Slytherins Heiress escrita por HannahHell


Capítulo 10
Capítulo 9: Memórias


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora, again, mas sabe como eh... provas e mais provas e mais provas ¬¬ detesto minha vida escolar ¬¬ hehehehe enjoy ^^



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        Era um dia quente de verão, Catherine estava com um kimono, amarrado fortemente por uma faixa da cor marrom, a garota não devia ter muito mais de dez anos, embora já fosse alta para a idade. Ela realizava uma série de chutes precisos na luva que o que parecia ser o professor usava.


 


“Mais forte!” o homem exigia, e a garota obedecia “Olha a postura! Mais força na outra perna! Você precisa dela para ter apoio! Olhe nos olhos do adversário!”


 


“Sim!” ela já estava quase sem fôlego e suava demais, porem continuava com o exercício tentando manter a mesma intensidade dos chutes de quando havia começado.


 


Um sinal tocou meio ao longe, ou assim pareceu para a garota, que estava tão concentrada no exercício que não ligava muito para a sua volta.


 


“Vamos parar por hoje” o professor anunciou e a garota imediatamente parou arfando “Se continuar deste jeito, Riddle, vai para a facha preta ainda este mês” comentou com um sorriso um tanto orgulhoso.


 


“O... Obrigada... Sensei...” ela disse com dificuldade, fez um tipo de reverência e saiu da sala onde estava.


 


Ela tomou uma ducha fria no vestiário e colocou um short com uma camiseta tão grande que quase cobria o short, calçou de qualquer jeito o tennis e saiu para a rua.


 


A rua começou a mudar, e Catherine pareceu diminuir e de alguma forma ficar mais jovem, quando as transformações acabaram, ela aparentava ter uns sete anos, no máximo oito.


 


Usava um vestido de um verde bem vivo, com um sapatinho de boneca e uma fita no cabelo ambos do mesmo verde do vestido.


 


            Catherine andava à alguns passos das demais crianças do orfanato, afinal ela não gostava de nenhum deles.


 


            Não se demoraram muito até chegar numa grande praça, na qual uma feira medieval estava ocorrendo.


 


            “Podem ir brincar, mas lembrem-se, nada de confusões, e tomem cuidado, quero você aqui às sete” a senhorita Carter pediu a todas as crianças, que após um ‘Sim, senhora’ animado se espalharam pela feira.


 


            A pequena Cath andou sem um rumo aparente pela feira, observava tudo e todos, olhava as encenações das execuções, observava as barracas.


 


            A maioria das pequenas cabanas vendia doces, ou comidas que diziam ser da época medieval, mas que Cath sabia muito bem ser mentira, pois naquela época era tudo muito sujo e simples.


 


            Catherine encarava tudo como se estivesse assistindo á uma grande mentira, aqueles doces eram uma mentira, aquelas carnes também, tudo ali não passava de uma grande enganação, ou talvez o resultado de anos de lendas fantasiosas sobre a Idade Média.


 


            No centro da praça havia uma arena improvisada onde reproduções dos duelos da antiguidade aconteciam.


 


            Cath sentou-se na arquibancada e começou a assistir a competição de duelos de espada...


 


            Isto ela tinha de admitir que eles foram fiéis na representação, as espadas eram do exato estilo retratado nos livros de história, as armaduras também eram quase autenticas, se não fosse pelo seu brilho exagerado de metal recém polido.


 


            Mas o duelo para a garota parecia muito forçado, uma luta tem de haver movimentos mais fluidos e precisos, os adversários tem de lutar para ganhar, para matar o adversário.


 


            “Lutas fajutas” ela murmurou com a voz carregada de desgosto, deu às costas para o duelo e voltou à explorar a feira.


 


            Numa outra arena havia aqueles duelos para tentar derrubar o adversário do cavalo, neste Catherine parou um tempo para apreciar.


 


            Esta competição era muito mais realista, embora desse para perceber que as ‘lanças’ utilizadas eram de um material que não machucava os participantes. Exceto este fato, Catherine achou o embate deveras fascinante e realista.


 


            Por mais séria e introvertida que ela fosse, não deixava de ser uma criança e logo se cansou de apenas assistir e foi procurar pela feira algo mais interessante para fazer do que ficar sentada.


 


            A pequenina não precisou andar muito para encontrar algo interessante, na última arena havia um grande cartaz escrito ‘Concurso de Arco e Flecha, para todas as idades, entrem e testem a sorte!’ os olhos de Catherine brilharam de interesse e ela dirigiu-se até onde era para se fazer as inscrições.


 


            “Quero participar” ela exigiu, da bancada de inscrição ela só ficava com os olhos para cima dela e encarava o senhor que realizava as inscrições.


 


            “Mas a senhorita não é muito nova?” ele falou com sua voz cansada de idoso.


 


            “O cartaz diz todas as idades, se é assim eu posso muito bem participar” a morena retrucou seca encarando-o severamente.


 


            “Se é o que deseja...” o senhor deu de ombros e entregou um papel para ela “preencha com todos os dados e entregue naquela cabana” ele apontou para a cabana onde todos os que pareciam participantes entravam e saiam.


 


            O senhor deu uma caneta para ela, a garota preencheu caprichosamente cada campo necessário, o velho se surpreendeu pela facilidade na escrita e na leitura que uma garota tão nova tinha, mas mesmo assim não comentou nada.


 


            Ela devolveu  caneta e correu até a cabana, entregou para um homem de armadura que a olhou arrogantemente, mas mesmo assim à levou para dentro da cabana onde havia vários arcos e várias flechas, todos de tamanhos, pesos e até formas diferentes.


 


            Cath escolheu um arco não muito grande, mas que para ela quase tocava o chão quando ela se preparava para atirar, pegou as flechas perfeitas para o arco, no tamanho e pesos que ela julgou ideal.


 


            “Bom daqui uma hora o campeonato irá começar, sugiro que fiquem aqui para não se atrasarem” o homem de armadura anunciou à todos os presentes.


 


            A pequena garotinha encarou todos os demais participantes indiferentemente, para ela não importava se eram fortes, fracos, baixos, altos, novos ou velhos, um a um iriam perder, até só sobrar um para que ela possa esmagar sem dó nem piedade e vê-lo chorar como uma criança de... Sete anos choraria depois de perder.


 


            Ela se perdeu no tempo enquanto testava a elasticidade da corda do arco, só percebeu que a uma hora se passara quando o cara de armadura chamou á todos.


 


            Eles foram levados até uma arena onde havia os alvos para acertarem, havia  um alvo para cada competidor, o que dava um total de 10 alvos.


 


            Colocaram os participantes por ordem decrescente de tamanho, sendo assim, Catherine ficou como a última  á atirar.


 


            A competição começou, alguns dos participantes erraram feio, outros acertaram a beirada do alvo, alguns poucos chegaram a acertar o centro, mas estes eram uma pouca minoria, a vez de Catherine chegou e ela se preparou.


 


            Armou o arco com a flecha, e depois de esticar a corda o suficiente começou a mirar, sentiu a direção do vento e colocou a flecha da direção certa, e a soltou.


 


            O projétil percorreu toda a distancia até o alvo acertando a bolinha do centro do alvo.


 


            Ela encarou orgulhosa o sucesso nesta primeira etapa, os juizes tiraram os de desempenho pior, e na competição sobraram sete. Pegaram os alvos e afastaram três metros.


 


            Os demais adversários olhavam para ela e murmuravam coisas como ‘Sorte de principiante’ ou ‘facilitaram para ela’, mas estes sons logo acabaram quando a segunda fase da competição voltou.


 


            O primeiro errou o alvo completamente, o segundo quase acertou o centro do alvo... Até voltar na vez de Catherine, que mais uma vez acertou o centro do alvo.


 


            Para a terceira fase passaram apenas cinco, Catherine era um deles, e agora os alvos estavam à dez metros dos participantes.


 


            Desta vez os cinco acertaram o alvo, alguns mais perto do centro que outros, no centro propriamente dito, apenas Catherine e mais dois acertaram.


 


            Apenas esses três passaram para a última fase e os alvos foram afastados mais dez metros, ficando á exatos vinte metros de cada participante.


 


            O primeiro acertou bem na divisa do circulo central com o mais exterior, o segundo acertou o círculo, mas também um pouco para a lateral. Na vez de Catherine ela se concentrou bastante, sentia o vento e tentava pensar o quanto que ele iria fazer a flecha se mover para o lado. Também esticou bem a corda para ter mais precisão e começou uma lenta preparação para conseguir a mira perfeita, para o tiro perfeito.


 


            Quando ela finalmente soltou a flecha, viu como se fosse uma cena em câmera lenta... A flecha demorar á chegar ao alvo, porém quando ela chegou, Catherine a viu acertar o exato centro e com isso dar a vitória para ela.


 


            Todos os demais participantes a encararam chocados, a garota por sua vez, olhou de esgueira para cada um deles, enquanto dava um sorriso de extrema satisfação com a vitória, enquanto recebia o prêmio de duzentas libras em dinheiro.


 


            O cenário muda drasticamente, ela agora está com uns treze ou quatorze anos, estava num tipo de câmara e conversava com algo que estava dentro de uma grande estátua de Salazar Sonserina.


 


             Interessante... Então você diz que eu posso te mandar atacar qualquer um que eu desejar? ” ela ponderava com um brilho estranho no olhar.


 


            Eu sou seu servo, você é a Herdeira do meu mestre” a coisa com quem ela estava conversando respondeu submisso.


 


            Então eu posso lhe mandar fazer qualquer coisa além de matar... Como por exemplo, espionar...” ela comentava sozinha perdida em pensamentos “Você me será muito útil, Basilisco”.


 


            Tudo mudou novamente e  Catherine, agora com dezesseis ou dezessete anos estava numa sala cheia de objetos de defesa contra as artes das trevas. Ela estava sentada numa poltrona com os pés apoiados num baú, estava de costas para a porta e encarava vários rostos difusos num tipo de espelho.


 


            Ela ouviu a porta se abrir e ser trancada rapidamente “Você demorou, Bartô Crouch Junior” ela se pronunciou girando a cadeira para encarar o bruxo que aparentava ser Alastor Moody.


 


            “O que você quer dizer? Eu sou Alastor Moody, seu professor, garotinha prepotente” o homem retrucou, mas piscava muito e como num tique nervoso passava a língua nos lábios compulsivamente.


 


            “Que modos são estes de tratar a filha do seu mestre?” Cath comentou com falso tom indignado. “De qualquer modo, você pode enganar ao Potter, ao Dumbledore, ou à Hogwarts inteira, mas não à mim... Hogwarts é meu território, eu sei de tudo que acontece por aqui, além do mais estou de olho em você à muito tempo” ela comentou entediada enquanto brincava com a varinha entre os dedos.


 


            “Co-  Como assim, filha do meu mestre” ele ficou tão surpreso que até se esqueceu de tomar mais poção e agora que os efeitos passavam, ele começava à se transformar em quem realmente era.


 


            “Você ouviu apenas isto? Está surdo por acaso, ou preparou a poção tão esdruxulamente que ela afetou seu cérebro?” Ela indagou arrogante observando as cicatrizes desaparecerem, o cabelo escurecer e ele precisar retirar a perna falsa e o olho mágico.


 


            “Explique-se! Como você ousa denominar-se filha do grande Lorde das Trevas?” ele exigiu.


 


            Cath deixou uma grande risada irônica escapar, como se aquela ordem tivesse sido uma grande piada “você acha mesmo que pode ordenar algo à MIM? Não é a toa que dizem que ficar em Azkaban enlouquece á qualquer um” ela comentou voltando á sua expressão inexpressiva de sempre.


 


            “Responda-me!” ele mandou apontando a varinha ameaçadoramente para a garota, que o encarava como se ele estivesse apontando apenas um frágil graveto.


 


            “Tolo, você acha que eu já não havia previsto isto?” ela indaga com a voz fria e de repente a varinha voa a mão dele e atrás de alguns armários Samara aparece apontando a varinha para o peito dele enquanto caminha até o lado de Cath “Sabe, se continuar ingênuo desta maneira não irá sobreviver sob este disfarce até o final do ano”.


 


            “O que vocês querem?” foi a única coisa que ele pronunciou ao perceber sua derrota.


 


            “Primeiramente algumas respostas, depois sua total submissão a mim” Cath falou cínica “Mas não se preocupe, ser submisso a mim, não irá interferir nos planos do Lorde das Trevas, afinal em pouco tempo estarei do mesmo lado dele”.


 


            Catherine acordou de repente, ela sempre gostava destes sonhos, à lembravam de como ela era superior e poderosa, olhou o relógio e checou que era quase hora do almoço, deu de ombros e voltou à dormir.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês gostem desse cap^^ Eu quis fazer um moemnto de mostrar algumas habilidades dela, e um pouco do passado... Sabe, para vocês terem uma noção do que Catherine Riddle, é capas... hihihihi deixem, por obséquio, um review ^^