Todas Contra O Damon escrita por Sonhos de inverno


Capítulo 19
Aquela palpitada que mata a gente


Notas iniciais do capítulo

MISERICÓRDIA, DEUS!

ATENÇÃO, POR FAVOR!

Meus, chuchus, tudo bem?
Seguinte, há uns dois anos acabei perdendo a minha conta aqui no nyah, mas depois de muito tentar, consegui recupera-la!
Estou editando todos os capítulos desta fic, tanto que a numeração esta um pouco errada, pois estou juntando os capítulos a fim de torna-los maiores e melhores!
Se alguém ai ainda acompanha, comente e compartilha!
Esta sendo muito trabalhoso editar toda a história, mas sei que vocês merecem!
Um super beijo.
Att: Sonhos de inverno



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Ric, o meu recente namorado, estava tagarelando com minha mãe que vira e mexe atirava-lhe as mãos sobre ele e lhe lançava sorrisinhos marotos. Ele ainda estava aqui, no meu quarto, na verdade, todos estavam. Valda, a vizinha ia e vinha com as minha tranqueiras escondidas em sua casa. As três malucas sapateavam de um lado para o outro franzindo o canto dos olhos ao me observar. Sempre o olhar delas acabavam por me causar calafrios. 

Vamos recapitular a atual situação. A direita uma Barbie, com os olhos brilhantes, observando detalhadamente cada trabalho realizado com muita mestria por todos. Do lado dela, a presidiaria, que terminava de colar as enormes unhas na minha mão e soltava alguns sopros antes de pular para o próximo dedo. Sim, Bombom esta na esquerda, terminando as sobrancelhas lançando-me olhares preocupados. A vadia, também conhecida como Keth, era encarregada de escolher a roupa.

Elas estavam tensas. Bom, eu também estava um bocado. Nada poderia dar errado. Era isso: um olhar, uma chance e um beijo seriam capazes de decidir se concluiríamos a operação ou se ela seriam mais um fracasso.  

Olhei novamente para meu namorado. Parecia-me bem feliz com minha mãe. Traidora.

—Elena, esta parecendo um triturador - ela puxou mais uns fios - Pare de tremer!

O cabelo que antes ia até a cintura, agora, por culpa das três malucas e a ex presidiaria, estava um pouco abaixo ao busto. Qualquer misera parte minha que tinha pelos esta vermelha e coçando. As unhas estavam terminadas, mas incomodavam um pouco por serem tão grandes. E, até agora, nada de espelhos para Elena.

—Estão iguais? - Bombom perguntou a vadia.

Keth abaixou-se ate estar frente a frente comigo, semicerrou os olhos e ficou assim por trinta segundos inteiros antes de se pronunciar. 

—Parecem boas para mim - lambeu os lábios rosados e os curvou em um sorriso franco - Acalme-se! Você terá uma surpresa.

—Pois bem, estão prontas! - Bombom anunciou.

Olhos de Ric, antes sorriam docemente para minha mãe, se voltaram para mim e ele sobressaltou com os olhos arregalados. Seja o que for o resultado, causou uma mudança em alguém que me conhece a menos que um dia. Ele sorriu, com a mesma doçura que havia sorrido para minha antes, para mim e eu fitei seus olhos. Era um conquistador, ladrão de corações e não valia nada. Ouviram joelhos? Controlem-se.

A Barbie entrou na minha visão e me colocou de pé em um pulo. Calma e meticulosa rodou-me olhando dos pés a cabeça. Deu uma, duas e até três voltas antes de finalmente dizer qualquer coisa.

—É o nosso melhor trabalho - concluiu com olhos brilhando de expectativa.

E em menos de três segundos a senhora Valda trouxe um espelho e desta vez quem arregalou os olhos e abriu a boca em um perfeito circulo, fui eu. Realmente, era no nosso melhor trabalho. Ok, nossos outros trabalhos não foram lá muito bem pensados ou bem concluídos, mas analisado a mim mesma, este estava mais do que perfeito. Era uma outra Elena, uma digna de partir o coração de um Salvatore.

—Você esta linda, não da pra negar, mas lembre-se ele da pés na bunda de muitas gatos lindas - Bombom estreitou de leve os olhos enquanto falava.

Era um avisa claro. Ele as dispensou mesmo cada uma possuindo gênios fortes e características únicas, ainda sim, para ele, não eram boas os suficiente. Eu, por outro lado, seria a junção de todas. Não havia margens de erro.   

 

Cerrei os punhos em cima da mesa para não roer as unhas postiças. Eu estava corada, na verdade, tornei-me uma beterraba. A todo custo fitava aquele maldito quadro de álgebra, como se realmente estivesse prestando qualquer atenção.  Como se realmente fosse capaz de prestar atenção com tantos pares de olhos voltados para mim. Não sou acostumada com tamanha atenção, mas fingia costume. Oh, Deus que eu fosse uma boa mentirosa.

Damon me olhava. Eu sabia deste fato, mas não havia conferido ainda, não com meu olhos pelo menos. Entretanto, Caroline frequentemente fazia, discretamente, um sinal positivo. É, começamos muito certo.

Damon estava sentado bem mais atrás conforme havíamos planejado. Ele  vai querer, desesperadamente, ficar perto e, é por isso, que vai ficar longe. Ele vai querer a ficha completa e já sabíamos quem ele procuraria: Klaus que, como todos os outros, tinha uma tremenda queda pela Barbie.

Caroline havia passado quase que a manhã toda cheia de sorrisinho para ele, olhares e um bocado de conversa fiada pro lado dele, pois ele era o confidente, braço direito, melhor amigo do nosso querido alvo. E funcionou! Klaus falava meio abobalhado com um sorriso que repartia metade da cara todas as vezes que falava com Caroline. Alem disso, havia informado o nome errado de Elena para o Demon, nome esse que Caroline havia dito em alto e bom som enquanto chupava um pirulito em sua frente.

Bombom não ficou de fora, ela constantemente ajudava-me a arrumar postura, o cabelo e me reprendia sempre que começava a levar as mão até a boca a fim de roer. Ensinou-me como andar e mostrar superioridade. Como ser autoritária.

Kath, a vadia, também estava extremamente presente. É por culpa dela que metade dos meninos estão sentados a minha direita e a outra metade a minha esquerda sobrando apenas alguns lugares bem mais a trás para Damon se sentar. Foi ela que teve de me ensinar que se apenas autoritária poderia não ajudar com o Damon, precisava de um pouco de manha, de meiguice e sedução. Eramos, no começo, quatro e agora uma equipe perfeitamente organizada pronta para qualquer tipo de situação.

E eu, bom, sou o objeto de pesquisa. A cartada final. A virada do jogo. A carta guardada. A bomba relógio na mão de Damon. 

Mal deu tempo do sino tocar e Caroline já estava envolta de mim, segurando meu braço carinhosamente e sorriso afetivamente para mim. Quase não a reconheci. Era assim que ela era quando esta com homens? Uau! 

— Esta muito seria - seus olhos disparando e alternando de Damon para mim e vice versa - Levemente, balance o cabelo para trás e de a sua melhor gargalhada.

Com as mãos um pouco geladas enviei no meio do meu cabelo e o balancei de um lado ao outro, exatamente como em um comercial de shampoo, e soltei uma gargalhada mais doce que consegui.

A Barbie não olhava para mim, seus olhos estavam presos para alguém atrás de mim. Ela não sorria, nem murmurava, apenas olhava e esperava. Era uma felina querendo dar o bote na caça. E foi exatamente o que ela fez, pois ela esperou o balançar de shampoo dar certo e quando viu a determinação nos olhos dele, tirou-me dali rapidamente. 

Eu sumi no intervalo também. Na verdade, todas nós passamos o tempo na salinha de Caroline. Ela fugia do Klaus, eu era escondida, Bombom e Keth me treinavam. 

De acordo com elas, o primeiro intervalo ele buscaria me encontrar sozinha e me encurralar ate conseguir marcar um encontro, mas se eu sumisse, ele gastaria todo o tempo me procurando. Mas não o segundo. A vadia disse: de com uma mão e tire com a outra. 

E foi com todas essas lições que elas me deixaram aqui, no corredor, caminhando sozinha. Ele teria a chance de tentar o contato novamente e eu teria que prende-lo.

Mantendo a cabeça erguida e os cadernos colados ao peito eu atravessava o corredor. Bom, a sensação é... agonizante. Imagine, por uma vida toda ninguém sabendo quem diabos é você e agora de todos os lados olhos te fitando e três cabeças especiais avaliando cada uma de suas ações. 

Dei duas longas voltas pelos corredores sem olhar apara os lado. Havia um punhado de gente em todos os cantos, havia muitos olhares, havia as minhas malucas mas o nosso objeto de destruição ainda não tinha se apresentado. Onde diabos ele se meteu? 

E como se lesse meus pensamentos eu o vi ao lado do bebedor todo de preto e uma rosa na mão. Bingo! 

Caminhei até ele lentamente, o que o deixou um pouco frustrado. Deixe que ele te procure em vez de ir até ele. E ele veio me olhando por todo caminho, examinou e analisou. O predador e a presa. É Damon, as predadoras e o cordeiro. 

Em passos bem mais apreçados ele chegou até mim que lhe lancei um doce sorriso e dei a volta para continuar indo reto. Ele, levemente, segurou meu braço me virando um pouco até estar de frente para mim.

—Procurei por você - seus olhos ardiam com expectativa.

Seus dedos começaram a acariciar levemente meu braço fazendo pequenos círculos enquanto ele me olhava docemente. Não se enganem, a mão queria me causar um arrepio e os olhos buscavam qualquer sinal de mudança. Senti os três pares de olhos nos observando. Ah sim, elas com toda certeza estavam vendo isso. Meu estomago deu um salto e eu quase arfei, mas no ultimo instante eu o segurei e mantive tudo isso contido em uma bolinha dentro de mim. Exploda em outra hora, uma que ele não esteja perto.  

—Acabei me empolgando com a conversa e perdemos a noção do tempo - dei duas bonitas piscadas e curvei meu lábios em um pequeno sorriso. 

Apenas isso. Ele não sabia se eram homens ou mulheres com quem eu conversava. Ele estava, mais uma vez, frustrado. Olhou para o teto e suspirou

—Bom, de qualquer forma, achei que iria gostar - estendeu-me a rosa voltando os belíssimos olhos azuis a mim - Elena - meu nome saiu como um gemido calmo e controlado por seus lábios.

Dessa vez eu não conseguir conter. Deveria estar preparada para qualquer coisa, mas o meu nome daquele jeito? Uau. Era muita sorte que eu não tivesse gemido. Apenas o arrepio percorreu todo o meu corpo, desde os fios de cabelo ate as pontas dos dedos.Ele viu. É claro que viu, é observador a isso. E não se importou em demonstrar vitoria quando seus lábios se abriram em um sorriso arrebatador.

Agarrei a rosa tocando-lhe um pouco mais que o necessário sua mão. Suas pupilas, automaticamente, dilataram. Juntei perto de meus cadernos e lhe lancei um terno sorriso. E contornei Damon indo em direção aos armários. Ele não veio atrás, mas seus olhos estavam em mim, exatamente como queriamos.

Ok, Keth, é a sua vez.  E mais uma vez era como se tivesse lido meus pensamentos. Não um, nem dois, mas três estudantes quase tão bonitos quando Damon, veja bem: quase, docilmente vieram ao meu lado, um em cada canto, oferecendo-se para carregar as minhas coisas e eu permiti. Entreguei-lhes os cadernos e a rosa e em frente ao meu armário eu apenas recebi os cadernos de volta, mas não a rosa. 

Ele viu e ele se importou. 

 

 


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Notas finais do capítulo

Por favor leiam os recado lá em cima!
Se alguém estiver vivo, comente!!
Um super beijo.
Att: Sonhos de inverno.



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