Exception escrita por Tiger Fighter


Capítulo 10
Momento certo pra falar


Notas iniciais do capítulo

Olá iadalindas
Peço desculpas novamente por um capitulo tão ruim..
Me falem o que estão achando por favor
Beijos



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 Acordei cedo, depois do belo dia que tive ontem hoje eu teria que trabalhar. Eu estava ansiosa. Ren iria pagar sua parte na aposta e eu não via a hora de passar essas horas do lado dele.
   
 Meu pai estava na sala quando desci, e ele perguntou sobre eu ter saído ontem. Expliquei que fui a um restaurante com um amigo, e que em breve ele viria em casa. Ele não me pareceu muito feliz com a noticia, mas entendeu.

Às vezes eu percebo o quanto deve ser difícil para o meu pai, ver sua 'garotinha' criando asas e aprendendo a viver.


 

Cheguei ao Zoológico, fui direto para a área dos tigres, Ren ainda não estava lá. Será que ele esqueceu?Fui até meus tigres, eles ainda estavam dormindo. Fiz carinho neles até se levantarem. Vieram mais próximo de mim, começaram a me lamber, e eu caí na risada. A língua deles parecia duas lixas me fazendo cócegas. Eles poderiam muito bem estar me devorando naquele momento, mas tirando aquele tamanho, garras e dentes enormes, eles pareciam mais gatinhos inofensivos.


 

Eu estava distraída e me assustei quando ouvi alguém me chamando.
 

-Kelsey, saia daí. Já disse que é perigoso. -era Ren. Os tigres levantaram as orelhas, e ficaram parados.

-Ren, os tigres são mansos. Se não fossem uma hora dessas já teriam me usado de café da manhã. -brinquei. Caminhei em direção a ele.

-Não fale isso. -me repreendeu. -O que seria da minha vida sem você?Eles podem ser mansos, mas continuam sendo tigres.


 

Eles haviam me seguido até Ren, e se sentaram do meu lado. Havia uma grade que separava os tigres da minha sala de trabalho e por isso não tinha perigo de um dos tigres irem até ele.


 

-Fique calmo. Hoje é seu primeiro dia de trabalho e já está assim?-sorri. -Ren (tigre) vai tomar café com seu irmão. -eles saíram em disparada.

-Você deu meu nome para um dos tigres?-questionou-me.

-Sim, para o tigre branco.

-E por quê?-perguntou.

-Ele me lembra você. Tem o mesmo tom dos olhos e eu queria me sentir mais próxima de você. -ele veio em minha direção, e depositou um beijo em meus lábios. –Ren estamos no meu trabalho, sem beijos por hoje, está bem?

-Meu tio não vai ligar Kelsey. Eu já falei com ele sobre nós.

-Como assim ‘nós’?

-Já falei pra ele que estamos saindo, ele disse que gosta muito de você e por isso quer que eu te trate como uma dama. -ele riu.

-Ah então todas as coisas que você fez pra mim foi tudo por causa do seu tio?Só porque ele falou isso?-olhei pra ele com uma cara bem brava, só para tirar um com a cara dele.

-Não Kells. Tudo o que eu fiz foi porque eu gosto de você.

- Espero que seja isso mesmo.

Ensinei-o a preencher alguns relatórios e a preparar os alimentos dos felinos. Sempre quando tinha uma oportunidade ele aproveitava para demonstrar algum gesto de carinho. Quando chegou à hora do almoço, ele me disse que não comeríamos no refeitório e sim em um restaurante a algumas quadras do Zoológico.

Era uma restaurante bem chique. Ele estava disposto a pagar pelo almoço então não reclamei. Sentamos em uma mesa perto da janela e enquanto nossos pratos não chegavam ficamos conversando.

-Ren, me conte sobre sua família, porque só você e o Sr. Kadam vieram pra cá?

-Meus pais morreram Kells. Meu irmão e eu vivíamos com ele na Índia, e por algumas coisas precisamos nos mudar.

-Se eu perguntar que coisas são essas, você não vai me dizer, não é?-questionei.

-Não agora Kells, Não é o momento.

-Tudo bem, não vou mais perguntar sobre isso, pode-me falar quando estiver pronto. Mas, e seus pais, eram muito conhecidos na Índia?

-Eles eram donos de uma grande rede de lojas, que se chama Rajaram. Agora as lojas são minhas e do meu irmão, mas meu tio e minha prima que administram.

-Por que você não faz isso?

-Kells no momento certo eu vou te falar, não se preocupe. -ele me olhou de um jeito tão doce que confiei nele. Ren no momento era o único ser que eu confiava mais que tudo. Se me pedissem pra pular de um avião com ele eu pularia. Acho que era isso que eu estava fazendo. Nunca havia me apaixonado. Eu estava dando um salto enorme na vida, sem saber se conseguiria sobreviver ao grande amor que eu estava sentindo. -Você tem uma caneta iadala?

-Tenho Ren.

Eu sempre levava uma caneta na minha bolsa. Peguei e entrei-a em sua mão. Ele pegou um guardanapo e começou a escrever nele. Quando terminou ele me entregou. O papel estava escrito com a caligrafia mais linda que eu já havia visto.

'Não se preocupe iadala,

Eu,Alagan Dhiren Rajaram,prometo te contar tudo com o tempo

Eu te amo'


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Notas finais do capítulo

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