A Irmã Perdida De Caspian escrita por Shimizu


Capítulo 12
Capitulo 12 – A hora da Verdade


Notas iniciais do capítulo

EU sei que eu demorei, mas ta ai pra vocês, com uma surpresa :* espero que gostem!



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Assim que ele se sentou na minha cama, ele olhou sujestivamente para Lilly.

–- Lilly acho melhor ficarmos a sós, aproveite e diga aos outros que estou bem.

–- Tudo bem, mas depois disso tome um banho e descanse. Não invente nenhuma loucura! – Ela deu mais olhada em mim e saiu. Era engraçado o modo como ela parecia mais velha que eu, mesmo não sendo. Contei a ele toda a historia que ele precisava saber, no caso não contei sobre a parte que alguem iria morrer. Ficamos meia hora conversando e ele continuava a perguntar se eu estava bem.

–- Sim eu estou bem! Pare de perguntar Caspian! – Ele riu, mas me parecia nervoso, então segurei a mão dele. – O que tanto te aflige irmãozinho?

–- Preciso falar com Lucia logo, as coisas parecem que vão piorar, mas a coragem nem vem até mim.

–- Se a coragem não vem até você, você vai até a coragem.

–- O quer dizer Liah? – Perguntou ele, me olhando de solaio.

–- Venha – Coloquei a capa ao invês do casaco, estava um pouco calor, mas eu precisava esconder as marcas. Peguei sua mão o puxei, abri uma frecha de porta e pude ver Pedro e August de cada lado da porta. – Droga! – Fui até o sino que chamava Rose. Demorou alguns minutinhos e ela logo estava lá.

–- Está tudo bem senhorita? – Ela perguntou, eram raros os momentos em que eu utilizava o sino. Peguei a capa branca de Lilly tinha usado e entrei com ela no banheiro.

–- Preciso que despiste os meninos da minha porta, troque de roupa comigo, vista a capa e saia correndo pelo lugar, mas não vá à cozinha! – Ela apenas concordou e começou a tirar o vetido que ela usava.

Ele era azul calro, não era rodado como os de antes, era bem simples. Ia até o tornozelo, na parte do busto tinha uma camisa de linho branco por dentro e nessa parte do vestido tinha um trançado com uma corda simples. Ela tambem tinha um cinto que tinha algumas bolsinhas que ela carregava algumas coisas, e um chale zaul que ficava amarrado na cintura, ela usava botas ao inves das sapatilhas costumeira. Acho que essas mudanças eram devido a circunstancias. Trocamos as roupas, sentia que ela estava desconfortavel naquela roupa, mas ia ser por uma boa causa. Dei o casaco a ela, ela vestiu dipressa um pouco constrangida e eu ri de leve, botou a capa e saiu do banheiro, assim que botei a capa fui atrás dela. Tirei os aneis e colares apenas deixei uma pulseira de couro que tinha uma miniatura de adaga e o colar com o relogio. Falei para ela que quando desse 15 minutos ela poderia se abaixar o capuz e falar que ela era. Era tudo o que eu precisava. Assim que ela saiu, dei um minuto e abri a uma frecha da porta novamente e nenhum dos dois estava ali mais.

–- Vamos logo Caspian! – Pus o capus e sai correndo e ele em meu encalço. Quando chegamos à cozinha, peguei um copo pequeno enchi com um pouco de agua, procurei coisas aleatorias na cozinha, acabei pegando um limão, sal e algumas folinhas que achei jogada no balcão, escolha horrorosas. Expremi o limão na agua e colo o sal e as folhas, misturei tirei os restos das folhas, disse palavras aleatorias em latim e estendi o copo para ele.

–- O que é isso afinal? – Ele perguntou encarando feio o copo.

–- É um feitiço Caspian pra te dar coragem – Era obivio que era mentira, mas que ia ajuda-lo isso ia. – Ande logo, deixe de ser fresco! – Assim que ele ouviu a palavra “fresco”, tomou o copo da minha mão e bebeu em um só gole, aquilo deveria estar um horror com toda certeza! Ele fez uma careta no final, mas ele sorriu.

–- É parece que você é boa em fazer magica, já quero ir falar com ela agora mesmo! – Sou boa em enrolação isso sim!

–- Então vá Capitão Caspian! – Ele me deu um beijo na bochecha e saiu correndo. Olhei o relogio do colar, droga! me faltavam apenas 3 minutos. Corri o mais rapido que pude, mas já tinha certo loiro na minha porta. Pensei em dar meia-volta antes que ele me visse. Quando começei a virar de costas, ouvi sua voz.

–- Lianah está fugindo de mim por acaso?

–- Não! Claro que não! Só me virei para pega o meu colar que caiu! – Me abaixei rapidamente e fingi pegar alguma coisa.

–- Não vi nada caindo

–- Deve estar cego, ou com o olho inchado da briga com August! – O acusei, me virando para ele novamente.

–- Ora Liah! Vai ficar realmente chatiada por causa daquilo?

–- Sim eu vou! Eu não sou um trofeu a ser disputado! Eu resolvo a minha vida, não vocês e ponto final! – Entrei no meu quarto batendo a porta na cara dele. Ouvi o suspiro dele do outro lado e o meu coração se apertou um pouco. Encostei a cabeça na porta e sabia que ele tambem estava assim do outro lado.

–- Só me responda então se você está bem. Fiquei assustado com aquela queda no patio.

–- Estou bem não se preocupe, só preciso descansar um pouco.

–- Durma bem então – Ele disse depois de um tempo no silencio.

–- Você tambem – Pude ouvir, mais um suspiro e os passos lerdos dele no corredor, depois pude ouvir mais passos, apressados desta vez. Alguem bateu levemente na porta.

–- Princesa? Sou eu Rose – Abri um pouco a porta para ela entrar, ela vestiu sua roupa novamente e eu tomei um longo banho vestindo a camisola das noites passadas. Ela me perguntou se eu não queria comer, neguei, eu só precisava me deitar e esqueçer tudo o que aconteçera naquele dia.

Pov’s Lucia

Começava a escureçer e isso ia preocupando cada vez mais Caspian e Pedro, até mesmo aquele tal de August. Eu estava sentada ao lado de Edmundo e Suzana, eles dois brigavam entre si. Eles dois haviam ficado proximos depois da nossa partida da casa da tia Alberta. Pedro tinha chegado dias antes da nossa chegada em Narnia. Suzana dizia que era melhor não pensarmos muito em Narnia já que não voltariamos, mas ainda sim minha cabeça continuava a dar voltas e voltas e para somente em um homem de cabelos sedosos e barba por fazer. Eu tinha um velho diario em que uma noite de insonia havia acabado falando sobre Caspian, mas alguns dias depois Suzana o achou quando eu não estava por perto e o leu, fora assim que Susana descobrira. Ela havia brigado comigo, falando que aquilo era apenas inveja por Caspian gostar dela e me culpou. Até eu pensei ter sido inveja, me culpe por varias vezes, afinal eu havia já invejado a beleza dela, seria facil invejar o homem que a amara e que ela amou, mas notei que não era uma coisa que eu podia controlar, era mais que isso, meu coração batia tão mais rapido só de ouvir a mera citação dele. Quando chegamos a Narnia e encontramos Liah com ele pude sentir meu coração se apertar um pouco, pensando que ele havia arrumado uma nova rainha, tambem pude sentir a irritação paupavel de Suzana por pensar a mesma coisa que eu. Aposto que Liah tambem sentil e por isso fez amizade comigo primeiro, não que Susana não gostasse de Liah, pelo contrario, ela poderia ser muito boa quando queria e quando não queria tambem, mas sua irritação poderia ficar muito visivel mesmo quando ela não queria e parecia mal-humorada quando ela de fato não era. Acabamos por nos resolver, ela já não sentia o mesmo por Caspian. O sentimento havia se perdido durante sua viagem aos Estados Unidos, era o que dizia ela, era uma pena o meu tambem não ter se perdido pelo oceano atlantico.

–- Lu? – Suzana me chamou tirando-me de meus desvaneios. Olhei para ela. – Estou te chamando e você não responde! Por onde anda com a cabeça irmãzinha? – Suspirei.

–- Lugar nenhum, porque estava me chamando?

–- Caspian, Pedro e August estão indo atrás de Liah e Lillyan, o sol já está se pondo então eles ficaram preocupados por elas ainda não terem voltado.

–- Posso ir junto? – Ela negou com a cabeça. – Por quê?

–- Eles dizem que é rapido tanto que eles vão sem cavaleiros para escoutalos. Eles voltam logo, não se preocupe – Ela acariciou a minha cabeça gentilmente. – Quer fazer alguma coisa enquanto eles estão fora?

–- Acho que vou andar ao redor – Sorri pra ela já me levantando. Começei a andar voltando a pensar nos aconteçimentos.

Quando conheçemos Liah pude sentir algo entre ela e Pedro. Pedro nunca havia se apaixonado de verdade, no máximo havia achado algumas moças bonitas, nem mesmo na era de ouro de Narnia ele não havia se interessado em alguem, mas com Liah era diferente, os olhos dele brilhavam em ver a determinação dela de fazer as coisas da maneira dela. Foi quando tive a ideia de fazer um baile, Liah parecia não gostar muito, mas acabou por aceitar. Já quando estavamos no baile, ela fez com que Caspian me chamasse para dançar. Eu ainda podia lembrar claramente.

Suzana e Eustaquio falavam sobre uma revanche que Suzana estava devendo a Eustaquio nas damas, eu apenas observava sem realmente prestar atenção, foi quand vi Liah e Caspian se aproximando, pude sentir meu coração se acelerar e as costumeiras borboletas voarem pelas paredes do meu estomago. Liah nos comprimentou e eu olhie para ela e para Suzana discretamente, foi quando ouvi a voz dele me chamando discretamente. Eu olhei para ele surpresa por ele chamar a mim e não Suzana.

–- Quer dançar comigo? – Eu sorri discretamente e pude sentir minhas bochechas queimarem. Ele pegou minha mão e me puxou, olhei para Liah discretamente e ela sorria de canto. Assim que chegamosao centro do salão ele pegou minha mão gentilmente e beijou, antes de me puxar delicadamente pela cintura. Caspian era mais velho, entao eu era bem mais baixa que ele, fazendo com que meus olhos ficassem apenas alguns centimentros do seu ombro. A respiração quente dele ficava na minha orelha. Ficamos alguns minutos apenas rindo um para outro e dançando. Foi quando a musica acabou e eu vi Pedro e Liah começando a dançar, sorri pelo meu irmão. Pude ver pelo canto do olho Caspian fazendo uma careta.

–- Ah vamos lá! Pedro não é tão ruim assim! – Ele pareceu surpreso por eu notar sua carranca.

–- Não, não é isso! É que eu acabei de ganhar minha irmãzinha de volta e já vai ter outro cara no coração dela.

–- Aposto que você já estava o coração dela desde o primeiro momento em que se viram – Sorri para ele.

–- Obrigado Lucia. – Ele sorriu para mim, um sorriso sincero e aberto que fez o meu coração bater mais rapido. Foi quando eu vi o rosto de Suzana por sobre o ombro de Caspian. Ela conversava alegremente com alguem e aquilo me fez sentir culpada. Foi quando ouve um estrondo na porta e me sentir ser puxada.

Foi qaundo ouve toda a confusão. Está confuso até hoje mal consigo conversar com Liah, principalmente depois da chegada dos primos dela. Eu já tinha visto a tal de Lillian conversando com Edmundo, mas parecia mesmo era uma briga, uma briga muito engraçada. Edmundo era um pouco autoritario, mas tinha um bom coração, e aquela garota parecia ser pior que ele, ela era teimosa dava pra notar isso nos seus cabelos ruivos rebeldes e em suas roupas pretas e pesadas, não era atoa que era general de uma das tropas de Caspian. Já August vivia cantando as meninas do lugar, apesar de ter poucas. Susana vivia reclamando desse jeito dele, ainda mais por ele canta-la toda vez que a vê sozinha. Eu oucço um pequeno alvoroço e sei que eles chegaram. Pude ver Liah andando em passos largos e rapidos, parecia que queria correr, mas não podia. Pude ver Rose indo atrás dela rapidamente e ver a ruiva se deitando no chão olhando para o ceu. Ela não se importava e isso era o que era o mais engraçado nela pude ver Edmundo balancando a cabeça negativamente e August rindo. Pedro parecia preocupada e olhava fixadamente para a porta em que Liah havia entrado. Segui até Lillian e me deitei ao lado dela cuidadosamente.

–- O que tanto olha? – Perguntei sem tentar ser indelicada.

–- As estrelas. As constelações são diferentes da do nosso mundo e acabo dando nome a elas – Ela sorri, me olhando de canto. – Está vendo aquela ali? – Ela aponta para um conjunto de estrelas que formavam uma flor. Concordei com a cabeça – Eu chamo ela de Rosa do Norte. Eu sei não é muito criativo, mas as pontas das petalas apontam para o norte, ela é muito boa quando se precisa de um guia. – Ela olhava tão atentamente que me fazia olhar tambem. Foi quando Rose veio correndo a chamando. – Desculpe, mas preciso ir majestade – Ela sorria com a palavra majestade – Te mostro outras depois – Ela dá um piscadela para mim e se vai.

Estava acontecendo algo muito serio que eu não estava sabendo, mas iria descobrir.


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Notas finais do capítulo

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O que acharam, amados?