A Irmã De Renesmee escrita por Thatty


Capítulo 50
Epilogo: Não é o fim, é apenas o começo.




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Desembarcamos na Alemanha, lugar onde minha família estava residindo agora.

Já estávamos tipicamente atrasados, Alice surtaria se demorássemos mais um minuto. Esperávamos impacientes no aeroporto lotado, pelas nossas bagagens.

—Mamãe, posso dar uma volta? - Ariel perguntou impaciente, balançando os pézinhos na cadeira.

—Não. Já estamos atrasados. Espere as bagagens ficarem prontas, já estamos indo.

—Por favor mamãe, estou cansado de ficar sentado. - ele rolou os olhos.

—Já disse que não.

Nícolas apareceu com as nossas malas, eu levantei aliviada. Meio segundo entre levantar e ir até ele, perdi Ariel de vista.

—Ah não. - Murmurei.

Olhei para os lados e ele tinha virado fumaça e o aeroporto estava lotado de gente. Ah sim, eu vou matar aquele garoto, ele só pode estar querendo me testar.

—Acho melhor ir atrás dele. - Nícolas suspirou - Vai acha-lo mais rápido do que eu. Vamos chegar atrasados, você sabe como ele é. Vou chamar um táxi.

—Tá, eu já volto.

Sai em disparada a procura daquele menino e futuro defunto. Odeio quando ele faz isso, principalmente em multidões onde é mais difícil de encontra-lo.

Ah vocês sabem né, uma criança vampira solta em um aeroporto cheio de humanos. Digamos que não é muito interessante. Ele ainda não tinha o auto controle de um adulto.

Usei meus sentidos e ativei meu radar, para conseguir acha-lo mais rápido. 

Foi certeiro.

Subi alguns lances de escadas e corri pelos corredores. Ele sabia que eu estava atrás dele. Se distanciava toda vez que eu chegava perto.

Meu Deus, vou afoga-lo numa banheira.

Quando cheguei no último andar, o meu nível de paciência estava esgotado. O avistei sendo carregado por um policial perto de um dos portões do desembarque.

Droga. Meu celular começou a tocar, puxei para olhar e era Alice. Não atendi. Já tinha entendido que pelo horário estava atrasada demais.

Fui em sua direção e ouvi ele discutindo com o policial, parecendo gente grande. Novamente meu celular tocou, agora era uma mensagem:" "Vocês tem meia hora para chegarem aqui, ou mato vocês!"

Ok, só com um milagre mesmo.

Me aproximei já espumando de raiva e tentando me controlar para não mata-lo.

—Com licença. O que esta havendo aqui? - Perguntei cutucando o braço do policial. Ele me encarou assutado. - Solte-o agora.

O policial era super estranho. Gordo, daqueles barrigudos com barbicha e óculos. Falou palavras em Alemão e eu não entendi muita coisa, mesmo sabendo falar a língua, ele estava irritado.

—Sou americana, traduz que estou com pressa. - Ele revirou os olhos sorrindo sarcástico.

—Americanos, maravilha. - disse com sotaque engraçado. - Você é quem?

—Não importa, mandei solta-lo. - Tentei puxa-lo dos braços do policial, mas o mesmo não foi muito com a minha cara e afastou Ariel de mim.

Respirei fundo tentando me controlar. Ok, 30 Minutos ou eu chegarei atrasada.

—Preciso saber quem é a senhorita? Onde esta os responsáveis deste pestinha?

—Hey eu não sou pestinha! - Ariel esbravejou pisando no pé dele e se soltando. 

O policial gemeu em dor e raiva. Eu me segurei para não rir.

—Eu sou a responsável dele. - disse o puxando para trás de mim. - Agora vamos Ariel.

—Quantos anos tem mocinha? - ele me parou se colocando na minha frente. - 16? Bom, não poderá sair daqui com ele. É proibido correr no aeroporto e agredir oficiais de justiça.

—Você não é um oficial de justiça, é só um guarda de aeroporto. - disse rindo e ele fechou a cara mais ainda. - E sim, a responsável por ele sou eu. Tenho 18 anos. E ele é meu... Irmão. E não será você que vai me impedir de sair daqui com ele. Vai?

—Isso ai mamãe. - Ariel concordou. Eu e o guarda o encaramos quando ele me chamou de mãe.

Para as pessoas era um tanto estranho tratar Ariel como meu filho. Eu tinha aparência de 17 anos, sendo mãe de uma criança de 5.

Não era nada bom as pessoas pensarem que engravidei aos 12 anos. Por isso sempre dizia que ele era meu irmão mais novo.

—Acho que terei que chamar reforços aqui. Essa criança deveria estar num internato, não solta por ai. - Ok, ele quer discutir enquanto eu estou atrasada.

—Olha aqui, seu idiota, lave sua boca antes de falar do meu... Irmão. Pode chamar a sua droga de reforços. Acho mesmo que vai precisar.

Agarrei a mão do pequeno e sai andando. Até que olhei para trás e meus olhos saltaram.

—Voltem aqui. - ele gritou vindo atrás de nós.

O desgraçado já estava com uma dúzia de seguranças ao seu redor. Ariel me lançou um olhar cúmplice e eu sorri em reposta.

—Corre! - Falei.

Saímos correndo em desespero. Os seguranças atrás de nos começaram a correr e gritar palavras em Alemão.

Não estava com tempo para discutir com eles ou seria decretada morta por Alice Cullen.

O jeito era correr mesmo. O pequeno se enfiava no meio das pessoas rindo, eu fazia o mesmo esbarrando e tropeçando nas bagagens dos outros.

Descemos as escadas correndo mais rápido que o normal, tomando o máximo de cuidado para não chamar atenção.

Os polícias já estavam ofegantes e começaram a correr mais devagar, continuavam a falar coisas em Alemão e gritar.

Sim, eu estava rindo com uma louca. E Ariel? Também. Saímos em disparada do aeroporto e Nícolas estava em frente a um táxi nos olhando assutado.

—Entra nesse Táxi agora. - mandei e assim ele o fez.

Nos socamos os 3 lá dentro e mandei o motorista dar partida como se fosse um piloto de fuga. Olhei para trás e os seguranças estavam ofegantes na saída do aeroporto olhando para o Táxi se distanciando.

—Posso saber o que aconteceu? - Nícolas perguntou nos olhando.

—Eu vou matar você Ariel Cullen Roller. - Gritei no carro e Ariel se socou contra a janela se esquivando de mim.

—Ela está doida Papai. Eu não fiz nada.

O olhei querendo soca-lo e Nícolas gargalhou sabendo que era mentira.

—Seu filho resolveu correr no aeroporto. É proibido em horário de embarque. Bateu no segurança, e ainda me fez discutir com ele quase sendo presa.

—É... - Nícolas suspirou calmamente. - Típico de vocês dois.

Ta. Não era a primeira vez que algo assim acontecia.

—Temos 15 minutos para chegar ou morreremos.

Era a primeira vez que visitávamos a nova casa dos Cullen e não sabíamos bem onde era. Hoje era o grande dia da cerimônia de renovação de votos dos meus pais, existia a grande possibilidade de nós atrasarmos mais que a noiva.

Bem, era quase de noite e o sol já estava se pondo. Em 20 minutos chegamos a grande casa.

Ela era 3 vezes maior que a casa de Forks e realmente linda. O jardim estava todo decorado com flores, era verão e as flores daqui eram realmente perfeitas.

Nosso táxi chegou chamando a atenção. Emmett e Alice saíram vindo nos receber.

—Sua filha da mãe! Está 5 minutos atrasada. - Disse Alice me dando dois tapas no braço. Logo depois me agarrou em um abraço. - Nunca mais fique tanto tempo sem nos ver. Isso deveria ser um crime.

—Minha vez. - Sorriu Emmett me tirando dos braços dela.

—Me tire o ar que eu lhe tiro a vida. - Ele gargalhou me prendendo nos seus braços e só para me provocar, me apertou forte.

—Caraca, como esse garoto está grande. - Tio Emm disse observando Ariel e o pegando no colo.

—Oi Nícolas. - Alice o garrou como fez comigo. - Posso saber o porque da demora?

—Ela quase foi presa no aeroporto. - Nícolas contou como quem fala que comprou um mamão na quitanda. Alice me olhou horrorizada e Emmett se acabou de rir.

—Em minha defesa, não foi minha culpa. Foi culpa dele. - Apontei para Ariel.

—O que? - Meu filho se fingiu de ofendido, se soltou do colo do meu tio. - Eu não sei de nada disso.

Deu de ombros e saiu correndo.

Eles riram com a cena. Ele era tão cínico, que as vezes era até engraçado. Não sei quem ele puxou.

Emmett ajudou Nícolas com as malas e eu segui com Alice para dentro da casa. Quando entrei Renesmee foi a primeira a se pronunciar.

—Ora, ora. Quem é vivo sempre aparece. - Sorriu se aproximando.

—Renesmee, por gentileza, vai a merda. - Infelizmente todos da família apareceram justamente nessa hora, me ouvindo dizer isso, em 2 anos longe de todos.

Devem achar que piorei com o tempo em vez de melhorar. Eles riram da minha chegada triunfal.

—Também senti sua falta, se é isso que quis dizer com o seu "Vá a merda"

—É, foi algo do tipo.

Gargalhei indo abraça-la.

—Já faz anos, porque eu ainda não tenho um sobrinho? - questionei olhando para ela.

—Porque eu e Jake não queremos, temos Ariel. Já é o suficiente.

Renesmee foi a que mais me visitou nesses anos longe. Ela e Jacob se casaram, mas não queriam filhos.

Até porque, o clã dos Cullen estava grande e ficando bizarro demais por sua diversidade.

Jake e tio Jazz surgiram de um cômodo e vieram até mim sorridentes. Jacob me deu aquele famoso abraço de urso, novamente me tirando o ar. Já o tio Jasper me deu aquele abraço carinhoso que só ele tinha.

—Até que enfim alguém me deu um abraço que não me tire o oxigênio. - Ele sorriu - Jake, quem diria. Andando com vampiros.

—O que não faço por amor. - Revirou os olhos e recebeu um tapa de Nessie. - Tenho que te contar uma coisa. - Me puxou pelo braço fingindo contar um segredo. - Essa casa está um tédio sem você.

—Acredite, eu imagino. - Ele gargalhou.

Nícolas apareceu já sem as malas. Revi todos da minha família. 2 anos acho que foi o máximo de tempo que fiquei sem eles.

Ariel chamou toda a tenção mostrando o seu gênio de pestinha a família.

[...]

—Mamãe e Papai estão com muitas saudades. Você não tem noção. - Dizia Renesmee, enquanto eu terminava de me arrumar para a festa em um dos quartos.

—Eu também senti muita saudade deles. De todos vocês. Estive sem tempo nenhum para vir antes.

—Eu sei. - ela fechou meu vestido enquanto suspirava. - Tem sido muito difícil?

—Tem sido terrível - disse a encarando. -Você mesma viu, da última foi que foi nos visitar. Mas estamos tentando dar conta.

Renesmee me encarou enquanto eu colocava os sapatos e ajeitava meu cabelo.

—Eu sabia, sempre soube - ela sorriu sentindo um orgulho repentino. Eu a encarei. - Você é uma ótima mãe Elizabeth. Ariel tem tanta sorte, sempre soube que seria incrível.

—Ele tem sorte por ter todos nós, inclusive você.

—Hoje é um dia nostálgico, não é? - ela sorriu com lágrimas nos olhos. - Nossos pais vão se casar de novo. E na primeira vez que fizeram isso, o resultado foi nos duas.

—É, é sim. - disse totalmente pronta agora. - E nos duas ainda somos uma ótima dupla. Não esqueça disso.

Renesmee sorriu e me abraçou.

Alice apareceu informando que a cerimônia começaria daqui a 10 minutos, e nos mandou ir para o Jardim.

Eu e Nessie descemos e nos encontramos com os outros na sala. Eu agarrei o braço de Nícolas e caminhos para fora de casa.

—Eles estão muito empolgados com a sua volta. - Comentou ele.

—Eu sei, não sinto nada além disso até agora. - disse enquanto caminhávamos. - Estou tão feliz de estar aqui.

—Já foi tempo demais longe deles, não acha? - eu o encarei confusa. - O que acha de passarmos um tempo de qualidade com os Cullens agora?

Quando Nícolas perguntou isso, meus olhos se encheram de lágrimas. Porque não há nada que eu ame mais do que minha família.

—Obrigada - disse o beijando.

Voltamos a caminhar para o jardim.

No percurso eu sorri imaginando como foi para minha família esse tempo sem mim. Jogando xadrez, jogando cartas, redecorando a casa várias e várias vezes.

Não era como eu estar aqui atraindo problemas para eles, como costumava fazer.

"Vamos atrás da Liza, ela fugiu do pais de novo".

"Oh meu Deus Elizabeth quebrou novamente a casa".

"Vou matar aquela garota, ela quer atrair novos vampiros com esse jeito rebelde".

"Elizabeth matou um vampiro, o que faremos com ela?".

E assim vai.

Poderia passar a vida aqui dizendo frases típicas que meu familiares sempre diziam a mim, e que agora não passavam mais por seu vocabulário nos últimos dois anos.

Nos sentamos em nossos lugares e esperamos os noivinhos chegarem.

Todos estavam eufóricos. Ariel quase acabou com a decoração e Alice teve um pequeno infarte em seu coração congelado. Minutos depois meu pai apareceu, lindo em seu terno preto sofisticado. Não demorou para ele me avistar na primeira fila sorrindo para ele.

Ele me olhou emocionado e devolveu o sorriso.

A cerimônia começou e minha mãe entrou. Estava tão linda, tão perfeita. Com um vestido diferente de seu primeiro, mas mesmo assim estava radiante. Me avistou também e sorriu para mim. A cerimônia seguiu rápida, mas foi linda.

Eu me emocionei do começo ao fim. Depois que se vira mãe, você chora por tudo. E eu chorei o tempo todo, principalmente porque nos votos deles, eles falaram muito sobre seu amor infinito por mim e Renesmee.

A festa começou em seguida, logo depois da cerimônia. O salão encheu de gente. Os Denali novamente estavam presentes, e até mesmo os Volturi. 

Acreditem se quiser, nosso acordo com eles seguia intacto.

—Filha. - Minha mãe correu em minha direção e me abraçou forte. - Como senti sua falta. Nunca mais ouse ficar tanto tempo sem nos ver. Entendeu?

—Tudo bem mamãe. Estou aqui agora, não pretendo ir embora tão cedo.

—Jura? - seus olhos brilharam de empolgação.

—Eu juro.

Senti braços me esmagarem por trás, me virei e era meu pai. O abracei afundando meu rosto em seu peito largo.

—Pequena, que saudade. - Disse com a voz embargada. - Você faz muita falta. - acariciou meu cabelo enquanto eu ainda o abraçava.

Depois ele bateu a ponta dos dedos no medalhão em meu peito, emocionado. Medalhão que eles me deram quando casei. E que eu fazia questão de usar junto com o Lunam. Sempre olhava para ele, e para a foto dentro dele pra me dar forças em dias difíceis.

—Também senti muita falta de vocês. Todos os dias.

—Agora sim. - meu pai sorriu abertamente - A família está completa!

—Onde está meu neto? Quero vê-lo. - Bella perguntou.

—Se você conseguir acha-lo, até considero te dar uma bala. - Os dois riram do cansaço evidente em minha voz.

—Ele tem o seu gênio - sussurrou meu pai. - Bem feito, está passando o que passei com você.

Revirei os olhos com aquela verdade que ele jogou na minha cara.

—Essa casa está tão vazia sem você. - disse minha mãe cabisbaixa pegando em minha mão.

—Ouvi isso desde que cheguei. A minha conclusão, é que a vida de vocês deve estar uma merda sem mim. Não estou querendo me gabar nem nada. - Levantei as mãos rindo.

—Mas é verdade. Você trazia mais emoção para essa casa. Agora, parece que vivo o mesmo dia todos os dias - minha mãe bufou.

—É. Mas pelo menos rendeu um pouco de paz a vocês.

—Ah, eu gostava daquela adrenalina. - Edward admitiu.

—Não era isso que eu escutava quando você brigava comigo. - Fiz bico e ele riu alto.

—Nunca se esqueça filha, você sempre será o nosso maior problema. - Minha mãe acariciou meu rosto.

—Eu fico feliz por saber disso. - disse rindo. Porque eu realmente ficava feliz com isso.

Nícolas apareceu em seguida. Conversamos por um momento e ele me tirou para dançar, enquanto meu pai fez o mesmo com minha mãe.

—Você está melhorando com o tempo - Ele riu da minha falta de jeito. Eu o lancei o meu pior olhar.

—Sou péssima, você sabe disso. 

—Você está linda. - Sussurrou no meu ouvido e creio que minhas bochechas queimaram. Sim, depois de anos eu ainda corava quando ele me elogiava. - E fica mais linda ainda ruborizando.

—Você faz de propósito. Eu sei que faz. - Disse sem graça e ele gargalhou.

—Claro que não. Não posso te elogiar?

—Não, eu fico vermelha.

—Linda. - disse com um sorriso maroto.

Ele roçou seus lábios nos meus me fazendo suspirar. Tomou minha boca num beijo quente, segurando minha cintura. Subi minhas mãos de seus ombros, afundando em seus cabelos.

Incrível como o tempo pode passar, e eu continuo o amando mais do que minha própria vida.

Se alguém me dissesse que esse era o meu destino anos atrás, eu não acreditaria. Não acreditaria que quebraria mais regras do que imaginava.

Que superaria o insuperável. Que me revoltaria com minha família, provaria sangue humano. Que mataria e seria perseguida pelos Volturi.

É uma reviravolta na verdade, já que meus pais evitavam mante-los perto de mim por medo, e hoje em dia, são eles quem tem medo de mim.

Minha vida pode ser descrita como uma bela reviravolta.

Quem diria que se eu fosse para Hanover a fim de liberdade encontraria Nícolas. Um Filho da Lua. Quem diria que existiam Filhos da Lua, uma espécie que deu origem a minha especie. Até hoje não acredito que ele teve um Elo por mim. 

Um Elo indestrutível que resultou em mais problemas do que eu realmente precisava.

Em um filho. Em Ariel. Meu Deus.

Não acredito até hoje que Deus me deu a honra de colocar essa criança no mundo, que até hoje não me conformo que ele saiu de mim. Eu olho para ele e apesar de todos os problemas, ainda não acredito que ele é meu.

Minha vida deu tantas voltas durante todos esses capítulos.

Já estive a beira da morte, já matei tanta gente para proteger minha família, por vingança, por raiva, para me salvar. E hoje estou aqui. Simplesmente entrando em outra história da qual envolve a vida do meu filho e não sei se vai existir um final feliz.

Quando você pensa que tudo acabou, que finalmente vai poder viver em paz, vem um desgraçado e joga uma maldição no seu filho.

Até aonde isso vai me levar? Eu não sei, mas para algum lugar uma hora eu vou, porque eu vou encontrar uma resposta, custe o que custar.

Pensando nisso, em toda essa loucura da minha vida, do início até o presente...

Nada melhor do que terminar essa história com quem começou ela, não acham?

Com duas pessoas em um amor improvável.

Quem diria que um amor incondicional entre uma humana e um vampiro, resultaria nisso tudo. Resultaria em mim e em Renesmee. Em toda minha história e até em Ariel. Sem eles, sem a coragem deles, nenhum de nos estaria aqui agora.

Irei me espelhar em meus pais eternamente, por tudo que já passaram por seu amor, por tudo que passaram para manter vivas eu e minha irmã.

O amor deles é a prova de que tudo pode acontecer. E de que tudo é possível. E eu vou me agarrar nessa certeza pelo resto dos meus dias.

E bom, se pensam que isso acabou... Sinto dizer, esse fim é apenas o começo.

O começo de uma busca interminável, de mais regras a quebrar, de uma vida para salvar, de um amor puro e de sacrifícios.

Eu sinto decepciona-los. Mas não irão se livrar de mim tão cedo.

Essa foi a minha história. A minha vida e as minhas descobertas. Mas não para por ai. Nunca ira parar...

Somos eternos e estaremos aqui, prontos para o que o futuro reservar para gente.

—Eu te amo meu amor. - Murmurou Nícolas sobre meus lábios.

Eu sorri ainda o beijando.

—Eu também te amo.

 


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Notas finais do capítulo

Infelizmente chegamos ao fim dessa incrível jornada.

Obrigada a todos que leram A Irmã de Renesmee. Essa história é muito significativa para mim, eu a escrevi pela primeira vez em 2012, e esse ano decidi reescreve-la novamente, e foi a melhor decisão que tomei.

Vocês foram incríveis em cada momento e em cada capitulo, me apoiaram, me incentivaram e não me deixaram desistir.

Obrigada a todos os comentários, favs e compartilhamentos da história. Tudo isso fez uma grande diferença para mim e para o desempenho dela.

Serei eternamente grata a todos os leitores ❤.

AVISO:

*Os Personagens: Elizabeth Cullen, Nícolas Roller, Lauren Roller, Lucinda Roller, Oscar, Sarah Roller, Daniel Roller, Tyler Roller, Josh Brendom, Cíntia Headkros, Ágata Headkros, Ícaro Headkros e Ariel Roller. São todos de minha total autoria e não permito o uso de nenhum deles sem a minha autorização.

*Plágio é crime!

Ps: Sim, é claro que estou pensando em fazer a história do Ariel envolvendo toda a família novamente, em busca de salvar a vida dele. Mas eu preciso de um feedback de vocês.
Se vão querer realmente, se irão acompanhar, e se vai valer a pena o esforço de contar toda a história sobre a maldição dele.

Tudo depende de vocês.

Mandem nos comentários se querem ou não que eu faça. Dependendo da quantidade de comentários positivos, para saberem minha decisão me sigam, assim quando eu postar todos vocês serão notificados.

Mas muito, muito obrigada por me acompanharem nessa jornada incrível da nossa amada Elizabeth Cullen. É a história mais especial da minha vida e fico feliz de poder ter tido o privilégio de compartilha-la com todos vocês.

Obrigada.

Beijos e abraços da escritora que ama vocês.

Thatty ☘

[...]

ATUALIZAÇÃO: 27/10/2021

Só pra avisar que a continuação foi finalmente publicada hoje.

Espero vocês lá.


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