Nome: Lysander Scamader

Idade: 16 anos

Casa: Corvinal

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No capítulo anterior...

“- Você terá que se apaixonar...

– O que?

– Mostre ás garotas que você tem um coração e que você não é só um galinha que as usa e depois as joga fora. – falei séria como raramente sou.

– Não vou fazer isso. – ele garantiu, revirando os olhos e me lançando um olhar de desafio.

– Ou faz, ou aquele seu segredo virá à tona.”

(...)

“Voltando ao assunto. James Potter vai se dar mal. Ele vai aprender a não brincar com meninas.”

POV - JAMES SIRIUS POTTER

Me apaixonar? Nem morto! Era só o que me faltava! Saí depois da consequência de Lysander esfumando fúria.

Comecei a andar pela festa, quando eu escutei um barulho de salto alto se movendo atrás de mim. Me virei e vi que era Lysander.

– Você ENLOUQUECEU?! – berrei. – Que ideia é essa?!

– Uma coisinha que você merece.

– Ta, ok, já sei, é por causa da sua amiga, olha...

– Ela tem nome, ta bem?! – ninguém merece essas garotas.

Espera...

– Ah, já saquei! A loirinha está na TPM!

Lysander me lançou um olhar assassino.

– Cala a boca se não quiser levar um chute naquele lugar! – estressadinha, hein!

– Calma aí, Lyzz. Já pedi desculpe por causa da Spencer – ressaltei o nome da garota – agora, não precisava disso tudo!

– Precisava sim. – disse ela, furiosa. – você precisa aprender uma lição, seu safado. – e ela me deu um tapa!

Semicerrei os olhos, dei meia volta e saí de perto dela.

Não vou fazer nada disso. Ela acha o que? Que eu sou bobo? Regra numero um dos novos marotos: nunca se apaixone. Vai sonhando, Lysander. Eu tenho o plano perfeito para escapar disso ileso...

Existe uma garota aqui em Hogwarts chamada Angie McKormick. Ela é super popular, e acabou de ser traída. Meu plano é simples: digo a Angie que eu tenho uma ex namorada, e quero fazer ciúmes á ela. Angie teria sua vingança, eu escaparia da consequência de Lysander, fico com ela um mês, depois é só inventar que ela me traiu e fazer teatro. É o plano perfeito. E a Angie? Elas sempre superam. Nem vou me preocupar.

O problema agora era encontrar a McKormick. No meio daquela festa com mais de mil alunos, encontrar ela em uma noite será como procurar uma agulha no palheiro (fora o fato que mais um gole e fico bêbado) e com palheiro eu quero dizer um baita palheiro.

Ta, agora preciso pensar no que fazer na hora de largar a garota. Vou dizer que minha ex quer voltar comigo... Não, melhor ainda. Vou largar a garota e dizer que ela é quem terminou tudo, não eu. E aí é só fazer teatro. E pra convencê-la, vou dizer que... hum, deixe-me ver... vou dizer que minha namorada quer voltar comigo. É. Ela vai entender. Elas sempre entendem.

Agora eu já tenho certeza que essa garota não está nessa festa. Não tem como. Ninguém viu ela. Deve estar por aí. Bem, aonde eu iria se eu estivesse triste? Á um lugar calmo e quieto, que me permitisse ficar sozinho. Agora, quando se acontece uma festa na sala precisa, os corredores são patrulhados por Filch, o salão comunal está cheio de gente tranzando, (oops, desculpem leitores com menos de 13, isso é, se tiver, vocês não leram isso.) os únicos lugares em que eu poderia ficar sozinho seriam a torre de astronomia e a ponte suspensa.

Decidi passar primeiro na torre de astronomia, que era no sétimo andar e mais perto. Sai da sala precisa e andei pelos corredores, até que cheguei á porta da torre de astronomia, e abri. Mas não tinha ninguém.

Fechei a porta e corri (mesmo sem saber por que) até as escadas. A ponte suspensa fica no 3º andar, então é basicamente uma longa descida.

Finalmente cheguei ao terceiro andar, passei pelos corredores e cheguei á ponte suspensa.

A ponte suspensa é conhecida por ser palco da 3ª guerra bruxa (assim como Hogwarts em si). A altura é de rodar o estomago, e nela temos a sensação que vamos cair com qualquer vento. Mas pessoas – pessoas como Fred e eu, e pelo que eu vejo McKormick também – não se importam com essa sensação, na verdade gostam dela.

Angie McKormick estava debruçada sobre a grade de proteção, olhando o abismo. Hora de agir.

– Hey, você! É Angie McKormick, não é? – perguntei discreto, mas já com aquele sorriso que enlouquece qualquer garota nos lábios.

– Não se faça de desentendido, você sabe muito bem quem eu sou e eu sei muito bem quem você é, Potter. – disse ela, amargamente.

– Hey, calma! – levantei as mãos, em defesa.

– Não me venha com “hey, calma” fale logo o que você quer de uma vez!

– Eu queria conversar, ué...

Mas ela nem me ouviu. Fez que não com a cabeça e deu meia volta e passou por mim como se eu não estivesse lá. Segurei o braço dela.

– Hey, vem cá, McKormick, tenho uma ideia que vai te agradar...

– Nada em você me agrada, Potter, eu fui clara?! Agora me solte! – gritou ela, mas eu não a soltei.

Já ouviram aquele ditado trouxa que diz que as pessoas têm que enfrentar as consequências dos seus atos? Se já, saibam que esse ditado é a pura verdade, eu não a soltei e levei um chute naquele lugar. Ai.

Angie puxou o braço com violência e recomeçou a andar.

– Espere! Deixe-me falar primeiro.

Ela parou e se virou. Um sorriso maldoso surgiu em seus lábios.

– Você tem um minuto. Um, dois, três, quatro, cinco...

Revirei os olhos, rindo.

– Você está brincando, não está? – falei, sorrindo maroto.

O sorriso nos lábios de Angie aumentou.

– Seis, sete, oito, nove...

Ok, ela não ta brincando.

– Ta, é o seguinte, eu tenho uma ex namorada que terminou comigo, e agora eu quero causar ciúmes nela, e você foi traída e quer vingança... só um mês seria suficiente, todos sairiam felizes... menos nossos exs, claro. – sorri maldoso.

Angie interrompeu a contagem em 36 e olhou para mim, me avaliando e considerando a proposta.

– Juro que não toco um dedo em você, nós só teremos que nos fingir de apaixonados por um mês e depois você só precisa beijar outro cara na frente de Hogwarts. – pronto novo plano.

Ela suspirou.

– Tudo bem Potter, mas eu juro que se você tocar um dedo em mim contra a minha vontade ou fazer fofocas com o meu nome, mato você, e não estou brincando, saiba que sei atirar facas desde o cinco anos. – o olhar dela deixou claro que era sério.

– Tudo bem.

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No próximo capítulo...

“- Tudo bem, é nosso primeiro dia.”

“- Não me diga.”

“- Só me abrace e vamos.”

“- Eu, abraçar você? Nem morta!”

(...)

“ J-James?”

“Eu mesmo, Lyzz.”

“Mas... já?”

(...)

“- Só finja que me ama.”

“- Você fala como se fosse fácil.”

“- Pra mim é fácil amar você.”

“- Cala a boca se não quiser que seus testículos estourem.”