I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium


Capítulo 12
11. Na floresta proibida.


Notas iniciais do capítulo

Hey meninas! Como vocês estão??

Sumi, mas voltei com tudo!! E, a partir desse capítulo entramos oficialmente na fase dois! Nome? Lá em baixo!

Boa leitura.



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I Would Bring You The Stars To See You Smile

Fase 2

Apaixonados...

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No capítulo anterior...

“- Corvinal ganha de 300X0.”

(...)

“- AI SUA...”

“- XINGUE ELA! ESPERIMENTE!”

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POV – JAMES POTTER

Era fim da tarde de sábado. Acordei naquele dia de manhã com o sol invadindo as pálpebras e um mal humor do caramba. Meu dia estragado por uma detenção.

No momento em questão, eu estava no meu dormitório sem fazer nada.

Desci as escadas para o salão comunal, e encontrei Angie lendo um livro.

– Qual a graça?

– Graça de que? – ela perguntou. – Não tem ninguém rindo.

– A graça do livro, né Angie!

– Toda James! Você precisa ler! – revirei os olhos. Eu definitivamente não me dou bem com livros.

Já que era sábado, não tinha aulas, então, eu não aproveitei minha tarde, e sol se pôs como se estivesse dizendo: hora da detenção.

– Hora da detenção.

Angie bufou. – Obrigada por lembrar, seu estraga prazeres.

Sorri. – Disponha.

Fred entrou no salão comunal sem camisa. – E então, vamos logo? Quanto mais rápido acabar, melhor.

– Concordo. – concordei.

Saímos do castelo e seguimos para a cabana de Hagrid. Ele já estava lá fora, nos esperando, com canino amarrado á coleira e um balde enorme cheio de carne.

– Oh, olá meninos. Vamos?

Acenamos com a cabeça.

– Preciso que vocês três me ajudem á alimentar meus testrálios, e, por favor, NÃO SAIAM DE PERTO DE MIM! – ele berrou o final.

– Relaxa Hagrid, a gente não morde.

Hagrid nos guiou cada vez mais para dentro da floresta proibida. Aquele lugar pode muito bem ser arrepiante, mas confesso que também é irado. Levei a mão aos meus bolsos e comecei a mexer na minha carteira. Eu tinha uma nota de 100 dólares que o meu pai me deu no começo do ano, disse que se eu trocasse, eu conseguiria em torno de 50 ou mais galeões. Examinei a nota com cuidado. Eu não podia saber se era verdadeira, porque eu não entendo de nenhum tipo de moeda trouxa, mas a julgar pela cara do homem no centro da nota...

Uma rajada de vento passou, e o dinheiro escapuliu da minha mão. Ops. Droga.

Me virei para ver qual era o destino da nota. O vento a levou para dentro da floresta, e eu só pude vê-la indo para o norte antes que sumisse na escuridão.

Olhei para Hagrid com pesar. Sabia que se me distanciasse, eu iria magoá-lo. Mas não podia ficar sem o meu dinheiro, definitivamente eu não podia. É dinheiro, oras! Hagrid entenderia, e eu não sou tapado para me perder, né!

Angie se virou para mim e captou o meu olhar.

– O que ouve? – ela sussurrou.

– Perdi 100 dólares.

Ela segurou o riso.

– E eu vou procurar. – terminei, dando meia volta disfarçadamente. Mas fui impedido pela mão dela, que segurou minha camisa.

– Você não vai a lugar nenhum! Vai ficar exatamente aqui!

Se eu ganhasse um galeão por cada garota mandona que existe no mundo, acho que eu estaria rico.

– Ah, qual é né, sair um pouquinho de perto dele não mata ninguém, e minha grana ta em jogo! – exclamei, tentando convencê-la.

Ela suspirou. – Ta bem, mas se você for eu vou com você.

Ri baixinho. – O que é isso, um ataque de super-proteção?

O olhar assassino dela me fez calar a boca.

Olhamos discretamente para Hagrid, que no momento conversava com Fred sobre como ele deveria dar a carne aos testrálios, completamente entretido na conversa, enquanto Fred só ouvia. Estava perfeito para dar uma saidinha, se tivéssemos cuidado, Hagrid não perceberia, e se Fred percebesse, não precisaríamos nos preocupar, porque Fred é nosso amigo e jamais nos deduraria. Angie e eu trocamos um rápido olhar, e ambos concordamos que era hora de dar meia volta.

Devagar e cuidadosamente, viramos e nos escondemos atrás da primeira árvore que vimos. Esperamos os dois se distanciarem o suficientemente para nos movermos normalmente. Poucos segundos depois, Hagrid e Fred atingiram uma distancia segura. Angie e eu saímos de detrás da árvore e nos escondemos atrás de outra do outro lado da trilha.

– Ta, a nota voou para o norte. Acho que não vai demorar.

Ela acenou, e nós dois começamos a correr. Angie tropeçou em uma pedra, e eu tentei segurá-la e acabei caindo também, por cima dela. Os cabelos de Angie estavam espalhados nas folhas secas no chão da floresta, e eu estava por cima dela, nossos rostos separados por cinco centímetros. Olhamos um nos olhos do outro, profundamente.

A mão direita de Angie começou á se levantar. Rapidamente, ela passou a mão pelo meu pescoço e me puxou para um beijo. A língua dela envolvia a minha com pressa, em um beijo profundo. Enterrei a minha língua na garganta dela, e comecei a corresponder o beijo. Os dedos dela encravavam-se em meus cabelos, e as unhas da mão esquerda arranhavam minhas costas, mas eu não me importava. Até que Angie se soltou e me empurrou e lenvantou-se. Parecia surpresa consigo mesma.

– Malditos hormônios! – exclamou ela.

Vou interromper para falar sobre uma coisa que me deixa louco da vida: hormônios femininos. Mulheres fazem coisas inacreditáveis que nós homens gostamos – admito, amei o beijo – mas depois descobrimos que não foi por vontade própria, e sim um extinto dos hormônios sexuais. Não entendo isso.

Continuando.

– Hormônios. – murmurei. Confesso que fiquei meio decepcionado.

– Onde é que vocês dois estavam? – uma voz pergunta atrás de mim, a voz de Fred. – Hagrid está ficando louco de preocupação, tive que garantir que só iria procurar vocês dois e trazê-los de volta!

Suspirei, me levantando também, antes que Fred começasse á pensar besteiras. – Perdi cem dólares.

– Ah, então são seus? – ele perguntou, erguendo uma nota de cem dólares. – Encontrei voando ao meu lado.

Tirei a nota das mãos dele, sem saber o que dizer. – Obrigado.

– Vamos. – mandou Fred, mas parou ao dar meia volta. – Ai meu Merlin.

Que sentença melhor que “Ai meu Merlin.”? Uma aranha gigante e peluda, sacudindo as pinças vinha na nossa direção.

– O. Que. É. Isso? – soletrou Angie.

– Se eu soubesse eu respondia... – me interrompi. A aranha começou a andar mais rápido, como se corresse na nossa direção. – CORRE!

Começamos a correr, desesperados.

– Espera, porque nós estamos correndo?! – indagou Angie, tirando a varinha das vestes. – INCENDIUM!

Um raio de fogo foi lançado na direção da aranha, mas desviou com facilidade e ficou definitivamente irritada, e veio ainda mais rápido.

– REDUCTO! – gritei, mas a aranha desviou e se irritou de verdade. Os poucos metros de distancia entre ela e nós foram se acabando rapidamente.

– Tive uma ideia! – disse Fred. – Diffindo!

O feitiço atingiu a aranha em cheio, que explodiu e foi partida ao meio. Como estávamos mais próximos, fomos encharcados por uma substancia amarela e grudenta.

– Argh, gosma de aranha! – disse Angie, repulsiva. – Muito obrigada Fred, fez uma ideia genial se tornar uma ideia nojenta.

– Ela tava em cima de nós, não dava para correr o suficiente. – explicou Fred, tirando a gosma do corpo.

Ouvimos barulho de muitos passos no chão.

– Ah, o que foi agora? – perguntei frustrado. Não se tem paz naquele lugar.

Um rebanho de centauros apareceu correndo, com lanças, arcos, flechas e armas, vindo na nossa direção.

– Intrusos! – disse um deles.

– Senhor, nós não matamos os pequenos.

– Eles não parecem humanos! Estão cobertos por uma gosma amarela! – rebateu o primeiro.

– Nós somos humanos. – disse Fred, devagar. – Só estamos cobertos por gosma de aranha gigante.

– Acarântula. – corrigiu Angie. – Chama-se Acarântula. Deve haver algum ninho aqui na floresta proibida.

– Então quer dizer que estão causando mais problemas?! – perguntou o primeiro centauro, que continuou sem esperar por uma resposta. – Alguém precisa dar um jeito nelas. Vamos!

E os centauros saíram. Assim que atingiram uma boa distancia, Hagrid emergiu de uma árvore.

– Oh Merlin, o que foi que eu disse para não saírem de perto! E você Fred, sabia que não devia ter deixado você sair sozinho, eu sabia, sabia... – Hagrid começou a se lamentar, mas eu o interrompi.

– Sem lamentos Hagrid, você não teve culpa, fomos nós que saímos você não teve culpa. – deixei claro.

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No próximo capítulo...

“ – Argh, não aguento isso, adivinhação é uma merda.”

(...)

“ – A professora Trelanawey está estranha com você hoje, Angie.”

“ – Acredite Lucy, ela sempre foi.”

(...)

“ – P-professora...”

“ – Cuidado... Tome cuidado (...)”


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Notas finais do capítulo

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