Goddess of Mist escrita por Gaby Karol


Capítulo 18
Capítulo 18 - Convidar


Notas iniciais do capítulo

YUPI! Aqui tô eu, postando de novo... espero que gostem! :)



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Mesmo que eu ordene, meu cérebro não consegue parar de pensar em você!

- Gaby Karol

Acordo dia seguinte com um barulho alto é um carro de som, nem ligo para o que está dizendo apenas tampo os ouvidos com os dedos e sigo para o banheiro fecho a porta e o som é abafado. Depois do carro passar eu volto para minha cama e me deito. Na minha memória está o dia de aula que passou, não o tiro da cabeça... HERA É MELHOR PARAR AGORA! Falo para mim mesma em pensamento, não consigo parar de pensar nele, qualquer coisa faz eu me lembrar dele.

Não consigo me levantar da cama, eu ordeno para meu cérebro não pensar nele, mas eu penso não importa o que eu faça eu penso nele. Criando coragem eu me levanto e abraço o meu presente de ontem, uma linda poodle que meu pai tinha me dado. Ainda não tinha pensado num nome para ela, e era dos meus planos pensar em um.

Troco minha roupa por um biquíni com um shorts e uma blusa solta e segui com a poodle para a praia, só deu tempo de comer uma maça e tomar um suco e dá no pé para a beira-mar. Já que minha mãe está em casa eu saio dando um beijinho para ela e seguindo caminho. Ando sobre areia esbranquiçada da praia, a cadelinha no meu braço observa atentamente a água indo e vindo. Ela é tão fofa e super inteligente e comigo iria ficar muito mais.

Andei por um tempo há uma parte da praia que poucas pessoas iam era muito agitado e tinha muitas pedras escorregadias. Como é território do meu irmão mais velho eu não tenho medo algum, caminho dente as rochas de vez em quando subo em cima de algumas e mais sem escorregar. Continuo meu caminho até o outro lado da praia há algumas coqueiros e um bosque um rio parte por dentre as árvores as águas super cristalinas alguns peixes no fundo é simplesmente lindo.

Após dar uma rápida olhada confiro se é um lugar encoberto pela névoa afinal, sou a deusa da névoa, e sim! É um lugar encoberto por ela e por isso não é visto pelos mortais. Escuto o som de passos, olho para trás não posso acreditar quem eu vejo.

– O meu Deus, o que está fazendo aqui? – pergunto surpresa.

– Nada! Eu te vi vindo para cá e decidi te seguir. – ele responde com um sorriso – E você? Como chegou aqui?

– Ahann... andando! – respondo soltando a poodle na areia – E você?

– Acho que vim voando, quase não senti. – coro no mesmo momento, seu sorriso me tira da cabeça Alguém do Olimpo – Te vendo é claro, é bem mais rápido. Voltando... como conseguiu achar esse lugar?

– Eu estava seguindo pela praia quando, parei aqui. – falo completamente corada.

– Eu sempre falo desse lugar para os meus amigos, mas eles nunca acham dizem que sou louco e que aqui tem um paredão de rochas. – Bryan diz sorridente – Tentei trazer minha irmã, mas quando cheguei perto daquela rocha ela deu as costas e saiu cantarolando. Nem entendi!

– Talvez ela não veja o que você vê. – eu respondo caminhando para mais perto – Ou seus amigos.

– É verdade! – ele olha para a água – Uma vez disse que vi uma sereia e ninguém acreditou.

– Sereia? – pelo visto não fui só eu que fui atrás dele – Tipo, como cauda de peixe?

– Historia boba. – ele sorri para mim – Vamos que eu te levo em casa.

Pego a poodle e eu e o Bryan caminhamos sobre a areia da praia, chegando em minha casa ele se despede e segue caminho eu entro, mas antes eu consigo ver o olhar da águia que repousa num galho de uma árvore. Ela me observa, mas olha em direção ao Bryan quando volta seu olhar para mim eu estiro o dedo do meio. Fecho o portão e entro em casa, falo rapidamente com minha mãe e subo as escadas nem dei conta do tempo, com o Bryan meu tempo não passa.

Novamente uma maquiagem simples meu uniforme e uma calça continuo com meu colar não o tiro para nada. Desço e sinto um cheiro perfeito, continuo meu caminho o cheiro vai aumentando vejo minha mãe junto de uma mulher, não acredito em quem é a mulher. Deméter. A minha irmã disfarçada de mortal e um pouco mais velha que eu... bem mais velha que eu. Ela estava com a aparência de uns 38 anos, mesmo assim sem rugas e um sorriso que eu reconheceria até se me banhasse no Letes. Seus lábios pintados de vermelho e uma blusa verde calça jeans.

– Cíntia, essa é Diana, nossa nova empregada! – Deméter ri eu finjo não a conhecer.

– Ok, mãe! Eu vou comer rápido e vou para a escola, se não vou me atrasar. – falo e ignoro mais uma vez o sorriso irônico de Deméter.

Sento-me, o celular da minha mãe toca e eu fico sozinha com Deméter na cozinha. Dou as costas e começo a preparar meu prato, um belo camarão e arroz soltinho, um caldo de dar água na boca. Deméter sabe mesmo cozinhar algo sem ser cereais ou verduras.

– Querida irmãzinha, sei que sou meio ausente, mas vir para o mundo mortal sem proteção de ninguém... – eu olho para ela com um olhar matador – Ok! Você não é inútil, não foi o que eu quis falar.

– Então... – coloco o prato na mesa e olho para ela.

– Então que... é o mundo Hera, sei lá o que pode acontecer. – Deméter parece preocupada, mas faço cara de "não sei de nada!" e ela ri – Não está preocupada não é?

– Nem um pouco! – sorrio e pego um refrigerante, começo a comer ela me observa – O que quer?

– Que todos os finais de semana você passe no Olimpo, é fácil enganar os mortais e principalmente se é Deusa da Névoa.

– Ok vou tentar. – sorrio ao inverso.

– O que foi, Herinha, eu te conheço muito bem. – ela levanta meu queixo com a mão, ela sorri – Diz o que é contra meu plano.

– Eu quero me livrar do Zeus e não consigo, ele vive tirando minha paciência. – falo irritada – Ai você fala para eu ir para lá... não sei não.

– Ok, você ainda o ama. – ela sorri, fecho a cara e desapareço numa nuvem colorida.

Estou na frente da escola, sento-me no mesmo banco que sentei ontem e observo os alunos, dessa vez não é por muito tempo, Apolo senta do meu lado eu quase morro do coração com o susto. Opa! Sou uma deusa imortal, não vou morrer. Observo por um momento sem expressão alguma, enfim, ele fala.

– Ok, haverá um baile mês que vem e eu... – continuo sem expressões – Ah, queria que você fosse comigo.

– Onde? – ele sorri.

– No Olimpo! – faço uma careta – É a apresentação da filha de Perséfone, e vamos lá é apenas um baile.

– Não sei não, Apolo. – balanço a cabeça – Seu pai não vai gostar...

– Ele que se dane! – ele fala com raiva, mas não de mim – Que eu saiba você se separou dele e não tem mais nada haver, agora você vai ou não vai? – seus olhos brilham.

– Vou sim! – as palavras pulam da boca, também eu não sabia como dizer não, mesmo correndo perigo.

O sinal toca e o portão se abre todos entram e eu fico um pouco do lado de fora pensando, meus pensamentos vão nele tento desviar mais não dá certo. Procuro pensar na Deméter e seus planos loucos, mas não dá, mesmo que eu tente meu cérebro tem um dono, e este é um tal Senhor dos Céus. 


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Notas finais do capítulo

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