Draco ia começar a falar quando algo o interrompeu. Era Pansy Parkinson que acabara de se jogar em seus braços o beijando bruscamente. Todos ficaram paralisados diante daquela cena até mesmo Draco, que em questão de segundos empurrou Pansy de cima de si.

- O que foi Draquinho? Não gosta mais do meu beijo? Algumas horas atrás você dizia o contrário...

- O que? Você deve estar maluca! Eu não beijei você!

- Não! Você que tá louco!

- Eu estou em meu juízo perfeito Pansy e...

- Não você não tá, Draco você tá namorando a Sangue-Ruim!

- Nunca mais chame ela assim, ouviu? Nunca mais. – Disse pausadamente olhando-a nos olhos.

No segundo seguinte Pansy saiu correndo chorando, com Hermione em seu encalço. Pansy correu para o banheiro feminino mais próximo, começou a chorar descontroladamente quando Hermione abriu a porta lentamente.

- Pansy, olhe para mim. – Disse calmamente.

- O que foi veio debochar de mim? Não tô nem aí. -

- Não ao contrario de você não costumo debochar dos outros... Eu vim aqui pra conversar com você.

- Hahaha, eu beijei seu namorado e você vem conversar?

- Bom eu sei que você fez isso pra tentar separar a gente, e porque você gosta dele, mas de tanta obsessão que você tem por ele, você acaba não percebendo as pessoas que realmente gostam de você, ou melhor, amam.

- Quem? Ninguém nunca gostou de mim, só depois que comecei a mostrar minhas pernas foi que olharam para mim.

- mas esse jeito não foi legal, foi?

- Não, eles são uns idiotas!

- Eu sei, mas tem um certo sonserino moreno e alto que sempre olhou pra você de um jeito carinhoso e sincero.

- Ah, por favor, se está querendo levantar o meu astral não vai dar certo, não precisa mais mentir.

- Ok, se você não quer acreditar, mas vai se arrepender. Eu dei as dicas, só falta você segui-las.

Hermione saiu do banheiro e voltou para a festa. A conversa tinha durado menos de cinco minutos, então quando ela voltou todos já estavam dançando novamente.

- E então conversaram? – Falou para os três na mesa.

Todos fizeram sinal negativo com a cabeça.

- Oh, não acredito nisso, vocês nem perguntaram aonde eu tinha ido um para o outro?

Fizeram o mesmo sinal negativo e abaixaram a cabeça, envergonhados.

- Pois então vocês vão conversar agora. Harry você e Ron não queriam saber as intenções de Draco comigo, pois então diga eles Draco.

- Eer, é pra falar pra eles tudo o que eu disse pra você Amor?

- Sim.

- Ah ok, bom eu comecei a gostar da Hermione desde o quarto ano, eu percebi que ela era diferente das outras garotas, ela era sensível e forte ao mesmo tempo entendem?

- Claro – Resmungou Rony.

- Mas meu pai havia me proibido de namorar Sangue-Ruins, e no sexto ano quando eu fiquei com uma lufa-lufa nascida-trouxa ele gritou comigo e disse que mesmo eu sendo o maior pegador de Hogwarts eu não poderia ficar com sangue-ruins, me levou até Voldemort e me transformou num Comensal proibido de ter sentimentos.

“Até que chegou o dia de voltar para Hogwarts, meu pai está em Azkaban em minha mãe revelou seu lado bondoso. E esta pessoa entrou em meu vagão enquanto eu dormia – entende agora Hermione porque eu fui grosso com você, eu estava com medo dos meus sentimentos – já estávamos em Hogwarts e descobrimos que seriamos monitores-chefes, nessa noite eu me declarei pra ela. Vocês podem ter certeza que as minhas intenções com Hermione são as mais singelas possíveis.“

- Por incrível que pareça eu acredito em você Malfoy – Foi Harry quem se pronunciou.

- Obrigado Harry. Posso te chamar de Harry né?

- Claro, e Mione foi o Ron que escreveu a carta.

- Nossa! Muito obrigada Harry, como se ela já não soubesse. E eu também acredito nele, mas se você a magoar, eu não responderei por mim Malfoy.

(risos)

- Obrigada gente! Tinha certeza que iriam compreender – exclamou Hermione abraçando os dois amigos.

O resto da noite foi tranquila e divertida, dançaram e beberam muito. E Hermione tinha certeza que tudo começaria a se encaixar.