Rose E Scorpius - Revenge escrita por Miss Potterhead


Capítulo 25
O fim da linha


Notas iniciais do capítulo

Hey!! Gente, vocês não imagina o quanto eu trabalhei neste capitulo, sério, durante este mês inteiro fiquei escrevendo e reescrevendo e nunca gostava de como estava. Eu queria que ficasse mais detalhado, queria mostrar tudo o que a Rose estava a sentir. Queria perfeição. Como sempre quero, mas acabo por não conseguir. Eu sou muito perfecionista em algumas coisas e isso nem sempre é bom.
Hoje finalmente consegui acabar de escrever o capitulo que como é obvio nao ficou perfeito, mas também não ficou mau.
Eu espero que tenha transmitido todos os sentimentos e pensamentos contraditórios que passaram pela cabeça meia maluca da Rose xD
Só mais 2 capitulos para o fim desta fanfic :c



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Aquele beijo era diferente de todos os beijos que já tinham partilhado, não havia desespero, não havia raiva, nem ódio. Era amor puro e sincero.


Havia amor em cada gesto de Scorpius, quando ele passava as mãos pelos cabelos de Rose, quando tirava a blusa dela e quando beijava docemente o pescoço da ruiva.


E, pela primeira vez na sua vida, Rose sentiu-se completamente adorada, desejada, querida, amada. Porque ela podia perceber, em cada toque dele, o quanto aquele garoto a amava.


E Merlin, ela também o amava tanto! Na sua forma louca e sem sentido, ela amava Scorpius tão intensamente que chegava a doer.


E ela também lhe queria mostrar isso. Por isso, beijou-o apaixonadamente e começou a abrir a camisa do garoto, passando as mãos pelo peito dele.


As suas roupas começaram a formar uma pilha no chão da sala precisa. Não havia mais barreiras entre eles, estavam tão juntos como se fossem um só.


Enquanto se beijavam e tocavam, palavras eram sussurradas entre eles, palavras de incentivo, carinho e amor.


Quando acabou, os seus corpos estavam exaustos, mas havia um sorriso de satisfação nos seus rostos.


Rose procurou a mão de Scorpius e entrelaçou os seus dedos nos dele. Podia ter cometido um grande erro, mas naquele momento não se sentia nem um pouco arrependida.


Scorpius puxou-a para cima de si e a garota começou a fechar os olhos cansada. Acabou por adormecer sobre o peito dele enquanto o loiro lhe acariciava o cabelo.


(...)


Na manhã seguinte, Rose começou a abrir os olhos e demorou um pouco a perceber onde estava. As lembranças da noite anterior começaram a aparecer na sua cabeça como flashes. Cada beijo, cada toque, cada palavra. A garota nunca se tinha sentido tão feliz na sua vida!


– Bom dia - Scorpius sussurrou ao ouvido dela e a grifinória finalmente reparou que ele estava acordado.


– Bom dia - respondeu Rose ainda um pouco atrapalhada com aquela situação toda. Não sabia como agir, sentia-se dividida. Havia uma parte de si que estava feliz e outra que lhe dizia que aquele era o maior erro da sua vida.


– Não me importava de acordar todos os dias assim - afirmou o loiro com um grande sorriso nos lábios. Estava tão feliz por estar ali com ela e por ela finalmente estar a baixar a guarda e deixá-lo mostrar o quanto a amava - Contigo, para sempre - afirmou.


Rose esboçou um pequeno sorriso mas então, de repente, percebeu o significado daquelas palavras. Ficarem juntos para sempre? Eles não podiam ficar juntos para sempre! Como eles podiam ficar juntos se ele era a pessoa que ela mais odiava no mundo? A pessoa que mais a machucara e fizera sofrer?


Subitamente, Rose lembrou-se de tudo o que ele lhe fizera, todas as palavras horríveis, nomes que lhe chamara, todas as vezes que a humilhara. E ela odiara-o nessa altura, odiara-o e só queria que ele desaparecesse para sempre!


Prometera a si mesma que ia faze-lo pagar por tudo, mas o que ela fizera? Nada, ela não fizera nada a ele que se comparasse aos anos de humilhação que tinha passado por causa dele.


Rose sentia-se tão confusa! Haviam tantos sentimentos contrários a confundi-la. Odio e amor, raiva e carinho, dor e felicidade.


Levantou-se da cama e pegou nas suas roupas, vestindo-as rapidamente sem dirigir uma palavra ao sonserino.


O loiro ficou a olhá-la completamente confuso. Num segundo parecia que tudo estava bem e então Rose mudara subitamente de atitude.


– O que se passa? - perguntou o sonserino olhando para ela.


– Eu não quero falar, só me deixa estar sozinha - ela afirmou num tom desesperado e saiu da sala precisa o mais rápido que pode.


Enquanto corria pelos corredores do castelo, todas as lembranças invadiam a sua mente e deixavam-na à beira do desespero.


O que ela fizera? Porque dormira com ele? Quem era realmente Rose Weasley? Uma sabe-tudo ou uma vadia?


O que se passava consigo? Porque só cometia erros atrás de erros? Porque se sentia à beira do abismo?


Quando a garota percebeu, já lágrimas escorriam pelo seu rosto, lágrimas de dor, lágrimas de confusão, incerteza e medo.


Ela só queria gritar, queria parar de pensar e queria que a dor passasse.


Encostou-se a uma parede e deixou-se cair no chão soluçando alto.


A sua cabeça parecia que ia explodir de tantas lembranças e sentimentos contraditórios. Rose não sabia mais quem era e não sabia quem era Scorpius. Tudo o que tinha eram incertezas e dúvidas.


Como ela podia amar Scorpius? Ela não podia! Ela não o amava, só o odiava, a ele, a Evanna e John.


Afinal, como podia amar alguém que lhe tinha feito tanto mal?


Flashback:


Rose estava numa aula de poções no seu 5ºano em conjunto com a Slytherin. Estava a preparar uma poção bastante complicada, o que sempre a deixava mais entusiasmada, porque queria ser a melhor.


Os seus colegas estavam todos atrapalhados e ela sabia que ia ser a primeira a acabar e teria a melhor poção. E ainda ganharia alguns pontos para a Gryffindor.


Afastou-se um pouco do seu caldeirão para ir buscar uns ingredientes que faltavam e nesse momento, Scorpius Malfoy aproximou-se do caldeirão da Weasley e despejou lá dentro um líquido verde escuro. Olhou para John e Evanna que tentavam conter as risadas e voltou para junto deles com um sorriso satisfeito.


A grifinória, depois de pegar os ingredientes que faltavam, voltou para junto do seu caldeirão e logo percebeu que algo estava errado. A sua poção não devia estar verde e sim azul.


Então, ouviu-se uma explosão e um fumo cinzento começou a sair do caldeirão da garota. Rose soltou um grito de susto e afastou-se a tossir.


Os seus colegas começaram a soltar risadas e a olhar para ela. A ruiva ficou confusa, sem perceber o que acontecera à sua poção nem porque todos a olhavam daquela forma.


As risadas só aumentaram e Rose quis chorar. Porque estavam a rir dela? Tinha estragado a sua poção, isso era motivo para a zuarem?


Foi então que olhou para a sua mão e percebeu tudo. A sua pele estava coberta de fungos.


(...)


– Porque eles fazem isso comigo? - perguntou a ruiva com os olhos cheios de lágrimas - Porque ninguém gosta de mim? - começou a soluçar e sentou-se no chão do banheiro.


– Os meus colegas também costumavam zuar de mim e dos meus óculos - disse a murta olhando para a grifinória - Então eu morri e passei a atormentá-los - soltou uma risada maldosa.


– Como é morrer? - perguntou Rose com curiosidade e colocou a mão nas suas vestes apertando um pequeno frasco.


– É como cair no sono, não se sente nada - respondeu a murta, soltou um gemido e aproximou-se da ruiva - Porquê?


– Porque eu estou cansada desta vida - respondeu a grifinória e tirou o pequeno frasco das suas vestes - Eu roubei isto da sala de poções, quando derem por falta dele, já será tarde demais - soltou um suspiro de tristeza e ficou encarando o frasco de veneno.


– Isso quer dizer que vais te suicidar? - perguntou murta entusiasmada - Podemos partilhar o meu banheiro, se quiseres - soltou uma risadinha.


– É, acho que sim - respondeu Rose ainda olhando para o frasco tentando decidir o que fazer. Viver uma vida de sofrimento ou uma morte rápida? A segunda opção parecia-lhe muito melhor.


Abriu a tampa e aproximou o frasco de veneno da sua boca. Era assim que tudo terminava, Rose Weasley, uma garota que tinha tanto potencial, acabava morta no chão de um banheiro por não conseguir viver mais sendo humilhada e mal tratada pelos outros.


Quando estava prestes a ingerir o conteúdo do frasco, ouviu uma voz que fe-la parar.


– Rose, estava à tua procura porque... - a garota que tinha chegado ficou parada á porta do banheiro confusa, mas logo percebeu o que se estava a passar - O QUE É QUE ESTAS A FAZER? - perguntou Lily Potter furiosa e atirou o frasco de veneno para o chão - TU ESTÁS LOUCA? O QUE TE PASSOU PELA CABEÇA? - Lily costumava ser uma pessoa calma, mas naquele momento não estava calma, estava muito irritada.


– Desculpa, Lily - Rose começou a chorar e a soluçar muito alto, finalmente percebendo o erro que estivera prestes a cometer - Eu não sabia que fazer, estou cansada de sofrer.


– Rose Weasley, tu nunca mais faças isto novamente! - a prima afirmou num tom de reprovação e depois abraçou Rose enquanto esta chorava no seu ombro.


(...)


Rose sentia que a sua cabeça ia explodir e ela só queria gritar. E foi isso que ela fez... Gritou alto sem se importar se alguém ouvia.


Ela tinha chegado ao fim da linha e sentia como se estivesse a cair dentro do abismo escuro e fundo, sem maneira de voltar para trás.


Sentia medo e confusão. Já não conseguia distinguir o certo do errado. Não sabia que fazer.


Merlin, ela nem mesmo sabia quem realmente era Rose Weasley. A garota passara todo aquele tempo concentrada na sua vingança que nem se apercebera que isso a estava destruindo.


Parte da culpa era sua. Enquanto a outra parte era... era culpa de Scorpius! Se não fosse ele, teria conseguido se vingar completamente, teria feito os sonserinos sofrerem o dobro do que ela tinha sofrido. Mas para isso precisava ser uma pessoa fria e sem sentimentos, o que ela não conseguia ser porque amava Scorpius. Essa era a terrível verdade, amava Scorpius Malfoy com todo o seu coração e com toda a sua alma e por mais que quisesse, não conseguia deixar de amá-lo.


Aquele amor, aquele maldito amor era a causa de toda a sua desgraça! Rose precisava de matar aquele amor. Mas como poderia fazer isso?


Nesse momento ouviu passos no corredor. Não queria falar com ninguém, não queria ver ninguém, só precisava de uma maneira, apenas uma maneira de se livrar daquele amor.


– Rose? - a ruiva ouviu chamarem-na e não reconheceu a voz. Estava com o rosto todo manchado por causa das lágrimas mas mesmo assim levantou o rosto vendo a última pessoa que estava à espera de ver ali - Está tudo bem? - perguntou Oliver Jones.


De repente, fez-se luz na sua cabeça. Oliver! Oliver era a pessoa perfeita para a ajudar, ele era seu amigo e sabia tudo o que os sonserinos a tinham feito sofrer. Além disso, já a ajudara a envenenar Evanna.


– Oliver! - um sorriso abriu-se no rosto da garota - Eu preciso da tua ajuda! - disse num tom desesperado enquanto a sua cabeça trabalhava a mil à hora tentando ter alguma ideia.


– Para quê? - perguntou o moreno de olhos verdes um pouco preocupado porque nunca tinha visto a ruiva naquele estado. Para além dos cabelos despenteados e das lágrimas, havia mais alguma coisa nela. Havia um brilho diferente nos olhos dela.


– Eu preciso que faças uma coisa por mim - disse ela se levantando do chão e encarando-o nos olhos.


– O quê? - perguntou Oliver curioso, mas ao mesmo tempo receoso. O garoto não a conhecia assim tão bem, mas sabia que Rose não estava bem, nada bem.


– Eu preciso que tu mates o Scorpius Malfoy - afirmou a ruiva.


(...)


Scorpius chegou ao salão comunal da Slytherin onde estava um pequeno alvoroço. Haviam cachecóis verdes e pratas por todo o lado e as pessoas conversavam alto.


O garoto questionou-se porque estavam todos assim, até que se lembrou que ia haver jogo de Quidditch entre Slytherin e Ravenclaw. Mal se lembrara disso, ultimamente todos os seus pensamentos tinham um nome, apenas um nome: Rose.


Nesse momento, John viu o amigo e andou até ele.


– Estás preparado para o jogo? - o moreno perguntou com um sorriso fraco mas logo percebeu que algo não estava bem - O que é essa cara? Aconteceu alguma coisa?


– Não, está tudo bem - respondeu Scorpius. Estava confuso com a atitude de Rose, quando tudo parecia estar bem, a garota ficara novamente estranha. Scorpius as vezes tinha duvidas que alguma vez conseguiria ter a sua ruiva de volta.


– Tens a certeza? - perguntou John desconfiado - Estás preocupado com o jogo, é isso? Não te preocupes, vamos ganhar!


– É isso mesmo - mentiu o loiro - Apenas nervosismo por causa do grande jogo.


(...)


– O quê? - perguntou o garoto alguns segundos depois de processar realmente o que ouvira. Rose não estava mesmo bem, ela estava a pedir-lhe para matar uma pessoa? - Eu acho que não ouvi bem...


– Eu preciso que faças isso, Oliver. - disse com um tom desesperado e agarrou no braço do moreno - Ele precisa de morrer, eu não posso continuar a amá-lo, este amor está a destruir-me!


– Rose, acalma-te! - afirmou ele, soltando o seu braço - Tu estás louca ou que? Eu não sou um assassino, já bastou o que fizemos à Evanna. Ela quase morreu, lembras-te? - ele confrontou-a chateado. Não conseguia acreditar que Rose estava mesmo a pedir-lhe aquilo.


– Isto é diferente, o Scorpius precisa morrer - Rose afastou-se um pouco dele e passou as mãos pelos cabelos, puxando alguns fios, sem se importar com a dor. - Ele precisa morrer - voltou a repetir e voltou-se para Oliver - Eu faço tudo o que quiseres, mas faz isso, por favor.


Oliver finalmente reconheceu o que era aquele brilho diferente nos olhos dela, não era emoção, nem dor, nem felicidade. Era loucura!


Tentou perceber o que levara a garota àquele estado. Ela amava Scorpius e ele e os seus amigos tinham-na feito sofrer bastante. Ela prometera vingança e tentara ser uma pessoa que não era. Tentara ser um monstro sem sentimentos, mas ela não conseguia ser esse monstro, porque estava apaixonada por Scorpius.


Tudo o que Oliver via era uma garota que tinha sofrido demasiado e que quisera se vingar, colocando máscaras e mais máscaras para esconder quem verdadeiramente era. E agora já não conseguia distinguir a verdadeira Rose. É claro que isso a tinha deixado fora de si, num estado de loucura temporário que não a deixava ver o erro que estava a cometer.


Oliver sabia que Rose não queria realmente que ele matasse Scorpius, mas tinha de dizer algo que a fizesse se acalmar.


– Tudo bem, eu faço isso - mentiu o garoto, tentando dessa maneira, acalmá-la. Talvez mais tarde, ela caísse em si e percebesse que não era isso que ela queria.


– Fazes? - a ruiva ficou surpresa mas logo esboçou um sorriso - Obrigada - disse andando até ele - E o que queres que eu te dê? Ah, espera, já sei - afirmou a grifinória e começou a abrir os botões da sua blusa.


– O que estás a fazer? - perguntou o garoto incrédulo - Para lá com isso! Tu não és nenhuma vadia! - afirmou ele. É claro que a achava muito gostosa, mas ele não ia se aproveitar do estado dela. - Vai para o teu quarto e vê se te acalmas um pouco.


– Ok - concordou Rose, um pouco frustrada por ele não a querer - Acho que o jogo de Quidditch desta tarde é a altura perfeita. Não achas? - perguntou pensativa - Afinal, uma bludger enfurecida pode causar muitos danos - finalizou e foi-se embora com um sorriso.


(...)


A tarde passou rapidamente e logo a hora do grande jogo chegou. Hogwarts estava num grande alvoroço por causa de um jogo importante como aquele. Havia muito nervosismo e expectativa no ar.


As bancadas estavam cheias de alunos, não só corvinos e sonserinos, como também grifinórios e lufanos. Entre eles estava Rose Weasley, que estava ansiosa pelo jogo por razões diferentes dos outros. Ao contrário do que Oliver pensara, o estado de loucura temporário da garota ainda não tinha passado.


O jogo começou. O capitão da time da Ravenclaw foi o primeiro a pegar a quaffle, ele lançou-a para um garoto loiro que Rose não conhecia e depois para Alex Montgomery. Rose ficou vendo Alex voar entre os sonserinos e dirigir-se para os aros. Rose pediu a Merlin que ele não fizesse gol, mas Merlin nunca estava do seu lado e Alex conseguiu marcar.


– 10 PONTOS PARA A RAVENCLAW! - Rose ouviu alguém gritar e a ruiva revirou os olhos.


Houve um grande alvoroço na zona da bancada da Ravenclaw, todos festejavam animados o primeiro gol do jogo.


Alex fez umas piruetas no ar com a sua vassoura, uma forma de se mostrar.


Scorpius soltou um resmungo baixo de frustração. Odiava aquele garoto. Tivera ciumes dele quando ele namorara com Rose (mesmo sabendo que tudo fora uma aposta) e agora simplesmente não o suportava porque ele se achava o maior.


O loiro viu a snitch de ouro a uns 5 metros de altura do lugar onde ele se encontrava e voou até lá.


O jogo recomeçou e desta vez quem tinha a quaffle eram os sonserinos. Rose ficou vendo um garoto moreno que ela achava que se chamava Liam Parker voar entre os corvinos com a quaffle, este lançou-a para Olivia Fisher, a única garota do time verde e prata, que fez uma manobra entre os seus adversários e conseguiu acertar um dos aros.


Os sonserinos bateram todos palmas e ouviram-se muitos gritos de felicidade.


Scorpius também ficou animado, mas continuava concentrado na snitch de ouro que estava sempre a desaparecer do seu campo de visão. Ele pensou ter visto um pontinho dourado a vários metros de altura e voou mais alto, perseguindo a pequena bola dourada.


Rose viu o sonserino voar bastante alto e logo percorreu o campo todo com o olhar tentando encontrar Oliver. Quando o viu, fez-lhe sinal, mostrando-lhe o lugar onde Scorpius se encontrava. Era uma altura bem grande.


Oliver percebeu o que Rose queria dizer com aquilo. Queria que ele lançasse uma bludger contra Scorpius. Mas Oliver não podia fazer aquilo, e não era só porque Scorpius era o apanhador do seu time. Apesar de nunca ter sido fã do loiro, Oliver nunca seria capaz de mata-lo.


O moreno abanou a cabeça em negação mostrando à ruiva que não iria fazer aquilo.


Rose ficou furiosa, o seu rosto ficou vermelho e os seus olhos estavam cheios de raiva. Oliver tinha prometido! Mas no momento da verdade tinha-se acobardado, afinal ele era um sonserino e Rose já devia saber que não se devia confiar neles.


Mas Rose era uma grifinória. E ela não tinha medo, pelo menos não naquele momento. Várias vezes se perguntara se era realmente uma grifinória, nunca achara que era assim tão corajosa. Estava na hora de mostrar que ela realmente tinha coragem!


Oliver voltou a sua atenção ao jogo e logo reparou numa bludger a ser lançada pelo time adversário contra Liam Parker. Ele acelerou nessa direção com o objetivo de auxiliar o integrante do seu time.


Há momentos na vida que são repentinos e demasiado rápidos para os nossos olhos. Aquele não foi um deles, pelo menos não para Rose Weasley. Tudo aconteceu em câmara lenta. A ruiva viu Oliver pegar no taco com as duas mãos se preparando para lançar a bludger para bem longe dali. Então, a Weasley sussurrou um Confundus silencioso e o moreno ficou confuso e desequilibrou-se acabando por rebater a bludger na direção errada.


Rose viu, como num filme em câmara lenta, a bludger enfurecida se dirigir na direção de Scorpius Malfoy que estava parado procurando a snitch de ouro com o olhar.


Tantos pensamentos e sentimentos diferentes passaram pela sua mente e o seu coração durante aquelas milésimas de segundos. Primeiro satisfação por se sentir finalmente vingada, depois dúvida, incerteza, medo. E então, o medo passou a desespero, preocupação, dor, pânico.


Mas quando Rose se apercebeu disso, já era tarde demais. A bludger tinha acertado com força no peito do loiro que esta tão distraído que acabou por cair da vassoura.


Pânico. Foi isso que ela sentiu. Porque ela não o podia perder, nem era só porque ela o amava, nem porque ele podia vir a ser o grande amor da sua vida, era porque ela finalmente percebia que se ele morresse, ela não o ia esquecer, não iria seguir em frente. Ela ia sofrer, porque ela não queria viver num mundo onde não existisse Scorpius. Rose Weasley não podia viver sem ele, porque Scorpius Malfoy era o dono do seu coração.


Os acontecimentos seguintes desenrolaram-se muito rapidamente, a ruiva procurou desesperada pela sua varinha nas suas vestes e quando finalmente a encontrou, ja não havia nada a fazer.


Scorpius estava caído inconsciente no chão. Rose não sabia o que fazer, sentiu um vazio enorme no seu peito como nunca tinha sentido antes.


Então ela simplesmente gritou, mas já era tarde demais. Rose tinha-o perdido para sempre.


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Notas finais do capítulo

EU SOU MUITO NOVA PARA MORRER! Não me matem! gente, sério, nada de avadas nem crucios xD Eu sei o que estão a pensar, mas eu nao posso contar o que vai acontecer então é so esperar para ver.
Só posso dizer que este é o ultimo capitulo que vamos ver a Rose assim, digamos que ela vai mudar um pouquinho (talvez muito xD). E esperemos que desta vez seja para melhor né?
Já sabem que eu nao posso prometer postar rapido porque nunca cumpro, então prometo que vou tentar nao demorar mais de 1 mes a postar u.u



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