I Would Bring You The Stars To See You Smile escrita por Lithium
Notas iniciais do capítulo
Hey meninas! Como vocês estão??
Sumi, mas voltei com tudo!! E, a partir desse capítulo entramos oficialmente na fase dois! Nome? Lá em baixo!
Boa leitura.
I Would Bring You The Stars To See You Smile
Fase 2
Apaixonados...
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No capítulo anterior...
“- Corvinal ganha de 300X0.”
(...)
“- AI SUA...”
“- XINGUE ELA! ESPERIMENTE!”
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POV – JAMES POTTER
Era fim da tarde de sábado. Acordei naquele dia de manhã com o sol invadindo as pálpebras e um mal humor do caramba. Meu dia estragado por uma detenção.
No momento em questão, eu estava no meu dormitório sem fazer nada.
Desci as escadas para o salão comunal, e encontrei Angie lendo um livro.
– Qual a graça?
– Graça de que? – ela perguntou. – Não tem ninguém rindo.
– A graça do livro, né Angie!
– Toda James! Você precisa ler! – revirei os olhos. Eu definitivamente não me dou bem com livros.
Já que era sábado, não tinha aulas, então, eu não aproveitei minha tarde, e sol se pôs como se estivesse dizendo: hora da detenção.
– Hora da detenção.
Angie bufou. – Obrigada por lembrar, seu estraga prazeres.
Sorri. – Disponha.
Fred entrou no salão comunal sem camisa. – E então, vamos logo? Quanto mais rápido acabar, melhor.
– Concordo. – concordei.
Saímos do castelo e seguimos para a cabana de Hagrid. Ele já estava lá fora, nos esperando, com canino amarrado á coleira e um balde enorme cheio de carne.
– Oh, olá meninos. Vamos?
Acenamos com a cabeça.
– Preciso que vocês três me ajudem á alimentar meus testrálios, e, por favor, NÃO SAIAM DE PERTO DE MIM! – ele berrou o final.
– Relaxa Hagrid, a gente não morde.
Hagrid nos guiou cada vez mais para dentro da floresta proibida. Aquele lugar pode muito bem ser arrepiante, mas confesso que também é irado. Levei a mão aos meus bolsos e comecei a mexer na minha carteira. Eu tinha uma nota de 100 dólares que o meu pai me deu no começo do ano, disse que se eu trocasse, eu conseguiria em torno de 50 ou mais galeões. Examinei a nota com cuidado. Eu não podia saber se era verdadeira, porque eu não entendo de nenhum tipo de moeda trouxa, mas a julgar pela cara do homem no centro da nota...
Uma rajada de vento passou, e o dinheiro escapuliu da minha mão. Ops. Droga.
Me virei para ver qual era o destino da nota. O vento a levou para dentro da floresta, e eu só pude vê-la indo para o norte antes que sumisse na escuridão.
Olhei para Hagrid com pesar. Sabia que se me distanciasse, eu iria magoá-lo. Mas não podia ficar sem o meu dinheiro, definitivamente eu não podia. É dinheiro, oras! Hagrid entenderia, e eu não sou tapado para me perder, né!
Angie se virou para mim e captou o meu olhar.
– O que ouve? – ela sussurrou.
– Perdi 100 dólares.
Ela segurou o riso.
– E eu vou procurar. – terminei, dando meia volta disfarçadamente. Mas fui impedido pela mão dela, que segurou minha camisa.
– Você não vai a lugar nenhum! Vai ficar exatamente aqui!
Se eu ganhasse um galeão por cada garota mandona que existe no mundo, acho que eu estaria rico.
– Ah, qual é né, sair um pouquinho de perto dele não mata ninguém, e minha grana ta em jogo! – exclamei, tentando convencê-la.
Ela suspirou. – Ta bem, mas se você for eu vou com você.
Ri baixinho. – O que é isso, um ataque de super-proteção?
O olhar assassino dela me fez calar a boca.
Olhamos discretamente para Hagrid, que no momento conversava com Fred sobre como ele deveria dar a carne aos testrálios, completamente entretido na conversa, enquanto Fred só ouvia. Estava perfeito para dar uma saidinha, se tivéssemos cuidado, Hagrid não perceberia, e se Fred percebesse, não precisaríamos nos preocupar, porque Fred é nosso amigo e jamais nos deduraria. Angie e eu trocamos um rápido olhar, e ambos concordamos que era hora de dar meia volta.
Devagar e cuidadosamente, viramos e nos escondemos atrás da primeira árvore que vimos. Esperamos os dois se distanciarem o suficientemente para nos movermos normalmente. Poucos segundos depois, Hagrid e Fred atingiram uma distancia segura. Angie e eu saímos de detrás da árvore e nos escondemos atrás de outra do outro lado da trilha.
– Ta, a nota voou para o norte. Acho que não vai demorar.
Ela acenou, e nós dois começamos a correr. Angie tropeçou em uma pedra, e eu tentei segurá-la e acabei caindo também, por cima dela. Os cabelos de Angie estavam espalhados nas folhas secas no chão da floresta, e eu estava por cima dela, nossos rostos separados por cinco centímetros. Olhamos um nos olhos do outro, profundamente.
A mão direita de Angie começou á se levantar. Rapidamente, ela passou a mão pelo meu pescoço e me puxou para um beijo. A língua dela envolvia a minha com pressa, em um beijo profundo. Enterrei a minha língua na garganta dela, e comecei a corresponder o beijo. Os dedos dela encravavam-se em meus cabelos, e as unhas da mão esquerda arranhavam minhas costas, mas eu não me importava. Até que Angie se soltou e me empurrou e lenvantou-se. Parecia surpresa consigo mesma.
– Malditos hormônios! – exclamou ela.
Vou interromper para falar sobre uma coisa que me deixa louco da vida: hormônios femininos. Mulheres fazem coisas inacreditáveis que nós homens gostamos – admito, amei o beijo – mas depois descobrimos que não foi por vontade própria, e sim um extinto dos hormônios sexuais. Não entendo isso.
Continuando.
– Hormônios. – murmurei. Confesso que fiquei meio decepcionado.
– Onde é que vocês dois estavam? – uma voz pergunta atrás de mim, a voz de Fred. – Hagrid está ficando louco de preocupação, tive que garantir que só iria procurar vocês dois e trazê-los de volta!
Suspirei, me levantando também, antes que Fred começasse á pensar besteiras. – Perdi cem dólares.
– Ah, então são seus? – ele perguntou, erguendo uma nota de cem dólares. – Encontrei voando ao meu lado.
Tirei a nota das mãos dele, sem saber o que dizer. – Obrigado.
– Vamos. – mandou Fred, mas parou ao dar meia volta. – Ai meu Merlin.
Que sentença melhor que “Ai meu Merlin.”? Uma aranha gigante e peluda, sacudindo as pinças vinha na nossa direção.
– O. Que. É. Isso? – soletrou Angie.
– Se eu soubesse eu respondia... – me interrompi. A aranha começou a andar mais rápido, como se corresse na nossa direção. – CORRE!
Começamos a correr, desesperados.
– Espera, porque nós estamos correndo?! – indagou Angie, tirando a varinha das vestes. – INCENDIUM!
Um raio de fogo foi lançado na direção da aranha, mas desviou com facilidade e ficou definitivamente irritada, e veio ainda mais rápido.
– REDUCTO! – gritei, mas a aranha desviou e se irritou de verdade. Os poucos metros de distancia entre ela e nós foram se acabando rapidamente.
– Tive uma ideia! – disse Fred. – Diffindo!
O feitiço atingiu a aranha em cheio, que explodiu e foi partida ao meio. Como estávamos mais próximos, fomos encharcados por uma substancia amarela e grudenta.
– Argh, gosma de aranha! – disse Angie, repulsiva. – Muito obrigada Fred, fez uma ideia genial se tornar uma ideia nojenta.
– Ela tava em cima de nós, não dava para correr o suficiente. – explicou Fred, tirando a gosma do corpo.
Ouvimos barulho de muitos passos no chão.
– Ah, o que foi agora? – perguntei frustrado. Não se tem paz naquele lugar.
Um rebanho de centauros apareceu correndo, com lanças, arcos, flechas e armas, vindo na nossa direção.
– Intrusos! – disse um deles.
– Senhor, nós não matamos os pequenos.
– Eles não parecem humanos! Estão cobertos por uma gosma amarela! – rebateu o primeiro.
– Nós somos humanos. – disse Fred, devagar. – Só estamos cobertos por gosma de aranha gigante.
– Acarântula. – corrigiu Angie. – Chama-se Acarântula. Deve haver algum ninho aqui na floresta proibida.
– Então quer dizer que estão causando mais problemas?! – perguntou o primeiro centauro, que continuou sem esperar por uma resposta. – Alguém precisa dar um jeito nelas. Vamos!
E os centauros saíram. Assim que atingiram uma boa distancia, Hagrid emergiu de uma árvore.
– Oh Merlin, o que foi que eu disse para não saírem de perto! E você Fred, sabia que não devia ter deixado você sair sozinho, eu sabia, sabia... – Hagrid começou a se lamentar, mas eu o interrompi.
– Sem lamentos Hagrid, você não teve culpa, fomos nós que saímos você não teve culpa. – deixei claro.
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No próximo capítulo...
“ – Argh, não aguento isso, adivinhação é uma merda.”
(...)
“ – A professora Trelanawey está estranha com você hoje, Angie.”
“ – Acredite Lucy, ela sempre foi.”
(...)
“ – P-professora...”
“ – Cuidado... Tome cuidado (...)”
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