- Mestre, são duas. Como saberemos qual é a certa? Ou pior, se forem as duas? -

- Impossível como somente uma foi registrada?! - 

- Eu não sei mestre, mas se não descobrirmos a certa, o mundo inteiro corre perigo. - 

- Na dúvida, daremos um jeito nas duas. -

- Mas mestre, matar uma inocente não está nos nossos planos. - 

- Gabriel, não podemos correr o risco, o planeta está em nossas mãos. -  Respirou fundo e continuou - Isso já aconteceu uma vez, não podemos deixar que aconteça novamente. - 

- Mas as pessoas mudam, e se ela mudar como o Potter? - 

- Potter não era uma reencarnação. Ele tinha dois caminhos a seguir, o bem e o mal. - Gabriel engoliu seco ao ouvir as palavras 

- E ela não tem escolha! - Gabriel completou o raciocínio.

- Exato! É curioso que nenhuma das duas ainda não tenha demonstrado nenhum sinal. -

- A verdade é que eu não sei se Carrie demonstrou sinais, eu observei somente Lucy. - 

- A partir de hoje, observe as duas, preste atenção em cada detalhe, não podemos falhar novamente, nossa última falha, quase nos custou o mundo. - 

Enquanto isso Carrie e Lucy almoçavam no salão principal, mal sabiam elas, que seus dias de sanidade estavam contados. Após o almoço Carrie foi chamada a sala da diretora.

- Boa tarde senhora Mcgonagall - 

- Boa tarde, gostaria de lhe informar que o chapéu não estava com problema algum, testamos em elfos domésticos e ocorreu tudo bem. - Antes mesmo que Carrie se apavorasse, a senhora Mcgonagall fez uma proposta. - Vamos testar em você novamente. Talvez aquilo que ele teve, foi apenas um surto. -

- Tudo bem senhora Mcgonagall, quando irei fazer o teste? - 

- Hoje antes do jantar. - Carrie não pode deixar de achar estranho, afinal poderiam testar ali mesmo, naquele momento. 

                                                   [...]

O dia passou e já era a hora do jantar, Carrie mal poderia esperar. Ajeitou seu chapéu pontudo na cabeça e adentro o salão com a diretora Minerva. Todos pararam suas conversas para prestar  atenção em Carrie "A menina que fez o chapéu surtar".

Carrie sentou naquele banquinho pela segunda vez, o que lhe causou arrepios. Minerva posicionou o chapéu na cabeça de Carrie, e o chapéu não se pronunciou, continuou calado por longos minutos, todos já reclamavam de fome, alguns começavam a conversar e outros até gritavam coisas como "Acaba logo com isso".

Depois de tanto silêncio o chapéu finalmente deu um grito e anunciou sua casa.

- Sua determinação me assusta, faria qualquer coisa para conseguir o que quer, Não vejo nada igual desde Merlin. Nada mais justo que SONSERINA! -