Carrie Longbottom escrita por RealidadeBabaca


Capítulo 8
Gemialidades Weasley


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas galerinhas, mas ai está o capítulo tão esperado de 2.500 palavras



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– SONSERINA!


Foi isso mesmo que eu ouvi? Sonserina? Esse chapéu pirou de vez.



Levantei e me dirigi à mesa da Sonserina, onde alguns gritavam, outros faziam cara de tédio e alguns até me olhavam torto.



Sentei ao lado de um menino. Não entendo se foi pelos cabelos loiros e a pele extremamente clara ou pela arrogância gritante do menino, ele com certeza é um Malfoy.



– Olá, sou Malfoy. - Não entendi se ele estava sendo gentil ou estava se gabando por ser um Malfoy.



– Muito prazer, sou Carrie. - Respondi seca e talvez ele tenha percebido que eu não queria falar com ele, pois não dirigiu a palavra mais a mim.



McGonnagall mandou servir o jantar e todos comeram e conversaram a janta toda, exceto eu. Estranho, aqui não se ouvi gritos e risadas malucas ou agressões verbais como na Grifinória, aqui todos conversam calmamente e alguns garotos se dão tapinhas enquanto meninas olham anojadas. Já sinto falta daquele bando de malucos da Grifinória



Depois do jantar, a monitora da Sonserina nos chamou para o salão comunal. Descemos para a masmorra e caminhamos até que a monitora parou em frente a uma parede de pedra e pronunciou:



– Sonserinas são superiores. - Dizendo isso uma porta se formou na parede.



– Egocêntrico? Não, imagina! - Susurrei revirando os olhos.



– Não é egocêntrico, é apenas a realidade. - Uma garota com cara de buldogue mal-encarada falou sem nem mesmo olhar para mim.



Entramos no salão e era lindo. As paredes eram de pedra bruta, lindos lustres verdes circulares pendentes do teto, todos os móveis eram clássicos de cor verde em detalhes prata, o salão era comprido e luxuoso.



– Carrie aquela porta é a do dormitório das meninas, entre na que estiver escrito "1º ano". - A monitora disse apontando para uma das portas que ficava ao lado de um grande sofá.



– Obrigado.



Sentei em um sofá que tinha ali por perto e fiquei observando os alunos mais velhos.



– ficará calada por quanto tempo? - Malfoy chegou sentando ao meu lado.



– Até eu explodir de tanta saliva acumulada.



– Acabou de falar. - Revirei os olhos.



– Apenas suma daqui Malfoy.



– Meu nome é Scorpius.



– Eu te perguntei?



– Arisca. Você morde também? - Ele disse debochando.



– Não, mas se você não sumir eu vou passar a morder. - Respondi sorrindo ironicamente.



– Tchau. - E se foi embora.



[...]



Lá estava eu clandestinamente caminhando pelos corredores das masmorras, sem ter o que fazer e sem sono.



– O que uma menina do primeiro ano faz a essa hora perambulando pelos corredores? - Gelei, não vou ter coragem de olhar para trás, talvez eu ainda possa correr!



Sem pensar mais de duas vezes, eu saio correndo, não ficaria parada ali, ariscando perder pontos por estar fora da cama. Corri o mais rápido que pude, me atrapalhando um pouco com a capa que me cobria naquela noite fria. Subi a escada e acabei no hall de entrada, corri até ver uma porta. Entrei em uma tentativa de fugir dos problemas, mas parece que ele só aumentou.



– A sala do Filch. - Sussurrei percebendo onde tive a infeliz ideia de entrar. Olhei em volta e pela primeira vez tive sorte neste dia, Filch não se encontrava ali, deveria estar rondando o castelo atrás de alunos.



Já que estou aqui, não custa nada dar uma olhada nessa tralha toda. Tinham muitas coisas ali, mas um quadro me chamou atenção, ele era escuro e não havia nenhuma imagem nele, e logo abaixo podia se ver uma plaquinha "fred Weasley" "George Weasley" logo em baixo uma frase " As piores pestes que Hogwarts já viu", já ouvi falar desses nomes antes, só não me recordo onde.



Olhei por tudo, mexi nos objetos apreendidos, achei poções de amor, livros proibidos, coisas queimadas, objetos fedorentos, varinhas perdidas, tinha de tudo.



– O que você acha que o Filch irá fazer se ver uma Sonserina mexendo em suas preciosas coisas?! - Ouvi uma voz debochada, me virei e não vi nada.



– Eu acho que ele vai voltar a usar a tática de tortura. - Ouvi outra pessoa responder debochadamente também. Olhei para todos os lados, até que vi de onde vinham as vozes.



– O que vocês querem? - Perguntei olhando os dois garotos ruivos no quadro.



– Nós é que te perguntamos, quem está mexendo nas coisas do nosso querido Filch é você.



– Vocês não vão contar que eu estive aqui! Não é? - Perguntei já começando a soar de nervosismo.



– Porque não? Você é uma sonserina, não temos motivos para te ajudar.



– Por favor, não contem, eu já estou indo embora, prometo nunca mais voltar aqui.



– Sorte sua que somos legais, pode ir, nós não vamos contar. - Eles sorriram, tive vontade de abraçar eles.



– Sério? Muito abrigado, mesmo. - Disse e sai da sala do Filch olhando para todos os lados, eu não iria me descuidar logo agora.



Cheguei sã e salva em minha cama que agora aparentava ser a mais confortável do mundo ou talvez eu que estou cansada de mais.



Acordei com o barulho do sino ecoando pelo quarto, levantei com enormes olheiras de baixo dos olhos.



[...]



Na hora do café da manhã todos estavam quietos, provavelmente por que recém eram 8 da manhã. Hoje minha mãe viria para me levar para comprar minha varinha, não sei nem explicar como eu estou feliz, isso fez até eu esquecer um pouco que eu pertenço a casa Sonserina.


Minha mãe tinha permissão de McGonagall para aparatar em Hogwarts, afinal demoraria muito tempo de Londres até a Escócia onde o castelo se localiza.

Depois da chegada de minha mãe, ela aparatou comigo para o Beco Diagonal.

–Mãe, Onde estamos?

–Minha filha, conheça o Beco Diagonal, venha aqui para comprar qualquer coisa magica.

–Legal, Onde vamos comprar minha varinha?

–Bem ali – ela disse apontando para uma loja onde estava escrito Olivaras.

Entramos na loja e um homem bem simpático nos recebeu.

–Bom dia – disse ele educado

–Bom dia, está é Carrie, e está será sua primeira varinha. – Minha mãe disse sorrindo.

–Bom, vamos ver o que temos aqui – disse o senhor Olivaras e fomos para o balcão.

–Eu não posso escolher?

–Não querida Carrie. A varinha escolhe o bruxo – ele disse mexendo em algumas caixas. – Experimente esta, feitas de nogueira-negra, núcleo fibra de coração de dragão, 22 cm, levemente flexível. Apontei para uma gaiola vazia com a intenção de fecha-la e dei um leve giro com o punho e a gaiola voou longe me fazendo pular de susto.

– Acho que não – ele disse tirando a varinha da minha mão.

Testei várias varinhas, nenhuma deu certo, já estava desistindo quando ele me entregou uma varinha linda, muito detalhada, leve como uma pluma.



–Feita de Romeira, rígida, núcleo de unicórnio, 20cm. Teste. - Eu ia testar, mas começou a sair uma luz branca da ponta da varinha.





–É esta, ela te escolheu. É uma boa varinha, tirando a parte de que raras são as pessoas que ela escolhe e não me lembro de nenhuma que não tenha feito algum mal para o mundo, ela não costuma ser leal ao seu dono, em duelos, ela muda de lado muito fácil. - Como assim? A minha própria varinha não é leal a mim? Agora eu tenho certeza de que mandei Merlin bem longe em outra vida.





– Ah! Ela também costuma escolher bruxos das trevas, mas estando na mão da pessoa certa de mente aberta e pura de coração ela pode funcionar perfeitamente, além de que os feitiços de defesas desta varinha são muito mais fortes. - Agora me sinto um pouco melhor, não pretendo ser uma segunda Bellatrix Lestrange. - Também, bruxos com varinhas de sabugueiro são fortemente atraídos por outros com varinhas de Romeira.- Ele disse por fim.





Estávamos em uma loja de animais de pequeno porte, até que achei um coelho pigmeu.





– Moço, essa espécie de coelho não foi extinta?- Perguntei para o dono da loja.





– Ainda não, mas está quase, existem cerca de 40 Coelhos pigmeus em Washington. Esse ai meu irmão me trouxe quando veio me visitar, segundo ele, ele achou perdido no pátio dele.





– Mãe eu quero este, olha como ele é fofo e pequeno, meu Merlin acho que me apaixonei! - O peguei da gaiola o abraçando e fazendo carinho. - Tão pequeno e essas machas carameladas no pelo branco dele, lembram-me tanto sorvete. - Disse apertando ele em meu colo.





–Tudo bem minha filha, vamos leva-lo, mas para de apertar o animal, ele vai acabar morrendo desse jeito.




Compramos o coelho e fomos caminhar um pouco pela rua, até que vi uma loja com um cartaz roxo enorme na vitrine da direita escrito:


“Para que se preocupar com Você-Sabe-Quem?
Devia mais era se preocupar com
O-APERTO-VOCÊ-SABE-ONDE

a prisão de ventre que acometeu a nação!”

Na vitrine da esquerda tinham vários outros ártigos estranhos, fogos de artifícios, coisas gritantes e poções brilhantes. Em cima da loja estava escrito “Gemialidades Weasley” logo abaixo “ Se você está interessado em artigos especiais para bruxos malfeitores, veio ao lugar certo!

Resolvi entrar enquanto minha mãe olha a loja da frente.



Abri a porta e lá dentro era mais legal do que na frente, me senti no melhor lugar do mundo, havia caixas até o teto e muitas coisas brilhantes e chamativas. Ohei algumas prateleira e achei uma poção que na frente estava escrita "Bruxa Maravilha" , atrás estava escrito : "Melhor linha de poções de amor que se podem encontrar no mundo. Funcionam por um período de vinte e quatro horas de cada vez, dependendo o peso do rapaz em questão e a atração exercida pela moça.".





– Olá menininha!





–Ah, Olá... - Respondi olhado para o homem ruivo ao meu lado, mas espera... eu já vi ele antes em algum lugar.





– Pode me Chamar de George, você se chama?





– Meu Merlin, você é George Weasley "As maiores pestes que Hogwarts já viu" - Falei como descrevia no quadro. - Meu nome é Carrie, Carrie Longbottom.





– Fico lisonjeado com a descrição. - Ele disse rindo.





– Você é um gênio, olha isso aqui - eu disse mostrando o caramelo incha-língua.





– Somos - ele disse me corrigindo.





– Alguém mais faz isso?





– Fazia, meu irmão me ajudou a criar tudo que existe nessa loja. - Ele disse sorrindo.





– É mesmo, eu vi no quadro da escola que tinha dois de ti - eu disse tindo. - Mas porque fazia?





– Ele bateu as botas infelizmente, mas me deixou para continuar o que começamos... - ele disse meio tristonho, mas logo já estava sorrindo. - Sabe, ensinar as novas gerações como ser uma peste - ele disse rindo.





– Fizeram um bom trabalho, vou querer uma caixa desses caramelos incha-língua. - Eu disse sorrindo, já pensando em dar um para Lucy e outro para James.





–Gostei de você mocinha danadinha - ele disse rindo e pegando alguma coisa na outra prateleira. - Olhe isso, é um kit mata-aula, essas balinhas me ajudaram muito na época da escola. Aqui tem vomitilhas, febrecolate, nuga sangra-nariz e fantasias debilitantes. Quando quiser sair da sala, só mastigue algum e ele te deixara doente por alguns minutos, o que te dará motivos para sair da sala. - Ele disse todo sorridente.





– Bom, para quem gosta de matar aula, eu gosto delas.





–Acredite um dia você cansa, experiência própria. Mas já que você gosta de ficar na aula, você vai gostar disso- ele pegou uma pena e me mostrou - essa belezinha corrige qualquer coisa que você escrever errado, mas tome cuidado, quando o feitiço enfraquecer ela começa a escrever palavras inexistentes.





–Adorei, vou querer uma também, mas o que é aquilo lá? Que coisa mais fofa. - Falei chegando perto de um bicho pequeno e redondo, felpudo que as vezes girava e dava gritinhos. Tinham vários, todos em tons de rosa e roxo.





– Isso é um mini pufe, minha irmã comprou um desses, ela disse que é amável, eu nunca soube disso, eu e Fred usávamos para praticar rebatidas de balaços, até que um dia ele sumiu.





– Cruel! Como conseguiam bater em uma coisa tão fofa?!





– Ele não sente dor.





– Mesmo assim, é cruel. Olha que fofo. - Eu disse colocando a mão em um deles, que soltou um leve zumbido, tirei a mão na mesma hora com medo. - O que isso que dizer ?





– Quer dizer que ele gostou de você.





– Que amor, vou ficar com ele também. - Na mesma hora minha mãe entra na loja olhando algumas coisas e depois vem em nossa direção, até que viu o mini pufe e fez a cara mais engraçada do mundo.





–Meu Deus que coisa mais fofa - ela disse vindo e pegando da minha mão.- Vamos levar dois desses, não, três.





–Mãe? Pra que tanto?





– Um pra você outro pra mim e um pra Lucy.- A tinha que lembrar do encosto.





Compramos as coisas que eu queria e os mini pufes e aparatamos para Hogwarts.






Eu já havia perdido a aula da manhã, fui correndo até o salão no horário do almoço para dar o mini pufe da Lucy.




– Lucy, olha que amor o que a mamãe comprou pra você - disse mostrando para ela que estava sentada ao lado de Rose.- Pega, é seu.

– Que lindinho, isso existe? - Ela disse com os olhos brilhando de tão fofo que era e logo pegou da minha mão.

– São Mini pufes, meus tios que criaram - Rose respondeu sorrindo e fazendo carinho no bichinho.

– Bom, vou indo para a minha mesa, bom almoço. - Eu disse sorrindo e fui com o meu pufe no ombro, onde ela já estava antes. Sentei ao lado do Malfoy na mesa e tirei um caramelo incha-língua e fingi que ia comer.

– Me da um? - Malfoy pediu. Perfeito. Entreguei pra ele o que eu estava fingindo colocar na boca.

– É o último, pega esse. - Ele pegou da minha mão e colocou na boca. Fiquei esperando, logo depois que ele engoliu ele começou a suar, e dizer que tinha alguma coisa errada com a língua dele.

Resultado, a língua dele inchou tanto que 6 professores tiveram que carregar ele e a língua para a ala hospitalar.

– Olha que deu uma passada na loja dos meus tios - James disse sentando ao meu lado na mesa da Sonserina, o que fez todos olharem com cara feia para ele.

– Do que você está falando?

– Fala sério, tem um pufe no seu ombro e a língua do Malfoy ficou maior que o ego dele - Ele disse sorrindo.

– O pufe foi presente e ...

–E nada, eu sei que foi você, eu vi você dando o caramelo pra ele.

– Ta bom, fui eu mesmo, mas você não vai contar, não é?

– Claro que vou, imagina quantos pontos a Sonserina não vai perder por causa da falta de companheirismo de alguns colegas.- sorriu vitorioso. Garoto irritante!









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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? *-*