Because Of The Night escrita por Carolyn Fer, Missy Thatcher


Capítulo 4
Futuro


Notas iniciais do capítulo

Enjoy...



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Dois meses depois...

Corri em direção ao banheiro e pela milésima vez na semana eu joguei fora tudo o que havia no meu estomago. Depois de vomitar violentamente, escovei os dentes e me deparei com um Damon preocupado me avaliando na porta do banheiro.

  - Isso está muito estranho, Lena. – falou. – Você tem que ir ao medico.

  - Damon... Eu acho que sei o que é isso.

  - Eu também acho que sei, por isso tem que ir ao médico para confirmar. – disse sério.

  - Você está bravo comigo? – perguntei quase chorando. Ele me olhou e depois veio me abraçar, comecei a chorar em seu ombro enquanto ele alisava meus cabelos.

  - Hey, anjo. Eu não estou bravo com você. Estou bravo comigo mesmo. Nem me lembrei disso, antes ou depois. Não quero estragar sua vida ou te obrigar a me aguentar pela vida toda.

  - Desculpa! – balbuciei.

  - Eu também sou culpado. Mas olha, - ele me afastou e levantou meu queixo com o dedo indicador. Olhou dentro de meus olhos e disse com a voz mais sincera que já ouvi. – Eu não poderia escolher uma mulher melhor para ser mãe de um filho meu. E se nossas suspeitas se confirmarem você pode ter absoluta certeza de que eu vou estar do seu lado e te apoiar a cada segundo.

  - Eu sei disso. Mas... Todo mundo vai pensar que a gente namorava esse tempo todo e...

  - Não se preocupe com os outros, Elena. Vem, vamos para a farmácia comprar testes de gravides.

  - Testes? – perguntei abismada.

  - Claro. Para ter certeza absoluta.

[...]

Eu já havia feito cinco testes diferentes. Agora ambos estavam em cima do balcão do banheiro. Damon me abraçava de lado enquanto esperávamos o resultado, não olhamos para eles enquanto não marcou o tempo todo.

Cinco minutos depois olhamos e suspiramos fundo. Os cinco haviam dado positivos. Agora não havia duvida, eu estava gravida do Damon.

  - E agora? – perguntei.

  - Vou ligar para meus pais e meu irmão virem aqui e você chama todo mundo lá embaixo. Não podemos adiar isso, será pior.

   - Certo.

[...]

Estavam todos na sala olhando para mim e Damon. Mamãe, papai, Jeremy, Stefan, Giuseppe e Nidia. Damon se aproximou de mim e pegou minha mão enquanto eu o olhava nervosamente.

  - Devem estar se perguntando por que estão aqui. – falou Damon.

  - Isso é meio obvio irmão. – disse Stefan rabugento e acabou levando um tapa de dona Nidia.

  - Mas eu e Elena queremos comunicar uma coisa. – disse Damon. Dona Nidia me olhava toda sorrisos. Ele apertou minha mão e eu assenti.

  - Eu estou gravida. – falei em alto e bom som. O queixo de todos caiu no chão. Depois de longos cinco minutos inteiros papai foi o primeiro a falar.

  - E quem é o pai? – me segurei para não revirar os olhos.

  - Sou eu, senhor Gilbert. – disse Damon. Papai ficou vermelho e depois levantou do sofá pulou no pescoço de Damon.

  - SEU DESGRAÇADO! CONFIEI EM VOCE E SUA POSE CERTINHO! E VOCE FAZ O QUE? ENGRAVIDA MINHA FILHA! – Damon tentava soltar os dedos de meu pai de seu pescoço.

  - Pai, solta ele! – falei tentando o afastar. Ele soltou Damon que começou a tossir em busca de ar. Todos já estavam em pé desesperados falando entre si. – Não é o que o senhor está pensando.

  - COMO NÃO? OU ACHA QUE VOU ACREDITAR QUE DAMON ENCOMENDOU ESSE BEBE PARA A CEGONHA?

  - Não foi assim!

  - Então foi como? Porque assim é o único jeito que conheço de se fazer um bebe, a não ser que tenham inventado outro!

  - Estávamos meio... Não sóbrios. – falei envergonhada. Dona Nidia veio estupefata em minha direção.

  - Está me dizendo que fizeram essa criança bêbados? – e pela primeira vez eu a estava vendo realmente brava. O medo percorreu toda minha espinha, permaneci calada. – Um bebe tem que ser feito em meio a amor! Pelo amor de Deus... Eu não acredito! – Giuseppe foi até Damon e começou e lhe dar tapas na nuca.

  - Não aprendeu nada do que lhe ensinei? Camisinha existe pra que? Pra fazer balão é? Ou pra deixar guardada no fundo da gaveta?

  - Ai pai! Para, eu não sou criança.

  - Isso mesmo! Criança que faz criança, não é mais criança. E vocês dois vão lidar com isso! – falou zangado.

  - O que quer dizer? – perguntou Damon. Giuseppe apenas puxou meu pai e nossas mães os acompanharam. Damon me abraçou de lado e beijou meu cabelo. – Tudo vai ficar bem, eu prometo. – falou. O abracei e pousei meu queixo em seu ombro.

  - E se não ficar?

  - Vai ficar. Prometo. Vamos resolver isso como adultos. Se fomos responsáveis o bastante pra fazer isso, seremos responsáveis o bastante para arcar com as consequências.

   - Então acho que seremos tios Jeremy. – ouvi Stefan dizer. Ele veio até mim e Damon e me soltei do abraço de Damon. – Há quanto tempo isso acontece? Você não ficaria gravida em apenas uma noite.

   - Mas foi isso que aconteceu. – disse Damon.

   - Não espera que eu acredite...

   - Eu não espero que acredite em nada Stefan. Foi o que aconteceu. Ponto.

   - Certo. – ele se sentou no sofá novamente e nossos pais voltaram á sala. Agarrei- me ao braço de Damon.

   - Decidimos que vocês dois vão ir morar no apartamento que eu coloquei no nome de Damon á alguns meses. Tem dois quartos. Um para vocês, e outro para o bebe...

   - Não estamos juntos. – falei. – Dormiremos em quartos separados.

   - Meu neto não crescerá com um pai em cada casa. – disse dona Nidia.

   - Nunca farei que iria tia. Damon e eu sempre fomos melhores amigos, não é por isso que algo vai mudar.

   - Mas o ‘isso’ em questão é uma criança, e não deve ser tratado com leviandade.

   - Sabemos muito bem disso.

   - Como eu dizia. – interrompeu Giuseppe. – Damon irá procurar um emprego e você ficará em casa até achar necessário.

   - Certo. – falamos Damon e eu junto. 


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Notas finais do capítulo

Comentem lindas!!
xoxo,Car