Loucuras em Cinco Estrelas escrita por James Fernando


Capítulo 9
Capítulo 9: Amarrada em Cinco Estrelas


Notas iniciais do capítulo

Finalmente esta aí. Espero que gostem e por favor, COMENTEM!



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Tell 'em that is my birthday, Tell 'em that is my birthday, Tell 'em that is my birthday...

– Alguém faça essa bicha calar a boca... – resmungou Mary caída sob o sofá e a almofada na cara.

Estávamos todas no meu quarto. Como estávamos sujas, nos dividimos em dois grupos. Cinco foram para o quarto da Mary tomar banho e pegaram roupas emprestadas minhas e da Mary. E quatro ficaram no meu quarto. Eu fui a primeira a tomar banho no meu quarto, Alexys foi depois de mim, seguida por Meg, e a bicha ficou sem tomar banho pois não estava suja. MENTIRA. Nem eu e nem a Mary queria emprestar nossas roupas para esse filhote de cruz credo.

Depois que todas já estavam prontas, nos reunimos novamente no meu quarto e nos sentamos nos sofás, e desde então a bicha começou a cantar Birthday da Selena Gomez.

Jazz it up... – continuou a bicha.

– CALA ESSA BOCA DESGRAÇA! – ótimo, agora a Mary resolveu soltar a franga.

– Uiii... – disse a bicha olhando para Mary como se ela fosse uma aberração. – Não me culpe só por que você não esta molhando o biscoito de ninguém, sua mal amada.

– AHHHH. – gritou Mary vermelha de raiva.

A próxima coisa que eu vi, foi Mary em cima da bicha a esganando.

– SOCORROOOO! – gritou a bicha se esperneando. – Alguém tire essa gorila de cima de mim...

Precisou de mim, Alexys, Meg, Mad e Katy para tirar Mary de cima da bicha enquanto a possível cascavel, vulgo Ana, ria horrores da infeliz da minha amiga e da desgraça da bicha, é claro que eu queria estar rindo também, mas tive que me controlar, pois nem morta que eu coloco os pés na prisão para visitar Mary por ter matado aquele viado.

Depois que colocamos a Mary no outro sofá bem longe da bicha, eu mudei de assunto rapidamente, pois era bem provável que Mary voasse mais uma vez no pescoço de Rouxinol.

– Então, agora explica direito essa coisa de espião. – intimei Ro a dar com a língua nos dentes.

– Não conto, não conto e não conto. – a desgraça fez birra que nem criança.

– Agora vai dar... – começou Mary e só ouvi a bicha dizer Humm. Sério, essa bicha tem uma mente perturbada, ela só pensa em queimar a rosca. – Não me venha com isso agora. Eu não estou com a mínima paciência pra você dar uma de criança-bicha. Ou tu abre essa boca e desembucha ou enfio meu salto alto na tua fuça.

Ate rimou. Estranho, não sabia que a Mary virou poetiza.

– Escuta aqui sua vaca atolada no brejo. – começou a bicha mas foi cortado pela Mary.

– Olha aqui seu viado, quem é vaca atolada aqui é a Sophie e a Mad. – e isso ainda se diz minha melhor amiga?

Depois disso, Mary levou duas almofadadas na cara, uma minha e a outra da Mad. Depois disso, eu não faço ideia do que aconteceu, mas levou vinte minutos para acalmar todos, pois começou um bate boca dos infernos. Quando tudo se acalmou, eu não acreditei no que estava vendo. Isso não era possível. Não podia ser verdade. Era um sonho, não, isso era um pesadelo. Só podia ser um pesadelo. A bicha estava amarrada com meus vestidos caríssimos e amordaçada com meu lenço vermelho importado do Japão e que custou uma fortuna. E ainda estava com um olho roxo.

Todas nós estávamos pé olhando espantadas para a criatura que não parava de resmungar sentada e presa no sofá.

– Q-quem fez isso? – perguntei sem respirar.

Eu estou passando mal. Eu estou passando mal. Eu estou passando mal. Eu estou... eu vou matar alguém. Eu vou matar alguém. Eu vou matar alguém. EU VOU MATAR ALGUÉM.

– Eu. – respondeu Ana toda sorriso.

Depois disso, eu estava com meus braços esticados tentando alcançar o pescoço de Ana enquanto era segurada por Mary e Alexys. Ana correu para trás do sofá ficando atrás da bicha e com os olhos arregalados. Isso mesmo, tenha medo sua vadia, por que de hoje você não passa.

– Ana, como você conseguiu essa... façanha? – perguntei engolindo em seco e com uma vontade enorme de aliviar o formigamento em minha mão na cara dessa vadia.

– Eu só juntei o... – Ana pausou e me olhou com os olhos do maldito gato do Sherek ou é Shek? Ou Shwek? Shrek? Tanto faz. – Eu só juntei o inútil com o desagradável. – disse com uma falsa cara de inocente. É oficial. EU ODEIO A PUTANA.

– E... – respirei fundo para me acalmar, logo em seguida fui solta de Mary e Alexys. – Por que você fez isso?

– Enquanto vocês estavam discutindo que nem malucas, o traveco estava tentando fugir. Então, eu o nocauteei, achei alguns trapos e o amarrei.

Preciso dizer que fui segurada novamente para não ir presa por matar essa vadia de esquina? Acho que não.

Precisei de uns dez minutos para me acalmar. Já era por volta da uma da tarde, e por alguma razão, acho que estou esquecendo alguma coisa.

Assim que Mad tirou o meu precioso lenço da boca da bicha, eu quase cai em prantos. Vai saber onde aquela boca estava. Isso eu não tinha certeza, só sei que foram dez mil dólares jogado na boca de bueiro. A bicha se virou, estreitou os olhos para Putana e deu seu melhor olhar mortal e desatou a falar:

– E eu juro, sua cachorra no cio, que assim que eu me soltar, você vai se arrepender de ter feito isso, sua mal amada, desgostosa, aproveitadora, desgraçada, megera, tribufu, canhão, arrombada, estrupício, mundiça, gorila, azazel, demo, miséria, pé de galinha, orangotango, cabeça de mamão podre, cara de jaca podre, cínica, descarada, falsa, fingida, filha duma égua, gambá, gentalha, jaburu, jeca, lacraia, praga, sarnenta, sebosa, pé de cabra, Samara, vadia, vagabunda, Michael Jackson, encalhada, bruaca, jabiraca, boca de bueiro, ratazana de laboratório, rascunho do mapa do inferno, pioenta, juba de esfregão, bruxa do 71, lazarenta, feijão com ovo e repolho, burra, inútil, malcomida, feia, recalcada, coitada, baranga, estrume de vaca, Voldemort, tição, abutre, calcinha da Vovó Zona, Putana, resto de pizza, marmita de caminhoneiro, estagiária de motel, vadia de esquina, cretina!

Gente, bicha não tem trava na língua não? Apesar de eu ter gostado que todas essas ofensas foram direcionadas a Putana.

– Terminou? – perguntou Ana indiferente.

– Sim. – disse a bicha. – Espere, tem mais um. GORDA!

Ok. Pode xingar uma mulher de qualquer nome, mas nunca, jamais, em hipótese alguma nos chame de gorda, pois pode acontecer o mesmo que aconteceu com o Ro, um tapa na cara marcando os cinco dedos e precisamente quatro mulheres segurando Ana para ela não matar a bicha. Depois de conseguir fazer a Putana se acalmar, Alexys disse:

– Ótimo. – disse Alexys assumindo o comando. – Agora desembucha, filhote de cruz credo!

– Ok. Eu confesso suas cretinas. – disse a bicha. – Tudo começou...

Toc. Toc. Toc.

– Buda, amiga, tu ouviu minhas preces e me salvou... – disse a bicha com lagrimas de crocodilo e olhando para o teto.

– Quem é o infeliz que esta batendo na porta? – disse Mary revoltada, mas não era pra menos, estávamos perto de descobrir algumas coisas.

– Serviço de quarto. – um homem gritou.

– Ops. Desculpem, mas eu estou com fome, então pedi o almoço. – disse Katy andando ate a porta.

Almoço?

– Por que tenho a impressão de estar esquecendo algo muito importante? – eu disse pensativa.

– Não faço ideia, só sei que estou faminta. – respondeu Meg.

Katy abriu a porta e um homem usando o uniforme do hotel entrou empurrando um carrinho com comida. Depois de dar uma gorjeta para o homem e ele se retirar, Katy abriu as bandejas, quando vi a comida, percebi que estava com fome. Logo todas estavam comendo.

– Humm... – disse a bicha quase babando pela comida. – Gente, e quanto euzinha aqui? Eu também estou com fome.

– E eu com isso? – perguntou Mary.

– Ai gente, coitada da Ro. – disse Alexys.

Tá certo, depois de ouvir a bicha ofender a Putana, ela subiu em meu nível.

– Concordo com Alexys. – disse e é claro, recebi um olhar mortal de Mary. – Não me olhe assim, além do mais, Alexys e eu devemos nossas vidas ao Ro. – tirando Alexys e a bicha, todas me olharam confusas. – Mais cedo, quando Alexys e eu fomos ao banheiro na hora do café da manhã, Ro nos salvou dos MIB’s. Isso me lembra uma coisa, o que você aprontou para começar uma guerra de comida, Mary?

– Ai, assim você me ofende. - Mary com falsa indignação. – O que te faz pensar que eu tenho algo haver com o que houve?

Eu apenas estreitei meus olhos e a encarei.

– Ok. Ok. – disse Mary se rendendo. – Mas já vou avisando, não foi minha culpa se aquela cornuda da mulher daquele desgraçado veio tirar satisfação comigo e jogou um croissant na minha cara.

– Que história é essa de cornuda? – perguntei.

– É uma longa história, depois de conto. – disse Mary evasiva. – Olhe, a bicha esta com fome, você não vai alimentar a coisa?

– Depois eu quero saber essa história direitinha dona Mariana Gwendevel. – eu disse seu nome indicando que eu falava sério.

Fui ate a bicha e a soltei. A coisa pulou em mim me abraçando.

– Minha heroína cor-de-rosa. – disse Ro me abraçando e com falsas lagrimas. Eu mereço. – Nós, loiras, devemos ficar juntas contras essas cretinas.

– Ok. Ok. Já chega, vem... – eu disse me soltando da bicha. – Vamos comer enquanto ainda esta quente.

Comemos em meio a troca de elogios entre Mary e Ro. Ana estava bem quieta, muito quieta pra meu gosto. Como eu odeio essa vadia. Ela estragou minhas roupas de grifes e caras e ainda por cima chamou de trapos. Mas que vontade de marcar meu cinco dedos naquela cara de jaca podre.

Katy conversava alegremente com Meg. Mad estava na sua. Alexys batia um papo descontraído com Carol sobre os planos para o resto do dia. Ate que surgiu o assunto sobre uma boate. É parece que todos esqueceram dos MIB’s – inclusive eu.

– Que boate? – perguntei alto chamando a atenção de todos.

Katy então explicou para mim, Alexys e a bicha sobre a boate.

– Então, vocês vão, né? – perguntou Carol.

– Mas é claro. – respondeu a bicha, e olhe que ninguém o convidou, mas já que o convite era pra ate dez pessoas, acho que não custaria nada levar o filhote de cruz credo.

– Falou em boate, é comigo mesmo. – não essa não foi a Alexys, essa foi eu. Vocês imaginaram que eu sou dessas protagonistas sonsas que não gosta de sair, não é mesmo? Se liguem, eu sou virgem, não a Madre Teresa de Calcutá. Eu amo dançar. Não sou muito de beber, na verdade, eu nem bebo quando vou pra esses lugares, pois não quero ficar bêbada e acabar perdendo o meu precioso Pote de Ouro no banheiro, eu em um beco. E além do mais, ficar bêbada, acaba me fazendo perder toda a diversão da noite.

– Vocês me conhecem gente. – disse Alexys. – Dançar e dá um pegas em desconhecidos e gatos tudo de bom é comigo mesmo.

– Vadia, tu é igual a mim. – disse Ro se sentindo a poderosa. Bicha esquisita.

– Ótimo, agora que estamos todas em acordo. – disse Mary. Todas já havíamos terminado de comer. – Só existe algo importante a se fazer agora...

Todas nos olhamos e sorrimos logo em seguia falando em uníssono.

– COMPRAS!

Mas ainda continuo com aquela sensação de estar esquecendo algo muito importante. Não sei o que é, mas pode esperar, pois as compras vem em primeiro lugar. Qualquer mulher que se prese, sabe que isso é extremamente sagrado na nossa vida.


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Notas finais do capítulo

Então, o que será que Sophie esta esquecendo de tão importante. Acho que muitos sabem, e quem não sabem, só uma dica: almoçar com um certo alguém.

Próximo capitulo será as compras, a boate e quem sabe terá mais um beijo. E é claro, muitas confusões com essas Oito Divas e uma Bicha.

A respeito do atraso do capítulo, reclamem com o meu cerebro e com o resfriado que me atingiu (desgraçado), me fez ficar tossindo que nem o cão. Não estou conseuindo dormir mais que uma hora. Meu nariz esta acabando comigo. O vida dificl que eu tenho.


Gente, preciso de mais um personagem para completar os dez. Uma ajuda seria bem vinda. Só uma coisa, não pode ser gay, pois já basta aquele filhote de cruz credo e o lado bicha de Mary. Pode ser qualquer coisa menos gay e lésbica (nada contra).

Vou tentar postar o proximo capitulo essa semana, mas não garanto nada. As vezes posso demorar duas semanas para postar um capitulo, mas é só isso. Não se preocupem, eu vou terminar essa fic nem que pra isso eu precise matar alguém. Pretendo fazer no minimo, uns 30 capitulos, e talvez uma seunda temporada. Já tenho ate o nome e um enrredo na cabeça: Loucuras em Sete Estrelas.


Leitores fantasmas, deem o ar da graça e comentem, não custa nada.



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