Goddess of Mist escrita por Gaby Karol


Capítulo 38
Capítulo 38 - Encontrar (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Gente eu finalmente consegui fazer um cap de respeito, não aguentava mais 400 ou 100 palavras, estava um saco escrever tão pouco pelo meu Cel. Agora com Net no meu PC eu vou conseguir um Cap de responsa!

Espero muito que gostem! E vejam eu mudei a história de +16 para +13 afinal eu não posto sacanagem, e sério, se tiver algo eu aviso antes. XOXO

Boa leitura!



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POV Hera

Rolo para o outro lado da cama, o vento frio da noite me pega a verdade é que só a noite neste lugar é o inverno, e invernos aqui são muito rigorosos. Lembro de um dia que vim aqui escondida de todos, não durei muito tempo por causa do frio, eu estava com Ártemis e as caçadoras, mas se ela estiver com o Zeus talvez eu tenha uma chance de me localizar e de mostrar para eles onde estou.

Algumas lágrimas rolam meus rosto, tanto que eu queria voltar para casa dizer que mesmo todos brigando e tentando se matarem eu os amo. E falar para uma pessoa em particular que eu o amo, minha vida toda foi o amando. Antes de me casar eu sempre gostava de passar na frente do palácio dele apenas para o ver e também para que ele me visse. Mesmo escutando os insuportáveis conselhos do Poseidon, eu não dava bola, entrava por uma orelha e saia pela outra.

Passeava nos mesmos locais que ele ia, mas teve um momento que eu desisti pensado que ele nunca iria me notar e via o enorme numero de filhos que ele tinha. Parei de passear, parei de ir para o seu palácio e também larguei o contato com minhas irmãs Deméter e Héstia.
Depois que eu soube que ele tinha engravidado a Deméter, meu coração se quebrou em milhões de pedaços tudo o que eu tinha sonhado foi para o buraco no mesmo instante que eu soube. Mas não demonstrei o que sentia na frente da Íris, e deixei para chorar em casa.
Soube do casamento dele com a Métis e desmoronei novamente, quase não vou ao casamento, saí tão depressa que devo ter deixados muitos curiosos. Acho que a Íris sempre soube do meu amor por ele, mas nunca fez questão em me contar que sabia.

Então eu soube sobre ele, sobre a profecia que a criança que Métis estava grávida era quem o destronaria. Logo após soube do ocorrido e mais uma vez ele ficou solteiro e eu só de longe o observava. Tentei novamente passear pelos mesmos lugares mas mesmo assim, nada! Então larguei de vez, querendo ver se eu o esquecia e me apaixonasse novamente.

Então um dia eu o vi, eu estava passeando agora por uma floresta alguns pássaros cantavam ao meu redor escutei passos, virava-me para todos os lados mas não via ninguém. Continuei meu caminho até o rio ali perto e deixei a cesta que segurava perto de uma árvore e desci até o rio. Meu banho naquele dia tinha sido ótimo, conversei um pouco com as náiades e brinquei com os pequenos peixes. Então refiz meu caminho para a árvore para vestir minha roupa, pegar minhas coisas e ir embora. Mas ele surgiu do nada.

Não é perigoso andar sozinha? ele pergunta com um sorriso.

Ah... não... eu não me... importo! sorrio amarelo e pego minhas coisas e vou andando pela trilha de volta para minha casa.

Senti sua falta! paro, meu coração já a mil por hora Nunca mais passou por meu palácio, eu pensei que tinha se casado. Mas como não tem aliança, penso que desistiu da rota.

É bem longe e eu realmente me cansei... mesma paisagem de sempre. falo ainda de costas.

Mas para mim a paisagem foi embora... me viro para encara-lo e esse foi meu erro, ele tinha e tem um jeito que não consigo resistir Dês do momento que parou de ir lá. Não tem como morar lá? Você fica muito sozinha aqui.

Que nada, eu tenho as ninfas e eu mesma. abaixo o olhar, mas ele faz questão de levantar meu rosto com o dedo.

Uma moça bonita, morando só? ele nega Poderia vir morar no palácio, moro lá só e as vezes é chato não ter ninguém para conversar.

Não sei... ele sorri.

Venha comigo, não vai se arrepender de ficar perto de suas irmãs não é? ele pega minha mão Venha, arrume suas coisas e vem comigo.

A imagem em minha cabeça se dissolve em memórias, eu sempre gostei de relembrar os bons momentos me perguntando se foi certas as decisões que tomei. Mas foram, eu o amava e sem hesitar fui com ele. As vezes fazemos coisas que nosso coração quer, mas a razão manda você parar, eu não ouvi a razão e confiei nele, talvez tenha sido um erro ou um acerto. Mas um dia irei saber.

POV Zeus

Eu acordo o vento frio e a noite ainda predominam, pelo que vejo o inverno aqui no pólo norte já havia chegado e a noite duraria por muito tempo. Abro a barraca, o vento pode ser muito frio quase insuportável mas não a nenhuma tempestade e as nuvens da mesma já passaram.

Me lembro do dia em que a vi pela primeira vez, antes da batalha contra os titãs. Ela era a mais bonitas das três, para falar a verdade eu já tinha visto muitas ninfas antes mas nenhuma com a beleza dela, no segundo em que a vi meu coração pulou como um desgovernado.

Logo depois da batalha e que os reinos foram separados ela seguiu caminho para longe de mim, foi morar numa cabana perto de uma montanha. Eu queria que ela ficasse comigo e que não fosse embora para tão longe. Meu sossego era vê-la todos os dias perto do jardim de mina casa, andando e por onde passava pássaros a seguiam, ela era como a Branca de Neve, sua voz doce sempre me fazia ter paz.

Então ela desapareceu, deixou de passar e eu fiquei a esperando todos os dias. Mas ela não veio mais. Tentei tira-la da cabeça e tentei com a Deméter, foi uma furada, ela nunca seria para mim. Tentei com a Métis, tudo para esquece-la mas nada dava certo eu sempre parava na mesma hora para ver se ela estava lá, mas ela não veio mais.

Aconteceu tantas coisas e depois da Métis eu estava decidido que se não fosse com a Hera, não seria com mais ninguém. Saí naquele dia do palácio para convence-la a vir comigo e não desistiria por nada.

Minha memória se transformou em poeira na minha mente, agora eu iria busca-la meu final feliz só poderia ser ao lado dela e de mais ninguém. Minha vida é ela!

POV - Autora

Athena, Apolo, Poseidon e Ares estavam todos no lado sul do Pólo Norte, buscavam interminavelmente alguma pista algum rasto de onde poderia estar a deusa perdida. Os quatro caminhavam sob o gelo fino, algumas partes afundavam em seus pés oceano escuro e gelado batia mais a baixo nos blocos de gelo gigantes, alguns se soltavam e flutuavam sobre a água formando icebergs.

Os quatro já estavam se sentindo completamente acabados quando Athena finalmente desistiu de prosseguir para descansar um pouco, pelo menos uns míseros minutos para relaxar, ou quase. Sua mente estava completamente em sua madrasta, ela se sinta um tanto culpada por ter deixando isso acontecer, ela deveria ter explorado o Pólo Norte há muito tempo, ela que é a deusa mais sábia do Olimpo e a que conhecia o mundo mais do que qualquer um deveria ter também explorado aquele lugar.

Poseidon, deitando no seu saco de dormir tentava esquecer de como foi imprudente deixando sua irmã sozinha num mundo onde algum tipo de monstro poderia ataca-la, sempre foi protetor, a Hera sempre fora a única que ele teve mais cuidado e sempre a guiou, mesmo ela não tendo escutado o seu conselho e casado com o irmão. Ele nunca deveria tê-la deixado partir do Olimpo, ela não saberia lidar com algum monstro se fosse atacada, e aconteceu. Ela foi seqüestrada!

Ares, sentando perto da porta da barraca se sentia culpado por deixar a mãe desprotegida ele deveria ter tido cuidado, sua mãe nunca foi uma lutadora e era capturada por monstros com facilidade, afinal, já aconteceu antes. Mas o sentimento de culpa o fez se sentir mal, nunca antes o deus da guerra tinha se sentido assim. Culpado. O sentimento de culpa não existia em seu dicionário, mas em relação a mãe, a coisa mudou de figura.

Deitado de um lado vendo a borda da barraca mover-se com a ajuda do vento, Apolo, pensava. Ele nunca deveria ter partido, com o desprezo da Hera ele tinha voltado para o Olimpo. Mas se ele tivesse ficado, sua casa era apenas a distancia de um quarteirão da casa dela ele conseguiria ter chegado a tempo se não tivesse voltado. Mas ele foi e agora ela estava perdida num lugar onde nem mesmo ele conseguiria encontrar, e tudo tinha sido culpa dele. Ou pelo menos uma parte dela.


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Notas finais do capítulo

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