- Eu quero beijar alguém! – gritei enquanto ria. Eu estava muito bêbada, minha cabeça girava... Mas tudo estava tão bobo. Parecia um sonho. Tudo esta divertido. Eu estou divertida, desinibida, com a cabeça vazia. Nada me para.

- Eu também! – se pronunciou Damon meio cambaleante.

- Então se beijem você dois! - disse Carol rindo.

- É! – gritei. Fui até o banco em que ele estava sentando e fiquei em sua frente. Depois o puxei pela gola da camisa. Ele me olhava sorrindo. – E então? Você quer me beijar? – perguntei. Ele apenas levou a mão até minha nuca e juntou nossos lábios em um beijo voraz. Sua língua dançando com a minha em uma coreografia selvagem e sensual, cheio de desejo reprimido.

Jamais faríamos isso se estivéssemos sóbrios, mas não estávamos. Você está maluca? Esse é Damon! Seu melhor amigo não se lembra? Aquele com quem você jamais ficaria por mais bonito que fosse! Lembra? Meu subconsciente gritava, mas eu não ligava. Isso simplesmente não importava, eu só queria me divertir.

Damon nos afastou bruscamente e me olhou divertido.

- Isso responde sua pergunta?

- Com certeza! – dei um sorriso malicioso. Ele me puxou então para o meio da pista e começamos nossas provocações.

Ele segurava forte minha cintura enquanto a musica tocava alta. Passei minhas mãos por toda extensão de seu peito forte. Damon me virou de costas para ele, suas mãos passeando livremente e sem pudor por meu corpo, levei minha mão ao seu pescoço enquanto dançávamos grudados. Senti beijos quentes em meu pescoço, então subiu para minha orelha, onde depositou uma mordida no lóbulo. Gemi baixinho e me apertei ainda mais contra seu corpo, ele então enlaçou minha cintura em um aperto possesivo.

- O que você acha de eu tirar sua virgindade? – perguntou em minha orelha. Me arrepiei com o contato. Me virei para ele rindo.

- Ambos sabemos que não sou mais virgem a pelo menos quatro anos. – falei em seu ouvido fazendo-o rir.

- Ah, é mesmo. Meu irmão. Mas o que você acha de irmos para um lugar mais reservado? Tipo, a minha cama. – o olhei maliciosa.

- Acho uma ótima ideia! – o puxei pela mão e fomos em direção ao estacionamento. Onde Damon me prensou contra seu antigo camaro azul e me deu um beijo quente. Logo depois nos afastamos e entramos no carro.

Assim que Damon começou a dirigir, levou a mão até minha coxa e foi subindo por debaixo do meu vestido. Correndo os dedos pela parte interna de minha coxa.

Então ele chegou onde eu mais ansiava, passou os dedos levemente e depois afastou minha calcinha e começou com os movimentos circulares, estimulando-me. Gemi e involuntariamente agarrei as laterais do banco. Antes mesmo dele começar a me estimular eu já estava úmida, agora então eu não estava aguentando mais. Tentei encontrar minha voz e ela acabou saindo alta demais.

- Para o carro! – falei.

- O que? Por quê? – perguntou confuso.

- Para o carro agora Damon! – ele parou no acostamento e me olhou confuso. – Abaixa o banco. – falei mais baixo, Damon pareceu entender melhor e meio desajeitado abaixou o banco. Depois de feito subi em seu colo e o beijei. Quase no mesmo instante ele começou a subir meu vestido, desci minhas mãos de seu peito para seu cinto e o abri, depois desci seu zíper. Nos separamos e tirei minha calcinha enquanto ele abaixava a calça juntamente com a cueca. Nos olhamos brevemente e ambos sorrimos com malicia, Damon puxou minha cintura com força e me uniu a ele. No carro nossos gemidos se misturavam, nos movimentávamos rápido e com força. Logo atingimos nosso ápice. Arrumei meu vestido e Dam sua calça, fui para o banco do passageiro. Seguimos então pra a casa de Damon.

- Seu irmão não esta? – perguntei.

- Não, viajou. Não tem ninguém em casa, bom, agora tem nos dois.

- Hm...

- Olha, vamos ficar falando de quem esta ou não aqui, ou vamos fazer algo melhor? – perguntou.

- E o que seria ‘algo melhor’?

- Beber. – ele sorriu. – Meu pai tem uns vinhos de anos muito bons, tenho whisky, vodka e entre outros.

- Vamos de whisky! – falei e o acompanhei até seu quarto onde ele havia feito um fundo falso no closet e havia uma pequena adega, cheio de whiskys caros e vodka de primeira. De lá ele tirou duas garrafas de Bourbon, me entregou uma e sentamos em cima da grande cama de casal que havia em seu quarto. Ficamos bebendo em silencio até Dam começar.

- Nunca me disse por que terminou com Stefan.

- Pois é.

- E não vai me dizer agora?

- Vou.

- E então? - perguntou. – Por quê?

- Ele não era exatamente... Bem dotado. – ri e dei mais um gole na garrafa, já havia bebido quase a metade e Damon já havia passado da metade.

- O que? Tá me dizendo que Stefan tem pau pequeno? – ele gargalhou na cama. Eu estava sentada na beirada e ele na guarda. Estávamos de frente um para o outro.

- Não é tão pequeno. É médio. – falei rindo. – Mas não era isso... Ele era romântico, fofinho... Grude demais. – falei.

- Pensei que gostasse disso.

- E gosto, no dia-a-dia. Não na cama. Na cama eu acho que tem que ser quente, inesperado... Sexy. – falei olhando em seus olhos.

- E me acha sexy?

- Quem não te acha sexy?

- Obrigado. – ele veio engatinhando na cama em minha direção. – Posso te beijar? – perguntou no meu ouvido. Suas mãos em minha cintura.

- Deve. – ele se aproximou lentamente e segurou minha cintura, depois colou nossos lábios em um beijo voraz. Logo desceu a mão da minha cintura para a parte interna de minhas coxas. Logo adentrando minha calcinha a passando a me estimular.

Não consegui conter e separei nossos lábios, soltando então um gemido alto. Lhe empurrei e fiquei por cima do mesmo, puxando sua camisa pela barra e deixando o peitoral musculoso a mostra. Dei um sorriso malicioso e desci beijos por toda extensão de seu peito, quando cheguei à barra da calça olhei para ele que me avaliava com expectativa. Abri sua calça e abaixei, tirando-a. sua ereção era evidente, deixando a cueca box preta apertada. Mordi o lábio inferior e deixei meus dedos passearem pela barra da cueca, onde seus pelos pretos terminavam e me levariam ao caminho da felicidade. Abaixei a cueca e depois me abaixei para poder levar seu membro á minha boca. Damon levou as mãos para minha bunda que estava empinada devido a minha posição e apertou forte minhas nádegas. Comecei então a fazer os movimentos e Damon passou a procurar apoio por entre os travesseiros e a guarda da cama. Até que me puxou forte e me jogou na cama.

- Você é muito gostosa...

- Sou é? – provoquei. Ele distribuía beijos e mordidas em meu pescoço.

- Ah, sim. Você não faz ideia do quanto... Mas que tal tirarmos esse vestido? Afinal o que é bonito é para ser mostrado.

- Aham. – ele tirou meu vestido, seguido por minha lingerie preta. – E você é tão gostoso também...

- Sou é? – ele riu.

- É sim. Você exala sexo, e isso é tão... – ele mordeu meu seio e o levou a boca, enquanto massageava o outro.

- Tão o que? – ele parou.

- Não para! –xinguei e arqueei as costas em sua direção. – Você é tão excitante...

- Não sabe... quantas vezes ...você já me deixou duro... – falou entre os beijos que distribuía em mim. Essa revelação era nova, mas eu tinha que admitir que eu também já havia fica muito molhada com atitudes dele.

- Eu sabia que sentia algo duro na minha bunda quando dormíamos de conchinha.

- Ah é. E você trocar de roupa na minha frente não ajudava...

- Delicia...

- Acho que chega de papo. – sem dizer mais nada ele me penetrou. Forte, duro e rápido... começou a se mover rapidamente dentro de mim enquanto gemíamos e gritávamos coisas desconexas. Deus! Que homem era esse? Ele tão... Alucinante...

Logo senti Damon gozar dentro de mim e logo fiz o mesmo. E passamos e noite inteira assim... E gozamos tantas vezes... Tão gostoso...

Arrisco-me a dizer que aquela era a melhor noite de toda minha vida.