Loucuras em Cinco Estrelas escrita por James Fernando


Capítulo 8
Capítulo 8: Fuga em Cinco Estrelas


Notas iniciais do capítulo

Bom, depois de ser ameaçado de morte. Achei melhor permancer a fic como ORIGINAL.
Mas tem uma coisa, espero no minimo uns 10 reviews por esse capítulo.

Mais uma coisa, desculpe qualquer erro ortografico. Eu não revisei o capítulo.
Boa leitura e boas gargalhadas.



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PVO: Sophie

Alexys e eu entramos no banheiro e duas mulheres saíram de lá. Depois de fazer o numero 1, sai da cabine. Alexys estava retocando sua maquiagem. Lavei minhas mãos e as sequei naquele troço de secar as mãos.

Me olhei no espelho verificando meu estado. Melhor, só a deusa Afrodite.

– Vamos? – chamou Alexys.

– Claro.

Ao sairmos do banheiro, eu estaquei. O mesmo homem que eu vi e ouvi falando ao celular no outro dia a respeito de um suposto assassinato, estava conversando com mais três homens, todos de preto. Ate parece uma convenção de MIB - Homens de Preto. Ri de minha própria piada. Alexys me olhou como se eu fosse uma ET. E eu lhe dei um olhar assim: Continue me olhando desse jeito que eu te dou um tapa na cara.

– Sophie, o que esta...? – não deixei ela terminar de falar.

Coloquei minha mão em sua boca e a puxei de volta para o banheiro. Só espero que ela não me venha com ideia de eu ser lésbica. E também espero que a Máfia dos Homens de Preto não tenha nos notado.

– Fique quieta... – eu disse demonstrando toda a minha preocupação na cara.

Ela notou que algo estava errado, então assentiu. Eu soltei sua mão e lhe expliquei o que aconteceu rapidamente.

– Uau. – ela disse depois de me ouvir. – Vem, vamos ouvir o que eles estão falando.

Ela pegou minha mão.

– Esta louca? – eu disse exasperada. – Eu sou muito jovem pra morrer. – e virgem, completei em pensamento.

– Deixa de frescura nesse rabo virgem. – a infeliz disse na maior cara de pau. – E vamos verificar o que esses homens de preto estão aprontando.

Ela abriu uma fresta da porta, e como a minha curiosidade foi maior que o medo, eu espionei igual a ela.

Os quatro homes estavam com armas em mãos e estavam próximos a banheiro.

– Acho que eles nos notaram. – ela disse.

Eles estavam com caras nada amigáveis.

– HEY! – alguém gritou atrás dos MIB (apesar de não ser as iniciais da Máfia dos Homens de Preto, eu vou usar a palavra MIB para falar desses gostosos, porém malvados homens. Que foi? Eu sou virgem, não cega). – OMG. QUE DEUSES GREGOS SÃO ESSES? – a pessoa gritou chamando a atenção dos MIB’s.

Pela voz de taquara rachada, só pode ser uma bichona dos infernos. Os MIB’s pararam e olharam para trás. Alexys e eu também estávamos curiosas para saber quem foi que gritou. Então saímos do banheiro como se não estivéssemos a alguns segundos por um fio de estar cheias de furos além dos que já temos.

E não é que eu tinha razão?

– Que porra é essa? – perguntou um dos MIB’s.

– Porra? – perguntou o ser dos infernos. – ADOROOOO! Ainda mais na minha boquinha...

Pois é, foi uma bichona dos infernos que gritou. Ele tinha o cabelo loiro e encaracolado como se fosse um anjinho (o que eu duvido que isso seja). Olhos azuis, pele branca e meia maquiada. Uma meia calça rosa, um tênis rosa, um tipo de baby loqui rosa estampada I coração Bananas. Um óculos de sol sobre a cabeça. A bicha ate que é bonita.

Ele ou ela, não faço ideia do que aquilo seja, estava com um extintor nas mãos.

– Eu sei que estou com um extintor. – a bicha disse com sua voz de bicha. – Mas vocês não querem apagar o fogo da minha caverna com a mangueira do vocês? IUHUUU...

Essa coisa é mais loca do que o lado bicha da Mary. Os MIB’s não gostaram disso e foram pra cima da bicha com as armas apontadas. Com essa eu tive que rir. Pelo amor da minha virgindade, eu estou virando uma perva.

– IUHUUU... – a bicha disse e soltou o liquido do extintor nos MIB’s e gritou para mim e Alexys. – CORRE VADIA LOCA. CORREEEEE!

E não deu outra, Alexys e eu corremos para o outro lado do corredor, enquanto a bicha fugia na direção oposta dos MIB’s. E ficou assim, dois MIB’s atrás de nós duas e dois atrás da bicha. Aposto que se não fosse o caso de estarmos correndo risco de vida, a bicha louca estaria pulando de alegria por ter dois bofes atrás dela.

Continuamos correndo pelo corredor, mas se isso continuar, é só eles atirarem na gente e adeus vida. Então, eu peguei o braço de Alexys e puxei para a porta ao lado. Entramos na cozinha, estava bem movimentada preparando o almoço e pedidos dos clientes.

– Vamos... – disse Alexys me puxando para o outro lado da cozinha.

Segundos depois, a porta foi escancarada atrás de nós, ainda estávamos na metade do caminho para a outra porta da cozinha. Então, eu fiz o que qualquer pessoa faria na minha situação. Peguei uma frigideira e me virei para os dois MIB’s com armas em mãos.

– EU NÃO VOU MORRER VIRGEM! – gritei e lancei a frigideira na cara de um enquanto Alexys lançava uma panela na fuça do outro. Acertamos em cheio.

Os dois homens caíram de costas no chão, mas logo estavam se levantando e com a cara roxa e o nariz sangrando. Todos da cozinha não faziam ideia do que estava acontecendo. E do nada, Alexys gritou apontando para os dois MIB’s.

– ESTUPRADORES.

E não deu outra, os homens e mulheres da cozinha olharam com ódio para os dois MIB’s que se encolheram ao sentirem o ódio de todos para eles. Em seguida só se via panelas, frigideiras, garfos, comida, facas e tudo lançável sendo lançado nos dois MIB’s.

Alexys e eu sorrimos maliciosamente.

– Vamos. – ela disse.

Seguimos para a saída correndo da cozinha. Saímos em um corredor, sem parar para pensar, corremos como se nossas vidas dependesse disso; o que de fato era. Nos aproximamos de uma porta com vidraça que permitia ver a luz do dia. Ao abrirmos a porta, nos deparamos com uma zona de guerra. Estávamos de volta no bar da piscina e só se via comida sendo lançado de um lado para outro.

Alexys e eu nos olhamos em espanto e voltamos a olhar para o local.

– Mary. – dissemos em uníssono.

Nós duas tinha a certeza que isso tinha o dedo da Mary. Mary estava em cima da nossa mesa e jogando uma torta na cara da Ana, o que eu tive que me segurar para não rir. As outras quatro, tentavam se proteger e ao mesmo tempo lançavam comida nos outros.

No outro lado do bar, em pé, em uma outra mesa, eu vi um ser familiar. A bicha que nos salvou, estava em pé na mesa e com uma cadeira na mão e acertando a cadeira com tudo em um dos MIB’s. O outro MIB, estava caído no chão com as mãos protegendo as partes baixas. O MIB que foi acertado pela cadeira, caiu ao chão. Bem feito.

– CUIDADOOOO – gritou a bicha com sua voz de bicha olhando diretamente pra nós duas.

Me vire pra trás e vi os dois MIB’s que foram linchados na cozinha correndo pelo corredor em direção a nós.

– CORRE. – gritei para Alexys.

Nós duas corremos para dentro do bar.

– MIGAAAS. – gritou Alexys chamando a atenção de nossas amigas. – SOCORROOOOO.

– MARY. – eu gritei correndo em direção a ela que continuava em cima da mesa. Ela me olhou com o semblante curioso. – OS HOMENS DE PRETO. – gritei apontando para atrás de mim.

Ela soube na hora do que eu estava falando.

– Vixi Mariazinha dos condenados. – ela disse com os olhos esbugalhados. – A-aquilo são... armas?

– SIMMMM. – Alexys e eu gritou em uníssono.

– CORRE MUNDIÇAS. CORREEEE. – gritou a bicha louca do outro lado do bar descendo da mesa.

– VOCÊS OUVIRAM MUNDIÇAS. CORREEEEE. – Alexys esbravejou.

De repente, estavam oito divas e uma bicha correndo juntos para fora do bar. Ana estava com a cara suja de torta de chocolate, suco derramado na roupa, o cabelo grudento provavelmente por causa do mel ou algo assim, além de estar descabelada. Mad tinha chantili no cabelo assim como a Meg. Carol estava com a roupa suja de comida e suco, migalhas de pão na cabeça. Katy estava com o batom borrado, descabelado e só (o que essa vadia estava fazendo?). Ana era a que estava pior e acho que a culpa disso, seja da Mary; te adoro migaaa.

Já estávamos dentro do hotel correndo por corredores em busca de um elevador. A bicha louca estava correndo ao meu lado. A coisa espiou pelos ombros.

– Coloquem essas pernas de galinha pra funcionar barangas, pois os bofes delicias estão bem atrás de nós. – a bichona disse.

Notei que Mary só percebeu a presença da criatura que ela mais odeia nesse mundo agora. Eu fiz sinal com a cabeça para ela esperar. Ela bufou mas assentiu. Olhei para trás, a bicha estava certa, os quatro MIB’s estavam correndo atrás de nós todos desarrumados pela surra que levaram de nós.

Se continuasse assim, seriamos pegas e mortas. E eu não vou morrer virgem. Olhei para frente e avistei um extintor na parede.

– Bicha louca, o extintor. – eu disse para a bicha.

– Olha aqui, futura alma penada, eu só não te dou um tapa na cara, por que eu sou uma bicha que gosta de queimar a rosca com muito orgulho. – disse o filhote de cruz credo. – E por que eu entendi o que você quis dizer com o extintor.

A bicha correu ate o extintor, já estávamos próximos ao elevador. Enquanto a bicha pegava o extintor, nós oito entravamos no elevador. A bicha correu para dentro do elevador e gritou se virando para os MIB’s.

– Tá legal. Esta na hora de vocês escorregarem no quiabo. – e a coisa lançou o liquido nos homens e logo em seguida lançou o extintor que acertou a cabeça de um dos homens e derrubando os outros junto com eles. Enquanto eles tentavam se levantar, a bicha terminou. – Quando vocês largarem essa vida bandida e resolverem agasalhar o croquete, meu fiofó esta disponível. IUHOOO...

E as portas se fecharam, mas eu ainda ouvi um deles gritar.

– EU ODEIO AQUELE TRAVECO DOS INFERNOS...

Só tinha nós nove no elevador. Todos se entre olharam. E não aguentamos, tivemos que rir para não chorar.

Chegamos ao andar do meu quarto e todos desceram, fomos direto para o meu quarto. Nos sentamos nos sofás e ficamos em um silêncio constrangedor. Ate Mary dar um de seus pitis.

– Alguém pode me dizer o que essa bicha esta fazendo aqui?

– Olha como fala comigo sua orangotango. – revidou a bicha.

– Orangotango é você lá na esquina rodando bolsinha.

– Eu não rodo bolsinha, eu rodo Prada sua pé de galinha. – rebateu a bicha mais uma vez.

Era só o que me faltava, ter duas mocreias brigando no meu quarto.

– Sua... – Mary iria revidar, mas eu já estava possessa.

– CHEGA! – eu gritei calando as duas coisas. Eu suspirei fundo e me dirigi a bicha. – Ok. Primeiramente, quem é você.

– Eu...? – perguntou o traveco. – Pode me chamar de Ro.

– Ro de Rodrigo? – perguntou Mad.

– Não. – a bicha disse. – Ro de Rouxinol.

Mary caiu na gargalhada, Mad ficou com uma expressão indecifrável enquanto o resto de nós segurava o riso.

– Ok. – disse Alexys o mais séria o possível. – E o que você faz?

– Eu sou um espião internacional, codinome: Calcinha Rosa.

Ok. Nós oito não aguentamos e caímos literalmente na gargalhada. E pior? Acho que ele esta falando sério mesmo. Isso esta cada vez ficando pior.

Eu não faço ideia de que esta acontecendo, mas de uma coisa eu sei: Minhas férias do mundo foram frustradas e alguém vai pagar muito caro por isso.


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Notas finais do capítulo

E então, mereço ou não mereço reviews?

Eu disse que iria ter PVOs de outros personagens, mas agora eu estou na duvida se faço eu não faço os PVOs para mostrar como começou a guerra de comida e qual é a da bicha Calcinha Rosa.

"Vou contar uma fofoca (quem disse que homem também não é fofoqueiro?). Minha irmão chegou na semana passada dizendo que na escola dela, todos queriam matar uma garota. É o seguinte, a menina nasceu e cresceu nesse fim de mundo em que eu vivo. Estudou em varias escolas da cidade ao longo dos anos, agora estuda na mesma escola que minha irmã. A menina criou uma pagina da web e começou a contar os podres dos estudantes, a falar mal. Só sei que todas as meninas da sala dela espancaram ela literalmente, ate mesmo as que não tinham nada a ver com isso. Ao que parece, os meninos são não se juntaram as meninas, pois se não iria ser muita covardia. Ate um inspetor que parece um armario apanhou das meninas quando foi tentar salvar a língua de cobra. Acreditem ou não, mas a menina não perdeu a pose. E parecia que a escola inteira queria pegar ela na saida. Depois de todo esse barraco de pobre, ela foi embora mais cedo para não morrer na rua, e só duas meninas de maiores foram suspensas por agressão."


Depois de quase dois meses, finalmente pude ir ao cinema assistir O HOMEM DE AÇO (29/08/2013), como eu disse, vivo em um fim de mundo onde os filmes só chegam quase ao mesmo tempo em que estão prestes a lançar em DVD.

Quem ainda não leu minha fic: A MUTANTE EM FORKS. Passem lá e comentem.
http://fanfiction.com.br/historia/406001/A_Mutante_Em_Forks/


Reviews é bom e fazem bem ao autor. Eu recomendo pra mim.