Sempre fui um homem que nunca dei certo valor as mulheres, meu pai dizia que um dia eu teria que casar, mas eu não conseguia me acostumar com a ideia, já tentei me casar, admito, com Tanya Denali, ela dizia estar apaixonada, mas eu não sentia nada por ela além de excitação e em menos de 15 dias eu rompi com Tanya, pois eu não nasci para viver em par. Ela jurou que iria me ter de volta por bem ou por mal, mas eu não dei atenção a isso. E há pouco tempo conheci Isabella, ela era linda, linda não, era uma ofensa pra sua beleza chamar-la assim, ela era sensacional e o mais interessante de Isabella é o fato de ele não se importar com o peso do meu sobrenome Cullen. Isabella era baixa e magra, e eu não quero me gabar, mas seu eu pegasse esta mulher em um tempo de seca é capaz de eu deixá-la em cadeiras de rodas. Ela ainda não havia me dado o privilégio de levar-la para cama e eu não perdia por esperar, estava doido para possuir-la.

Agora eu a colocava sem nenhum esforço na minha cama, ela havia desmaiado e eu me sentia feliz por ela não batido a cabeça quando caiu nas escadas, cuidei dela como um bom médico e agora ela cochilava levemente, parecia um anjinho com bochechas coradas e cabelos bagunçados e respiração irregular, depois de algum tempo ela acordou, parecia perdida e eu me aproximei perguntando se ela estava bem, ela balançou a cabeça em negativa, se sentou e espreguiçou-se como um gatinho e me encarou, eu ofereci minha mão e ela a pegou, levei-a até a cozinha e disse que ela deveria comer algo, Isabella fez uma cara feia pra mim revirando os olhos e eu ri da sua teimosia. Depois que ela comeu pediu para passar a noite, pois estava muito cansada e deitou na minha cama e eu a perguntei onde eu iria dormir já que ela havia ocupado meu espaço e ela me respondeu ”sua cama é bastante grande, sinta-se a vontade”, achei ousado o que ela disse e adorei este lado dela. Então deitei ao seu lado e dormi.

(...)

Quando acordei Isabella estava na cozinha conversando com Sue, a empregada, e fui até elas beijando o rosto das duas, Sue era como uma segunda mãe para mim e Isabella era... Na verdade não sei o que ela significava, mas de uma coisa eu teria certeza, não era apenas atração, havia algo mais que isso.

- Bom dia! – ela disse e Sue já havia saído da cozinha nos deixando a sós.

- Bom dia, Isabella – sorri e ela me olhou irritada.

- Só Bella – ela pôs as mãos na cintura parada a minha frente e ainda vestia as roupas de ontem e eu sorri de lado para ela e toda sua expressão irritada se tornou em uma sexy, não resisti e me aproximei para beijá-la, ergui e a coloquei em cima do balcão e logo ela entrelaçou suas pernas em volta do meu corpo e eu já podia sentir alo entre minhas pernas que demonstrava o quanto era meu interesse por ela.

Fomos entre beijos para o quarto e a coloquei na cama com cuidado, ela puxou minha camisa a tirando e passou a mão no meu abdômen, as coisas foram ficando tão quentes que eu rasguei a blusa de Isabella exibindo seus soutiens, ela estava muito excitada e parecia que não tinha sexo há um bom tempo e eu daria o que ela queria, quando fui abrir seu soutien ela parou, não digo que ela parou de me tocar, digo ela parou, até de respirar, eu não sabia o que fazer agora.

- Bella? – disse fazendo a despertar e ela começou a chorar.

- Me desculpe – ela chorava muito e soluçava, não sabia como reagir, pois nenhuma mulher nunca chorou quando o assunto era fazer sexo comigo, então eu apenas a abracei não entendendo nada.

- Você quer ir para casa? – perguntei depois de um tempo e ela balançou a cabeça em negativa.

- Posso usar seu telefone? – me levantei e peguei meu celular a entregando.

- Angela? Onde está Jessica? Vocês estão ocupadas? Sim, preciso conversar com vocês, é importante, mas deixa para amanhã, beijos. – ele dizia ao telefone e depois desligou e discou outro número.

- Alice? Cala a boca! Não foi nada disso! Eu precisava da sua ajuda, mas você está disposta a passar o dia dan... – ela parou morrendo de rir – também amo você. – desligou me entregando o telefone e me agradecendo.

- Posso ficar com sua blusa? – fez uma pausa – Você rasgou a minha. – ela ria travessa.

- Claro – respondi sorrindo de lado e ela pareceu vacilar e se aproximou de mim pedindo para ser minha.

- Você não vai chorar novamente? Não farei nada que você não queira. – ela me olhou tristemente e eu senti vontade de conhecer-la mais.

- Eu quero, muito, mas não consigo.

- E porque não?

- Está é uma longa história que você não gostaria de ouvir.

- Muito pelo contrário, sou um bom ouvinte.

- Quem sabe um dia.

Isabella estava querendo me deixar louco. Meu telefone tocou.

- Alô? – atendi.

- Edward, é a Alice, seus pais nos convidaram para jantar hoje, leve a Bella – fez uma pausa – mas antes a traga  em casa se não é capaz dela querer ir com a roupa que está e não caia na dela, não resista a um biquinho que ela faz pra convencer os outros - eu ri, Alice falava engraçado.

- Tudo bem, pode deixar comigo. – desliguei.

- Bella, meus pais nos convidaram para um jantar, Alice está te esperando.

- Alice? Não, obrigada. – fez um biquinho no qual Alice já havia me alertado.

- Porque não? – eu estava me segurando para não rir.

- Ela vai pentear meus cabelos, vai passar maquiagem em mim, me vestir de rosa.

- E qual o problema nisso?

Pelos meus pensamentos e experiência com mulheres, elas sempre adoravam e idolatravam a maquiagem.

- Odeio essas coisas.

- Uau! Agora tenho que te levar para casa, sinto muito. – peguei-a no colo e me dirigi até o elevador, descendo até o estacionamento e Bella resmungava falando que era Alice ao telefone e que ela iria lhe pagar, mas eu não disse nada, apenas ignorei.

(...)

Tudo bem, era a primeira vez em anos que eu levava uma mulher para a casa dos meus pais, eles estavam felizes, não digo felizes, eles estavam quase soltando fogos e convidando toda a família para prestigiar aquele momento, eu expliquei que Bella não era minha namorada, mas eles insistiram que era, então desisti de convencer-los.

Jasper e Alice estavam oficialmente namorando e eu achei muito bom para o meu irmão, eles combinavam, Emmett perguntava para Jasper coisas indelicadas sobre sua vida sexual com a nova namorada e Jasper não dava atenção, apenas o ignorava.

A campainha tocou e minha mãe se atiçou a abrir a porta, primeiro entrou Alice, ela estava muito bonita, depois entrou Isabella, ela estava tão linda quanto Alice, e veio em minha direção.

- Você está linda! – sorri de lado.

- Oh, obrigada! Você também – ri e a abracei, eu teria a beijado, mas levantaria muitos comentários dos meus pais.

Depois de todos se cumprimentarem, vi minha irmã descer as escadas e vim em nossa direção.

- Bree! – disse a erguendo, abraçando-a e beijando seu rosto.

Bree era a caçula da família, tinha 8 anos e era idolatrada por todos. Depois ela abraçou Jasper que murmurou algo em seu ouvido a fazendo rir e por último Emmett que a girou no ar e a chamou de princesa deixando-a sorridente.

- Quem é essa moça? – perguntou pra mim apontando para Bella que estava ao meu lado.

- Está é Isabella, mas ela prefere só Bella.

- Oi Bella – disse Bree.

- Olá – Bella sorriu e Bree sorriu de volta.

Depois Bree foi para perto de Jasper e Bella conversava animadamente com a minha mãe e o jantar correu assim, Bree havia passado um bom tempo conversando com Bella e Alice e as três haviam se tornado boas amigas e uma hora Bree sentou no meu colo e perguntou se Bella era minha namorada e eu respondi “no futuro talvez”, não sei porque eu respondi isso, eu deveria ter aversão a relacionamentos, mas Bella estava fazendo algo mudar em mim, algo que eu não podia explicar, mas meu sentimento por ela não era apenas desejo, era mais que isso.