Todas Contra O Damon escrita por Sonhos de inverno


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Cristo, esta dando um baita trabalho editar a historia, mas esta valendo a pena!!
Se alguém vivo ainda acompanhar, comente!
Um super beijo
Att: Sonhos de inverno



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Invadimos uma casa. Não, invadimos a casa de um Salvatore. Deus, o que eu havia me tornado?

—Por favor, vamos resolver isso mais rápido que der e dar o fora! - chuta ai quem é que ficava pedindo isso... É, sou eu, a única delinquente que pensa.

—Que tal calar essa maldita boca?! - Barbie sugeriu

—Por onde começamos? - Kath, a vadia, perguntou.

Estávamos, as quatro, em um dos quartos. Não, não era o do Damon, Kath sabia bem como era o dele. 

—Ok, em é .... hu.... Cade minha bolsa? - ela olhava pra todas nós.

—Não me diga que você não à pegou! - Bombom estava com os dentes trincados.

—Vamos ser presas! - Chuta ai quem dava chilique outra vez. Isso mesmo, eu.

—Se você não parar de dar chilique a cada cinco minutos nós vamos realmente ser presas - rangendo os dentes a vadia constatou.

Ela estava, deliberadamente, certa. Precisava afastar todo esse desespero pela boca e força-lo garganta baixo. Já tínhamos entrado pela propriedade e pulado uma janela. Ora, a merda já estava mais do que feita! Engoli o seco e me forcei a fechar a boca.

—Precisamos pega-la! - seus olhos voltaram a grama lá em baixo - Quem vai descer? - Barbie perguntou.

—Vá você! - a vadia disse olhando para Barbie.

Entenda, foram dolorosos momentos de tortura lá em baixo. Bombom perdeu a coluna, Barbie os cabelos e a vadia... Bom, ela não perdeu nada. Eu não me ofereceria para descer, pois tanto eu quanto elas, sabíamos que, possivelmente, eu não voltaria. E foi por esse motivo que, dois minutos depois, a vadia estava trepada no parapeito da janela com o tufo de lençóis enfiados na mão.

Cada uma segurava uma ponta para tentar descer Kath da maneira mais segura possível. Estávamos firmes, agarrando o punhado de tecido fortemente esperando que ela criasse coragem. Um alto barulho na sala fez com que todas largassem a porcaria do lençol e ficássemos de frente a porta e com passinhos curtos fossemos para a janela. Mas Caroline deu passinhos demais e, acidentalmente, esbarrou na vadia que caiu da janela.

—Aí meu Deus, você matou a vagabunda! - Bonnie pouco se importou por ter gritado.

—Eu eu eu...... Eu mate ......- a Barbie pigarrou e começou a chorar.

—Eu to bem - quase com um gemido a vagabunda voltou a aparecer.

O suspiro de alivio veio de todo o grupo. Não gostávamos umas das outras, mas aprendemos a odiar mais uma outra pessoa. O inimigo do meu inimigo é meu amigo.

—Agora, pega a bolsa! - Bonnie não perdeu tempo.

A vadia se levantou meio atordoada, toda machucada e descabelada,  foi até a maldita bolsa. Uma bolsa branca bem simples que mais parecia uma mochila ou um grande saco branco. Tudo isso por uma bolsa. Que de acordo com ela, era pesada. E com muita calma ela voltou a subir.

Ao nosso lado estava a vadia em pé e bem machucada. Ela era o nosso GPS  lá dentro. Nem mesmo Bombom havia pisado ali dentro. Eu sabia que as outras duas não estavam muito felizes por saber que ela já havia estado ali um par de vezes, tantas que até conseguia circular por lá sem nenhum tipo de problema. Foram necessárias três orações e andar mais cinco portas grandes de madeira maciça até estarmos estarmos na porta do quarto dele. A vadia já foi abrindo a porta e colocando todas nós lá pra dentro.

Eu corei. Era a primeira vez que entrava em um quarto, um masculino, um de um cara muito gato. Afastei os pensamentos da cabeça e fitei o quarto que ere bem diferente do meu. Era gigante com grandes pisos de madeira, um enorme guarda-roupa, uma cama de casal bem no meio com fofos travesseiros e um pesado edredom cinza.

— Vamos - a Barbie distribuiu câmeras pelo quarto e foi instalando todas, enquanto eu, a vagabunda e a Bonnie fomos para a gaveta de cuecas de Damon.

Me descontrai quando agarrei uma das cuecas e coloquei na pontas dos dedos e balancei ela de um lado para o outro.

—Olha a cuequinha dele - Bonnie foi a primeira que começou a entrar na minha brincadeira. Ela agarrou uma box azul e atirou pra dentro da cabeça e saiu pulando pelo quarto.

—Essa me é familiar - a vagabunda pegou uma rosa e balançou bem sorridente com uma piada interna.

—Não acredito que você dormiu com ele - Caroline estava inconformada.

—Nós compartilhamos algo - justificou Kath.

—Ah sim, o que vocês tem por baixo da roupa - ela retrucou com as bochechas rosadas.

E lá foi todo o companheirismo. Elas o odiavam e por isso estavam nessa juntas, mas ele também era capaz de causar o efeito contrario. Por ele elas voltariam a brigar entre si. Havia, no fundo, uma expectativa de ele escolher uma delas, uma expectativa falsa e triste. Ele, provavelmente, jamais amaria uma delas. 

— Como se eu fosse a única aqui! - arqueando os cantinhos dos lábios apontou para Bombom.

O queixo de Caroline foi para o chão e seu rosto perdeu a tonalidade. Oh, Deus! Meio atordoada olhou uns bons segundos para Bombom, um olhar de pura acusação. Os fios das câmeras e os joelhos de Caroline estavam em cima do criado, nas mãos um pesado alicate e fitas adesivas.

—Não faça essa cara de santa - Bombom semicerrou os olhos - Você não foi?

—Nunca permiti que ele...

—Basta! - eu falei um pouco alto - Estão, novamente, brigando por ele. Por ele!

E ali estava o motivo por precisarem desesperadamente de mim. Eu não cairia no jogo. Não seria tentada por lembranças. Ele nunca foi meu e nunca poderá ser. Nunca tive expectativas e por isso poderia contra-las.

A vagabunda sacou um garrafa pett da bolsa. Recolheu todas as cuecas e despejou o pó que era meio amarelado ou beje, ao espalhar nem ao menos era visto. Do outro lado, Caroline, já havia terminado com as câmeras. 

—Pronto, agora podemos ir - a Barbie disse e eu quase pulei de felicidade, mas, como a vida sempre te derruba, um barulho perto da porta me deixou desesperada outras vez!

Era ele. Ele estava na porta. Ele iria nos ver. Eu ficaria de castigo pelo resto da minha vida. Maldita hora que fui arrumar emprego naquela espelunca. Maldita professora Jenna. Maldito plano de girino.

Ele estava próximo, quase girando a maçaneta. Não havia tempo de voltar onde havíamos vindo, mas talvez, houvesse tempo o suficiente para nos esconder. As garotas correram, cada uma para um lugar, a vadia se escondeu embaixo da cama, a Barbie foi direto para o guarda-roupa, Bonnie correu para atrás da porta e eu fiquei rodando correndo de um lado igual a uma barata tonta. Notaram que eu era a única que ainda andava de andava de um lado para o outro sem rumo, em cada rosto havia um suplicante pedido para que eu parasse de rodar sem rumo e desce um jeito na situação. Seríamos pegas por minha causa!

—Banheiro - Caroline sussurrou por uma pequena brecha do guarda-roupa.

Tropeçando nós próprios pés corri para o banheiro. Abri a porta com um chute a fechando logo em seguida e olhei de um lado para o outro até que avistei uma banheira. Talvez Deus ainda tivesse fé em mim. Voei até ela e me atirei para dentro, silenciosamente, me encolhendo ao máximo como se fosse possível ficar invisível. Meu coração dava solavancos, estava também ofegante com as pontas dedos gélidas.

E o pesadelo aconteceu quando a porta do quarto se abriu. Engoli o seco e tapei a boca com as palmas das mãos. Colei meus ouvidos na ceramica gelada e ouvi uma porção de passos de um lado a outro. Uma porta foi aberta. A maldita porta do banheiro. Meu coração falhou duas batidas, a respiração travou na garganta e em um súbito desespero eu acabei desmaiando.

 

Ponto de vista da Kath

O desgraçado havia ido para o banheiro. Para o maldito banheiro onde Elena estava. Olhei para os lados e todas estavam com a respiração presa. Tateei os bolsos do jeans velho até achar o celular e o agarrei digitando o número dele. O som franco de um rep soou, mas ele ignorou. Que droga, não ignore as minhas ligações, imbecil!

Ele deu a volta no banheiro e saiu, talvez para me atender. Elena era uma sortuda filha de uma mãe. Escorreguei pelo chão e engatinhei até o guarda-roupa encontrando com uma Caroline pálida como um papel. Bonnie, saiu de trás da por desprovida de unhas.

—A retardada! Temos de pega-la - sussurrei o nariz franzido.

Antes que eu conseguisse marchar banha o banheiro meu celular vibra. Damon havia achado o celular, portanto,precisávamos ser muito rápidas.

Ah, aquele banheiro também já me habitou confortavelmente entras épocas. Antes era delicioso e agora era tenebroso. Dentro da banheira estava uma medrosa muito pálida e desmaiada.

—E agora? - a Bonnie perguntou.

Caroline deslizou as mão ate a tornei e a ligou encharcando Elena até que ela acordasse tossindo quase que em prantos.

—Eu não..... Eu.... Não eu.... - ela franziu o rosto enquanto choramingava.

—Guarde o chororo para mais tarde - pedi educadamente - Temos problemas mais sérios agora.

Encaramos a janela, não havia tempo de amarrar lençol por lençol como antes. O único jeito era pular, sabíamos disso, contudo, todas tinham medo de realmente fazer. Sem tempo para pensar eu me joguei contra elas janela abaixo.


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Notas finais do capítulo

Desventuras da malucas assassinas!
Mais um editado. Juntei dois capítulos novamente.
Um super beijo.
Att: Sonhos de inverno.