The Day War Ended escrita por Liran Rabbit


Capítulo 12
Capítulo XII — The fault in our stars


Notas iniciais do capítulo

Edit.: Se aqui tu buscas jelsa para shippar aqui em minha fic, pode shippar, mas eu não faço incesto já que deixei Elsa como prima do Jack.



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 Rapunzel

 

Um sábado bom logo depois de toda aquela algazarra na casa da Merida. Foi uma coisa engraçada quando a mãe dela tinha ligado e ela ficou com cara de pânico, sussurrando para mim e Astrid parar com a cantoria.

A única coisa que dava para não ter feito é sair aos tropeços pela casa colocando tudo em ordem, uma pisou em meu cabelo enquanto tentava levantar do chão, a outra parecia uma chama ambulante, a trança do cabelo de uma tinha se desmanchado e foi uma coisa maravilhosa.

Quando os pais dela tinham chegado só viram uma casa arrumada e três meninas que acabaram de sair de uma batalha. Quando voltei para a sala arrumada eu me sentei no sofá junto com Astrid e Merida foi para a cozinha voltando em questão de segundos.

— Ei quem quer ir à minha casa? — Falei para as meninas.

Merida cuspiu a água que estava bebendo e Astrid quase perdeu os fios de cabelos quando se afastou de mim enquanto eu refazia a trança dela.

— Pirou? — Merida me olhou horrorizada.

— Pelo contrário, é uma ótima ideia. Assim minha mãe muda de opinião sobre meus amigos e amigas. — Merida apenas balançou a cabeça negativamente e fingia um choro. — Ah vamos valente, por favor...

Bufando com minha insistência, Merida se levantou do chão e gritou algo para o andar de cima falando que ia sair e que já voltava.

Sai da casa dela toda sorridente e Astrid apenas me olhava com graça. Não demorou muito para chegarmos em frente a uma casa, mas não a minha.

— Merida, eu sei que é meio chato falar isso agora, mas você sabe mesmo onde eu moro? — Arrisquei um palpite que ela nem sabia desde a ultima esquina.

— Nope, estamos na casa de uma amiga minha que esta se recuperando de um problema respiratório.

— E ela esta bem? — Astrid perguntou.

— Ótima, melhor agora que o médico tinha falado que o caso dela não é mais grave.

Merida andou até a porta e tocou a companhia, andamos até ela esperando alguém abrir a porta. Quando uma voz gritou que já estava vindo abrir, eu fiquei meio nervosa porque eu não conheço a garota e vir para a casa dela é meio que estranho.

Quando a porta se abriu, fomos recebidas por uma garota menor que nós três, cabelos pretos que dão a impressão de ser azuis escuros e que se mantinham cobrindo a parte esquerda de seu rosto.

— E ai Merida, tudo bom com você?

A casa era simples e de apenas um andar, a sala era bem espaçosa e a Violeta foi até a cozinha enquanto ficávamos lá.

— Sentem-se e se quiserem ser o play 2 sintam-se a vontade. — Um garoto de topete sentado no canto do sofá acenou.

— Você não faz outra coisa não? — Astrid se aproximou dele pegando o outro controle na mesinha.

— Vocês se conhecem? — Violeta entrou na sala com uma bandeja, me levantei para ajuda-la só que o garoto tinha se levantado mais rápido.

— Não precisa, Wilbur. — Ela rolou os olhos e enquanto ele pegava pelo menos o cilindro.

— Por você eu faço tudo, amor. - Ele dá um beijo na bochecha dela. — E sim eu a conheço, ela é da minha sala. A garota nova lembra? Falei dela para você na terça-feira.

— Ué Vi, cadê os seus pais? — Merida olhou para os fundos da casa.

— Saíram, o Flash tem competição hoje então ele não vão voltar até o final da tarde.

Não sei porque me senti constrangida, eu realmente não sei. É uma coisa legal a Merida se preocupar com a amiga dela Violeta, mesmo eu não a conhecendo, ela parece ser uma pessoa legal, bem legal.

Violeta Parr tem a minha idade só que é mais pequena, o motivo de ele ter ajuda dos cilindros é porque ela tem um pequeno câncer no pulmão, o bom é que ele foi descoberto bem antes de piorar, mas mesmo assim ela precisa de ajuda para respirar, ela mencionou que não é tão ruim assim, tirando o fato quando acaba a luz e os aparelhos a noite não funcionam e ela precisa usar o cilindro separado da maquina. "Doí muito sabe? Parece que seu pulmão vai explodir. . . É desagradável!"

— Aquele ali é o livro que eu tô pensando? — Peguei o livro azul na mesinha, o título era "A culpa é das estrelas". — Ele é tão lindo, eu ainda estou no começo.

— Eu dei de presente para a Vi, ela mal leu as duas páginas e começou a me espancar. — Wilbur falou com ironia.

— Ela tem o mesmo problema que eu e você acha que eu não devia ter te dado umas surra?! — Violeta começou a falar já alterada.

— Epa! Calma, meu povo! - Falei tentando ser a diplomata. - Olha...Bem isso foi meio insensível da sua parte e você. — Apontei para a garota dos cabelos azulados ou quase. — Leve em consideração, ele te deu um liro, um garoto que se importa com isso vale mais que por mil moleques. E nem pense que você se salva. — Apontei para o garoto. — Devia antes de mais nada ter lido a sinopse e saber se é legal ou não. Olha a frase no começo do livro já diz mais que um sinopse. "Você vai rir, vai chorar e ainda vai querer mais." 

Ambos os dois ficaram sem graça quando eu li a frase que tinha no livro ouvi uma voz falar "Patada." Deduzi que foi a Merida.

— Você parece ser legal, loira. Tem namorado? Se tiver ele deve ter muito orgulho de você. — Wilbur falou ainda sem graça pelo meu enorme discurso de diplomata.

Fiquei sem jeito, eu não tenho namorado. Se eu tivesse alguém como namorado, ele provavelmente me acharia chata, mas o que eu consideraria como um protetor ou "quase namorado" é o Eugene e o Jack, porque ambos me defendem e veem meu ponto de vista.

E porque tártaros me chamam de loira?! Eu tenho nome! É Rapunzel e pronto! Deuses parece que todos tem um lado Jack ou Astrid, claro que eu sou loira, mas eu gosto que me chamem pelo nome e assim basta.

Não ficamos muito tempo na casa da Violeta, quando os pais dela tinham chegado todos pareciam se despedir, até o namorado da Violeta pareceu meio incomodado, só que a mãe dela pediu que ficássemos para comer alguma coisa. Se bem lembrando eu e as meninas nem comemos e muito menos almoçamos.

O pai dela e o seus dois irmãos mais novos saíram no quintal para brincar enquanto as meninas iam para a sala eu ofereci ajuda para arrumar a mesa da cozinha.

— É tão bom ver que minha filha tem amigos como você, ela é tão solitária e não parece interagir com mais ninguém. — A Senhora Helena Perr falou e me virei em direção a ela, pousando a mão em seu ombro.

— Ela não vi ficar mais sozinha, ela tem a gente agora. — Ela sorriu para mim me abraçando.

Eu gosto disso, de ver os outros felizes.

— Bem, loira, vamos que ainda temos de visitar mais uma pessoas. — Merida entrou na cozinha.

— Claro, vamos?

Depois da despedida, fomos para a casa da única pessoa que pelo menos a Merida não erra o caminho. A casa do Jack.

Também os dois aprontam desde que se conheceram, era corrida que acabava em tombo para cá, briga de gangues para lá e assim ia.

Uma coisa tinha de estranha na casa dele quando chegamos, estava um silêncio, o volume do som sempre estava alto e ele a irmã corriam envolta da casa.

— A ele deve tá dormindo. Vou acordar ele, porque merecer ele merece. — Ria maleficamente, Merida.

Ela "educadamente" bateu na porta e a abriu sem anuncia sua entrada.

— O Frosti! Cadê você?

Descendo apresadamente as escada veio Emma, a irmã mais nova do Jack junto com uma garota dos cabelos castanhos e olhos azuis.

— Rapunzel! — Ela veio até mim me dando um abraço.

— Oi Emma. — A abracei dando um beijo em seu cabelo.

— Valeu ai, eu sei que sou um mal exemplo para seu irmão e tal, mas eu devia ganhar um "oi" né? — Ela falou fingiu estar triste e logo em seguida recebeu um abraço de Emma.

— Desculpa a invasão querida, mas é que a Merida está abusada hoje. — Ela riu sem graça.

— Rida, Punzie. Essa é minha prima, Anna. — Emma a puxou pelo braço.

Mesmo sendo primas, são muito diferentes as duas.

Enquanto fazíamos as apresentações, Jack descia as escadas e sorriu para nós quando uma garota loira de cabelos trançados se jogou nas costas dele e ficou ao seu lado, dando um selinho.

— Ah e essa é Elsa meninas. Elsa essas são Astrid, Merida e Rapunzel. — Emma falou.

— É um prazer conhecer a famosa Rapunzel.

Espera ai, famosa?


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Notas finais do capítulo

Edit.: Eu não sei como explicar isso do selinho, mas vamos resumir que em alguns locais ou famílias, selinho é um comprimento, mas não de maneira incestuosa... É, eu realmente não sei explicar. Elsa pode ter dado um selinho, mas na maior parte das vezes isso não se tem uma intenção sexual ou romântica, é pura e simplesmente de afeição.