I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 22
21. Verdades Despercebidas.


Notas iniciais do capítulo

Nossa, como o tempo está passando rápido! Já vai completar sete dias sem atualizar!!!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA LINDA DIVA MI OBRIGADA PELA RECOMENDAÇÃO DIVÔNICA AAAAAAAAAA

O título do cap está meio confuso, eu sei, mas significa basicamente que o James Sirius do nosso heart ♥ está sendo muito bobo.

Roupas:

Lucy: http://www.polyvore.com/cap%C3%ADtulo_22_lucy_weasley/set?id=94310468

Angie: http://www.polyvore.com/cap%C3%ADtulo_22_angie_mckormick/set?id=94309230

Lembrando que essas roupas valem para o final do capítulo, no início do dia seguinte.

Boa leitura.



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No capítulo anterior...

“Long Lake significa “Lago Longo” e Long Lake faz muito jus ao próprio nome. Estávamos em uma estrada de terra (nem me perguntem como viemos parar aqui) e tinha várias árvores e morro ao horizonte. E cortando o morro ao meio, havia uma faixa de água enorme, com uma cachoeira da onde descia água do topo do morro até abaixo da faixa de água, onde não podíamos mais ver por causa das árvores. A água caia com uma força sobrenatural.”

“ – Meu Merlin, isso é fantástico!”

“ – Concordo! James, está pensando no mesmo que eu?”

Fred me lançou aquele olhar sugestivo.

“ – É claro que sim.”

“ – Vocês não vão pular, porque vocês vão morrer. Vocês entenderam? Eu espero que sim, porque se não, que pena mas ninguém encontrará os corpos de vocês...”

“ – Sim capitã Lucy. Só que não.”



POV – JAMES POTTER

Descemos do carro quando chegamos em uma espécie de pousada, com vários chalés e uma lagoa (provavelmente alguma parte do Long Lake dava ali) com uma daquelas pontezinhas que tem nos cais.

– Qual o nosso? – perguntei.

– Qual vocês alugaram?

Silêncio. Tia Minnie não disse nada sobre alugar um chalé.

– A professora McGonagall não disse nada sobre alugar chalés. – disse Angie.

– Bem, imagino que vocês soubessem que são vocês quem alugam...

– Como assim nós que alugamos? – cortou Lucy.

– Relaxa, Lucy. Eu sabia e aluguei. – oh, Fred, alma boa.

– Ah, ainda bem. – falei.

Espera aí... Será que o Fred ao menos olhou o chalé?

Quando éramos crianças, coisa de uns 9 anos, estudávamos na escola trouxa e antes de irmos para Hogwarts, queríamos nos despedir de nossa professora, a Mary. Então, Molly (não a vovó Molly, a irmã da Lu, que na época era considerada pelos pais a soberana da família Weasley, era muito mais mimada do que hoje) sugeriu que fizéssemos uma festinha de despedida. Fomos divididos em equipes, e somente Fred e eu quisemos Lucy (pense em uma pessoa chata. Molly Weasley II. Como o tio Percy não é próximo da família desde a guerra, ninguém da família fora Fred e eu tivemos contato de verdade com a Lucy. Então, todos pensavam que ela é chata como a irmã. Oh vida difícil.) na nossa equipe. Mas não contávamos com uma coisa: como nossos pais não permitiriam e Teddy e Victoire não poderiam saber, tivemos que alugar nós mesmos um salão de festas. Mas aí o Fred disse que tinha um amigo (que eu não conheço) trouxa que tinha um pai que trabalhava em um salão de festas e ele mesmo podia alugar. Até aí tudo bem, mas chegou o dia da festa. Resultado: um terreno baldio completamente vazio. Prejuízo de 100 libras, e eu nem sei quantos galeões dá tudo isso...

Interrompi meus pensamentos por causa de um panfleto pregado na parede de um dos chalés (são todos pretos, iguais. Long Lake tem um clima nebuloso, chega a ser assustador... E nostálgico.), fixado no meio da parede de madeira do mais próximo de mim. Na verdade, parecia uma matéria de jornal...

FIREBOLT: UM SUCESSO SUPERADO

A Associação Bruxa de Vassouras de Corrida (ABVC) tem o orgulho de apresentar a Eletricfire, seu mais novo sucesso. A belezinha pode chegar a inacreditáveis 300 km por hora.

Só 50.000 galeões.

Ai meu bolso. Sério, isso doeu. Mesmo assim seria ótimo ganhar uma dessas, mesmo que meu pai NUNCA vá gastar tanta grana com uma vassoura.

– Qual o número do chalé? – perguntou Angie, me tirando dos meus pensamentos.

– 20. – respondeu ele. – É do outro lado da lagoa.

Atravessamos a ponte e chegamos do outro lado da lagoa. Eu não parava de olhar para o horizonte e ver Long Lake de verdade. Enfim chegamos e fiquei estático com a visão.

O chalé era velho e pequeno, afastado dos outros. Muito velho, muito diferente dos outros mesmo, parecia aqueles chalés abandonados.

– Friederich Weasley II, - começou Lucy. – você tem três segundos para correr, um, dois, TRÊS!”

Fred saiu correndo e Lucy foi atrás. Fiquei só observando.

– Vamos entrar, então. – disse Angie. – Não podemos ficar aqui fora, mesmo.

Moral da história: Fred não deve alugar nada. Nunca.

–X-

Lembra quando eu disse que os trouxas são geniais? Acontece que tem um COMPUTADOR dentro do nosso velho chalé. Eu fui o primeiro a ligar, mas Lucy me obrigou a fazer uma pesquisa sobre Long Lake no WI (Wizard Internet), um site que só bruxos podem ter acesso.

LONG LAKE, O MISTÉRIO.

Long Lake é o maior e mais misterioso lago do mundo bruxo. É gigantesco e escondido por uma cadeia de morros e uma mata fechada, o que dificulta qualquer tipo de pesquisa.

Muita coisa não pode ser descoberta sobre ele, por exemplo, a localização da nascente.

Com as poucas pesquisas realizadas pelos cientistas bruxos, podemos descobrir poucas coisas. A mata que rodeia Long Lake está cheia de plantas comestíveis e medicinais, o paraíso para qualquer medibruxo.

Ainda assim foram relatados vários casos de desaparecimentos lá. Existe também a reserva de Long Lake, a Long Lake’s Reserve, administrada pelo empresário bruxo H. Roberts, onde você pode alugar chalés de madeira para ficar um tempo.

Long Lake: misterioso paraíso perigoso.

– Então é esse o nome desse lugar, Long Lake’s Reserve. – uma voz feminina disse atrás de mim, e contive um grito. Já eram quase duas da manhã.

– Angie!

– Oi. Deixa eu adivinhar, Lucy.

Eu sorri.

– Ela mesma.

Então eu captei o olhar dela, que era de pura curiosidade com um misto de alguma outra coisa. Dei aquele meu sorriso estilo James Potter, virei a cadeira ao contrário (cadeira de escritório, daquelas que giram.) e a encarei de frente.

– O que quer saber?

– Tudo! Primeiro: qual o seu problema? Segundo: que segredo é esse que de que a Lyzz tanto fala? Terceiro: porque nunca me conta nada sobre você? Quarto: não confia em mim o suficiente?

Eu pisquei, sem saber como dizer tudo aquilo.

– Vamos por partes. – entrelacei os dedos. – Tenho vários problemas, Angie. Vários, Lysander é um deles. Não posso te contar o segredo... Por enquanto, espero. Não há muito a dizer sobre mim que você não saiba. Não é que eu não confie em você, eu tenho vergonha. Não, não é isso. Sabe aquele segredo que você não conta pra ninguém? Que você pode garantir que ninguém sabe? E, se você for azarado, pode garantir que somente uma pessoa sabe, e você sabe que isso será usado contra você? É assim que eu me sinto. – ela estava me encarando, sinal que eu devia continuar. – Entenda, Lysander é a única que sabe disso. Ela pode me destruir com isso. Não confie nela, Angie.

Angie me olhava irônica.

– Falou o cara que não confia em mim! Ah, e acho que você nem se deu conta do seu principal problema, não é?

– É claro que me dei! Lysander é meu principal problema.

– Não! Seu principal problema é que você é um idiota! O que eu ainda vou ter que fazer pra chamar sua atenção? – e dizendo isso, saiu.

–X-

POV – ANGIE MCKORMICK

A cama do chalé não é tão confortável quanto a de Hogwarts, mas serviu para me dar uma boa noite de sono. Ainda era muito cedo – 7 da manhã – então eu podia ter certeza que teria boa parte da manhã só pra mim.

Escovei os dentes, banhei, vesti uma roupa ideal para sair por aí, peguei minha velha Polaroid e fui para a pequena cozinha. E adivinha? Lá havia três seres humanos. James Sirius Potter, Friederich Weasley II e Lucy Audrey Tracy Weasley. (já reparou que todos os nomes da Lucy terminam com y?)

– O que vocês estão fazendo aqui? – perguntei, surpresa por aquele povo todo estar acordado á essa hora.

– Estamos com fome, horas! – explicou Lucy.

– Muito considerativo. – ironizei.

– Mas então, o que vamos comer? – perguntou James.

Sorri diante da oportunidade de levar meus amigos comigo.

– Lu, coloca um chapéu, meninos, coloquem um boné, vamos procurar nossa comida.

Lucy parecia meio entusiasmada, mas os meninos, nem um pouco. Tive que ameaçar deixá-los morrerem de fome para irem conosco, mas valeu a pena.

Saímos da Long Lake’s Reserve e entramos na mata. Era fechada e cheia de obstáculos, mas ambos passamos com motivos diferentes: o meu era a exploração, o de Lucy com certeza era a aventura, e acho que o de Fred e James eram ambos idênticos: a comida.

O volume da mata diminuiu, e encontramos uma área com grama e algumas árvores ao redor, montando uma parede, que no meio do lado direito tinha uma grande pedra, coberta por ramos de plantas. Havíamos subido um pequeno morro, mas havia muito mais.

– Eu não subo isso! – disse Lucy.

– E por que não? – perguntei. – Não precisa subir tudo, só mais uns morrinhos...

– Ficou doida? Angie, mais dois morros e o frio e a falta de ar nos pega!

Eu não havia pensado naquilo. Suspirei, derrotada.

– O que você sugere? – perguntei.

Lucy encostou-se na rocha, pensando. Ao menos foi o que ela quis. Não havia pedra nenhuma. Ela gritou e parecia estar caindo.

– Lucy! – chamamos em coro.

– Ah meu Merlin, vocês precisam ver isso! – a voz dela exclamou por trás dos ramos, coberta de excitação.

No próximo capítulo...

“ – Isso é demais! É perfeito! É maravilhoso!”

“ – Eu sei! Vamos rolar, uhuu!”

(...)

“ – Perfeito pra fechar com chave de ouro.”

“ – Tenho que concordar, olha que beleza.”

(...)

“ – Lindo, não é?”

“ – Você é mais.”

“ – Hey, nós existimos!”

(...)

“ – Retiro o que disse. Segurar vela não fecha nada com chave de ouro.”


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Notas finais do capítulo

Reviews?