Renegada Marca Negra escrita por Levine Crowns


Capítulo 14
The End ?


Notas iniciais do capítulo

Olá, então. Capitulo final. Como prometido.
Eu só queria agradecer, a todos que acompanharam, e comentaram.
Até aos fantasminhas ( entendo vocês, já que sou uma fantasminha também) .
Escrevi essa história como um teste, de que fanfictions de uma saga são mais lidas que as originais. E infelizmente é verdade ;^;
Mas enfim, curti muito escrever. Acho que minha história foi meio esquisita, aliais, quem diria que uma Bellatrix iria ter uma filha, que iria se apaixonar pelo sobrinho de Harry Potter.
Queria pedir para todos que acompanham a história, mandarem apenas um oi ou qualquer coisa. ( Não é para ganhar mais comentarios) , eu só quero agradecer vocês.
Então aproveitem o último capitulo de Renegada Marca Negra.



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-Como...como assim irmão? – Eu disse tentando manter minha voz estável.

- Isso mesmo Kate. Irmão. – Milord deu um riso seco – Eles não te contaram né? Bom, quem iria te contar, nunca tivemos nenhum familiar. Somos irmãos Kate, eu e você. Sabe como são as coisas, maninha, magia antiga guarda muitos segredos. Feitiços de sangue. E etc.

Minha mão tremia, mesmo assim eu ainda apontava para Milord. Aquela história para mim, ainda estava mal contada. Eu estava prestes a saber de tudo, eu necessitava saber toda a verdade.

- Ou você me conta tudo que sabe agora – Eu respirava com dificuldade, tentando me manter calma. – Ou eu vou tomar uma medida trágica.

- Calma Kate, vou contar. Não me resta nada mesmo. – Ele colocou as mãos na calça, riu com desdém, e começou a andar de um lado para o outro. – Como você deve imaginar, eu não sei realmente de tudo. Ou eu saiba. – Ele parou, e olhou para o chão, como se estivesse pensando, então sorriu novamente, e me olhou. – Quando nossa mãe, me teve, Voldemort também cogitou em me matar. Ninguém sabia como aquilo era possível. Um filho dele. Fui bem tratado, até, você nascer. Quando nossa mãe, sussurrou para mim, que estava esperando outro filho, mesmo não sabendo como, eu fiquei feliz. Nos primeiros dez minutos, devo admitir. Outro filho, outro para dividir a glória? Mas quando você nasceu, eu cuidei de você, ainda bebê. Por muito pouco tempo. Disfarçado, fui estudar em Hogwarts. Sabia do plano, e antes de começar a guerra, Lord Voldemort me avisou, que eu seria o comandante dos Comensais, caso acontece algo. E que tinha tudo feito, era apenas procurar o plano. Segui tudo que ele deixou preparado, ah, o homem mais esperto que já conheci. A terceira coisa na lista, era te procurar. Procurar minha irmã, e só depois de dezenove anos , eu te encontrei. E agora...agora que estava tudo caminhando nos eixos, você me trai! – Ele me olhou com ódio, e elevou um pouco a voz -, Você trai a mim, e a sua família. E ajuda Harry Potter, o garoto que matou seu pai?! Você é uma Comensal da Morte! Quando eles descobrirem, eles vão te castigar!

O som de toda batalha estava abafado. Eu não acreditava. Não podia ser. Voldemort...meu pai? Isso...isso era impossível! Ele estava blefando, tinha que estar. Reuni toda coragem, o calor do momento estava me impedindo de tremer, ou sair correndo chorando.

Respirei fundo , e disse :

- Você não é minha família. Nunca foi, e nunca vai ser. Só porque Voldemort é nosso pai, não significa isso. E eu me recuso a acreditar! Eu sei que eles vão me castigar, eu mereço! Mereço por achar que podia viver sendo comensal por um tempo. Vocês não podem sair me rotulando, ou falando oque eu posso ou não fazer! – Agora eu também gritava- , Cansei de vocês. Eu não fui feita para receber ordens. Parem de jogar esse joguinho de vingança sem escrúpulos! – Não pude segurar o riso - , Vocês me enojam. Você, maninho, não é um Comensal, e nunca vai ser...AVADA KEDAVRA.

Mas o feitiço atingiu o nada. Porque Milord não estava mais lá, havia sumido. Apenas deixando uma mensagem em uma folha queimada ( me pergunto quando deu tempo dele escrever a mensagem).

“ Nós veremos novamente. Nosso sangue é como imã, sempre se encontra, de um jeito ou de outro. “

A batalha ao meu redor havia terminado, com apenas um ou outro Auror lutando com outro Comensal.

Os comensais presos, foram levados para um tipo de prisão que não me recordo o nome. Minha cabeça girava, e eu tinha que me apoiar na parede para não cair. Eu poderia decepar meu braço, porque a Marca queimava minha pele.

Logo fui cercada de perguntas, desde como eu cheguei lá até quando eu era pequena. Quando viram a Marca Negra, me prenderam por alguns minutos, mas Harry logo explicou tudo. E eu fui solta.

Quando todos estavam evacuando da casa, eu vi Teddy sendo carregado por dois Aurores. Estavam levando ele para o hospital dos bruxos. Mas quando fui olhar em seus olhos, estavam fechados. E essa foi a ultima vez que o vi.

***

Inverno. Melhor estação de todas, apesar do frio e a neve impedindo as ruas. É a melhor estação.

Ainda bem que na minha cidade, a neve não tinha enchido as ruas, e impedindo a circulação. E nem as aulas na faculdade.

Acordei de um sonho louco, sentei na cama, colocando meus pés no chão gelado. Minha cabeça estava estourando de dor. Mas eu não me importava, porque ao olhar no relógio ao lado da cama, percebi que estava super atrasada.

Fui correndo para o banheiro me arrumar. Tinha profundas olheiras e meu cabelo não estava nada legal também. Já estava acostumada, quando se falava no meu cabelo, só tinha uma definição: bagunçado.

Coloquei calça jeans, uma blusa vinho de gola alta. Minha bolsa estava lotada de papeis, e um caderno cheio, peguei ela no sofá do quarto, e sai correndo.

Minha mãe estava na cozinha, e antes de eu chegar na porta ela gritou :

- KATE ROWEN ! Onde você acha que está indo ?

- Huum...pra faculdade?!

- Minha filha...- Ela foi até mim, me puxou ate a cozinha, e riu um pouco - , Eu adiantei o seu relógio , um pouquinho.

- Mãe! Você quase me fez ter um infarto. – Respirei, tentando acalmar meu coração. Abri a geladeira, peguei o leite, colocando em uma tigela com cereal. Me sentei na mesa, e comecei a lanchar. Observava minha mãe, sentia uma estranha sensação de saudade dela. Do sorriso zombeiro, e do ar de proteção que ela projetava para mim. Ela sentou na cadeira a minha frente. – Porque você sempre faz isso? Isso é maldade, os filhos que deviam pregar pegadinhas.

- Porque eu sou uma mãe moderna, - Ela balançou a cabeça, demonstrando que não ficou legal a frase. Mas sua expressão ficou séria - , Eu queria conversar com você , filha. Então...não vai me contar oque aconteceu?

- Oque aconteceu? – Falei com a boca cheia de cereal. As vezes me sentia uma garotinha, mesmo já sendo quase adulta.

- Oque aconteceu depois da noite que eu e seu pai fomos ao teatro.

- Eu apenas estudei para a prova de hoje. – Ela me olhou estranho- , Passei a noite toda estudando, e fui dormir as onze horas. Juro que não sai. A prova de hoje é importante, falando nisso tenho que ir. – Eu disse comendo mais uma colherada de cereal. Me levantei e dei um beijo na bochecha da minha mãe.

Antes de ir, ela me perguntou :

- Certeza que foi só isso? – Sua voz parecia decepcionada - , Você não lembra de mais nada...?

- Sim mãe. Eu só estudei...Você esta bem?

- Bom, esquece. Boa prova filha. – Enquanto eu saia da porta, ela sussurrou – Eles a fizeram esquecer...

Quando cheguei na escola, John , Matheew , Sophie e Rod logo vieram me rodear de perguntas, de como tinha sido as “ férias “ que eu tinha tirado. Não entendi, mas ri , achando que era uma piada.

Acabou que não teve a prova, e eu fiquei confusa, porque tinha certeza absoluta que tinha prova hoje. Mas não reclamei, porque a matéria toda tinha evaporado da minha cabeça.

A aula passou toda em um borrão. Vendo meus amigos ali, rindo , e divertindo, eu senti um aperto no coração. Estava com saudade deles, mesmo que tenha visto eles ontem. Eu acho. Não me lembrava de nada.

A aula terminou, e logo nós cinco fomos para o campus.

Descíamos a escada fazendo piadinhas, e zombando uns dos outros, como sempre fazíamos. Eu dava leves soquinhos em John, enquanto comentávamos bobeiras do dia – a – dia.

E de um momento para o outro. Tudo parou.

Tudo a minha volta ficou mais lento, e o barulho silenciado. A fina neve na grama do campus, dava um contraste Nele.

Em baixo das arvores, um garoto da minha idade, me encarava. A roupa preta destacava sua pele clara. Não foi a beleza dele que me chamou a atenção, e sim o cabelo azul.

Eu não sei de onde. Nem como. Mas eu o conhecia. E meu coração batia forte, quase causando uma dor em meu peito.

Eu sabia o nome dele, e era tudo que importava. Um sorriso formou em meus lábios. Porque eu estava com saudade dele. Mesmo não lembrando quem ele era. Sabia que ele voltou por mim. E que eu o amava.

- Teddy. – Sussurrei enquanto ia à direção do desconhecido de cabelo azul.

The End

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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham entendido. Ficou meio confuso.
E sejam gentis, e ignorem os erros de português.
Beijos de sua autora perturbada Levine Crowns.
E nós vemos em outras histórias, talvez né.



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