Goddess of Mist escrita por Gaby Karol


Capítulo 4
Capítulo 4 - Libertar




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Ele não sorri apenas olha para meu pulso e chega mais perto, ele está com a chave na mão. Sinto as correntes se separem de mim e eu ficar livre delas, consigo prender as lagrimas. Levanto-me e abaixo a cabeça não me movendo do lugar em que estou, sinto que ele me observa.

Ele pega minha mão e puxo de volta e dou um passo para trás, ele age como se não tivesse feito nada. Olho para o lado e vejo Afrodite na porta, ela está com cara de ódio para mim. O maldito cheiro estava vindo dela e não dele, pelo menos, uma eu errei. Ou não.

– Vou falar com Apolo. – ele fala e levanta meu rosto com a mão – Está sangrando bastante.

Olho para minha mão e vejo o sangue pingando no chão branco, meu vestido está cheio de sangue a as marcas no chão mostram que meu tornozelo também sangra. Levanto o olhar novamente e ele sorri.

– Venha. – fala e pega minha mão, retiro novamente e dou-lhe das costas.

Saiu da sala passando por Afrodite. As correntes fizeram marcas nos meus pulsos, o chão estava marcado com meu sangue. Zeus me segura pelo braço e me faz parar fico pensando se ele vai me prender de novo.

Eu tento sair mas ele não deixa, puxo novamente e meu braço dói e eu espremo meu grito. Ele me puxa pela cintura de volta para a sala e meu coração acelera penso que ele ira me prender novamente. Vejo Apolo, no seu trono e me despreocupo.

– Pode? – Zeus pergunta.

– Claro! – Apolo olha meu pulso e passa a mão por cima com os segundos o ferimento se cicatriza, ele passa para os tornozelos e a dor some – Feito!

– Fez um bom trabalho. – ele, mas ainda vejo as marcas das correntes.

Me solto de Zeus, e saio da sala. Ele vai atrás, mas eu ando mais rápido e subo as escadas ele não para um segundo e me alcança degraus antes de eu sair. Não consigo olhar para seu rosto, a única coisa que eu quero é ir para meu quarto e não vê-lo por um tempo.

Ele me faz encara-lo, seus olhos brilham por um momento e ele sorri, não parecia o mesmo que gritou comigo o dia passado. Empurro seu braço e me afasto, sei que é apenas um jogo chato para eu ficar irritada. Escuto ele rir e voltar andar atrás de mim.

Abro a porta e entro no quarto, fecho rápido e entro no banheiro. Escuto a porta do quarto abrir e se fechar, não vou sair daqui enquanto não ouvi-la abrir e fechar novamente. Tiro as roupas e lavo meu cabelo sujo e molhado de suor. O vestido e meu corpo estão cheios de sangue mesmo não tendo feridas.

Agradeço por já ter um vestido no banheiro, me arrumo e saio dele. Não há ninguém no quarto, eu pego a toalha no criado mudo e seco meus cabelos, a porta se abre e Zeus passa por ela. Seus olhos azuis faíscam como raios, ele senta na cama observa o que faço.

Se ouviram dizer que Poseidon, é um velho de barba branca estão enganados. Se já disseram que temos aparecia de velhos estão mais errados ainda. Já disseram que tenho cara de 18 anos, assim como os outros. Afrodite, tem cara de 16; Poseidon, de 20 anos; Zeus, de 19 anos.

Ele ainda me olha e espera que eu diga alguma coisa, mas as palavras não saem da minha boca, apenas travam e não falo nada. Ele respira fundo e se levanta, dá um passo para frente e eu dou um para trás.

– Me perdoe. – estranho sua atitude de pedir perdão – Sei que dessa vez passei dos limites e não deveria ter feito isto.

–... – silencio de minha parte, ele não mostra reação ao meu silencio.

– Sei que está com raiva, mas tente perdoar. – lembro do que Athena falou – Não fique em silencio assim, é como uma faca pra mim.

Permaneço em silencio, ele se aproxima e eu dou um passo para trás, ele dá dois para frente. Meu pé toca a parede e olho para a porta, ele fecha meu caminho de chegar até ela. Dou as costas ando até a janela, observo as ninfas do lado de fora.

– Fala comigo. – ele pede e eu me viro, encaro-o porem não falo nada – Sei que fiz errado mas fale comigo.

–... – ainda calada eu aliso meu pulso mostrando que ainda lembro do que ele fez.

– Fale comigo. – ele se aproxima – Cada segundo em silencio é horrível. Quero que me perdoe. – ele segura meu pulso e sinto dor, ainda está machucado.

Ele respira fundo e solta meu braço, abre a porta e vai embora. Sozinha eu deito na cama e quase sem demora eu adormeço mesmo sendo de dia. 


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