundo, eu amo o loiro. Além do mais, quando o Dallas fez o que fez, eu não tinha a mínima ideia. Fiquei até mesma embasbacada durante um tempo.

– E você não sente nada por ele?

– Não sinto nada, só amizade. Além de admiração pela conversa que tivemos.

– Qual conversa?

– Ele me disse que não busca a pessoa perfeita, só a garota certa.

– Ai meu senhor! Até eu mesmo gozei agora. Se ele fosse uma garota, tipo a Trish, eu pegava ele.

– Dez!

– Já sei, vou parar. - Começamos a rir e depois ele começou a encarar sua colher. - E aquela história da Tilly? Você não disse que ia contar ao Austin?

– Eu ia, mas acabei me esquecendo e o magoei ainda mais. - Lágrimas começaram a rolar pelos meus olhos e eu escorei minha cabeça no obro do ruivo, em seguida sentindo seu braço me abraçar de lado.

– Não chore Ally. Você ia contar, não ia?

– Sim.

– Então não tem o por que ficar triste. - Ele tirou o pote de sorvete de minha mão e colocou na mesinha junto com o seu. - Mais uma pergunta, por que você entrou no mesmo hotel que o moreno?

– Eu não aceitei ficar hospedada na faculdade e meu pai reservou um quarto no hotel onde ele também estava hospedado, e foi só isso. - Comecei a achar estranho ele estar me fazendo tantas perguntas já que quando conto algo à ele, o mesmo sempre fica quieto enquanto eu desabafo tudo do início ao fim. - E qual é essa de tantos questionamentos? - Limpei minhas lágrimas e o encarei um momento.

– Bem... E se eu quisesse te ajudar, você não ficaria zangada comigo por ter grampeado nossa conversa?

– Como assim você... - Enquanto eu estava processando o que estava havendo, duas pessoas entraram no quarto. Um latina com um enorme sorriso, e um loiro que não expressava emoção alguma. Acho que a presença deles me deixou tão surpresa que só consegui sussurrar o nome dele.

– Austin.


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Notas finais do capítulo

Tediante? Divertido? Chato? Legal? Sem graça? Engraçado? Mandem reviews do que acharam ♥ Esta autora ama reviews, favoritamentos e recomendações kjghfdjklkfdjk Quem não gosta, certo?

XOXO